Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes

A noite cai e é visível a melhora de Peeta, seus olhos não estão mais fundos, seus músculos não estão mais tensos e seu rosto está mais relaxado. Isso me deixa mais tranquila e o deixo se levantar e preparar algo para comermos, mas com a condição de me deixar ajudá-lo na tarefa.

Levantamo-nos e vamos até cozinha. Peeta procura ingredientes que possa fazer uma torta e à medida que os encontra deposita sobre a mesa. Sou então incumbida da tarefa de descascar batatas, me sento em uma das cadeiras e começo a trabalhar fervorosamente e modéstia a parte, o resultado é satisfatório no fim, desperdicei bem pouco ou quase nada na hora de tirar a casca e Peeta fica realmente admirado com minha habilidade com a faca. Mas infelizmente o mesmo não acontece quando minha tarefa é desfiar pedaços de frango em pequenas tirinhas usando as mãos.

Não consigo pegar o jeito da coisa e mais deixo cair para fora da vasilha do que acerto. Peeta ri a me ver e se aproxima para me auxiliar. Primeiro chega pelas minhas costas passando os braços em torno de mim e começa a desfiar os pedaços bem lentamente para que eu aprenda. Eu tento mais uma vez, mas o resultado ainda é desastroso, e ele então se aproxima mais e encosta o rosto no meu para mais uma vez tentar me ensinar. Só que a estratégia dele não poderia ser pior, pois quando sinto o contato de sua pele e seu perfume tão próximo do meu rosto minha mente não pensa em mais nada a não ser nele.

Eu automaticamente viro meu rosto em direção ao seu e fecho os olhos enquanto inspiro seu perfume. Peeta não parece perceber que eu não prestei atenção a nada do que ele disse até que eu beijo a curva de seu pescoço. Então ele se exalta por um segundo e eu sorrio maliciosa. Agora estamos com os rostos quase colados de frente um para o outro e eu o seguro pelos braços que ainda estão em torno de mim. Volto a sorrir e o beijo, no que ele prontamente retribui.

Peeta se solta de meus braços, mas ao invés de se afastar de mim enfia as mãos por baixo da minha blusa, apertando minha cintura e subindo até meus seios apertando-os por dentro do sutiã sem deixar de me beijar nem por um segundo.

Logo em seguida ele desce uma das mãos até minha calça e com uma habilidade única desamarra o cordão que tem ali para logo em seguida me acariciar por cima da calcinha. Eu arquejo quando ele me toca e começo a gemer desesperadamente quando sinto seus dedos dentro de mim.

Não sei se eu sou um pouco fraca para o sexo ou se Peeta é muito bom no que faz, porque em poucos minutos ele me faz chegar ao orgasmo e nem mesmo o toquei direito. Acredito que seja um pouco dos dois, ele me deixa fraca porque é muito eficaz.

Levanto-me da cadeira e faço Peeta tomar meu lugar, me ajoelho a sua frente e por cima da calça dou beijos sobre seu membro que já está bem rígido. Fico de pé e retiro minha calça largando-a no chão e puxo a calça larga de Peeta apenas o suficiente para que deixe seu pênis de fora.  Separo minhas pernas e posiciono cada uma ao lado de suas coxas, apenas afasto minha calcinha para o lado e me penetro de uma vez sentando sobre seu colo.

Peeta se agarra com firmeza a cadeira quando começo a me movimentar. Ele deita a cabeça para trás, fecha os olhos e morde os lábios com força à medida que acelero os movimentos.

Sentindo-me totalmente no controle e capaz de tudo, nesse momento seguro Peeta pelos ombros e sussurro em seu ouvido de uma maneira que acho sexy o bastante:

--Adoro quando a gente transa assim.

Ele apenas geme algo que não entendo e eu continuo:

--Você é uma delícia, quero você todos os dias, todos os minutos.

Peeta então abre os olhos e diz:

--Quer mesmo? –Ele me segura pela cintura, se levanta e me joga sobre a mesa- Então toma!

Peeta volta a me penetrar com tanta força que sinto que vou partir ao meio tamanho prazer que estou sentindo. Agarro-me a mesa, puxo seus cabelos, arranho seus ombros, mordo seu pescoço e vou à loucura em meio aos gritos. E não satisfeito, ele me desce da mesa e me faz ficar apenas com as mãos apoiadas enquanto me penetra por trás, uma estocada, duas estocadas, três estocadas.

Ele para e se estica até meu ouvido para dizer:

--Você me quer todos os dias? –Outra estocada e um tapa na minha nádega direita- Então eu vou te comer assim todos os dias.

Ele me puxa pelos cabelos e diz bem próximo a meu rosto:

--É isso que você vai ter todos os dias, meu pau dentro dessa sua bucetinha gostosa.

Eu deito meu rosto sobre a mesa e Peeta deita sobre mim entrando e saindo lentamente quando chegamos ao orgasmo. O melhor que já tive na vida.

Mais tarde arrumamos toda a bagunça da cozinha e Peeta prepara nosso jantar, uma torta deliciosa por sinal.