Fanfics Brasil - 1º Capitulo (parte 4) εïз Para Sempre em Seu Coração - Vondy εïз (Terminada)

Fanfic:  εïз Para Sempre em Seu Coração - Vondy εïз (Terminada)


Capítulo: 1º Capitulo (parte 4)

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Quatro anos atrás, as irmãs estavam vivendo em um velho apartamento precisando de pintura em um distrito dominado pela miséria e a vida era árida. Anahi sempre foi inteligente, e Dulce estava deter­minada a garantir que a morte precoce e trágica dos pais não impediria que a irmã mais nova realizasse plenamente seu potencial nos estudos. Dulce tinha sido tomada por um sentimento de culpa e de fracas­so quando a irmã, ainda menina, se envolvera com más companhias e começara a cabular as aulas. Nessa época, Dulce vinha trabalhando por longas horas como esteticista júnior. Ela não estava numa situação que permitisse mudar-se para um lugar melhor ou ter mais tempo para tomar conta de uma adolescente re­belde.


A generosidade de Christopher tinha transformado total­mente suas vidas. Ela não queria aceitar seu dinheiro, mas concluíra que aquele dinheiro lhe daria a melhor chance possível de colocar sua irmã de volta no cami­nho certo. Gastara só o necessário para estabelecer seu próprio negócio de cabeleireiro no subúrbio de Hounslow, distante da elegante Londres. Levando em conta as necessidades de Anahi, na época, Dulce acreditava que tinha tomado a decisão certa. Apenas às vezes se pegava imaginando se Christopher teria saído da defensiva, a respeitado mais e mesmo feito contato com ela se tivesse mantido sua primeira intenção de simplesmente casar com ele e recusar qualquer outra recompensa.


Afinal, sua intenção ao se casar com ele era a mes­ma de uma amiga lhe prestando um favor. Por sur­preendente que fosse para Christopher, um homem que pou­co parecia notar que ela existia, teria feito qualquer coisa para agradá-lo ou impressioná-lo. Mas, infe­lizmente, uma vez que havia cedido à tentação de deixar que a riqueza dele resolvesse seus proble­mas, ou seja, uma vez que ela aceitara o dinheiro dele, havia mudado com isso tudo entre eles, admitiu tristemente.


— Eu prefiro pagar pelos serviços prestados — Christopher havia falado lentamente, fazendo-a sentir-se como uma agiota. — Assim não haverá nenhum mal-entendido.


No dia seguinte, no meio da manhã, o Dr. Gandia teve dificuldade em esconder a surpresa quando sua secretária anunciou a esposa de Christopher Uckermann, Dulce. A miúda mulher ruiva cuja ansiedade estava pa­tente em seus brilhantes olhos castanhos não era de for­ma alguma o que ele esperava.


— Eu tentei telefonar antes, mas a telefonista não conseguiu achar o número desse lugar — confiden­ciou Dulce numa explicação apressada.


Ela estava muito nervosa. A última palavra em opulência, o hospital não se parecia com nenhum ou­tro onde já tivesse entrado e ela tivera que comprovar sua identidade antes de ter permissão para entrar. Ao contrário de sua expectativa de que a tia de Christopher, Maribel, estaria lá para recebê-la e abrir caminho, tivera que apresentar-se a si mesma como esposa de Christopher Uckermann. Tendo feito isso, sentiu-se terrivel­mente desonesta, mas estava convencida de que se dissesse a verdade sobre o casamento deles nunca se­ria admitida sequer para visitar Christopher.


— Essa é uma clínica particular e como nossos pacientes exigem discrição e segurança, o número do telefone não está à disposição. — O homem de cabe­los grisalhos lhe estendeu a mão. — Estou aliviado por ter podido chegar aqui tão rapidamente...


Percebendo um mau prenuncio naquela afirmação, Dulce empalideceu e murmurou:


— Christopher?


— Desculpe-me, eu não quis preocupá-la. Fisica­mente, além de uma severa dor de cabeça, seu marido não tem nada mais do algumas pequenas contusões. — Com um sorriso confortante, o médico a conduziu pelo seu luxuoso consultório até uma cadeira. — En­tretanto, sua memória não teve a mesma sorte.


