Fanfics Brasil - Chapter 50 First dandelion in the spring

Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes


Capítulo: Chapter 50

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Fomos recebidos por Plutarch Havensbee e vários empregados apareceram para levar nossas malas para nossos respectivos quartos. E acaba que como sempre ficamos na cobertura. Johanna e Gale no primeiro quarto, Haymitch e Effie no do meio e Peeta e eu no fim do corredor.


Nem tenho tempo de me sentir incomodada por estar dentro dessa mansão mais uma vez. Tudo por aqui foi modificado.  Até as paredes que antes eram brancas foram pintadas em um tom de pêssego.


Me troco bem rápido e saio em busca da sala de reuniões principal, que é onde segundo Plutarch a presidente nos aguarda. Chego lá com Peeta, Johanna e Haymitch nos meus calcanhares.
A última vez que entrei nesta sala foi para uma reunião com Alma Coin onde ela propôs uma ultima edição simbólica dos Jogos Vorazes apenas com crianças da Capital. Logo em seguida minha flecha que a principio era para matar Coriolanus Snow, acabou perfurando o coração dela.


Paylor nos recebe com um sorriso e percebo que Beetee e Annie já estão ali sentados. Ele finalmente está livre da cadeira de rodas e Annie continua linda como me lembrava. Agora sustenta nos braços um menino loiro de olhos claros que é impossível não saber que se trata do primeiro e único filho de Finnick.


A presidente é bem sucinta com as palavras e como que lendo nossos pensamentos diz que nos chamou ali apenas para deixar claro que não há qualquer motivo oculto para nos reunir. A não ser festejar a chegada do novo ano. Em poucos minutos ela diz que estamos liberados para começar a nos aprontar para a noite que se aproxima.


As próximas horas passam que nem percebo. Por volta das 17h tomo um longo banho de banheira e fico tão relaxada que desperto apenas as 19h30. Com o corpo renovado depois da viagem e de ter dormido tão mal nos últimos dias.


Saio da banheira e visto apenas um roupão. No quarto encontro Peeta estirado na cama de bruços e o sacudo até que acorde para anunciar que ele precisa começar a se aprontar.
Ele se levanta emburrado e vai em direção ao banheiro.


Arrumo meu vestido e o terno de Peeta lado a lado sobre a cama e só então me dou conta que a faixa, a gravata e o lenço são exatamente no mesmo tom de vinho do meu vestido. Nos vestiremos combinando e nem sequer foi combinado. Só não sei se isso é bom, mas eu gosto da coincidência.


Meia hora depois Peeta sai do banheiro apenas com uma toalha enrolada na cintura, o peitoral brilhando após o banho e os cabelos molhados espetados para cima. De longe sinto o cheiro do sabonete liquido e da loção pós barba e sinceramente, preciso respirar fundo algumas vezes para buscar controle sobre meu corpo e não pular em cima dele aqui mesmo.


--Esse é meu smoking? –Ele pergunta apontando para as peças sobre a cama.


--Não amorzinho. O vestido é seu e o smoking é meu. –Respondo rindo- Pensei melhor e acho que se invertermos os papeis pode ser mais interessante.


--Olha só que abusada. –Ele diz entre dentes, mas sorrindo.


Peeta se aproxima de mim com passos rápidos e me segura pela cintura com firmeza.
Com essa proximidade o cheiro dele fica ainda mais evidente e eu não resisto a enterrar meus dedos em seus cabelos.
Quando ele me empurra de costas contra uma janela fechada e me beija preciso reunir todas as minhas forças para impedi-lo de continuar.


--Agora.Não. –Digo com a respiração entre cortada- Vamos acabar nos atrasando.


--Ta. –Ele passa as duas mãos na cabeça jogando os fios loiros para trás- Mas eu vou cobrar antes do fim da noite.


--Sinta-se a vontade. –Sorrio maliciosa e me afasto dele.


Quando Peeta desenrola a toalha da cintura ficando completamente nu eu me retiro estrategicamente e o mais rápido que posso e vou para o banheiro. Lá começo a secar meu cabelo.
Poucos minutos depois ele aparece na porta chamando minha atenção. Está vestido só com a calça, mas considerando como estava antes é uma grande mudança.


--A calça serviu direitinho. –Digo com o propósito maior de desviar o olhar para qualquer parte coberta do corpo dele.


--Serviu sim. Como você sabia meu tamanho? –Ele se posiciona ao meu lado no grande espelho da parede.


