Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes
Acordo as 9h da manhã no Sábado. Dormi pouco mais de três horas e nem sei o que já estou fazendo de pé. Mas o sono simplesmente desapareceu. Então me levanto. Visto uma calça de moletom, a camisa que Peeta estava usando ontem no jantar e saio do quarto.
Vou a cozinha e encontro minha mãe encostada a beira do fogão com uma xícara nas mãos, o cômodo cheira a café recém feito. Peeta e eu não tomamos então faz muito tempo que não sinto esse cheiro. Quando ele invade minhas narinas me lembro do meu pai, que todos os dias tomava xícaras e mais xícaras do líquido escuro.
Minha mãe olha através da porta do jardim que está aberta.
--Bom dia. -Digo me aproximando.
--Bom dia. –Ela olha para mim- Acordada tão cedo?
--Pois é. –Eu apoio as mãos na mesa, nossas cadeiras ficaram na casa de Haymitch- O sono fugiu de mim.
--Você nunca foi de ficar na cama mais tempo do que o necessário. –Minha mãe diz- Hábitos de infância e que aparentemente nunca vão mudar. –Ela sorri- Quer tomar café?
--Não, obrigada. –Respondo- Ainda estou cheia de ontem.
Se minha mãe nos ouviu ontem a noite ela não demonstra absolutamente nada. Falamos de assuntos normais como o tempo e em como o jardim está lindo, bem como ela se lembrava.
--Filha... –Vejo minha mãe hesitar por um segundo e não digo nada, espero- Eu sei que você perdeu o bebê.
--Sabe? Como? –Não disfarço a surpresa- Quem te disse?
--Você é minha filha e eu te conheço bem. –Ela se aproxima de mim alguns passos- Naquele dia na lanchonete logo que eu te vi eu soube que algo não estava certo. E depois você foi ao hospital. Então fiz com que o Zachary me contasse o que havia de errado com você. –Minha mãe coloca uma mão sobre a minha.
--E porque meu médico te contaria algo assim? –Não estou com raiva, apenas curiosa- Não existe aquela coisa de sigilo entre médico e paciente? –Olha para ela.
--Existe sim. –Ela responde com calma- Mas eu e ele estamos meio que namorando, então eu consegui convencê-lo a me contar. Por favor, não fique brava.
--Não, não estou brava. Na verdade ele até me fez um favor. Eu queria te contar desde ontem quando chegamos em casa, mas não tive coragem. –Eu baixo a cabeça a olho para nossas mãos juntas.
--Tudo bem. Eu sei como é difícil pra filhas falarem certas coisas com a mãe. –Ela segura meu rosto e me faz olhá-la nos olhos- Mas você ainda pode me contar o que aconteceu do começo. O Zach me disse apenas que você teve complicações e o bebê morreu, mas tenho certeza que isso não explica tudo.
--Não mesmo. –Eu seguro minha mãe pela mão, como se eu ainda fosse a criança que precisava de auxilio para andar pela rua- Vem comigo.
Eu a levo até a sala e nos sentamos uma de frente para a outra no sofá. E eu conto tudo, desde o pesadelo, até as dores e a perda de sangue.
Minha mãe ouve tudo em silencio, não me interrompe uma única vez enquanto segura minhas mãos entre as dela em seu colo.
Quando termino me sinto mais leve. Não sabia o quanto estava precisando de um momento como este até ele chegar.
Minha mãe me abraça, eu apoio a cabeça em seu ombro e fecho os olhos, minhas lágrimas caem sem pedir permissão enquanto ela acaricia minhas costas.
--Como Peeta lidou com tudo isso? –Ela pergunta enquanto seco meus olhos com as costas da mão.
--Peeta sempre esteve comigo, não deixou de estar ao meu lado nem um segundo enquanto estive internada. –Respondo- Ele ficou muito animado com a idéia de um filho e ficou muito triste quando perdi, mas nem por isso deixou de estar comigo. Eu nem mesmo mereço tudo o que ele faz.
