Fanfic: Rebeldia (Adaptado) Vondy | Tema: Vondy

Anahi sorriu quando Dulce passou por ela na direção de Christopher. Ele estendeu a mão quando a
viu se aproximar, e Dulce entrelaçou os dedos nos dele.
Erguendo-os até os lábios, Christopher lhe pressionou um beijo nas juntas. E pela primeira vez desde
que chegara à ilha, ela conseguiu relaxar. Seria mais fácil se Christopher fingisse desejar se casar com
ela; era quase como se sentisse algo além do desejo sexual. E talvez Christopher sentisse. Seria possível?
Seria ele capaz de amá-la?
Dulce permitiu que ele a guiasse de volta pelo caminho de pedra, na direção da casa.
– Eles parecem tão apaixonados – comentou ela, quando transpuseram a porta de entrada.
Christopher anuiu.
– Os dois têm uma história e tanto. Qualquer hora lhe contarei. Agora, porém, tudo que desejo é
uma cama e um travesseiro macio.
Dulce soltou uma risada suave e escorregou uma das mãos pelo braço forte.
– Há determinadas partes de minha anatomia que podem fazer o papel de um bom travesseiro.
Os lábios sensuais se comprimiram por um instante, enquanto ele erguia o olhar para encará-la
com expressão indecifrável.
– Acho que seria melhor permanecermos em quartos separados.
Dulce recuou a mão, desviando o rosto, confusa.
– Não entendo. Por que não podemos dividir o mesmo quarto? Estamos noivos.
Christopher a puxou para os braços.
– Sim, estamos, pethi mou. E como tal, eu lhe devo o respeito de não anunciar para meu irmão e a
esposa nosso relacionamento sexual. Já basta ele saber que tirei sua inocência, mas não quero atrair
mais atenção desnecessária para você.
A mágoa e a humilhação a atingiram direto no peito.
– Ele sabe? Você contou para Alfonso?
Christopher pestanejou várias vezes, surpreso.
– Sou eu que devo me sentir envergonhado por isso. Não você.
Dulce fechou os olhos e virou o rosto para o lado. Então Alfonso e, consequentemente,Anahí sabiam que Christopher só estava se casando com ela por seu senso de honradez ultrapassado.
– Vou subir para o meu quarto, então – disse ela, com serenidade. – Presumo que minha bagagem
esteja lá. Posso encontrar o caminho.
– Dul… – chamou Christopher quando ela começou a subir os degraus.
Girando, ela o encarou com coragem, determinada a não expressar nenhuma emoção.
– Não fiz isto para magoá-la.
Dulce sorriu. Um sorriso hesitante e trêmulo, mas ainda assim ela conseguiu esboçá-lo.
– Eu sei, Christopher. Eu sei.
Em seguida, voltou-se e subiu a escada à procura de seus aposentos.