Fanfic: Rebeldia (Adaptado) Vondy | Tema: Vondy

– Ahá! – exclamou Madeline quando nenhum comentário foi feito, fazendo um enorme círculo em
volta daquele nome. – Posso convidá-lo para o coquetel que o senhor oferecerá na noite de quintafeira?
Christopher resmungou uma afirmativa.
Madeline sorriu.
– Ótimo, assim Dulce ficará satisfeita. – A secretária baixou o olhar à lista e voltou a fixá-lo em
Christopher. – Acho que deveríamos incluir Marcus Atwater e Colby Danforth também. Ambos são
homens solteiros, belos e não estão namorando ninguém no momento.
Christopher fez um gesto de rendição com a mão. Era melhor deixar aquele assunto por conta de
Madeline. Ela devia saber o que agradava Dulce melhor que ele.
Os dois foram interrompidos quando a porta se escancarou e Dulce entrou, apressada, com um
sorriso luminoso estampado no rosto.
– Desculpe-me pela entrada intempestiva – disse ela com voz ofegante. – Não vi Madeline… Aí
está você – acrescentou quando se deu conta da presença da secretária.
Madeline se ergueu e sorriu para Dulce.
– Não tem problema, minha querida. Eu estava mesmo de saída. Tenho certeza de que o sr.
Uckermann tem algum tempo para você. Ao que parece, ele cancelou todos os seus compromissos da
manhã.
Christopher olhou para Madeline com expressão severa. Não que aquilo parecesse intimidá-la. Ela deu
palmadas leves no braço de Dulce em seu caminho em direção à porta. Quando lá chegou, estacou
e girou.
– Vou suspender suas ligações e anotar os recados.
– Isso não será…
Mas a secretária já havia se retirado, e ele foi deixado a sós com Dulce. O olhar de Christopher a
varreu de cima a baixo, para constatar que ela usava um short. Curto. Que lhe deixava as pernas
longas e bronzeadas à mostra.
Uma tornozeleira dourada pendia frouxa sobre o pé. As sandálias lhe deixavam expostas as unhas
pintadas de rosa. À medida que o olhar subia, Christopher percebeu que a camiseta era curta e lhe
revelava o abdome, bem como o piercing no umbigo. E se moldava aos seios firmes de uma forma
que o fazia lembrar dos concursos de camiseta molhada.
Não conseguiria sobreviver àquilo.
Christopher limpou a garganta e gesticulou para a cadeira que Madeline deixara vaga.
– Fico feliz que tenha vindo. Precisamos conversar.
Dulce girou por um instante, concedendo-lhe a visão da tatuagem que tinha nas costas. O desenho
quase faiscava. Parecia ser uma fada ou uma borboleta. Ele não sabia dizer, e aquilo o estava
deixando maluco. Tinha vontade de se aproximar e lhe arrancar aquele short para ver o desenho.
Uma tatuagem.
Christopher se descobriu a ponto de balançar a cabeça negativamente outra vez. O que estava
pensando? Se Dulce fosse sua, jamais teria feito uma bobagem como aquela. Não havia sentido em
macular aquele corpo.
Theos! Ali estava ele, sentado, imaginando o que permitiria ou não que ela fizesse se lhe
pertencesse. Mas Dulce não lhe pertencia. Nunca pertenceria. Não devia sequer acalentar tal
pensamento.