--Segredo de estado, amorzinho. –Respondo sorrindo.


Continuo a secar meu cabelo e em seguida começo com a chapinha passando em mechas bem finas, enquanto Peeta passa meio vidro de gel na cabeça e penteia cada um dos fios meticulosamente para trás.


Termino o que estava fazendo, em seguida escovo os dentes e saio do banheiro deixando para trás um Peeta com expressão seria e concentrada brigando com cada minúsculo cabelo loiro como se travasse uma guerra.


Ouço uma batida na porta e pelo olho mágico vejo que é Johanna. Atendo e ela afobada vem em busca de ajuda pedindo emprestado meu secador porque aparentemente Gale monopolizou o do banheiro deles.
Eu não contenho o riso e digo a ela que Peeta está no banheiro, mas dou a idéia de pegarmos nossas coisas e corrermos para o quarto de Effie e Haymitch que já deve estar pronto a pelo menos meia hora.
Ela prontamente aceita a idéia, corre para o quarto em busca das coisas dela e eu recolho as minhas. Vou ao banheiro em busca do secador e digo a Peeta onde estou indo e ele só balança a cabeça em concordância, mas tenho plena certeza de que ele nem me ouviu.


Batemos a porta do quarto do meio e é Haymitch quem nos atende. Ele está muito bem vestido e alinhado. Com uma camisa branca sob um colete cinza azulado com a frente trabalhada, calças e paletó preto de corte normal sem pregas, gravata tradicional e lenço também na cor cinza e sapatos pretos convencionais que qualquer um poderia facilmente se espelhar neles. Seus cabelos começando a ficar grisalhos foram jogados para trás de forma descontraída dando a ele um ar mais jovial.


 Perguntamos por Effie e ele com a expressão entediada diz que está ainda se arrumando.
E lá de dentro ouvimos a voz estridente dela nos mandando entrar.


Explicamos a Effie a situação toda e ela expulsa Haymitch do quarto para podermos nos vestir, pentear e maquiar. Ele sai bufando e diz que vai ao encontro de Peeta no outro cômodo no fim do corredor. Eu digo a ele para avisar Peeta e Gale que assim que terminarmos passaremos para chamá-los. Haymitch resmunga mais alguma coisa, pega uma garrafa de whisky e sai.


Nós três ficamos prontas quase ao mesmo tempo e paramos lado a lado na frente do espelho para analisar o resultado.
Effie usa um vestido longo verde musgo brilhante de ombro esquerdo com pregas, sob um véu preto transparente trabalhado em pedrarias pretas e pratas e bordados feitos a mão que vão até a coxa direita, o véu tem pregas na altura da cintura e forma o efeito de ondas até embaixo. Completa com uma minúscula bolsa preta de mão com diamantes na frente, sapatos pretos muito altos de salto fino, mas ela poderia estar descalça e ninguém perceberia já que o vestido praticamente arrasta no chão.


-- Até deixaria um pouco mais de pele a mostra, mas correria o risco de dar a Haymitch um ataque cardíaco de ciúmes. – Diz Effie sorrindo- Então é melhor prevenir.


Johanna por sua vez optou por um tomara que caia azul royal de seda, liso nas costas, mas com o busto trabalhado em bordados da cor do vestido e pedrarias variando em azul mais claro, azul royal e preto, fazendo um efeito de amarração na altura da cintura do lado esquerdo e formando pregas até em baixo, sendo que na frente o tecido só chega até o meio das coxas e atrás vai até os pés. Completa com sandálias prata de salto fino com uma tira na altura dos dedos e outra no tornozelo. Pulseira larga de diamantes e brincos pequenos.


--Hoje ou eu fico solteira ou fico grávida quando Gale vir esse vestido. –Ela diz rindo.


E eu por fim uso vestido longo na cor vinho de ombro do lado direito fino, com costas abertas até abaixo da cintura. Pedrarias brilhantes no ombro e em volta das costas, além de três tiras feitas com o mesmo material do vestido passando na altura do ombro, no meio das costas e próxima a cintura também cobertas com pedrarias. Justo do busto até o inicio das coxas onde se abre, e do lado esquerdo um grande lascado que começa na coxa a vai até o pé. E do joelho para baixo as bordas da abertura são cobertas com seda na mesma cor do vestido. Completo com sapatos tipo scarpin de salto fino, na cor prata com um pouco de brilho. Brincos e pulseira fina de diamantes. Termino com os cabelos não muito encaracolados e soltos sobre o ombro esquerdo, com a franja em evidencia.


