Fanfic: Explosive [+18] | Tema: Hot / Romace

_ Ally? Acorda... - A voz de Jonathan toma sentido aos poucos.

Eu acabei pegando no sono depois da conversa (Mesmo achando que seria impossível dormir quando eu estava diante de um diálago super agradável, não havia mais motivos para manter o assunto.

Com garota ou não, isso dizia respeito somente a Christopher.) Mas os meninos, bem, eles eram outra história. Basicamente viraram a madrugada no volante.

Eu levanto do assento sonolenta e sou atacada pelo cheiro ofensivo de drogas e cigarros assim que saio do carro.

Compton era um gueto pobre.

As casas eram alinhadas e pequenas, como sobrados em uma rua pouco pavimentada e com alta taxa de criminalidade. Eu deixo de analisar a situação precária das ruas para aceitar o capuccino de John.

Christopher passa (o que eu adoraria dizer que não é uma arma) para Jonathan e retira uma do painel, recarregando a mesma sem nem mesmo levantar o olhar.

Meu ficante mora em um subúrbio próximo daqui, por isso não parece entranhar a peça quando ele mesmo trava o objeto antes de guardar. Ele, como qualquer criança daqui, cresceu em meio a corrupção das gangues.

Não posso dizer que é um cara dos mais extrovertidos, mas era exatamente essa vibe de cara que não vale nada que mexe com o meu lado de menina.

E talvez uma aparência arrasadora também.

Seus olhos eram negros como seu cabelos, e todo seu corpo parecia coberto por alguma tatuagem. A expressão de mal era um pecado iminente.

Eu acreditava que tinha o dom de me aproximar de pessoas que não valiam o esforço.

Esfrego minhas mãos uma na outra antes de agarrar a cintura de Jonathan e me aninhar mais perto.

Nós começamos a andar em silêncio absoluto, somente analisando as ruas. Eu estava fortemente adapta a ideia de colocar minha barra de cereal para fora quando entramos em um barzinho, porque o cheiro de cigarro e suor me enojavam de um modo descomunal.

_ Você não acha essa coisa entre os dois meio... Estranha? - Aceitando um drink do barman, eu fecho a cara ao notar que algumas garotas no banco ao nosso lado olhavam abertamente para John.

_ Não. - Nega o mesmo, engolindo o liquido do copo em um gole antes de chupar o limão.

Ele faz uma careta engraçada.

_ Quantas vezes você se preocuparia em ajudar um amigo nesse estado?

Jonathan aceita outro drink enquanto eu solvo a minha bebida devagar. Existiam uns estofados de couro vermelho que cercavam uma mesa de pole dance, e algumas meninas com langeries negras em cima de cada. Eu não posso suportar a ideia de John olhando abertamente para as garotas, então, antes que isso possa acontecer, eu esfrego minhas mãos nas coxas, olhando Christopher.

       CHRISTOPHER

     UCKERMANN

Derrick está sentado em uma das mesas, e está com as mãos fixadas nos quadris da stripper. A mulher rebola contra seu rosto.

_ Derrick. - Eu odeio como minha voz está enfurecida, mas ele marcou meu traseiro por quatro horas naquele carro.

A menina recua um pouco, dançando para um dos seus colegas.

_ Chris, mano, cai fora... - Ele está pu/to quando me olha, porque eu, aparentemente, sou um irmão muito horrível para estar numa favela atrás dele.

Eu resmungo, trocando olhos com mais dois dos seus amigos da mesa.

Um de cabelo verde e jaqueta de couro vermelho, possuindo um tabaco com cheiro de esgoto na boca. Não era o tipo de senhor que você olha e pede os doces de halloween, à menos que queira algo envenenado ou de valor no meio. Contudo, o que mais me deixou bolado foi a aparição de uma criança na mesma mesa.

Eu sinto que posso vomitar o nada do meu estômago quando vejo o garoto de treze anos, magricelo, carregando uma pistola que machuca o lado do seu quadril.

A stripper enterra a cabeça do menino entre os peitos e ri maliciosamente.

_ Eu espero que você tenha um maxilar resistente. 

Derrick franze o cenho.

_ O que?

Eu seguro seu colarinho e o puxo para fora da mesa, socando seu rosto uma vez.

Ele despenca no chão por pouco tempo, levantando-a ávido por uma briga. Estava podre de bêbado e quase não se mantinha em pé.

Que percepção merda da vida.

_ No meu bar não, por/a! - Grita o de cabelo verde, se enfiando entre nós dois.

O pessoal não está nenhum pouco interessado na nossa discussão fraternal. Isso é um bar, em tudo. Discussões assim já deveriam ser normais.

Dois dos seguranças nos escoltam para fora do estabelecimento enquanto Derrick joga palavras gritadas para o homem de cabelo verde, pedindo seu "negócio" antes de ir.

_ Você comprou droga com meu dinheiro, po/rra?! - Eu o empurro até a parede, segurando seu corpo imóvel contra o cimento desbocado.

_ Não, cara...

_ "Não, cara?" - Rosno, retraindo o punho para acertar seu estômago.

Derrick fica mole, cospe saliva e parece que vai desmaiar a qualquer momento.

Eu o deixo encontrar o chão quando penso que poderia fazer algo muito estúpido como acertá-lo até hematomas tomarem seu corpo, mas eu ainda não sou um monstro.

_ Deixe-me recordar... - Grunhi, focando em seu rosto contorcido por dor. - Você roubou o meu dinheiro, da po/rra da clínica, pra comprar essas fo/didas drogas?

_Não.

Eu acerto seu estômago com um chute.

_ Oito mil dólares sumiram da minha conta no mesmo dia em que eu depositei. - Me abaixo ao seu lado, dando-o outro encontro com meus punhos. - Mais seis mil desapareceram na mesma semana que você faz o ca/ralho do favor de sumir da clínica, e você realmente diz "não, cara"?

Projeto meu maxilar tão tenso que dói. Minhas juntas ainda estão doloridas da luta deste final de semana, e eu já poderia prever uma enxaqueca forte a caminho também.

_ Ucker... Eu...

_ Não. - Me recuso a ouvir suas malditas palavras, porque eu tenho certeza que posso esmurrar seu rosto se ouvir alguma mentira.

Derrick começa a vomitar a bebida mal digerida no asfalto pobre.

Eu sei que deveria ter alguma compaixão, mas ele estava começando a tratar do meu dinheiro como se fosse lixo, mesmo que minha bun/da fosse chutada todos os finais de semana para conseguir seu sustento.

 - Não fomos criados juntos, cara, mas eu posso garantir que algumas das suas costelas poderiam ser seriamente feridas sem serem quebradas. - Eu o tiro do chão para ir contra a parede de novo. - Mas...

_ "M...as"? - Ele geme.

Eu penso sobre a maior idiotice da minha vida: "Irmãos antes de ambição". Foi a única coisa útil que eu aprendi do meu pai, e era também a única coisa que eu usava nos meus dias de universitário.

_ Mas eu poderia considerar... Se você voltar para Stockton.

Letícia: Sentindo a minha falta. Que fofa haha... Postado ;)

Polly: Vai ser o mutirão mais solitário da história, porque as pessoas não se importam com o que acontece na fic amiga kkkkk Jesus! Que situação :`)

Fantasma*: Nutri uma necessidade fisiológica, né? Kkkkk Okay, postado <3

Bye! ♥