Fanfic: Rebeldia (Adaptado) Vondy | Tema: Vondy

Lentamente, ela se encaminhou na direção de Christopher, que se encontrava sentado à mesa diante da
janela. Ele ergueu a cabeça. Os olhos escureceram quando Dulce pousou as mãos em seus joelhos
e, em seguida, montou sobre as coxas musculosas, escorregando pelo peito de Christopher.
Sentindo o corpo enrijecer, ele tentou afastá-la, enquanto continuava a conversar sobre cifras,
finanças, planos para o hotel, blá-blá-blá. Nada daquilo a interessava tanto quanto a possibilidade de
vê-lo nu.
Dulce segurou a mão que ele mantinha entre os corpos de ambos e a guiou ao seu peito, a
escorregando sob o decote da blusa. Christopher cerrou o punho, como se a estivesse negando.
Mas Dul se limitou a sorrir, e começou a lhe desabotoar a camisa de cima para baixo. A voz de
Christopher se tornou notoriamente tensa, e ele chegou a se calar por duas vezes, quando perdeu a linha
de raciocínio.
Se fosse uma noiva adequada, ela o deixaria sozinho e se tornaria invisível enquanto ele conduzia
os negócios, e reapareceria depois. Mas Dulce já provara não ser perita em suprimir os próprios
desejos. Não no que se relacionava a Christopher.
Enquanto afastava as lapelas do blazer que ele usava, inclinou-se para a frente e pressionou os
lábios no tórax musculoso. Sentiu a respiração pesada e a resposta estrangulada que Christopher deu a
quem quer que estivesse do outro lado da linha.
Dulce lhe daria mais dois minutos no máximo. Se ele continuasse a resistir por mais tempo, teria
de lhe dar o crédito de ser um homem controlado e duro na queda.
Ignorando o olhar de desaprovação de Christopher, escorregou das coxas musculosas e prosseguiu sua
exploração, desabotoando-lhe o zíper da calça.
Todo o corpo de Christopher enrijeceu e se contraiu quando ela lhe acariciou a ereção igualmente
rígida.
Mais um minuto. Hum.
Dulce inclinou a cabeça, libertando-lhe a masculinidade. Quando seus lábios o tocaram, ela o
ouviu rosnar uma resposta para a pessoa do outro lado da linha e, em seguida, o som inconfundível
do aparelho contra a parede.
Dulce sorriu, mesmo enquanto ele a segurava com força pelos braços e a erguia no colo.
Uma torrente de palavras em grego escapou pela boca de Christopher, que caminhava na direção do
quarto.
Dulce soltou uma risada.
– Theos, o que está tentando fazer comigo? – perguntou ele, atirando-a sobre a cama. – Terei de
expulsá-la do meu escritório se pretende fazer isso quando eu estiver resolvendo assuntos de
trabalho.
Dulce tentou suprimir um sorriso, enquanto ele quase rasgava a camisa e a calça para se livrar
das peças e jogá-las longe.
– Dispa-se – sugeriu ele com voz sedutora.
Dulce arqueou uma das sobrancelhas.
– Essa não é uma tarefa sua?
Christopher se inclinou para a frente, espalmando as mãos sobre seus ombros, encarando-a. Em
seguida, juntou-lhe os punhos acima da cabeça, segurando-os com uma só mão para deixar a outra
livre.
E então começou a lhe desabotoar a blusa, com movimentos bruscos pela impaciência, livrando-a
de cada peça de roupa.
Quando concluiu a tarefa, soltou-lhe as mãos.
– Vire-se de bruços, Dul.
Dulce o encarou, confusa. Os dedos longos lhe exploravam a nudez mesmo enquanto ele a
instava a se virar.
– Faça o que estou mandando, pethi mou.
Dulce estremeceu diante do tom autoritário. Ela podia ter começado aquilo tudo, mas ao que
parecia, Christopher estava determinado a concluir.
Devagar, ela girou até que o abdome ficasse pressionado no colchão, e manteve as mãos acima da
cabeça, sentindo Christopher se inclinar para a frente outra vez.
Os dedos longos lhe roçavam as costas, na altura da cintura, e então ela se deu conta de que ele
traçava o contorno de sua tatuagem. Um sorriso bailou nos lábios de Dulce.