Fanfics Brasil - Chapter 35 First dandelion in the spring

Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes


Capítulo: Chapter 35

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Logo que eu e Johanna chegamos a estação ouvimos um homem dizer que o trem das 7h partirá em cinco minutos, então entramos e nos acomodamos num dos vagões do meio e Johanna fica com a janela me deixando com o corredor.


--Até agora não entendi porque você me fez sair de casa tão cedo.


Johanna está olhando através da janela e nem se da ao trabalho de me responder.


--Agora vai me deixar falando sozinha?


Ela se vira para mim, mas não sem antes revirar os olhos.


--Quis que viéssemos mais cedo pra podermos dar uma volta pelo Distrito 8, pode ser que tenha algo de interessante por lá. E não era você mesma estava reclamando por passar tempo demais presa em casa?  Então, resolvi seu problema, um dia inteiro fora. Não precisa agradecer. –Ela me olha com desdém e volta a olhar pela janela-


--Eu não ia agradecer mesmo. –Dou de ombros-


Fora isso passamos toda a viagem em silencio, Johanna olha para fora como se visse coisas interessantíssimas do outro lado e eu folheio uma revista que encontrei.
Por ser cedo o trem quase não faz paradas para novos passageiros subirem e com isso chegamos ao nosso destino mais cedo do que o esperado.


--Como ainda são 9h30 poderíamos ir algum lugar legal tomar café. O que acha?


--Tudo bem, vamos. Assim fico conhecendo um pouco mais além do hospital.


Estamos no Centro do Distrito 8, mas fora padarias e lanchonetes a grande maioria das lojas e estabelecimentos ainda estão fechados.
Johanna me leva até uma pequena lanchonete-padaria que fica em uma rua não muito movimentada.


--Eu adoro esse lugar. –Diz Johanna quando entramos- Eles servem o melhor misto-quente que eu já comi na vida. E o chocolate quente nem se fala. –Ela completa passando as pontas dos dedos nos lábios em um gesto rápido.


--Primeiro você levou Gale para comer churrasquinho e agora me trouxe pra comer misto-quente? Sinceramente eu estou começando a achar que você tem tanto talento pra escolher lugares com bom cardápio quanto eu tenho pra cozinhar. –Digo rindo


--Espere e verá. –Ela diz com um tom de deboche divertido-


Uma moça se aproxima de nós com uma caneta e um bloquinho de papel. Johanna se adianta e pede quatro mistos e dois chocolates duplos.


--Você ainda nem sabe se eu vou gostar e já pediu logo dois?


--Se você não gostar eu como o seu sem problemas. Mas se você gostar, você paga a conta sozinha. –Ela me olha desafiadora.


--E se eu não gostar você paga?


--Não, aí cada uma paga o seu.


--E como isso é justo? Assim eu saio no prejuízo de qualquer jeito.


--Você não sai no prejuízo porque está tendo a oportunidade de desfrutar minha companhia e ainda vou te levar a outros lugares depois.


--Muito engraçada você. –Digo, mas não consigo conter um sorriso.


Nossos pedidos chegam e a primeira coisa que penso é que Johanna exagerou na escolha. Cada um dos mistos consiste em fatias de presunto e queijo que seguramente tem a grossura do meu dedo indicador e estão dentro de fatias de baguete com uns 20 centímetros de comprimento. Fora os copos de chocolate que devem ter umas 500ml cada.


--Quem você acha que vai comer tudo isso?


--Já disse que se você não comer eu como. Agora para de encher e experimenta antes que esfrie.


Quando mordo o pão entendo no mesmo instante o que Johanna quis dizer. O recheio é firme o bastante para não cair para os lados, mas está derretido o suficiente para uma liga de queijo se formar a cada mordida. E o chocolate tem uma textura incrível, cada gole é para ser apreciado.
Só percebo que Johanna e eu estamos em silencio há vários minutos quando terminamos de comer.
Como eu suspeitava comi apenas um dos pães e Johanna se encarregou de comê-lo.


--Não sei pra onde vai tanta comida. –Digo meio assustada com a capacidade dela de comer tanto-


--Eu tenho o metabolismo rápido, por isso tenho mais fome. –Ela diz ainda mastigando.


Então uma coisa estranha acontece: Johanna para de mastigar por alguns instantes e fica me olhando. Eu fico confusa, mas continuo a olhar para ela. E antes que eu pergunte qual o problema Johanna desvia o olhar para além de mim. Há algo atrás de mim e me viro automaticamente para olhar em direção a porta da lanchonete.


Bem atrás de mim está minha mãe que agora caminha em minha direção. Fico sem reação e me viro de volta a minha posição original. Então ela se aproxima e me chama pelo nome.


--Olá Katniss.


--Oi. –Digo sem olhá-la.


--Como vão as coisas?


--Muito bem, obrigada.


Johanna então se levanta rapidamente oferecendo sua cadeira para que minha mãe se sente e se retira dizendo que vai ver algumas coisas e volta em seguida. Nem tenho tempo de impedi-la.
Minha mãe se senta a minha frente e me olha e eu a olho nos olhos pela primeira vez.


--Eu só vim até aqui hoje porque tenho uma consulta médica.


--Com o Zach... Digo, com o Dr. Zachary?


Balanço a cabeça afirmativamente.


--Está tudo bem? Você teve algum problema de saúde? –Ela diz se exaltando um pouco.


--Não, eu não tive problema algum. São apenas exames de rotina.


--E a gravidez, como está indo?


Pensei por um segundo se deveria ou não contar o que havia acontecido. Se eu não contasse ela logo me deixaria em paz como sempre, se eu contasse ela começaria a fazer perguntas as quais eu não estava com vontade de responder e se achar no direito de se meter em minha vida. Decidi-me pela opção mais prática.


