Fanfic: Choose for me - Vondy | Tema: Vondy

For Christopher.

Fernanda era uma amiga antiga e reencontrei-a na festa, matamos muito bem a saudade e relembramos os velhos tempos. Volte e meia eu me pegava com pena de Dulce por tê-la deixado sozinha. Mais se eu conheço bem ela, estava se divertindo lá dentro. Caminhava para dentro da casa, onde buscaria bebida para Fernanda e eu quando alguém esbarra em mim. É Dulce.

- Ah Chris, me ajuda – ela pede e fica atrás de mim.

- Dulce! Dulce espera aí – o namoradinho dela aparece correndo.

- Ué mais ele não disse que não ia poder vir? – pergunto confuso.

- Esse cachorro estava se agarrando com outra – Dulce responde.

- Quê? – pergunto incrédulo.

- Não é isso Dulce, eu posso explicar – ele pede.

- Explicar oque garoto? Eu te vi aos beijos com aquela menina – Dulce diz brava.

- Você estava enganando ela? Isso mesmo? – pergunto dando um passo pra frente.

- Aí cara não se mete que isso é entre eu e Dulce – ele diz me deixando bravo.

- Me meto sim, você pensa que pode fazer isso com ela? Dizer que não vai poder acompanha-la pra vir com outra? – falo.

- Eu já disse para não se meter, e você pensa que pode se meter na vida dela, relaxa aí garotão – ele bate no meu peito em provocação e sem hesitar seguro seu pescoço com força.

- Ei, ei, ei – do nada Dulce aparece na minha frente mais meus olhos estão fixos em Henrique - Calma aí, você não vai querer ser preso por matar esse garoto né? Chris, Chris, olha pra mim – ela segura meu rosto me obrigando a olhá-la – Está tudo bem, deixa ele ir – ela pede e eu o solto devagar.

Ele arruma sua roupa dá uma última olhada e sai dali.

- Eu sabia que esse cara não era legal pra você – falo para ela.

- Eu sei, mais não importa, eu não gostava tanto dele mesmo – ela diz sorrindo e eu acabo sorrindo também – Eu acho que vou para casa.

- Por quê? – pergunto e no mesmo momento Fernanda aparece.

- Oi Dulce – ela cumprimenta Dulce que sorri – Oque aconteceu aqui hein?

- Ah, um sem noção estava enganando a Dulce com outra aqui – explico rapidamente.

- Enganou a Dulce? Está tudo bem com ela? – Fernanda pergunta.

- Sim, eu acho. Dulce, está tudo... – me viro para perguntar só que ela não está mais ali.

Peço licença para Fernanda e saio a procura de Dulce, ando por todos os lugares possíveis que existiam ali mais não a achei, seu celular estava desligado e ninguém tinha a visto também. O relógio marcava 01h25 e cheguei a conclusão de que ela tinha ido para casa, devia ter pego um táxi, decidi checar indo até sua casa para garantir, emprestei o carro de Poncho e segui o caminho. Dirigia pelo silêncio da madrugada, quando entrei em uma rua e escutei alguns gritos, segui adiante até ver a sombra de duas pessoas na calçada, a moça parecia estar sendo atacada, me aproximei mais deles e então reconheci aquela roupa. Era Dulce. Imediatamente parei o carro e saltei para fora avançando no cara que tentava a agarrar, o empurrei com força fazendo-o cair no chão, então vi que era Henrique.

- Tudo bem? – olhei para Dulce que balança a cabeça em afirmação. Henrique levanta, arruma a roupa – Se eu ver você respirando o mesmo ar que ela da próxima vez, você vai se arrepender de ter nascido – ameaço ele que não diz nada - Some da minha frente antes que eu acabe com você aqui mesmo – grito e ele sai dali rapidamente – Oque você estava fazendo aqui? – olho para Dulce com cara feia e não dou tempo dela responder – Se você queria ir pra casa era só me pedir, não precisava sair sozinha na rua essa hora, tem noção do que poderia ter acontecido? Esse cara é louco.

- Eu sei, mais você estava ocupado – ela fala calmamente – Desculpa, não briga comigo. Eu só estou cansada, eu só quero chegar em casa bem, deitar na minha cama e só acordar daqui dois dias. Eu tive um pesadelo que me deixou inquieta o dia todo. O cara que eu estava saindo me engana e eu o pego se agarrando com outra e ainda me ataca no meio da rua. Então por favor, não briga comigo, você é a última pessoa que eu quero brigar, me leva pra casa, por favor – ela pede seu rosto demonstra seu cansaço.

- Tudo bem – a puxo para um abraço – vamos para casa.