Fanfic:  εïз Para Sempre em Seu Coração - Vondy εïз (Terminada)

  εïз     Capítulo dedicado a: bibi e jessikavon.Brigadão gatitas!!!!!!!!!!         εïз

—Christopher— reclamou Dulce, absolutamente sur­presa e confusa. — O que... pensa que está fazendo?

Dando largos passos, Christopher soltou uma vigorosa e sensual gargalhada e empurrou habilmente com o ombro a porta da suíte principal.

— Estou me assegurando de que as instruções que você deu há pouco a Umberto, a respeito do jantar ou seja lá o que for... não vão nos interromper novamente!

— Por favor, coloque-me no chão... — ordenou Dulce com uma urgência nervosa. — Você devia es­tar repousando, Christopher.

Christopher a fez descer, com extremo cuidado, sobre uma pesada cama.

— Tenho toda a intenção de fazer isso... mas só que com uma companhia, cara.

Dulce rolou para o outro lado e saiu da cama. Seu rosto estava intensamente rosado.

— Mas desse modo você não iria repousar — Com os longos dedos ele soltou rápido o nó da gravata de seda, retirou-a e livrou-se dela. Seus olhos, que brilhavam intensamente, chamejaram na direção dela num claro desafio.

— Não é preciso que eu me lembre dos últimos cinco anos para saber que não sou um sujeito dado a ficar sem fazer nada. Se não estou trabalhando, preci­so de alguma atividade...

— Mas não isso — cortou Dulce, resfolegando. — Você apenas está pensando que deseja dormir co­migo, mas na realidade... você não quer. O que deseja apenas é tornar-me mais familiar para você.

— Não posso acreditar que tenha casado com uma mulher que faz uma peça teatral de três atos em torno de sexo — disse Christopher incisivo e com escárnio.

— Estou apenas tentando ajudar. — Dulce aperta­va as mãos em um gesto que revelava involuntaria­mente sua tensão. — Isso não é o que você precisa exatamente nesse momento.

— Deixe que eu decida.

Em seguida, Christopher ficou quieto, e seus olhos bri­lhantes não mais pareciam fixá-la. Sua boca sensual se retorceu e depois se imobilizou com uma expres­são severa.

— O que foi? — perguntou Dulce, preocupada.

Christopher olhou de novo para ela. Seus olhos castanhos pa­reciam atordoados, desolados e amargos, e as rígidas maçãs do rosto sobressaíam sob a pele empalidecida.

— Leon, meu avô, morreu. É por isso que aquele quadro de Matisse está aqui em casa ao invés de no Castello... certo?

Enquanto ele falava Dulce também perdeu a cor.

— Não vá se recusar a me falar sobre esse assunto — advertiu Christopher friamente.

Lágrimas surgiram involuntariamente nos olhos consternados de Dulce e ela assentiu com uma dolo­rosa relutância.

— Sim, eu sinto muito... Seu avô morreu quatro anos atrás.

— Como foi que ele morreu? — perguntou Christopher.

— Um ataque cardíaco, creio que fulminante — afirmou Dulce, agradecendo a Deus porque pelo me­nos isso ela sabia, e rezando para que ele não exigisse mais detalhes.

Christopher voltou-se e afastou-se dela, caminhando em direção às altas janelas. Seus ombros fortes pareciam tensionados sob o tecido caro do paletó. Ele a estava deixando de fora e ela sabia disso. Mentalmente, ele a havia feito desaparecer de sua presença, como se tivesse batido uma porta na sua cara.

εïз       Se quiserem mais é só pedir!!!!     εïз