Effie nos propõs usar perucas, mas rejeitamos terminantemente a possibilidade. Eu porque gosto do meu cabelo e Johanna porque segundo ela nunca se daria bem com algo tão pesado em cima dela por várias horas.
A própria Effie quase que não usa uma de suas perucas, mas depois de uma enorme indecisão acaba optando por uma bem natural, em tons de loiro e preto encaracolado e faz um penteado trançado que no fim fica bem parecido com a trança que eu sempre uso, mas com a diferença de ser trançado apenas próximo ao couro cabeludo deixando o resto caindo em cachos grossos sobre o ombro direito. E a franja jogada para cima de forma elegante dá o toque final.
Os cabelos vermelhos de Johanna crescerem alguns bons centímetros nos últimos tempos e agora estão na altura dos ombros, o que permitiu a ela alisá-los e cachear as pontas com babyliss, com a nova franja cortada por Effie ela teve a opção de partir o cabelo para o lado e ganhar um efeito esvoaçante além de poder manter o rosto a sombra dos fios avermelhados fazendo um contraste muito legal com os olhos castanho claros.


A maleta de cosméticos de Effie não perde em nada para uma pequena loja, pinceis, estojos de todas as cores, esponjas macias, além de coisas que eu nunca vi na vida e muito menos sei para que servem.
Cada uma segue seu estilo. Effie sabe que não sou uma grande fã então faz em mim uma maquiagem clara pesando um pouco mais nos olhos deixando o cinza esverdeado em evidencia.
Johanna fica no meio termo entre os tons avermelhados e rosa e no fim o resultado é satisfatório.
Effie por sua vez abusa das cores como só ela saberia e quando termina ela conseguiu uma combinação extraordinária.


Todas sorrimos satisfeitas com o que vemos e após borrifar perfume e dar pequenos retoques aqui e ali saímos pelo corredor em busca dos nossos respectivos parceiros da noite.


Passamos primeiro no quarto de Johanna, mas o descobrimos completamente deserto e deduzimos que os três se reuniram junto com Peeta no nosso.
Antes mesmo de abrir a porta já ouço risadas e sei que Haymitch não usufruiu sozinho da garrafa.


Lá dentro encontramos Haymitch sentado na cama, Peeta sentado em uma cadeira próximo a porta do banheiro e Gale de pé encostado na parede, todos bem descontraídos e cada um com um copo na mão contendo um liquido marrom.
Os três juntos secaram toda a garrafa de whisky e ainda nos culparam pela demora. Peeta e Gale que não são acostumados com o álcool ficam mais alegrinhos e com as bochechas bastante vermelhas por conta da bebida.
Vejo Gale deslizar uma das mãos pela cintura de Johanna e descer não tão discretamente até a bunda enquanto diz algo só para ela ouvir e os dois sorriem maliciosamente.


Todos estão realmente lindos mesmo um pouquinho altos com a bebida.
Peeta veste camisa branca sob um casaco curto preto com lapelas de seda e calças pretas, faixa, gravata borboleta e lenço na cor vinho. Cabelos penteados para trás com gel e fazendo um discreto topete para o lado. Sapatos convencionais pretos.
Gale usa camisa branca sob um colete cinza claro, calça preta riscada com pregas, paletó preto mais curto na frente e com pontas longas atrás, gravata tradicional cinza brilhante. Sapatos pretos tradicionais que brilham tanto quanto os de Haymitch ou Peeta.


--Espero que você tenha feito seguro desse vestido, porque na primeira oportunidade que eu tiver vou arrancá-lo de você. –Peeta diz com a voz rouca meio arrastada enquanto esperamos o elevador para chegar ao salão principal.


--Fique a vontade, loirinho. –Digo sorrindo- Mas só deixe isso para o fim da festa, por favor. Não quero perder a diversão porque você me deixou nua no meio da pista de dança.