--Tudo está correndo bem. Agora eu preciso ir. –Digo já me levantando da cadeira depois de deixar algumas notas sobre a mesa- Johanna está me esperando.


É incrível como conversar com a minha mãe por cinco minutos que sejam me deixa completamente exausta e com os nervos a flor da pele.
Não desejo seu mal, só a desejo longe de mim.


Volto a encontrar Johanna quando estou andando por uma calçada ainda bem próxima a lanchonete onde ela me deixou. São 10h45 e a rua já está começando a ficar movimentada e quando voltamos ao Centro à maioria das lojas estão com as portas abertas.


Percebo por ali uma livraria, lojas de roupas, lojas de calçados, mais lanchonetes e um restaurante.


--Acho que podemos ir caminhando daqui até o hospital, não deve ser longe e assim não chegamos atrasadas. –Digo


-Tudo bem. Mas antes tem um lugar que quero ir. Vem comigo.


Johanna entra em uma livraria e eu a sigo. Então ela me pega pelo braço e quase me arrasta até a última sessão nos fundos da loja onde uma placa grande em cima da entrada diz: PROIBIDO MENORES. Isso não pode ser bom.


--Posso saber por que você me trouxe aqui?


--Porque segundo o que você mesma disse, você e Peeta estão em regime sexual. Quando voltarem à ativa vão precisar ser criativos. Aqui você pode tirar várias idéias. –Johanna ri- Depois você me agradece. –E me dá tapinhas nas costas me incentivando a entrar-


É inacreditável a quantidade de livros de literatura erótica que existe. E a livraria ainda dispõe de um razoável estoque de revistas com ilustrações e descrições detalhadas do que e como fazer.
Não sou nenhuma expert quando se trata de sexo, mas folheando uma revista ou outra encontrei coisas um pouco fantasiosas demais, mas também encontrei coisas interessantes.
Acabo saindo com O MANUAL PRÁTICO DO SEXO (mais mitos e verdades) que é um livro fino e discreto onde o titulo aparece apenas na segunda capa. E uma revista de Kama Sutra.
Johanna por sua vez pega várias revistas com ilustrações tão detalhadas que beiram o absurdo.
Pagamos por tudo e seguimos nosso caminho até o hospital.


Como suspeitei a caminhada foi rápida e por não estar fazendo sol se tornou ainda mais agradável, isso se conseguisse ignorar Johanna folheando as revistas e comentando o que via nas páginas enquanto desviávamos de pessoas que vinham da direção oposta.


Chegamos à recepção do Hospital Geral do Distrito 8 as 11h40 e fomos autorizadas a subir até a sala de espera onde a secretária Suzanna me entregou o envelope com meu nome e todas as informações médicas necessárias dentro.


Começo a olhar meu livro em paginas aleatórias para matar o tempo e caio em um capítulo com um título que me interessa particularmente GRANDES MITOS SOBRE PERDER A VIRGINDADE
Existe uma melhor idade para perder a virgindade?


Sabe-se que a maioria das meninas irá perder a virgindade com 13, 14 anos, já os garotos podem perder apenas com 15 ou 16.
Mas não existe uma “melhor idade”, o que existe é uma idade mais adequada. Perder a virgindade muito cedo pode não ser bem visto pela sociedade conservadora, mesmo porque a garota, quando tem a primeira relação sexual muito precoce, pode não ter amadurecido ainda fisicamente e psicologicamente e isso pode atrapalhar seu crescimento e julgamento.


A verdade é que antes dos 14 anos não é indicado perder a virgindade, pois o sistema reprodutivo não foi completamente formado.


Após isso, pode ser qualquer idade, até mesmo na vida adulta. A melhor idade é quando a jovem se sentir pronta para isso, sem ser pressionada pelas amigas ou ceder por insistência de um namorado, o que é bastante comum nessa fase. Ela deve se respeitar e apenas aceitar quando realmente estiver afim e preparada para isso, para poder se entregar de forma séria e comprometida. Se o parceiro não souber esperar, provavelmente ele não é a melhor companhia para ela.


 


No meio da leitura Johanna me interrompe dizendo que chegou minha vez de entrar no consultório. Estava tão entretida que nem me dei conta da secretária chamando meu nome.


O Dr. Zachary mais uma vez muito atencioso pergunta sobre meu bebê e conto a ele tudo o que aconteceu. Então fazemos um exame estranhíssimo que ele chama de preventivo e ele me passa várias recomendações para um sexo seguro e para não ter mais surpresas no futuro.
Meus resultados ficarão prontos no dia seguinte e se eu não puder ir buscá-los o laboratório do hospital enviará para minha casa juntamente com a receita do anticoncepcional mais indicado para mim.
Decido que não é necessário enviarem porque passarei a noite no distrito e posso pegar pessoalmente no dia seguinte.



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Autor(a): mockingjeah

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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  --Então nós vamos mesmo passar a noite por aqui? –Diz Johanna com a animação estampada no rosto. --Pela enésima vez, sim, nós vamos passar a noite. –Reviro os olhos- Não faz sentido viajarmos até aqui e depois ter que esperar a chegada dos exames. Vou poupar o trabalho do hospital e esperar at&eac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35

    Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3

  • chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18

    Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda

  • vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11

    how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.

  • chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10

    Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando

  • mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11

    Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(

  • vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13

    olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1

  • chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02

    Continuua espero que o Hamytch fique bem

  • chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29

    Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher

  • chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41

    Continua *-*

  • vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46

    Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais


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