Fanfic: Rebeldia (Adaptado) Vondy | Tema: Vondy

Não havia hesitação ou espera por permissão. Era como se tivessem estado separados por muito
tempo e, por fim, conseguissem se encontrar. Duas pessoas que se conheciam intimamente.
O atrito quente da língua de Christopher a induzia a abrir ainda mais a boca para lhe facilitar o acesso.
E então ele a invadiu, travando uma batalha frenética com a língua de Dulce, convidando-a a
corresponder com igual intensidade.
O que ela não se negou a fazer, provando-o e testando os contornos daquela boca sensual.
A mão que se encontrava espalmada na curva de sua nádega rumou para cima, escorregando sob a
blusa e lhe pressionando a cintura com força até que Dulce se encontrasse esmagada contra a
rigidez daquele corpo musculoso.
Perdendo o fôlego, ela ofegou quando a mão de Christopher fez aquele primeiro contato com sua pele.
Os seios intumesceram e latejaram contra o peito largo.
Dulce não ousava emitir nenhum som, temendo que, se o fizesse, aquele momento estaria
perdido. Christopher se lembraria de que a estava beijando. Em vez disso, focou a energia em fazer
aquele contato durar o máximo possível.
Quando os lábios de Christopher deixaram os dela para escorregar por sua mandíbula e pescoço, ela
gemeu, incapaz de se conter. Um tremor lhe varou o corpo, todos os sentidos despertando após um
longo inverno.
Nunca sentira algo parecido com os lábios de Christopher, sussurrando suavemente contra a pele
sensível abaixo do lóbulo de sua orelha.
Dulce sentiu os joelhos cederem e teve de se agarrar a ele. De repente, aquela boca macia e
quente a abandonou, e um xingamento baixo escapou dos lábios de Christopher. Ela fechou os olhos,
sabendo que aquele momento estava perdido.
Christopher a afastou, segurando-a com força pelos braços. Os olhos castanhos queimavam, com partes
iguais de raiva, autocondenação e… desejo.
Dulce o encarou, impotente, incapaz de dizer ao menos uma palavra.
Praguejando mais uma vez em grego, ele fez um movimento negativo com a cabeça, antes de puxála
para fora do elevador até a porta da suíte, que abriu inserindo o cartão com toda a força na
fechadura.
Em seguida, escancarou a porta com uma das mãos. Dulce entrou devagar. Quando girou para
dizer alguma coisa, Christopher já estava soltando a porta para que se fechasse. Antes de ouvir o clique
da fechadura, ela escutou os passos apressados se afastando no corredor.
Dulce recostou as costas na porta, fechou os olhos e abraçou o próprio corpo, enquanto revivia
aqueles momentos preciosos nos braços de Christopher.
A paixão entre eles fora instantânea. A química que compartilharam, um combustível avassalador.
O último enigma havia sido descoberto. Em todos os outros aspectos, Christopher provara ser o par
perfeito para ela. A única coisa que lhe restara saber era se havia compatibilidade sexual entre os
dois. Não que Dulce tivesse tido alguma dúvida naquele aspecto, e agora, durante aqueles
momentos ardentes no confinamento do elevador, a última peça do quebra-cabeça se encaixara.
De todo modo, tudo que lhe restava era fazê-lo ver isso.