Com sua pior preocupação acalmada, Dulce afun­dou na cadeira de braços e depois pareceu confusa.


— Sua... memória?


— O Sr. Uckermann sofreu um golpe na cabeça e esteve inconsciente por algumas horas. Um certo grau de desorientação não é incomum depois de um episódio como esse... Mas, infelizmente, no caso dele, parece ter havido um distúrbio temporário na memória.


Alertada pelo ar de gravidade do médico, Dulce tinha ficado muito silenciosa.


— O que isso significa? — perguntou com a boca seca.


— Um exame de rotina logo que ele recuperou a consciência revelou uma discrepância na sua percep­ção de datas...


— Datas? — inquiriu Dulce de novo.


— A memória de Christopher apagou aquilo que eu esti­mo sejam os últimos cinco anos de sua vida. Ele pró­prio não havia percebido o problema até que o assina­lamos. Ele tem perfeito conhecimento de todos os aspectos de seu passado mais remoto, mas todas as lembranças desse último período estão inacessíveis para ele.


Dulce fixou os olhos no médico, transtornada e incrédula.


— Cinco anos... inteiros? Tem certeza disso?


— Absoluta. O Sr. Uckermann não se recorda tam­pouco do acidente.


— Mas por que isso aconteceu com ele? — per­guntou Dulce, preocupada.


— Não é raro ocorrer perda definitiva de memória como resultado de um golpe na cabeça, mas de um modo geral só de períodos de tempo muito curtos. É o que se chama de amnésia retrógrada. Eventualmen­te um trauma emocional ou mesmo estresse podem causar problemas desse tipo, mas eu penso que pode­mos descartar essa possibilidade nesse caso em parti­cular — avaliou o Dr. Gandia com segurança. — É quase certo que seja uma condição temporária e den­tro de dias o que foi esquecido vai ser lembrado, aos poucos, ou até mesmo de uma vez só.


— Como Christopher está reagindo? — perguntou Dulce com voz fraca.


— Logo que o Sr. Uckermann se deu conta de quanto tempo sua mente apagou de sua lembrança, ele ficou muito chocado.


— Claro...


Dulce estava tentando imaginar como Christopher, que sempre supunha ter cem por cento de controle sobre si mesmo e sobre tudo em volta, iria lidar com essa enorme falha nas suas capacidades.


— Antes dessa revelação, o Sr. Uckermann estava a ponto de ignorar todo conselho médico e voltar para o escritório — admitiu o Dr. Gandia pesarosamente. — Para um homem de intelecto e caráter forte como ele, certamente habituado a exercer um poder considerável, um evento inexplicável pode se tornar uma situação muito frustrante para ser aceita.


— Por Deus... Christopher não vai nem mesmo se lembrar de mim!


— Eu ia chegar a esse ponto — afirmou o médico num tom benevolente. — Mas considero promissor o fato de estar aqui para dar ao Sr. Uckermann o apoio de que ele necessita para lidar com essa situação...


A testa dela havia se franzido.


— A tia de Christopher, Maribel, não está aqui também?


— Creio que viajou para o exterior essa manhã devido a um compromisso social urgente — apres­sou-se em dizer o Dr. Gandia.


Atônita com a informação, Dulce engoliu com di­ficuldade uma exclamação: por Deus, tia Maribel! Evidentemente, pouco havia a se esperar dela. Dulce sentia uma espécie de vertigem e uma confusão de pensamentos conflituosos. Primeiramente tranqüili­zada pelas notícias de que Christopher não estava seriamen­te ferido, ela havia ficado perplexa quando lhe infor­maram sobre a sua perda de memória. Ela tentou se imaginar voltando para o próprio mundo como ele era cinco anos atrás ao invés de como estava agora.


Pensou na responsabilidade que ainda sentia ter com relação a Christopher e sobre o quanto desejava vê-lo. De uma maneira puramente amigável e desinteressa­da, ela podia servir de ajuda e de apoio para ele. Era uma idéia ao mesmo tempo atormentadora e seduto­ra. Mas não seria desonesto posar como sua verdadei­ra esposa? Ela era sua esposa no papel, mas não de nenhuma outra forma.


