Fanfics Brasil - Chapter 68 First dandelion in the spring

Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes


Capítulo: Chapter 68

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--Eu durmo no chão com as crianças e vocês duas dormem na cama!


 


--Não temos outro colchão e o chão é muito desconfortável, quantas vezes tenho que repetir?


 


Essa discussão já tomou vários minutos noite a dentro e não parece que estamos perto de chegar a uma conclusão que agrade as duas partes. Enquanto isso as três crianças dormem na cama.


 


--Nós dois dormimos no chão e as crianças dormem na cama então. –Peeta sugere.


 


--Eu já disse que a Willow acorda pra mamar de madrugada, não posso dormir longe dela. –Reviro os olhos com impaciência.


 


--Já esgotei todas as possibilidades. –Ele diz por fim, bufando- Não há maneira de cabermos todos na mesma cama, você não quer que as crianças durmam no chão mas também não quer que eu durma longe deles. Não sei mais o que fazer. –Ele levanta os braços em sinal de rendição.


 


--Eu sei um jeito. –Me exalto por um momento-


 


--Como? –Peeta me olha curioso.


 


--Se deitarmos atravessados de um lado a outro ao invés da maneira convencional caberemos.


Por fim assim fica decidido e após mais uma discussão sobre qual lugar especificamente cada um vai ocupar conseguimos finalmente deitar.


 


Willow fica no berço colado junto a cama, eu fico ao seu lado na beirada, Peeta fica logo em seguida, com Rue ao seu lado e Joshua no canto junto a cabeceira para proteção dele mesmo que é tão agitado dormindo quanto é acordado.
Por sorte a cama da minha mãe é tanto grande em comprimento quanto em largura e constato que conseguiremos dormir sem maiores desconfortos.


 


Ás 3h da manhã Willow despertou para mamar como faz todos os dias e mesmo estando sonolenta pude perceber que Peeta não estava nem um pouco relaxado em seu sono, mas me mantive indiferente.


No entanto, ao amanhecer quando abri os olhos percebi que ele estava deitado de costas com os braços sob a cabeça e olhando fixamente para o teto. Sua expressão era séria e seus olhos transpareciam cansaço.


--Acordado tão cedo? -Digo o olhando de relance enquanto me levantava-


--Pra dizer a verdade, não preguei os olhos toda a noite. -Ele disse depois de um suspiro.


--Pesadelos? -Perguntei.


--Pode-se dizer que sim. -Ele respondeu ainda olhando para o teto.


--Vamos até cozinha. Preciso preparar algo para comer e podemos conversar, se você quiser. -Propus.


--Tudo bem. -Peeta respondeu se levantando.


Viemos para a cozinha mas logo Peeta tomou a frente do nosso café da manhã, eu acabei apenas sentada a mesa o observando andar de um lado para outro.


--O que vamos comer hoje? -Pergunto em tom descontraído.


--Surpresa. -Ele responde de volta com um sorriso e uma piscadela.


--Hum... Quando você vem com essas surpresas eu acabo comendo mais do que deveria. -Digo sorrindo se volta.


Minha mãe tem a despensa cheia e Peeta não tem dificuldades de encontrar os ingredientes de que precisa. Em meio a farinha, açúcar, sal e outras coisas ele relaxa bem rápido.


--A Willow acorda todas as madrugadas? -Ele pergunta enquanto remexe uma grande tigela de massa.


--Acorda sim. -Respondo enquanto reparo seus músculos se contraindo a medida que ele faz força.


--Sei o quanto é difícil precisar controlar o próprio sono quando eles choram. -Ele olha para mim mas seus braços jamais param.


--No início era bem mais complicado. Mas aos poucos me acostumei, as vezes ela apenas abre os olhos sem emitir nenhum ruído e eu acordo junto.


--E pensar que várias vezes precisei quase literalmente te bater para que acordasse de manhã. -Ele diz em tom sério mas é traído pelo sorriso que perpassa seus olhos.


--Muito engraçado, senhor Mellark. -Respondo com uma careta- Mas associe essa mudança apenas ao fato de ser mãe, só por ela eu sou capaz de acordar todas as madrugadas, por todos os anos que me restam de vida sem sentir remorso. -Digo com sinceridade.


--Isso é o que mais admiro você. -Peeta diz pensativo.


--O que? Saber que eu sou capaz de acordar durante a melhor hora de sono? -Brinco.


--Também. -Ele dá um sorrisinho- Mas admiro mais ainda que você com esse jeito difícil de ser, quando ama e se dedica a alguém você não faz isso pela metade, você se entrega.


--Essa é nova. -Respondo por não ter uma resposta mais adequada- Sempre me achei a pessoa mais incapaz de se entregar a sentimentos, quanto menos demonstra-los.


--Como disse, você é bem difícil nesse departamento, mas quando se deixa ser conquistada é a mais verdadeira. -Peeta diz olhando em meus olhos e vejo que ele está sendo sincero.


--Nesse caso, obrigada. -Olho para minhas próprias mãos juntas sobre a mesa.


Alguns momentos de silêncio tomam conta da cozinha, e é quando Peeta está com um grande tabuleiro cheio de pães sendo levados ao forno que sou tomada por coragem para iniciar outro assunto.


--Você tem pesadelos com frequência? -Pergunto com a voz quase sussurrada.


Ele demora algum tempo para se manifestar, até chego a pensar que nem me ouviu. Mas então vira de frente para mim após fechar a porta do forno e regular a temperatura.


--Não são exatamente pesadelos, é mais um sentimento ruim que toma conta de mim toda vez que me deito para tentar dormir.


--Toda vez? -Nossos olhares se encontram.


--Sim. -Ele balança a cabeça.


--Desde quando isso acontece?


