Fanfic: Explosive [+18] | Tema: Hot / Romace

Capítulo XVII

 - Cale a boca você, seu grande idiota! - Eu abaixo o tom, me pendurando nas grades para poder estar mais próximo do seu rosto. Não funciona muito. Eu ainda sou a po/rra de um anão perto dele, e se não estivesse tão consumida pelo álcool, pararia de xinga-lo assim que seus dentes estalaram. Eu podia ver as veias de seu pescoço, e então, seu peito despido. Ele parecia extremamente assustador com o rosto contorcido em raiva, mas eu tinha que fazer isto, porque seria o meu fim e o dele se caso a morte o quisesse hoje. - Se não tirar a sua bu/nda gorda dai agora, eu vou entrar nesta merda e chutar a sua cara, cacete! - Eu divago, exasperada.

Eu não quero morrer. Não cheguei tão longe para nada. Morrer, Jesus! Em outro território. Ninguém veria a po/rra do meu cadáver.

Christopher trava o maxilar e desce o olhar.

 - Dois passos para trás e, em seguida, leve sua bu/nda tentadora para fora daqui. - Eu tenho raiva agora porque seu tom é autoritário e ecoa como uma ordem. Bufo, grunhindo em sua cara. Eu não acato ordens de ninguém.

Quando ele vira para muralha de novo, eu coaxo um par de xingamentos.

A porta da gaiola era do outro lado do ring. Solto as grades para dar a volta, mas um par de mãos pousam na minha cintura e eu fico tensa, pronta para chutar o calcanhar do intrometido. - Não faça isso, garota. - Não reconheço a voz, no entanto, assim que viro me deparo com um par de olhos verdes terrivelmente insolentes. - Ele mandou se afastar.

Volto meus olhos para Christopher, que está no chão, apanhando para cara/lho. O cara de olhos verdes me arrasta para a multidão e a última visão que eu tenho do meu protegido é de seu lábio inferior cortado, sangrando, e de suas pernas em volta do oponente. Muralha grita quando rodam pelo chão e recebe um Christopher muito bolado sobre seu corpo, distribuindo socos por seu rosto.

E então, tudo some na escuridão....

O ambiente, ele é isolado do resto. Eu percebo que estamos no mesmo lugar que o Uckermann estava antes da luta. É tipo um quarto fechado, com uma iluminação baixa e música suave, diferente do clima pesado do porão. As paredes são amareladas e carregam pichações e marcas de sangue; O chão de veludo negro, com algumas poltronas espalhadas e mesas de sinuca. Haviam cerca de três homens no cômodo, conversando e jogando.

 - Por/ra, Christopher vai perder a grana! - O cara diz, roubando minha atenção. Não sei se ele percebeu, mas eu acabei de ser jogada em um cômodo com quatro caras enormes, e ele está mais preocupado na grana?- Oh merda, garota, você não pode valher tudo isso...

 - Não vai apresentar sua amiga, grandão?- Um dos caras da sinuca se apoia no taco, disperso dos conflitos internos dos olhos verdes. Sem camisa, musculoso e com jeans em volta de seus quadris, ele estava tão ou mais confortável que os outros caras (igualmente lindos).

 - Não estou a fim de ser apresentada. Como saiu daqui?

 - Você me ouviu, po/rra?- esbraveja o de olhos verdes. Ergo a coluna perante seu tom. - Não dá pra sair daqui antes da luta acabar. Tu não notou que está na mesa não?

 - Primeiro, vá se fo/der. - Retruco, realmente brava. - E segundo, responda a por/ra da minha pergunta.

Quando ele recua no assento, eu vago meu olhar pelo quarto enquanto cruzo os braços. Tem uma janelinha em um ponto um pouco mais alto do cômodo. Eu poderia fugir por ali, todavia, haviam chances de Christopher sair vivo da gaiola, e se isso acontecesse, eu queria está aqui para surra-lo até a sua morte.

 - A luta está comprada. Ninguém morre até a última partida. Está é apenas a penultima disputa, e o certo seria deixar o oponente ganhar para que Christopher não precise entrar na última gaiola, mas você tinha que está aqui, não é garota? - Diz o homem, levantando-se. Eu não sou idiota, eu já havia frequentado lutas deste tipo e matar alguém a porradaria era mais fácil do que parece ser. O fato dele sobreviver até hoje não era nenhuma garantia, não quando eu estou no jogo.- Qual é o seu nome?

 - Dulce. - Respondo dispersa.

Eu saberia se ele estivesse vivo amanhã. Tem a faculdade, e seus amigos estariam lá para fofocarem até o inferno sobre sua morte. Eu deveria ficar, e eu deveria está preocupada com ele, mas eu não estava. Eu sei que estaria morta assim que Vistor soubesse sobre seu filho, e Christopher morreria mais cedo ou mais tarde mesmo. Eu estava ciente disso. No entanto, sua bun/da estava sobre a minha até o ano acabar. Eu poderia ficar, mas precisava de um tempo para pensar em fugir e para onde ir, caso algo acontecesse.

Eu realmente deveria ir.

Eu quero ir.

Mas eu não sei se posso. 

Poly: Sim, lembro sim. Sobre o Cristian, bem, ele pode perder a Mai desse jeito, mas não é nada garantido. Maitê vai fazer um papel fundamental na fic, por mais que não pareça. E aí? Que tal um novo shipper? Será que ro/la um hot Mark e Tita? Eu achei um casal bem fofo `-` kkkk Obrigada, eu também gostei muito do trailer!

Letíciavondy: Estou de olho, hein bonita! Sumiu, não deu notícias, não avisou se tá viva, se está respirando, se o coração bate corretamente, se o joelho tá ralado, se o colesterol tá alto, se namorado não tá dando assistência... Evaporou no ar! Que isso? Cadê o amor? Continuando aqui! Espero você, hein ;)