Um estremecimento de repulsa e vergonha diante da idéia de manter essa mentira atravessou o corpo delgado de Dulce. Porém ela havia prometido a Christopher que nunca iria revelar os verdadeiros termos de seu casamento a ninguém e, para aliviar sua consciência, decidiu em vez disso contar uma meia-verdade.


— Eu devo admitir que Christopher e eu temos estado... bem... separados — disse ela, embaraçada.


— Agradeço-lhe pela confidencia e garanto-lhe que o que me disse ficará entre nós. Mas também lhe peço que não revele nenhum fato potencialmente aflitivo ao meu paciente, se puder evitar — enfatizou o médico, com bastante seriedade. — Embora o seu marido não vá admitir isso, ele já está sob grande estresse e acrescentar algo a essa carga poderia preju­dicar a plena recuperação.


Dulce concordou com uma séria compreensão. Da sua boca, Christopher não ouviria nada que pudesse pertur­bá-lo.


— Como esposa do Sr. Uckermann, a senhora é sua parente mais próxima e pode fazer o que outros não podem em seu benefício. Ele tem inúmeros emprega­dos, que paga para cumprirem suas ordens, mas você está numa posição muito mais importante — opinou o Dr. Gandia animadamente. — Seu marido precisa sentir que tem perto dele alguém em quem possa con­fiar. Procure não cometer nenhum equívoco. Seu es­tado atual o torna muito vulnerável.


— Não posso imaginar Christopher como vulnerável...


— Contudo, se posso falar francamente... vai ser responsabilidade sua se colocar entre ele e os homens de negócios que vão procurar ter acesso a ele. As necessidades pessoais dele devem ser postas em pri­meiro lugar — advertiu o Dr. Gandia. — O Banco Uckermann pode passar sem ele no momento. Ele preci­sa descansar e relaxar.


— Posso vê-lo agora?


O médico lembrou a reação inicial de espanto do seu paciente ao descobrir que era um homem casado, mas rapidamente afugentou qualquer apreensão por causa disso. Dulce Maria Uckermann poderia muito bem ser mais hábil do que parecia. Ela devia até ser capaz de se defrontar com firmeza com a frieza do caráter despótico e intimidador do marido bilionário... Mas mesmo sendo o Dr. Gandia um habitual jogador, ele não teria arriscado apostar nisso.


Dulce respirou profundamente e seguiu atrás da enfermeira. Em apenas alguns minutos ela estaria vendo o único homem que já havia conseguido fazê-la chorar...


 


Vou deixar meu msn:melissa_castro2009@hotmail.com para quem quiser me add,e quem quiser mais postes tá?


Bjos da Mel ^^



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Autor(a): melissa

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3815



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  • stellabarcelos Postado em 22/09/2015 - 21:13:55

    S2 S2 S2

  • carolinewinck Postado em 24/02/2010 - 22:43:32

    Meu deus...eu li em hora.s.não consegui parar..tem continuação..continua por favorrrr!

  • luanna Postado em 21/12/2009 - 19:37:29

    *me atualizei nessa web.. minha nosss q show flor!!
    estou amadorandooooo
    "passa lá na minha web nova??? se chama :
    [Momentos íntimos *vondy* uma história homantica]

    o final ficou muito mais q incrível amixxxx

  • luanna Postado em 13/12/2009 - 13:06:10

    mais por favor...
    web mais q perfeitaaa mais q perfeiutaaaaaaaaa
    estou madaorandoo

  • luanna Postado em 13/12/2009 - 13:06:03

    mais por favor...
    web mais q perfeitaaa mais q perfeiutaaaaaaaaa
    estou madaorandoo

  • natyvondy Postado em 11/12/2009 - 22:13:44

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 11/12/2009 - 22:13:37

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 11/12/2009 - 22:13:28

    amei!!!

  • natyvondy Postado em 11/12/2009 - 22:12:11

    amei!!!

  • blandul Postado em 11/12/2009 - 21:21:53

    ja acabou? buaaaaa tava tao boa!!! amore sua web foi um sucesso!! bjinhosss


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