O elevador chega e todos entramos juntos. Effie aperta alguns botões e em poucos segundos estamos no que imagino ser o piso térreo. Ela nos guia entre diversos corredores e em certo ponto já é possível ouvir a batida de musica indicando que estamos perto.
A estrutura da festa é maior do que qualquer coisa que sequer tenha passado pela minha cabeça. Um salão enorme foi ornamentado com luzes e um DJ que é idolatrado pelas centenas de pessoas que dançam. Um bar com mais garrafas do que meus olhos podem contar foi montado em anexo deixando assim todo o salão livre e diversos garçons e barmen trabalham com uma habilidade incrível para atender todas as pessoas.
De dentro do salão é possível ver que do outro lado há um grande jardim com piscina onde um deque foi montado e grandes mesas com comida foram dispostas. Além de mesas menores com três ou quatro cadeiras para os convidados que a maioria está simplesmente ignorando a existência já que a pista de dança se mostra mais interessante e animada.


Haymitch e Effie já se perderam na multidão e eu seguro a mão de Peeta quando vejo Plutarch vindo em nossa direção sorrindo triunfante.


--Boa noite a todos. –Ele diz.


Johanna, Gale, Peeta e eu o cumprimentamos de forma sucinta com um sorriso.


--Aproveitem a festa e sintam-se em casa. –Plutarch completa e vai em direção a outras pessoas que estão chegando.


--Todo esse exagero só poderia partir dele mesmo. –Digo quando voltamos a andar.


Encontramos uma mesa entre o bar e o salão e sentamos os quatro juntos. Um garçom aparece e pedimos bebidas. Peeta e Gale permanecem no whisky, Johanna e eu optamos por uma batida de vinho tinto com morangos e vodca que se revela muito saborosa.


Três ou quatro drinks depois Peeta e Gale já acham graça de qualquer coisa e riem atoa. Johanna analisa o cardápio em busca de algo diferente para beber e opta por Baileys de baunilha que é uma bebida feita a partir de creme de leite e whisky.
Apesar de já estar começando a ficar tonta quero experimentar algo diferente e quando Johanna chama a atenção de um garçom que esta as minhas costas eu vou dizer a ela que peça duas bebidas, mas perco o foco do que ia dizer quando presto atenção ao homem parado ao meu lado. Ele usa um smoking tradicional com paletó e camisa branca, gravata borboleta preta, além de luvas brancas e uma toalha branca sobre o antebraço esquerdo e uma bandeja de prata apoiada na mão direita.
Nosso garçom é Mark.


Eu o reconheço no mesmo instante e Johanna lendo minha expressão logo se da conta do que esta acontecendo. Antes que eu esboce qualquer reação Peeta fica de pé tão de repente que me assusto e me estende uma das mãos enquanto diz algo sobre a música que está tocando.  Quando dou por mim estou sendo guiada meio cambaleando por conta do susto e do álcool para o meio da pista de dança entre centenas de pessoas que dançam em pares ou em grupo.


A música que toca é bem animada e Peeta se mostra um dançarino bem coordenado, mas estou ciente de que a bebida fez um grande favor a ele nesse quesito. Ele se move no ritmo das batidas e nós dançamos hora de frente um para o outro, hora com Peeta as minhas costas me segurando firme pela cintura.


Ele é vencido pelo calor e se livra do casaco deixando a camisa branca à mostra e nós rebolamos com os quadris bem juntos enquanto sinto os botões da camisa contra minhas costas suadas. Ficamos nesse ritmo durante duas músicas e o DJ começa a tocar uma balada mais lenta.


Começo a sair da pista com o único pensamento de encontrar Johanna, mas Peeta me segura pelo braço com um sorriso no rosto dizendo dança comigo?
Olhando naqueles olhos azuis meu coração se quebra em mil pedaços e sei que jamais conseguiria negar um pedido desse. Com o melhor sorriso que consigo giro o corpo de volta, seguro uma de suas mãos e levo a outra até seu ombro.

Durante o refrão ele põe a mão livre na minha cintura e me puxa mais para perto.


Quando você diz que me ama


Saiba que eu te amo mais


E quando você diz que precisa de mim


Saiba que eu preciso de você mais


 


À medida que a musica segue Peeta me segura com as duas mãos na cintura e eu o abraço na altura do pescoço cruzando as mãos atrás de sua nuca.


Você pode me escutar


Enquanto estou gritando para você


Estou com medo, muito medo


Mas quando você está perto de mim


Sinto que eu estou de pé com um exército


Estou armada


 


Nos deixamos levar pela melodia encostamos a cabeça um no ombro do outro. Mesmo com o suor Peeta ainda cheira a perfume e desodorante que acabam sendo acentuados em contraste com o cheiro do álcool que ele exala pelos poros.


