Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes

Acordo no domingo com Peeta gemendo ao meu lado. Acho que ele está tendo um pesadelo porque está tremendo, suando e com o pescoço vermelho, mas ao perceber o volume que se forma sob o lençol percebo o que realmente está acontecendo.
Seguro o riso com a situação e decido brincar. O fato de ele ter o costume de dormir apenas de cueca será bem proveitoso nesse momento.

Aproximo-me sorrateiramente ficando ao lado de seu corpo e aliso pacientemente seu peito e barriga com uma das mãos, sinto cada vinco que seus músculos formam ali e faço o caminho inverso quando chego bem próximo ao cós da cueca que ele está usando. Apenas o toque da minha mão e os pequenos padrões que faço com as unhas faz Peeta gemer mais alto.

Tiro um pouco do lençol do caminho, apenas o suficiente para deixar seus ombros livres e o beijo de leve até o pescoço além de passar a língua por sua orelha.
Fico numa posição quase sentada, passo de leve o nariz por seu rosto e acho que ele vai acordar quando encosto meus lábios nos seus, mas nada acontece.

Volto a acariciar Peeta sob o lençol, mas desta vez levo minha mão mais abaixo e sinto sua excitação quando alcanço a cueca. O simples toque que dou ali faz com que ele morda o lábio inferior e se vire de lado ficando de costas para mim e de frente para a parede se deitando sobre o ombro, isso me diz que não tenho muito tempo até que ele acabe acordando e limita minhas opções de investidas. Mas não penso em desistir.

Deito-me de novo e colo meu corpo as suas costas, passo a mão por cima da cintura e invado a cueca que é o ultimo obstáculo. Meus dedos encontram seu membro completamente rijo e começo a acariciar da base até a ponta e de volta várias vezes, passando as unhas de leve. Peeta geme e treme descontroladamente e eu paro. Afasto-me um pouco dele e o observo começar a se mexer e logo em seguida acordar, passar as mãos no rosto e levantar um pouco o lençol olhando para baixo. Tenho que me segurar para não começar a rir.
Fecho os olhos quando ele se vira de barriga para cima e logo em seguida levanta da cama se dirigindo ao banheiro.

Já estou “acordada” quando ele volta e se deita e não posso deixar de perceber uma certa frustração em seu rosto.

--O que houve? Por que essa cara?

--Não foi nada. É que... Tive um sonho tão real agora...

--É mesmo? –Seguro o riso- Que sonho?

--Nada em especial.

--Sei...

Aproximo-me de Peeta novamente ficando de lado e apoiando a cabeça em uma das mãos e colocando a outra sobre seu peito. Ele me olha.

--Quantos dias fazem que você saiu do hospital mesmo?

--Sete hoje. Por que a pergunta?

--Você sabe o porque.

--Sei. Mas você também sabe que tem outras formas de nos divertirmos não é mesmo? –Sorrio maliciosa e deslizo minha mão até seu pescoço-

Peeta apenas me olha e eu sorrio mais uma vez para em seguida o beijar. Ele enfia a mão pelos meus cabelos e mantém nosso beijo até que o ar nos falte. Então abandona minha boca e investe em meu pescoço. Eu o arranho com força nas costas e ele geme contra meu ouvido.

Ele me deita de bruços segurando meus braços juntos sobre minha cabeça com uma das mãos enquanto com a outra levanta minha blusa deixando minhas costas nuas e beija e morde por todos os lados. Peeta me vira de barriga para cima e se livra da minha blusa deixando meus seios sem sutiã a mostra.
Cada toque é urgente e necessitado e me sinto um pouco mal por não poder dar o que ele quer no momento.
Peeta ataca um dos meus seios com a boca enquanto aperta o bico rígido do outro com as pontas dos dedos. Aperto os olhos e puxo seus cabelos o incentivando a continuar.

Separo minhas pernas que estariam totalmente de fora se não fosse pelo pequeno short que estou usando e incentivo Peeta a mudar de posição ficando a minha frente. Assim ele tem mais acesso a meu corpo e eu o sinto melhor.
Ele beija meu pescoço, meu peito e minha barriga enquanto leva uma das mãos até dentro do meu short e me acaricia de leve.
Peeta deve ter percebido que hesito um pouco quando ele me toca, porque interrompe os beijos em minha barriga e passa a me beijar primeiro por cima do short e em seguida tira a peça e me beija entre as coxas. Então afasta minha calcinha para o lado e começa com beijos leves. Quando sinto sua língua dentro de mim não posso evitar o desconforto repentino, mas ignoro e o incentivo a continuar.

Peeta volta a beijar minha boca e leva a mão até dentro da minha calcinha e por mais leve que seja seu toque e por mais lentamente que introduza um dedo em mim não posso ignorar a fisgada que sinto e me afasto rápido o deixando com a expressão mais confusa que já vi.

--Me desculpe. Eu não consigo. –Digo sentindo a culpa tomar conta de mim-

--Tudo bem. Você ainda não está totalmente boa. Eu é que não deveria ter tentado.

--Não é culpa sua, Peeta. Eu também queria. Eu também tenho necessidades. Como você acha que eu fico cada noite que dormimos juntos e não posso pular em cima de você e ter você todo em mim?

--Eu conheço essa sensação, pode ter certeza. –Ele sorri para mim e eu retribuo-

--Amanhã eu vou ao médico e vou procurar saber se há alguma maneira de acelerar esse processo de recuperação.

--Você vai?

--Sim. E não, você não pode vir comigo. Vai ser meio que um programa de garotas.

Peeta em olha incrédulo.

--Programa de garotas? Quem vai com você?

--Johanna. Ela quem se ofereceu e me impediu de recusar a oferta.

--Johanna? Johanna Mason?

--Exatamente. Mas caso eu não volte até o anoitecer tenha certeza de interrogá-la direito pra saber pelo menos onde ela enterrou meu corpo.

Peeta ri alto e em seguida beija minha testa e sai do quarto.