Fanfic: A CULPA É DA PROMESSA | Tema: VONDY

DULCE

(...) 

De manhã estava Poncho, Anahí, Maite, Christian, Christopher e eu sentado na nossa mesa. 

— Ninguém vai pedir comida não? — Murmurei com tédio vendo Anahí e Alfonso se beijarem do meu lado e na minha frente Christian e Maite do mesmo jeito. 

Vou falar um negocio para vocês já acordei com a maior cólica e ainda sou obrigada a ficar vendo essa melação. O que eu fiz de tão errado? 

— Garotos vamos buscar comida para nós? — Christopher cutucou Christian para ver se eles pararam com agarração. 

— Vocês dois são muito chatos ok— Christian falou irritado apontando para mim e para o Christopher. Senti­-me ofendida — por que não vão se comer invés de ficar incomodando nós? 

Arregalei meus olhos. 

— Cala a sua boca, imbecil — Berrei indo em direção ao imbecil. 

Mas Christopher ficou na minha frente. 

— Ei Dulce não faça isso — Ucker me alertou. 

— você nem sabe o que eu vou fazer — retruquei ainda olhando para meu alvo. 

— ah sei sim. Você quer matar o Christian, mas para que sujar suas mãos, pequena? — Christopher sussurrou e eu o olhei. 

— Hum “Pequena” — Christian inutilmente tentou imitar a voz de Christopher e eu tentei passar por Christopher mais uma vez, porem estava com mais raiva. 

— Me solta, Christopher — Gritei batendo nele. 

— Ei, Dul, se acalma — Christopher falou segurando minhas mãos. 

— Bando de inúteis deixa que vou pegar comida só para mim e para a Anahí e a Dulce— Maite falou irritada levantando da mesa. 

— Não morena, Deixa que eu vá — Christian falou se levantando e sentando May novamente. 

—Então está — Maite falou com desdém. 

— Vamos junto Poncho e Christopher? — Christian perguntou. 

— vai logo com esse inútil, pois estou com fome! — Me soltei de Christopher e sentei novamente a mesa— ah se tiver aquele bolo de chocolate que as tiazinhas fazem trás para mim — não perguntei se eles queriam trazer somente afirmei. 

— Folgada — Murmurou Alfonso se levantando. 

— E se falar mais alguma coisa vocês nunca mais vão poder fazer filhos — Disse séria olhando para Christian e Alfonso. 

— Por que está olhando para mim? — Falou um Alfonso ofendido— Por que não ameaça o Christopher também? 

— Será que não percebe cara? — Christian se intrometeu e já fiquei atenta prevendo que ele falaria merda— A Dulce quer ter filhos com o Christopher e por isso não irá acertar um chute nas bolas dele 

Eu respirei uma, duas, três, quatros, cinco vezes e olhei para Christian. 

— Eita porra ela está ficando vermelha, Christian, Corre! — Gritou Alfonso. 

Inútil me entregou. 

Revirei meus olhos vendo Christian e Alfonso correndo. Sentei-­me de volta a mesa recebendo olhares assustadas de Anahí e Maite. 

— O que foi? — murmurei olhando para elas— nunca me virão não? — falei irritada. 

Christopher veio até mim e falou sussurrando: 

— Pequena, vou lá pegar nossos lanches e já venho— Ele me deu um beijo na bochecha e logo saiu da mesa. 

— O que está rolando entre vocês?— Maite perguntou ainda olhando para seu primo. Ergui as sobrancelhas. — Digo — limpou a garganta receosa — vocês estão tão melosos ultimamente. 

Ela encarou a mesa evitando me olhar. 

— melosos? — perguntei a encarando e fazendo uma careta— não estamos “melosos” — fiz aspas com as mãos no meloso. 

— estão sim — Anahí se intrometeu me encarando. 

— estamos não — retruquei a encarando com raiva. 