--Você gosta mesmo dele não é? –Minha mãe afasta alguns fios de cabelo dos meus olhos.
--Gosto, eu gosto mesmo dele.
--Então sim, você o merece. É nítido o quanto ele gosta de você também. –Ela põe uma mão em minha bochecha- Muitas pessoas levam uma vida inteira para encontrar o que vocês dois tem, outras nem mesmo encontram. Não deixe isso se perder.
--Obrigada. –Eu digo sorrindo.
--Vocês são um lindo casal. E não me importo se não quiserem me dar netos agora.
Minha mãe retribui o sorriso e eu a abraço mais uma vez, depois me deito em seu colo e fico ali, com ela alisando meus cabelos.
O abraço de Peeta e o colo da minha mãe, com certeza são os melhores lugares que já estive e nunca quero que isso acabe.
Até penso em contar a minha mãe sobre Mark, mas o pensamento se vai tão rápido quanto chega. Não é um assunto que queira trazer a tona agora.
E com esse pensamento acabo adormecendo, mas quando acordo horas depois minha mãe já não está.
Procuro por todos os lados e encontro Peeta que volta da casa de Haymitch com a última das cadeiras de nossa mesa.
Ele me diz que minha mãe embarcou no trem há meia hora, que ela não quis me acordar, mas que deixou um beijo e disse que me ama. E que prometeu que assim que possível volta para me ver.
Eu não duvido que ela vá voltar e também a entendo por ter ido sem me dizer nada, nenhuma de nós é boa com despedidas, ainda que passageiras.
Aos poucos reconstruiremos nossos laços de mãe e filha.
Peeta e eu almoçamos já quase na hora do jantar e comemos o arroz colorido e pernil assado que ele trouxe da casa de Haymitch. Mesmo horas depois o gosto ainda é muito bom, e com a fome que estava quando acordei dificilmente rejeitaria qualquer alimento.
--Como Haymitch estava quando você chegou lá? –Pergunto entre uma garfada e outra- Effie já foi embora?
--Na verdade foi a própria Effie quem me atendeu na porta. –Peeta dá um sorrisinho- Ela estava sem peruca e usando uma camisa de Haymitch no corpo.
--Sério? –Eu rio- Então a coisa está boa entre os dois.
--Parece que sim. Fico muito feliz por eles. A Effie é meio louca, mas é ótima pessoa e o Haymitch precisa de alguém.
--É verdade. –Respiro fundo- Eu e minha mãe conversamos por um bom tempo hoje. Foi a melhor conversa que tivemos desde que me lembro.
--Isso é mesmo ótimo. –Peeta sorri e seu sorriso é sincero- Já estava na hora de vocês duas se acertarem.
--Sim. Eu contei a ela sobre o bebê, sobre nós dois.
--Sobre nós dois? –Ele levanta as sobrancelhas- O que ela disse sobre nós dois?
--Ah, nada demais. Só que somos um belo casal e que não precisamos nos apressar para dar netos a ela. –Eu começo a rir.
--Meu Deus! –Peeta arregala os olhos e eu rio ainda mais- Será que ela nos ouviu ontem a noite?
--Desconfio que sim. Mas ela não disse nada de qualquer maneira.
--Por Deus, Katniss. E você fala isso assim com essa calma? O que ela vai pensar de mim? Eu disse que não me importava de ela ouvir, mas era brincadeira. –Ele fala mais rápido do que eu consigo acompanhar.
--Calma, garoto. –Digo ainda rindo- Minha mãe já foi casada e teve duas filhas, lembra? Ela sabe o que é sexo e sabe que nós dois não vivemos aqui juntos só brincando de casinha.
--Mas eu sou o homem. Ela deve achar que eu...
