Fanfic:  εïз Para Sempre em Seu Coração - Vondy εïз (Terminada)

Naty (florzinha brigado, eu tô melhorando); Amandinhavondy(seja bem vinda flor); Primasvondy(vou postar miguxa), Lissa (eu sei foi pequeno mais postei um bem grandão); Sophiavon(concordo com vc e eu tô amando a sua web viu?) e Jessikavon (brigada florzinha) ^^

No dia seguinte, contemplando o café da manhã com um apetite que mais uma vez desaparecera, a soberba dele não a preocupava. Na verdade, ela se sentia bem nauseada. E não era a primeira vez, nos últimos dias, pensou. Teria contraído algum vírus? Mas não era como se ela se sentisse verdadeiramente mal, era mais como se algo não estivesse bem. Só quando analisava o enigma percebeu que seu corpo também estava se comportando de maneira es­tranha. Com uma contagem rápida nos dedos consta­tou que a menstruação estava atrasada. Contou de novo, mas as datas precisas fugiam-lhe porque ela nunca se preocupara em manter um registro preciso do ciclo. Nesse instante, gelou com o reconhecimen­to tardio: desde a primeira noite passada com Christopher, nada tinha feito para prevenir uma possível gravidez. Nem ele.

Tudo entre ela e Christopher tinha acontecido rápido de­mais. A intimidade entre ambos não fora planejada com antecedência. Em nenhum estágio lhe passara pela cabeça o risco de conceber uma criança. Teria Christopher também sido tão descuidado quanto ela? Ou ele supunha que ela tomava anticoncepcionais? Por Deus, como se metera numa situação dessas?Decidiu esperar alguns dias para fazer um teste de gravidez.

Umberto trouxe-lhe o telefone. Era Christopher.

— Queria ter ligado na noite passada, mas a reu­nião acabou muito tarde — asseverou.

— Não se preocupe, eu não estava mesmo espe­rando notícias suas. (que temperamento é esse Dul o.O)

— Temos uma festa amanhã, cara.

— Oh, então vou ganhar uma saída noturna por bom comportamento — alfinetou ela.

— É uma noite desagradável. Dou um prêmio se adivinhar o que eu preferiria fazer — cortou com de­licadeza. — Não sou animal festeiro.

Enquanto se vestia naquela noite, ela aguardava com a respiração contida o momento em que a porta de comunicação entre os dois quartos se abriria. Tra­jando um vestido de noite verde que lhe desnudava os ombros e acentuava a perfeição cremosa da pele alva, ela finalmente desceu as escadas. Christopher andava pelo saguão. Emoldurados por pesadas pálpebras, seus olhos escuros como a noite examinaram-na, resplan­decendo como ouro de aprovação.

— Você está bonita. Passou por minha mente que você poderia tentar ganhar pontos optando por usar algo totalmente inapropriado — admitiu Christopher.

— Eu não seria tão infantil. — Ela pigarreou. — Por via das dúvidas, voltei a usar a aliança.

— Por que não? Você se esforçou muito para isso — zombou Christopher com delicada frieza.

O rosto dela flamejou como se ele a houvesse esbofeteado.

— Eu o odeio quando fala assim comigo! (isso Dul, mostra quem vc é ^^)

— É tradicional em minha família o desabrochar do ódio entre os casais.

— Sua mãe apaixonou-se por outra pessoa. Isso não quer dizer que ela odiava seu pai.

— Ela já amava o mesmo homem quando casou com meu pai. O amor de meu pai transformou-se em ódio quando ele percebeu a verdade.

— Por que, então, ela casou com ele?

— Dinheiro — explicou Christopher de maneira sucinta, enfiando-a na limusine que esperava na frente da casa. — Também minha avó era rapinante, porém mais digna. Ela deu um filho a meu avô Leon e informou-o de que havia cumprido seu dever. Embo­ra permanecesse sob o mesmo teto com meu avô até a morte, nunca mais viveram como marido e mulher.

— Parece errado que sua mãe tenha casado com seu pai enquanto amava outro homem. Mas talvez houvesse pressões sobre ela que não conhecemos ou talvez até ela pensasse que estava fazendo a coisa certa e que aprenderia a amar seu pai — argumentou Dulce na tentativa de encorajá-lo a julgar com menos rigidez os erros dos outros.

— Essa possibilidade nunca me ocorreu — disse Christopher secamente. — Você supõe que ela me deu à luz na esperança de aprender a me amar também? —Dulce recuou ante o ridículo da sugestão.

— Só estava tentando dizer que há dois lados em qualquer casamento infeliz e que circunstâncias ate­nuantes podem ter ocorrido... Queria confortá-lo.

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