— ah Dulce qual é? Está tentando enganar quem? — dessa vez Maite falou aborrecida me encarando— é Pequena para cá, é Ucker para lá e blábláblá. 

— o que tem haver chamar o Christopher de Ucker? — as encarei aborrecida. — é pecado agora criar apelidos para os amigos? — me aborreci me levantando 

— não é bem isso, Dul — Anahí também levantou negando com a cabeça. 

— pecado não é, Dulce. Mas por que você criou apelido carinhoso só para o Ucker? Nunca vi você chamando o Alfonso por Ucker também. Pois querendo ou não temos o Uckermann na família— Maite também ficou de pé falando zangada. 

— chega disso ta legal? Não quero brigar com vocês duas — as encarei 

— DULCE? — alguém me cutucou e eu me virei para ver quem era. 

Mas acabaram me agarrando. 

 Pov. Christopher 

Fui correndo alcançando Alfonso e Christian. 

— a Dulce é muito estressada — comentou Alfonso. 

— deve estar de TPM — Christian murmurou dando de ombros. 

— se ela te ouvisse falando assim dela ela te mataria — comentei olhando para Christian — sorte sua que ela não veio atrás de você, pois eu sei que ela não desistiria de matar você tão fácil. 

Christian parou e me encarou. 

— como você sabe de tantas coisas dela assim, Christopher? — Christian me olhou desconfiado. 

— conheço a Dulce e você também a conhece, afinal são primos — revirei os olhos voltando a andar. 

— sei — Christian murmurou atrás de mim. 

— Oi, dona Maria, me da três pedaços de bolo de chocolate? — Perguntei a cozinheira. 

— Claro menino Christopher — ela sorriu indo buscar logo voltando com o meu pedido— vai levar para namorada? — perguntou sorrindo. 

— não — neguei tímido. 

Por que acham que a Dulce e eu somos namorados? Não é primeira vez que me perguntam isso 

Christopher: — é para uma amiga minha. Vou levar três, porque vou comer um pedaço e os outros dois vou deixar para ela, pois ela está muito irritada hoje e isso pode acalmá-­la. — Dona Maria assentiu rindo. 

— sempre tão prestativo e carinhoso— Maria comentou sorrindo. 

— ele só é assim com a Dulce — Alfonso murmurou para Maria. 

— Ela deve ser uma garota muito importante para você né Christopher? — Maria perguntou me olhando. 

Sorri sem graça e encarei o chão. 

— liga não, Maria, o Christopher é tímido — Christian comentou se servindo. 

— é eu percebi — ela sorriu e me entregou a bandeja — bom apetite, Christopher. 

— Obrigado — sorri para ela me virando. Fechei o sorriso com a cena que eu vi. E isso não me agradou nem um pouco. 

Christian e Alfonso logo se viraram com as bandejas em suas mãos. Christian estava conferindo com Alfonso se tinham pegado tudo que as "namoradas" gostam 

— Por que você está tão sério, Christopher? — Alfonso me olhou e perguntou. 

— Está vermelho — Christian comentou me observando. 

— o que você ta olhando para...— Alfonso disse olhando na direção que meus olhos estavam— Eita porra. 

Logo vi Alfonso olhando para mim. 

— Relaxa Christopher, não pira — Christian falava tentando me abanar com só uma mão. 

— parece que não é só a gente que está vendo essa cena — Alfonso murmurou. 

Vi o garoto parar de beijar Dulce e ela fica parada, não dava para ver sua expressão, pois estávamos muito longe. 

— Para mim já chega — murmurei derrubando a minha bandeja de minhas mãos no chão e logo saindo do refeitório. 

— EI CHRISTOPHER ONDE VOCÊ ESTÁ INDO? — ouvi Christian e Alfonso me perguntarem. 

Não respondi só continuei andando recebendo olhares de pena, assustado, confuso e tudo que você pode imaginar. Não parava de ficar imaginando a cena do beijo.