Fanfic: Meu Meio Irmão REESCRITURA (Vondy) | Tema: RBD, Vondy, Rebelde

Ela começou a gritar mais ainda, senti calafrios, se alguém me visse ali, daria a maior merda. Mordi o lábio, mas continuei ali, mesmo com medo, precisava saber no que aquilo iria dar. 

- POR QUÊ VOCÊ FEZ ISSO? EU TE AMO CHRISTOPHER, VOCÊ FEZ ISSO PARA SE LIVRAR DE MIM? - Belinda gritou indo para cima dele. O mesmo segurou seus pulsos e com a maior calma do mundo, a respondeu.

- Bel, é melhor você se sentar e se acalmar, esse seu showzinho não vai mudar nada, certo? Não existe mais eu e você. Eu já te expliquei, só você não quer ver a realidade. Podemos ser amigos, sei lá, mas eu não tenho mais sentimentos que vão além de carinho por você. Sinto muito. E acho que pelo menos você devia se dar ao respeito, depois de descobrir essa traição, pelo menos aceitar minha decisão. - Ele suspirou soltando os pulsos da mesma. Ela passou a mão nos cabelos, se sentou e começou a chorar. Senti pena dela naquele momento. Apesar de tudo, eu não odiava Belinda, eu só não gostava dela. Aliás, eu não odiava ninguém. 

- Ucker, por favor não faz isso comigo, eu te amo. - Ela disse em um tom mais baixo, soluçando e com a voz embargada devido as lágrimas. Aposto que ele deve ter ficado meio balançado na hora, mas Christopher era persistente.

Ele se sentou ao lado dela e tirou uma mecha de cabelo de seu rosto. Respirou fundo e a puxou para um abraço. Eles ficaram assim por um tempo. Logo depois ela tirou os braços dele de cima de si.

- Christopher.. Eu te perdoo. Vamos continuar, meu amor. - Nossa, quando eu ouvi isso, vi o quanto ela o amava mesmo, porque se fosse eu, diante de uma revelação dessas ou até mesmo das duras palavras dele, eu iria embora na mesma hora. Mordi o lábio, tirando a cabeça de lá e encostando as costas na parede. Eu realmente tinha pena dela.

Não ouvi a resposta dele, mas voltei a ficar atenta, até que ouvi os gritos de Belinda voltarem.

- VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR SE LIVRAR DE MIM! VOCÊ VAI VER QUE NO FINAL, VAMOS FICAR JUNTOS. VOCÊ PERTENCE A MIM, CHRISTOPHER ALEXANDER LUÍS CASILLAS VON UCKERMANN! VOCÊ VAI VER QUE ME AMA, UM DIA, VAI! ENQUANTO ESSE DIA NÃO CHEGA, VOCÊ VAI SENTIR O MEU ÓDIO! VOCÊ VAI ME PEDIR PERDÃO DE JOELHOS, PEDIR ARREGO E EU VOU TE PERDOAR MEU AMOR. - Aquilo me arrepiou. Eu sabia do que Belinda era capaz e ela falava de uma forma tão séria, ela estava tão convicta do que dizia, aquilo me assustou. Mas eu não iria deixá-la fazer qualquer tipo de mal a Chris. Se não, ela que iria sentir o meu ódio e, tenho certeza que ela não vai querer de jeito nenhum. Ela saiu batendo a porta e nesse exato momento, ouvi a aquela risada que eu tanto amava. Como eu pude, por algum momento achar que eu estava apaixonada por um estranho, só por causa de um beijo, numa balada? Christopher era tudo que eu queria, que eu almejava, mas que por uma maldita ironia do destino, eu nunca teria.

- Dul pode sair daí! - O mesmo disse rindo, subindo as escadas. Ele me encontrou sentada no chão, toda encolhida, com as costas encostadas na parede. Sorri amarelo, enquanto ele me dava a mão, me ajudando a levantar.

- Me desculpa, é que eu não resisti! - Mordi o lábio e ele gargalhou. Emburrei, devia ter uns três minutos que ele estava rindo da minha cara. - O que foi? - Cruzei os braços.

- Você tinha que ver sua cara! - Depois de mais um tempo rindo, ele se recompôs. - Tudo bem, agora vem, porque eu estou com fome e você é o único ser que sabe cozinhar nessa casa. - Ele sorriu amarelo e dessa vez eu que ri da sua cara.

