Fanfic: Um Anjo em Minha Vida! | Tema: RBD - romance
Por um momento Anahí experimentou uma pontada de inveja da relação entre o soldado e a serva. Os dois não eram obrigados a se encontrar somente durante a noite, como amantes secretos, e podiam estar juntos a qualquer hora do dia, deixando aparente a afeição que os unia. Queria tanto que seu casamento com Herrera pudesse ser assim... Irritada com o rumo dos pensamentos, imediatamente censurou-os.
Na verdade podia-se considerar uma mulher de sorte. Depois de ter se casado com um homem de quem ouvira falar horrores, acabara encontrando alguém que a deixava administrar a vida dentro do castelo, além de ser um parceiro maravilhoso na cama. Por que se sentir infeliz quando recebera esses presentes inesperados?
Talvez fosse melhor ignorar a escuridão que a cercava e a curiosidade que lhe pesava sobre os ombros como um fardo. Embora procurasse manter a atenção fixa na carta que pretendia escrever, as palavras insistiam em lhe faltar. Só conseguia pensar no marido, sozinho, nos aposentos enormes e sombrios.
O que será que ele fazia o dia inteiro? Será que sentia falta de caçar e treinar seus homens? Claro que Alfonso devia ter se dedicado a esse tipo de coisa até algum tempo atrás ou não teria participado de tantas batalhas ao lado do rei. O que o levara a uma vida tão solitária? Talvez um interesse real pela magia negra?
Eram muitas as perguntas sem respostas. Sempre fora capaz de solucionar os problemas do dia-a-dia, ainda que envolvessem quantos sérios ligados à administração do castelo, abordando-os de maneira lógica. Entretanto o comportamento bizarro do Cavaleiro Vermelho parecia desafiar a razão.
Cada vez que tentava descobrir algum detalhe envolvendo-o, sentia-se bloqueada. Cecil nunca dizia nada, Axel mantinha a boca fechada e Alfonso subia pelas paredes sempre que procurava tocar no assunto de seu exílio voluntário. E se havia algo que a chateava mais do que as sombras eram exatamente as explosões do marido. Não tinha a menor vontade de atrair aquela ira para si mesma.
Foi a passagem de Cecil pelo corredor que a trouxe de volta à realidade, fazendo-a perceber que o papel de carta continuava em branco.
Suspirando, forçou-se a escrever rapidamente e ao terminar reparou que o outro Cecil passava correndo na direção do celeiro. Se os dois irmãos haviam se ausentado, quem então estaria a postos, guardando a toca do Cavaleiro Vermelho? Ninguém. De repente Anahí experimentou um impulso incontrolável de dar uma olhada.
Sem parar para pensar ou considerar o peso dos atos, subiu as escadas que conduziam aos aposentos de Alfonso, uma sensação de estar desafiando o proibido dominando-a a cada passo.
Exceto os Cecils, não havia uma única pessoa no castelo que pudesse entrar nos domínios particulares do lorde de Dunmurrow. Os gêmeos se encarregavam da limpeza e de atender qualquer ordem, revezando-se na tarefa quase as vinte e quatro horas do dia.
Na sua opinião, não havia muita necessidade de tanta segurança. Afinal quem ousaria se aproximar do antro do Cavaleiro Vermelho? Mesmo os que obtinham permissão pareciam relutantes em aceitar o convite.
E entrar sem permissão era exatamente o. que ela pretendia fazer.
Apesar do bom senso a aconselhar do contrário, não conseguia conter a curiosidade. Ali estava uma oportunidade de descobrir mais sobre o marido, observando os aposentos à luz do dia. Será que ele estava lá? Será que acenderia velas quando sozinho, para aliviar o peso das sombras? Talvez conseguisse enxergá-lo, se a penumbra não fosse muito espessa. Agora, se o quarto estivesse vazio, poderia procurar sinais capazes de revelar detalhes sobre a personalidade do Cavaleiro Vermelho.
Ao chegar junto aos aposentos, seu coração batia tanto no peito que dava a impressão de querer saltar pela boca. Sem hesitar um segundo, abriu a porta e entrou. Porém, para seu desaponto, nenhuma revelação lhe foi feita.
Como de costume, as sombras dominavam cada canto e apenas o fogo da lareira quebrava a escuridão total. O crepitar das chamas era o único ruído audível. De repente alguma coisa esbarrou em seus pés. Os cães! Como pudera esquecê-los?
Autor(a): Prica Portillo Herrera
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- Anahí? - Ela quase desmaiou ao ouvir a voz do marido, saída da escuridão como uma ameaça. - O que foi minha esposa? Embora tentasse julgar o humor de Alfonso baseando-se no tom da voz, nada conseguiu. Seu nervosismo era tamanho que a impedia de raciocinar com clareza. Será que ele estava muito irritado pela invasão inesper ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 247
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franmarmentini♥ Postado em 11/11/2015 - 14:07:25
;)
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Prica Portillo Herrera Postado em 10/11/2015 - 18:26:51
Obrigada Fran :D fico feliz que vc tenha gostado da web ^^ Bjus amore <3
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franmarmentini♥ Postado em 08/11/2015 - 22:53:33
Ai to chorando horrores com esse final...foi lindo....amei de mais essa fic* é uma das mais lindas e maravilhosas fics de época q ja li...vou guardala em meu coração!!!!!! Bjinhusssssss
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franmarmentini♥ Postado em 08/11/2015 - 22:48:24
Ai que lindo.meu deus.....
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franmarmentini♥ Postado em 08/11/2015 - 22:40:40
Amei mais esses cachorros agora!
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franmarmentini♥ Postado em 08/11/2015 - 22:37:26
Mata ele logooooo
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franmarmentini♥ Postado em 08/11/2015 - 22:36:20
Esse maldito apareceu de novo ;(
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franmarmentini♥ Postado em 08/11/2015 - 22:33:36
Que linda...a chegada deles de volta o povo receptivo
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franmarmentini♥ Postado em 08/11/2015 - 21:45:30
Acabou Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa meu deus.....vou terminar de ler...
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Prica Portillo Herrera Postado em 03/11/2015 - 23:32:50
debaya obrigada pelos elogios, fico feliz que tenha gostado <3