Fanfic:  εïз Para Sempre em Seu Coração - Vondy εïз (Terminada)

Capitulo dedicado a: Jessikavon valeu miguxa um poste bem grande pra vc ^^

Christopher a puxou para si com um de seus fortes braços e murmurou sonolento:

— Você pode ficar aqui até eu adormecer.

Ela quase cometeu o erro de perguntar se a mãe dele fazia isso, mas felizmente se lembrou de que atitudes afetuosas não podiam ter se passado na in­fância dele. Ele tinha apenas um ano quando a mãe partiu com o amante para não voltar sequer para uma visita. Ele havia dito isso a ela, certa vez, ao responder às perguntas curiosas de Dulce com uma única frase sarcástica que tocara o coração sensível dela.

Ela tinha achado que o Dr. Gandia fora otimista demais quando afirmou que a amnésia de  Christopher era de natureza passageira. Agora percebia que o médico estava certo no diagnóstico. Em breve Christopher iria se lembrar de tudo e não precisaria mais dela. Teria ele realmente precisado dela em algum momento? Ou isso havia sido apenas o que ela desejava pensar?

Sentou-se em uma cadeira perto da cama para olhar Christopher enquanto ele dormia. De agora em diante, disse a si mesma, iria fazer com que o relacionamen­to deles permanecesse estritamente platônico. Quan­do Christopher se lembrasse da verdade sobre o suposto ca­samento deles, como iria encará-la? Acharia estranho o fato de ela ter dormido com ele? Christopher se importaria com isso? Ele era homem, avisou-lhe uma pequena voz interior, suavemente. Não ia perder muito tempo se afligindo sobre por que ela teria feito certas coisas. Não, ia apenas querer voltar a sua vida original. Pro­vavelmente ele se sentiria aliviado de saber que, em termos estritamente formais, não precisava realmen­te pensar em si mesmo como homem casado. Na ver­dade, quando tivesse recuperado a memória, prova­velmente iria rir de como as coisas se passaram.

Quando Dulce acordou estava deitada numa cama. A luz do dia penetrava por uma pequena fresta nas cortinas e reluzia sobre a cabeça altiva de Christopher, que olhava para ela. Em algum momento da noite ele havia se despido. A pele nua bronzeada es­tava a pouca distância da dela: incrivelmente, ela podia sentir os pêlos da coxa masculina contra as suas próprias.

— Que horas são? — murmurou, confusa pelo fato de estarem na mesma cama de novo.

Os olhos escuros brilhantes pousaram nela.

— Sete horas. Dormi muito. É surpreendente.

— Eu não me lembro de ter vindo para a cama.

— Você não veio. Estava dormindo na cadeira. Não devia se preocupar tanto comigo, cara — repreendeu Christopher. — Eu sou ótimo em termos de cuidar de mim mesmo.

O timbre grave e rouco da fala pausada fez vibrar a espinha dorsal de Dulce. Ela percebeu que estava involuntariamente se esgueirando para perto dele. Era como se estivesse possuída, pensou meio em pâ­nico com o próprio comportamento. Não devia haver mais intimidade, lembrou ela a si mesma tristemente. Num movimento rápido, obrigou-se a sentar.

Sem hesitar, Christopher abaixou as costas dela nova­mente, com o forte rosto decidido e os olhos escuros ardentes, cheios de um franco desejo sexual.

— Você não vai a lugar nenhum, Senhora Uckermann. — O uso dessa expressão fez a consciência de Dulce doer mais.

— Mas...

— Você está muito inquieta essa manhã — disse Christopher, rindo, e enfiou uma coxa entre as dela para mantê-la imóvel sob ele. — Não tem permissão para sair da cama.

Enquanto Dulce olhava para as belas feições, o coração dela saltava e ela sentia-se enfraquecer de volúpia e desejo. Nesse instante ele levou a sensual boca masculina à dela. Sua urgência ardente fez a temperatura dela se elevar.

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