Fanfic: No Amor e no Crime! | Tema: RBD - ação

Alfonso: Infelizmente! - respondeu assentindo.

Any voltou a chorar e Alfonso disse a encarando:

- Não chora olha vá ao banheiro se retocar e se quiser eu te levo pra conhecer a Poseidon!

Anahí: Sério? - enxugando o rosto forçando um sorriso.

Alfonso: Sim, vc deve estar cansada de ficar trancada nesse quarto.

Anahí: Sinceramente sim, mas não demoro, 02 minutos e to pronta. - e saiu correndo pro banheiro.

Quando ficou sozinho, Alfonso sorriu lembrando do amigo.

[...] Alfonso: Anda Enzo se concentra! Vc é um bom atirador, porque esta errando tanto hoje?

Enzo: Não sei. - respondeu apontando o alvo e atirou outra vez, errando novamente. - Acho que estou preocupado, só isso! - disse recarregando à arma com balas de borracha.

Alfonso: Preocupado com o que?

Enzo: Com a minha irmã, sabe Any faz 18 anos em seis meses e temos que decidir se vamos contar tudo pra ela ou não, pra ela passar pelo treinamento e tudo. - se reerguendo e voltando seus olhos pro alvo.

Alfonso: E o que decidiram?

Enzo: Ainda não decidimos, mas acho melhor não contarmos nada pra ela. - e atirou passando perto.

Alfonso: Por que não? Não acha que ela tem o direito de saber a verdade? Que a mãe não é enfermeira muito menos o pai empresário como vc teve o direito de ficar sabendo? Que na verdade são espiões?

Enzo: Sim acho que ela tem direito de saber, nunca gostei de mentir pra ela, no começo vc lembra eu tinha vontade de trazê-la aqui e tinha ânsia de contar tudo pra ela, mas eu sabia que ela aos 14 anos era muito menina ainda pra conhecer esse lugar e essa vida, mas agora que tenho certa experiência nas missões e uma cabeça diferente para alguém com 22 anos, fico me perguntando, será que vai ser bom pra Any vir pra cá?

Alfonso: É uma boa pergunta. - respondeu. - Ergue mais os braços, vc ta errando por causa da altura Enzo, não aprendeu isso ainda? - cruzando os braços impaciente.

Enzo: Desculpa! - respondeu impaciente. - Mas sabe do que tenho medo se a Any entrar aqui?

Alfonso: Do que?

Enzo: Dela sofrer nesse lugar! - respondeu e finalmente acertou o alvo.

Alfonso: Muito bem... Mas por que sofreria?

Enzo: Ah cara vc não conhece a Any pessoalmente então não sei se entende quando digo que ela é uma garota jovem, alegre, inteligente, teimosa, determinada e às vezes chega a ser atrevida, mas tudo isso faz parte do carisma dela e é isso que conquista as pessoas que convivem com ela.

Alfonso: Vc tem medo que ela perca isso quando entrar aqui?

Enzo: Sim tenho medo de que todo esse treinamento e essas missões façam ela perder essa alegria de viver que ela tem e que depois de um tempo não saiba mais aproveitar a vida. - disse sério encarando Alfonso.

Alfonso: Isso foi uma indireta pra mim? - cruzando os braços.

Enzo: De certa forma sim e não to dizendo à toa, desde que entrei aqui nunca vi vc sorrir de verdade (Alfonso sorriu sem vontade mostrando dentes brancos e perfeitos) isso pra mim não é sorriso cara e outra as garotas morrem de amores por vc aqui e vc todo durão não da a menor bola pra elas.

Alfonso: Não gosto de misturar trabalho com amor.

Enzo: Então talvez se vc saísse pra algum lugar à noite e não ficasse treinando sozinho, bolando estratégias, perturbando e dando ordens em todo mundo, parecendo um sargento de 35 anos e não um cara de 23 vc pudesse se divertir e sair com as garotas.

Alfonso: Enzo vc já me falou isso várias vezes.

Enzo: E não fui o único né? Pra vc ver que todo mundo percebe não sou só eu.

Alfonso: Enzo trate de fazer agora 100 flexões.

Enzo: Ah cara isso é abuso de poder, vc é chefe de treinamento, mas agora estamos no mesmo patamar.

Alfonso: Mesmo assim ainda posso bancar o sargento como vc disse e te mandar fazer 100 flexões, quem sabe assim vc se cansa e para de falar besteira?

Enzo: Cara vc ta muito chato hoje sabia? - respondeu se agachando no chão.

Alfonso: Se não quer aumentar o número de flexões, é melhor ficar calado.

Enzo: Ok, só espero estar vivo pra ver o dia em que alguma mulher irá adoçar vc.

Alfonso: Creio que vamos morrer esperando por esse dia. - falou despreocupadamente cruzando os braços. [...]