Fanfic: 5 anos de diferença... | Tema: Amor não correspondido,amor platônico

     Mariey Narrando:

    Acordei no dia seguinte,e estava com uma estranha disposição e também uma horrível dor de cabeça,acho que foi por ela não ter parado de produzir o rosto de um certo alguém que eu esbarrei ontem,eu sei que ainda gosto dele,sempre soube,mas..não posso esquecer de Daric,ele é meu namorado a um ano,não estou totalmente certa de amá-lo,porém,ele mexe comigo de uma maneira ou outra sinto que tenho alguns sentimentos por ele,mas não tão forte como os que sinto por Ricck (Autora:Hoje talvez eu poste a foto e a descrição dos personagens! Beijos,continuem lendo ^^) 

    Depois de refletir sobre isso,me levanto,faço minha rotina matinal e vou para a escola,eu estava bem pensativa hoje,todas as aulas eu estava sorrindo sem o menor motivo,quer dizer,pra mim tinha um motivo.

  - Mari,você tá bem? ( Perguntou Sunny)

  - Não,eu não estou bem...estou ótima! (Ela e as outras me olharam estranhando e começaram a rir)

  - Ei,não faça essa cara de retardada mental Mari,parece até que cheirou uns! (Disse Nicolás,eu simplesmente o olhei e comecei a rir,estava feliz demais para bater boca com ele)

   Depois de algum tempo,deu o sinal de irmos embora,saí correndo e nem me despedi das meninas,passei novamente pela sorveteria e estava caminhando rapidamente e acabo tropeçando em uma pedra,caí com tudo no asfalto,meu joelho fez um corte e estava saindo uma quantidade grande de sangue e ardia muito,fiquei sentada alí,procurando forças para levantar e pior que meu celular tinha caído no chão também e estava muito longe de mim,o que vou fazer?!

 - Você de novo? Te aconselharia a não ficar passando por aqui não! (Quando ouvi aquela voz..era a voz dele,Ricck..gelei na hora,e olhei para baixo envergonhada.) Vem,deixa eu te ajudar.(Ele me pegou no colo,e nesse instante meu corpo amoleceu e eu me encolhi em seus braços)

    Ele pegou meu celular e colocou na minha bolsa,que estava nas minhas costas,e eu ainda continuava sendo carregada,mas ele nem sabe onde eu moro..

 - Eu estava indo almoçar num restaurante aqui perto,você quer ir também? (Perai..ele tá me convidando para almoçar em um restaurante,só nós dois?! Oh my god!)

 - É-é,bem,é que..eu t-tenho que voltar pra casa.(Tenho que me fazer de difícil!)

 - Tudo bem então,eu te levo,acho que você não está em uma boa situação para andar.(Meu Deus..ele vai pra minha casa,agora ferrou)

  Indiquei o trajeto da minha casa pra ele,enquanto estava sendo levada em seus braços,já havia até me acostumado *-*

  Mas a alegria acabou quando chegamos na porta da minha casa e ele me colocou de pé novamente,eu abri a porta e disse:

  - V-você q-quer almoçar a-aqui? (Não,eu não fiz isso..)

  - Fico muito agradecido,mas preciso ir,não quero encomodar.(Não vai ser encomodo nenhum seu idiota!)

  - Ah,okay..obrigada de novo..! (Sorri em forma de agradecimento e recebi outro sorriso que acho que quase me fez cair pra trás,mas me segurei.)

  - Sem problemas ! 

   Me virei para entrar em casa e o vi se distanciando,mas esqueci que na escada da minha casa os degraus eram deformados e tropecei no terceiro,quando pensei que meus últimos segundos de vida estavam próximos,sinto alguém me segurando,pelas mãos e o cheiro já soube.

  - Ricck...(Nãoooo! Eu falei o nome dele,puts..)

  - Sim,eu vi você caindo e..como sabe meu nome?

  - Eh...Tá doendo muito! Meu joelho..ai! (Sessão drama começando :P)

  - Tem algum pronto-socorros ?

  - Sim,na prateleira da sala,é uma caixinha vermelha e branca.

  Ele a achou e pegou algodão e álcool,me colocou no sofá,pegou o álcool e despejou duas gotinhas no algodão e o posicionou no corte em meu joelho,arfei de dor.

  - Ai! 

  - Calma,já já para de arder..(Ele dizia para me tranquilizar,enquanto passava o algodão no machucado,eu comecei a mirá-lo,ele estava cuidando de mim,fiquei quieta o admirando,até qu ele levanta o olhar para o meu e os mesmos se encontram,eu rapidamente olho para qualquer outra coisa que não seja seus olhos,que continuaram a me olhar.) Acho que vai melhorar,agora não se mova,fique aí descansando,vou pegar um curativo.

  Fiz o que ele disse,e quando ele voltou com o curativo,colocou sobre o pequeno corte e acarinciou,depois disso,ele disse:

  - Pronto,você ficará bem!

  - Obrigada de verdade..

  - Não tem problema não,porém,você ainda não respondeu minha pergunta..

  - Que pergunta? (Me fingi de desentendida)

  - Como sabe meu nome?

  - Eh..é que,já nos conhecemos antes...

  - Onde? Não me lembro.

  - Na escola,eu estava no sexto ano e você no segundo médio...

  - Desculpa,não lembro..Como você er..(O cortei)

  - Isso não tem mais importância,faz tempo! Então,muito obrigada por tudo!

  - Ah,okay..preciso ir agora,talvez nos encontramos novamente.

  - Sim,talvez..(Ele sorriu para mim,e saiu,fui até a varanda e o observei se distanciar cada vez mais..)

  - Ele não lembra...