Adoro deitar ao seu lado


Eu poderia fazer isso por toda a eternidade


Você e eu


Fomos feitos para ter um matrimônio sagrado


Deus sabe exatamente o que estava fazendo


Quando Ele me levou até você


 


Nos últimos acordes eu o olho nos olhos e então nos beijamos terminando a dança.
Cada vez que nossas línguas se encontram a urgência é maior e Peeta me segura firme e me puxa mais para si com uma mão na nuca e a outra na cintura. Demoro poucos segundos para perceber que esse beijo é só o começo do resto da noite e do que vem a seguir.
Antes mesmo de eu concluir o pensamento, Peeta separa a boca da minha e me chama para sairmos dali. Eu concordo na mesma hora, e só de olhar naqueles olhos azuis tão desejosos sei que se recusasse acabaria realmente nua no meio de todo mundo.


Ele me pega pela mão e me guia com presteza entre as pessoas. Acabamos chegando ao outro lado do deque onde mais algumas mesas foram dispostas próximas a alguns arbustos bem podados, mas que aparentemente ninguém se deu conta da existência e onde descubro também haver um banheiro feminino com três ou quatro reservados.
Entramos rapidamente em um deles e Peeta já me prende contra a parede me beijando como se fosse a ultima vez que faria isso na vida.
Ele levanta meu vestido e puxa a única alça para o lado enquanto eu abro os botões de sua camisa e desato a faixa em torno da cintura o mais rápido que consigo.
Um dos meus seios está à mostra e Peeta se abaixa e tira minha calcinha sem a menor cerimônia. Até gosto das preliminares, mas quando se trata de uma rapidinha como agora, posso muito bem viver com a falta de cordialidade.
Baixo o zíper de sua calça e afasto a cueca do caminho e percebo que Peeta já está mais do que pronto para mim. Ótimo.
Ele me beija com certa violência e os pequenos vestígios de barba me arranham um pouco deixando meus lábios sensíveis. Mas nem de longe isso me impede de manter o beijo e chupar sua língua com vontade.
Peeta me empurra dentro do pequeno box e eu quase perco o equilíbrio.
Não prestei sequer um segundo de atenção as instalações do banheiro. Se for sujo ou limpo, o momento de saber não é este. E tenho certeza que mesmo que fosse o lugar mais imundo da face da terra, eu ainda estaria ali dentro ficando de quatro para Peeta.


Ele me puxa e me coloca de costas para ele, coloca meus braços contra a parede e levanta uma das minhas pernas. Eu colo a testa na parede e apoio o corpo nos antebraços.
Minha perna esquerda ficou dobrada de tal modo que fica entre mim e o box, com meu joelho também apoiado na parede. Peeta empurra minha perna direita para o lado com o pé fazendo com que eu fique mais aberta e segura minha perna dobrada pela coxa com uma das mãos enquanto mantém a outra no meu seio livre. 


Ele estoca com força e sem piedade. Sinto seu abdômen contra a parte baixa das minhas costas. Suas mãos agarram minha pele com força. Ele me segura pela coxa quase na altura do joelho forçando minha perna mais e mais para cima.
Empurrando minha perna que ainda está no chão com o joelho, Peeta me mantém em uma posição completamente arreganhada e impotente.


Eu queria fazer algo com meu corpo para excitá-lo ainda mais. Mas a posição que eu me encontro, no entanto só me permite gemer e pedir por mais.
E Peeta me deu mais. E mais forte. E mais rápido. Mais e mais fundo dentro de mim.
E só quando ele puxa meu cabelo dizendo agora pode próximo ao meu ouvido é que me entrego ao orgasmo. E gozo com as costas arqueadas encarando o teto com minha cabeça apoiada em seu ombro.
Mais algumas estocadas fortes e Peeta geme alto anunciando assim que também chegou ao orgasmo.


Nossas roupas logo voltam a nos cobrir completamente. Sorrimos um para o outro e ele me dá um selinho. Então ele empurra a porta do box e só nesse momento me dou conta que nenhum de nós se preocupou em sequer trancá-la.


O banheiro continua deserto, eu paro e me olho no espelho para perceber que meu pescoço e meu rosto estão completamente vermelhos, mas quanto a isso não posso fazer nada. Então só ajeito o cabelo e o vestido e saio.
Peeta para no bar e eu sigo para o salão em busca de Johanna, nem preciso procurar muito para encontrá-la num canto abraçada a Gale. Sei que não deveria fazer isso, mas acelero o passo e quando chego perto o suficiente me enfio no meio dos dois dizendo que preciso de toda atenção de Johanna por alguns minutos.