--Ah, claro que ela acha. Porque a filha dela é uma santa -Eu fico de pé e me jogo no colo de Peeta ficando de frente para ele- uma santa e pura que –O beijo na orelha direita e enfio as mãos sob a camisa que ele usa- não gosta nem um pouquinho –Beijo a orelha esquerda e desço pelo pescoço enquanto o arranho na barriga- quando você –Me agarro em seus cabelos e rebolo em seu colo quando sinto sua ereção entre minhas pernas- mete em mim com força. –Sussurro as últimas palavras em seu ouvido- E me faz gritar seu nome para todo distrito ouvir.
E pelo visto você também não gosta nem um pouquinho, não é? –Digo com um sorriso malicioso e o acaricio por cima da bermuda fina que ele esta usando. Em seguida me levanto.
Estou atravessando o corredor entre a cozinha e a sala quando Peeta se levanta e me segue com passos rápidos. Quando dou por mim ele já me agarrou por trás e já me jogou contra a parede, prendendo meus braços acima da minha cabeça e pressionando o corpo contra o meu, me deixando indefesa e incapaz de lutar contra sua força.
--Você pensa que pode fazer isso comigo. –Ele olha para baixo e volta a me olhar- E depois sair? Engano seu.
--Eu não fiz nada. –Digo com uma inocência fingida.
--Você vai mesmo desejar não ter feito nada quando eu te comer do jeito que eu bem entender e quando eu bem entender. –Ele sussurra em meu ouvido com a voz grossa e esfrega o rosto com a barba por fazer no meu pescoço. E nesse instante sei que vou pagar caro pelo que fiz alguns minutos atrás.
Peeta me levanta e eu entrelaço nossos quadris. Deus, como eu adoro quando ele me segura assim.
Suas mãos passam pelos meus peitos, minha cintura e de volta em meus peitos, me acariciando por cima da blusa dele que uso sem sutiã. Meu corpo se contrai involuntariamente quando ele aperta o bico de um dos meus peitos com os dentes, mas fico segura por suas mãos em minhas costas.
Peeta então puxa meus cabelos e leva meu rosto para junto do seu e me beija enquanto enfia uma das mãos na minha calça e sorri no meio do beijo quando percebe que também não estou usando calcinha. Ele me acaricia com os dedos e sente minhas coxas úmidas enquanto aperto minhas pernas em torno dele quando um arrepio percorre minha coluna.
Então Peeta pega uma das minhas mãos e leva junto com a dele para dentro da minha calça e guia meus dedos em movimentos circulares em torno da minha vagina. Para logo depois tirar a própria mão e me colocar no chão. Mas ainda me mantendo contra a parede.
--Eu não vou dar o que você quer agora. –Ele sussurra- Eu disse que vai ser quando e como eu quiser. Te ensinei isso agora –Ele aperta entre minhas pernas por cima da calça- pra você saber o que fazer enquanto eu decido quando vou querer te foder com força até você gritar meu nome. E antes dessa hora chegar, você vai pedir, vai implorar pra eu enfiar meu pau em você, mas o máximo que eu vou te dar é minha língua. E você vai gemer e vai gozar sem me sentir dentro de você.
Então Peeta se vai e me deixa ali encostada na parede e sem ação, meu corpo todo queima, eu o quero agora. Mas sei que de nada vai adiantar que eu insista.
Parece que vou ter mesmo que aprender a arte da automasturbação.
Espero que gostem.
Xoxo
Autor(a): mockingjeah
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
O Domingo amanhece gelado e branco porque uma fraca nevasca caiu durante a noite. Peeta dorme me abraçando por trás e dois cobertores estão sobre nós. Viro ficando de frente para ele e toco em seu rosto. Então ele abre os olhos e me olha por vários segundos. Eu o trago para um demorado beijo. Com um impulso me deito sobre ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 93
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mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35
Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3
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chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18
Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda
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vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11
how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.
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chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10
Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando
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mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11
Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(
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vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13
olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1
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chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02
Continuua espero que o Hamytch fique bem
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chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29
Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher
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chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41
Continua *-*
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vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46
Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais