Fanfic: Meu Meio Irmão REESCRITURA (Vondy) | Tema: RBD, Vondy, Rebelde

O resto do caminho foi em um silêncio agradável, ele pediu pra me acompanhar até a secretaria e eu disse que não havia problemas. Passamos pela entrada e subimos as escadas, no corredor encontramos Fuzz, Karla, Rich e Sherlyn. Assim que Sher me viu, veio correndo até mim. 

- Duuuuuul! - Ela disse me abraçando com um entusiamo fora do normal. Gargalhei.  

- Oi Sher! - Nos separamos. - Que animação é essa garota? - Perguntei curiosa. 

Ela apontou com a cabeça para Rich.

- Ah, vai dizer que estão ficando? - Eu disse abrindo a boca em um `O` perfeito.

- Sim! Finalmente! Ai amiga, estou tão feliz! - Ela deu pulinhos de alegria e apertou a mão de Chris. - Oi Christopher. - Ela sorriu e ele apertou sua mão também sorrindo. Logo depois os outros vieram até mim também, ficamos conversando por um tempo, até que o inspetor apareceu e quase levou todos para a coordenação.

Fui para a secretaria rindo junto com Christopher, da cena que Fuzz fez, para não tomar sua terceira advertência, o que resultaria em uma suspensão. E como era o último dia de aula, ela ficaria um mês frequentando o colégio nas férias.

- Ah e eu ouvi o.k, senhorita Dulce! - Ele se referiu á mim com uma cara séria. 

- Ouviu o que? - Por dentro estava pipocando, mas por fora, consegui manter uma calma incrível.

- "Ai Dul, seu irmão é tão gostoso!" "Cala a boca Karla!" - Ele fez voz afetada e eu desatei em rir. 

- Claro que a mandei calar a boca, você é meu irmão! - Disse corada.

- MEIO irmão. - Ele me corrigiu.. ah Chris se você continuar assim, eu não me responsabilizo por meus atos. 

- Exatamente, mas não é legal ouvir as minhas amigas te chamando de gostoso. - Pisquei para ele.

- Você perguntou porque eu briguei com Juan, aquela vez, certo? - Assenti. - Foi por causa disso.

Parei no meio do caminho perplexa.

- Quer dizer que você mandou o garoto pro hospital, porque ele me chamou de gostosa? - Não aguentei e acabei rindo.

- Ué, e eu iria deixar ele ficar te comendo com os olhos o tempo todo? Não podia te ver, ai eu me irritei. - Não sabia o que dizer, só sabia rir. Ele passou o braço pelo meu ombro e eu peguei sua mão, fomos andando até a secretaria e depois da diretora fazer um discurso chato e desnecessário Chris assinou o meu e o dos garotos. Naíra, a recepcionista me chamou e eu sorri indo até ela.

- Nossa, Dul, seu irmão tem uma bundinha, hein?! - Ela disse pevertida e eu fechei a cara. Meu Deus, será que em todo lugar que eu fosse, essas depravadas iriam se jogar em cima de Christopher? Respirei fundo e ignorei. 

Depois de todos os boletins em mãos, fomos para a casa. Nossos pais já estavam com quase todas as malas prontas, Chris deu ideia de assistirmos um filme. Ele prometeu que seria bom e não seria de terror. Fiz pipoca e fiz ele comprar pão de mel, quase chorei implorando, eu sou apaixonada.

Depois de todas as cobertas, travesseiros e filme no DVD da sala, ele soltou uma risada. Estávamos cada um deitado em um sofá, olhei desconfiada pra ele que prendeu o riso e logo depois ouvi o grito assustado e o enunciado do filme. Filme de terror!

- Chris, você prometeu! - Cruzei os braços e fechei a cara pegando minhas coisas e indo em direção á escada, quando ele se pôs na frente.

- Ah Dul, já tá na hora de acabar com esse trauma, não vai acontecer nada, fica calma. - Suspirei. 

- Mas eu tenho medo e você sabe disso! - Mordi o lábio nervosa. Desde criança, eu odiava esse tipo de filme, eu era muito medrosa e uma vez já rolei das escadas, porque minha prima, logo depois de assistirmos O Chamado, colocou o cabelo na cara como a Samara e disse sete dias. Acho que eu não tinha nem dez anos. 

Ele pegou minha mão.

- Por favor. Prometo que não vai acontecer nada.

- Você quebrou sua promessa, falou que iria ser comédia!

Ele revirou os olhos e me colocou sentada ao seu lado, colocando o filme logo depois. Logo nos vinte minutos já tiveram cenas que me arrepiaram da cabeça aos pés. Tremi e me agarrei a Christopher, colocando a cabeça em seu pescoço, já apavorada.

- Tira isso por favor, eu estou com medo! - Ele riu e começou a acariciar meu cabelo. Nossa, se todas as vezes que eu ficasse com medo, ficasse nessa posição, começaria a correr muito mais riscos.

Sempre ás três da manhã, o espírito vinha e destruía tudo, o tempo todo eu ficava escondendo a cabeça no pescoço de Chris, morrendo de medo e ele só sabia rir. O filme acabou e eu percebi que de tão apavorada, nem havia comido nada. Ficamos conversando lá embaixo, enquanto eu ainda estava paralisada na mesma posição, olhando para todos os lados e atenta a qualquer mudança estranha.

Só ás meia noite fomos dormir, bom ele levantou e quando já estava na metade da escada, notou que eu ainda estava sentada roendo as unhas.

- Dul, vai dormir no sofá?

- Eu estou assustada. - Comecei a hiperventilar. Isso sempre acontecia. Maldição! O mesmo foi até mim e se agachou em minha frente pegando minhas duas mãos.

- Não vai acontecer nada, fica calma, o.k? - Murmurou e eu assenti. Subi as escadas na frente, olhando para todos os lados o tempo todo. A pior hora foi a de entrar no quarto, porque eu só sabia que não queria dormir, ainda mais sozinha ali. Fechei a porta e deitei na cama, depois de algum tempo de paranoias, consegui dormir.

Acordei de madrugada, assustada. Olhei para o relógio digital e marcava três da manhã, respirei fundo. Abri a porta e sai acendendo as luzes, eu precisava de água. Desci as escadas correndo e fui até a geladeira, senti algo atrás de mim e gritei.

- Calma Dulce, eu estou bebendo água! - Christopher me abraçou pegando minhas mãos. Eu já estava quase chorando. - Não conseguiu dormir?

- Eu acordei agora do nada. - Ele pegou meu rosto entre suas mãos e olhei no fundo do seus olhos. Tão lindos.

- Quer que eu durma com você? - Aquela proposta era inrrecusável e do jeito que eu estava, não tinha condições de recusar.

- Que nem nos velhos tempos. - Tentei sorrir e ele fez o mesmo. Subi as escadas mais uma vez olhando para todos os lados e entrei no quarto dele. Deitei na ponta, Chris sempre teve mania de dormir para a parede. A janela estava aberta e a cortina balançando. Tremi. Ele colocou o braço em minha cintura e me puxou para si. Me arrepiei, isso não pode ser! Não basta estar com medo de assombrações, tem que me controlar, com um Christopher gostoso, carinhoso e tão perto assim..   

yasmim.b: Que bom amor, que está gostando e com certeza essa versão tá beeeeeem melhor que a outra.

O capítulo não foi muito grande, mas espero que gostem, qualquer coisa me mandem uma mensagem ou me sigam no twitter: @montgomerydiary