Johanna me pega pela mão e vamos em direção aos elevadores, mas não dizemos uma só palavra porque mais algumas pessoas estão presentes.
Acabamos na cobertura e entramos no meu quarto do fim do corredor.


--O QUE DIABOS ELE ESTÁ FAZENDO AQUI? –Eu grito a planos pulmões liberando a raiva que ameaça tomar conta de mim.


--Eu não sei. Mas você precisa contar para o Peeta de uma vez antes que a situação piore.


--PIORAR? –Eu continuo a gritar- E o que pode ser pior do que eu ter ido a uma festa onde eu não deveria estar, ter bebido todas e ainda por cima ter fechado a noite beijando outro cara enquanto meu suposto namorado estava em casa preocupado com meu sumiço? –Johanna permanece em silencio enquanto eu cuspo as palavras- E como se não bastasse ele agora está no mesmo lugar que o Peeta servindo bebidas, sendo que eu o encontrei cinco minutos atrás e ao invés de resolver a situação de uma vez acabei transando dentro de um reservado.


--Espera aí! –Johanna me interrompe com a cara mais assustada que já vi- Você estava transando com o Mark dentro de um reservado agora a pouco?


--Não sua anta. Com o Peeta, eu estava com o Peeta. –Levo as mãos ao rosto e me sento na cama- Eu não deveria estar transando com ninguém, deveria é estar esclarecendo as coisas. Me entendeu?


--Isso é o que eu tenho tentado te dizer desde o começo. Mas você teve a brilhante idéia de fingir que nada aconteceu. Disse que poderia viver com a culpa.


--Mas aí é que está. Eu pensei que podia. Mas cada vez que eu olho para o Peeta lembro da burrada que eu fiz, mas agora já é tarde. –Sinto as lagrimas pressionando meus olhos e aperto as pálpebras com os polegares- Qualquer coisa que eu fizer sobre isso vai acabar em desastre.


--Como vai acabar eu não sei. Só sei que você não pode fazer o Peeta de bobo para sempre. Se ele acabar descobrindo pela boca de outra pessoa vai ser bem pior.


--E COMO CARALHOS VOCÊ IMAGINA QUE EU VOU CONSEGUIR CHEGAR PARA O HOMEM QUE EU AMO E DIZER QUE NUMA NOITE DE BEBEDEIRA O TRAÍ COM UM COMPLETO DESCONHECIDO E SÓ NÃO ACABEI NA CAMA DELE PORQUE FUI IMPEDIDA POR VOCÊ? –Falo tudo de uma vez e me jogo de costas na cama deixando algumas lágrimas escorrerem.


--Você não vai precisar dizer nada.


Eu arregalo os olhos e num salto fico de pé. A voz que ouvi não é de Johanna, ela está paralisada olhando para o outro lado do quarto com as mãos na boca.
Todo o mundo parece ficar em câmera lenta e eu viro a cabeça para olhar por cima do ombro.
Peeta está atrás de mim, parado a porta do banheiro com os braços cruzados na frente do peito.


A expressão mais fria e indecifrável que jamais vi em seu rosto me assusta e faz meu sangue congelar dentro das veias. Não me senti assim nem mesmo quando ele foi resgatado e seu cérebro havia sido danificado.
Ele me olha nos olhos e as pupilas estão tão dilatadas que as íris azuis praticamente somem. Seu olhar é duro e severo, nem mesmo um leve traço da ternura de sempre se faz presente.
Dessa vez não há veneno nem telessequestro para fazê-lo acreditar que sou um bestante, Peeta vê o que realmente sou, e nesse instante meu coração me diz que o perdi.



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Autor(a): mockingjeah

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

  Peeta passou por mim como se eu nem existisse e saiu do quarto pisando duro. Eu tentei segui-lo, mas Johanna me impediu dizendo que ele precisava de tempo e que se eu insistisse seria bem pior. Então descemos de volta para o salão e a pelo menos duas horas estou sentada no balcão do bar bebendo tudo o que passa pela minha frente. Johanna e Gale ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35

    Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3

  • chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18

    Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda

  • vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11

    how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.

  • chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10

    Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando

  • mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11

    Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(

  • vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13

    olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1

  • chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02

    Continuua espero que o Hamytch fique bem

  • chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29

    Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher

  • chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41

    Continua *-*

  • vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46

    Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais


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