Fanfic:  εïз Para Sempre em Seu Coração - Vondy εïз (Terminada)

Meninas por enquanto esse é o último de hoje, porque eu tenho que me arrumar pra faculdade. Mas quando eu chegar prometo postar mais ok?Enquanto isso vcs comentem tá?

Bjim ^^

O Castello Uckermann era um castelo medieval situado em um longínquo vale densamente arborizado perto da fronteira italiana. Um calmo lago de água cristali­na estendia-se aos pés dos muros de pedra, refletindo como um espelho a abóbada luminosa do céu azul e os majestosos picos cobertos de neve das montanhas. Tanto o cenário como a construção eram de uma be­leza comovente; Dulce entendeu por que Christopher deci­dira casar-se com ela para assegurar a posse da pro­priedade.

O helicóptero no qual haviam embarcado em Gê­nova aterrissou em um heliporto especialmente cons­truído. Christopher a tomou nos braços, com facilidade, para desembarcar e segurou a mão dela para percorrerem a distância que faltava.

— Está se sentindo bem? — perguntou ela preocu­pada.

— Estou só um pouquinho cansado, nada mais. — Sua fala grave foi rápida, sucinta e marcada pelo aborrecimento de um homem acostumado a sentir-se sempre com um alto grau de extravasante energia.

— Eu entrei no meu escritório às cinco horas essa manhã. —Dulce parou estupefata.

— Você fez... o quê?

— Acontece que o Banco Uckermann sou eu. As coi­sas não andam sem mim — contou Christopher, secamente.— Eu tinha que estar a par do que está acontecendo atualmente, me certificar de que os negócios podiam prosseguir sem mim e decifrar o que não conseguia entender.

— Eu não posso acreditar que menos de 24 horas depois que o doutor lhe disse para repousar, você foi para aquele miserável banco no meio da madrugada!— disse Dulce, inflamada em uma reprimenda trans­tornada.

— Fiz o que tinha que ser feito.

— Você realmente não respeita a própria saúde.

Enquanto passavam sob a antiga entrada em arco do Castello Uckermann, ele dirigiu a ela um olhar de impaciência.

— Você crê que eu podia simplesmente tomar um chá de sumiço? Se me ausentasse do banco sem ne­nhuma explicação isso causaria um pânico que aca­baria por prejudicar muito os negócios.

— E que explicação você deu? — retrucou Dulce, vendo linhas que tinha quase certeza serem sinais de dor surgirem entre as sobrancelhas.

— Disse que o impacto do acidente tinha me dei­xado com um problema de visão dupla e que precisa­va descansar. Assim tive acesso a informações úteis de meus assistentes executivos sem provocar comen­tários.

— Muito bem pensado — admitiu Dulce com ad­miração, embora descontente.

— Eu disse ainda que aproveitaria a parada de tra­balho forçado para tirar umas férias com minha esposa.

— Meu Deus! E as pessoas ficaram surpresas? — perguntou Dulce, engolindo em seco, pois a reação de surpresa de Umberto à notícia de que Christopher tinha uma esposa lhe dera a impressão de que, à exceção de tia Maribel, ele havia mantido o casamento em segre­do. Portanto, uma referência que parecesse casual ao fato de ter uma esposa certamente causaria espanto no banco.

— A surpresa deles foi compreensível — assina­lou Christopher. — Eu não tenho o hábito de tirar folga. Aliás, você deveria ter discutido comigo a questão de barrar todas as chamadas telefônicas para mim.

Dulce ficou vermelha.

— Você teria insistido que podia atender.

— Por um curto período, foi uma boa decisão. — Tendo respondido à saudação respeitosa de uma governanta a quem ele se dirigiu como Florenza, Christopher silenciou ao pé de uma escada de pedra. — Mas não tome atitudes a meu respeito sem me consultar antes. — concluiu ele com um tom de cen­sura comedido.

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