- HÁ-HÁ! Que engraçado! Saí dessa, vai comer sei lá.. Qualquer um dos congelados, se vira, porque eu não vou pra frente do fogão não. - Cruzei os braços descendo as escadas. Ele correu até a mim e eu já sabia o que aquilo significava. - Ah, não, ataque de cosquinhas não! - Eu já ria antes mesmo dele começar. - Não Chris, por favor.

Ele já estava do outro lado do sofá. Corri em direção a cozinha e ele veio atrás, da cozinha corri para o jardim e nossa, como o dia estava ensolarado. Ele correu até mim e eu derrubei os anões em miniatura da minha mãe.

- Oh desgraça! - Gritei mordendo o lábio, ela iria morrer e logo depois ia me matar. 

Christopher gargalhou. Ele foi se aproximando devagar, sem que eu visse. Eu estava agachada, tentando juntar os caquinhos. 

- Toda errada, ainda faz besteira! - E como um gato, se jogou em cima de mim. Fiz birra tentando me soltar, mas ele me prendeu em baixo de si e começou a me fazer cócegas. Poxa, golpe super baixo! Eu rolava de rir, literalmente já que estávamos na grama. Eu sofri por uns dez minutos, que mais pareceram horas.

- Chega Chris, por favor. - Eu pedi, já chorando de rir. Ele envolveu meu rosto com as mãos e..

Ele envolveu meu rosto com as mãos, tive um dejavú! Eu conhecia aquele toque. Lembrei da noite passada, foi da mesma forma que o.. E já comecei a delirar de novo, não podia ser ele. Era besteira. Olhei fundo em seus olhos e ele foi se aproximando, mordi o lábio. Já estávamos naquela posição, eu estava tendo aqueles dejavús, os olhos dele expressavam milhões de coisas, mas eu não conseguia decifrar.

E ponto! Mais uma vez, me lembrei dos olhos do garoto da noite passada e os comparei.  

- O.k, o.k. - E então saiu de cima de mim, e deixando cair ao meu lado. Acabando com toda a magia daquele momento, toda as minhas ilusões, em uma tão próxima realidade. É, mas tudo estava bom demais para ser verdade. 

- Agora falando sério. Se arruma e vamos comprar alguma coisa, estou morrendo de fome. - Ele suspirou. Assenti me virando para ele. 

- O.k. Eu também estou, mas vamos aonde? - Perguntei já sentindo meu estômago dar sinal de vida.

- Quero comer comida japonesa, você tem quinze minutos. - Ele disse se apoiando em seu cotovelo e logo depois cronometrando meu tempo. Saí correndo para o meu quarto, indo me arrumar. Sabia como Chris era em relação a horários e ele era chato demais. 

Sacudi meu cabelo para tirar a grama que havia lá. Coloquei minha bota com cano curto preta e uma regata preta. Me maquiei, uma maquiagem não muito forte, só se destacando no rímel, já que eu passava muito. Me perfumei e desci as escadas. Christopher já estava lá embaixo olhando para seu relógio, com uma roupa diferente. Levantou seus olhos para mim com um sorriso.

- Adiantada! Já estava me preparando para te chamar. 

Sorri vitoriosa e o segui até o carro. O restaurante japonês que conhecíamos não era em nossa cidade. Então demoraria um pouco a chegar. Cruzei minhas pernas no banco e liguei o rádio.

- Nossa, que menina, abusada. - Ele fingiu estar bravo. 

Começou a tocar uma música conhecida e eu comecei a cantar e dançar. Lembrei de Fuzz, ela sempre dizia que essa era sua música preferida e na noite anterior, me arrastou junto com as meninas para a pista só para dançar. Mas eu até a entendo, poxa é Bad Girls, M.I.A arrasa sempre. Ele olhou para mim rindo. E então ficou intrigado, continou me olhando. Me olhando fixamente e eu não entendi nada. 

- Dul, você estava com que roupa naquela noite? Aliás.. Ontem na festa? E agora a Fernanda, está loira, não é? 

Sim meninas, eles são bem lerdos KKKKKKK, na verdade, já sacaram, mas não querem aceitar. Mas agora me respondam, é pra responder mesmo, viu? Querem um trailer da fanfic? Acho que seria super legal, eu até fiz na versão anterior e blablabla. E leiam o capítulo `Personagens`, vão dar umas dicas para vocês sobre o final da fic, que aliás, já está pronto. Mas com certeza, não é agora, né e ainda vai ter a segunda temporada. Bom, se vocês quiserem, é claro haha.