--Desde que perdi você e afastei minha filha de mim. -Peeta desvia o olhar e se distrai limpando toda a sujeira que ficou para trás.


--Peeta... -Começo, mas não tenho certeza do que dizer, nem se quero dizer algo.


--Desculpe, eu não devia ter dito nada.  Você não tem culpa de nada. -Ele olha para a agua que cai da torneira.


Me mantenho calada por um tempo que parece longo demais. Então ouço passos e vejo que Joshua está acordado e se aproximando.


Quando Peeta se abaixa a sua frente aproveito o momento para me levantar e ir checar Willow.


No quarto descubro que ela está dormindo profundamente do mesmo jeito que a deixei vários minutos atrás, mas sinto meus peitos se encherem de leite e isso é um sinal de que logo ela acordará.


Entro no banheiro e tomo banho rápido e escovo os dentes. Saio enrolada numa toalha e enquanto procuro algo para vestir Peeta bate na porta do quarto e autorizo que ele entre.


Não importa o que eu diga, pense ou aconteça, nunca vou poder fingir que Peeta nunca fez parte da minha vida e da minha intimidade. Então todo o pudor que um dia eu tive com ele se foi, agora estar numa ou semi nua em sua frente não me afeta em absolutamente nada, é o mesmo que estar nua na frente da minha equipe de preparação. Não que eu conte isso para ele, claro.


--O café está pronto. -Ele diz e percebo por um milésimo de segundo seu olhar se desviar para a toalha branca que ainda é a única coisa que estou vestindo.


--Eu já estou indo, obrigada. -Respondo indiferente e volto a procurar entre as roupas.


Acabo vestindo shorts jeans e uma camiseta de malha na cor verde. Ainda troco as fraldas de Willow antes de por fim sair do quarto. Rue deve ter acordado e saído da cama enquanto eu tomava banho.


Só de pisar fora da porta já sinto o cheiro incrível que vem da cozinha e sinto meu estômago roncar em sinal de aprovação.


A mesa foi posta e sobre ela há suco, café, biscoitos, salada de frutas com mel, ovos mexidos e pãezinhos cobertos de queijo que claramente são os culpados pelo cheiro que enche a casa.


Peeta está sentado de um lado, a pequena Rue em outro sobre almofadas que a ajudam a alcançar a comida e Joshua preferiu usar o chão e come muito concentrado no próprio prato.


Com Willow nos braços me sento do lado contrário ao que Peeta está, mas a mesa é pequena com apenas 4 lugares, então não é como se fosse uma grande distância.


Estico uma das mãos e pego um pãozinho, só de segura-lo e sentir o calor contra meus dedos várias lembranças me voltam a mente.


Quase consigo sentir o cheiro das folhas, ouvir o barulho do riacho que transborda e as gotas de chuva batendo sobre a pedra enquanto nos protegíamos em nossa primeira arena. Um beijo é igual uma recompensa. Uma lembrança apaixonada é igual um jantar completo. A voz de Haymitch ecoa em minha cabeça.


O pão tem um sabor maravilhoso e é exatamente igual aquele que ganhamos na época, eu chego a suspirar de prazer entre uma mordida e outra.


--Não sei como você faz isso -Digo com a boca ainda cheia após uma mordida generosa no terceiro pão do dia- mas muito obrigada.


--Que bom que gostou. Lembro que você adorou isso quando comeu pela primeira vez. -Peeta responde satisfeito- Tentei seguir o que me lembrava da receita.


--Está perfeito. -Sorrio e pisco os olhos para ele- Só acho que é bom você ir embora de uma vez ou parar de me entupir com essas coisas, ou vou virar um elefante.


--Quem ouve até imagina que você come tanto assim. -Ele revira os olhos- Mas quanto a isso, tem uma coisa que quero te propor. -Seu tom é sério e enquanto Willow mama paro para ouvi-lo.


--Estou ouvindo. -Digo.


--Nós concordamos em educar Willow juntos, certo? -Ele questiona.


--Algo assim. -Respondo.


--Eu sempre achei que o mais saudável para qualquer criança é ter o pai e a mãe por perto sempre. -Peeta começa e eu ouço atentamente- Fazer a criança ficar andando entre a casa de um e do outro não é a melhor forma de fazer isso. Então pensei de nós voltarmos a viver na mesma casa.


Essa é uma possibilidade que nunca pensei e me pega realmente de surpresa. Abro a boca para dizer algo, mas sou interrompida.


--Me deixe terminar, por favor. -Peeta diz- Acho que essa seria a medida mais sensata a se tomar. E seria única e exclusivamente por ela, pra que ela tenha nós dois juntos sempre. Nossa única ligação seria a Willow. Nada mais.


--Não sei se isso pode dar certo. -Respondo de uma vez- Agora que estamos voltando a conviver bem, não acho que valha o risco de colocar tudo a perder.


--Mas seria bom pra ela e nós dois somos adultos, temos que começar a agir como tal para criarmos bem a nossa filha. -Peeta me olha nos olhos e mantem o olhar.


--Eu não vou mais entrar nesse assunto da paternidade. Não posso te obrigar a atestar se ela é sua ou não, e se for pra ela chamar alguém de pai, que seja você então. -Digo sem deixar de olha-lo também- Mas voltarmos a morar juntos pode ser um erro irreparável. Não estou dizendo que a Willow não mereça ter nós dois por perto, mas nesse caso pode ser por um bem maior. Ter nós dois separados mas amigos, é bem melhor do que ter nós dois nos odiando pro resto da vida.


--Não discordo, mas penso que poderíamos tentar fazer funcionar, nem que seja por um tempo. Se não der certo, cada um segue seu caminho e damos um jeito.


--Me deixe pensar no assunto. Antes de você ir embora amanhã te dou uma resposta.


--Leve o tempo que precisar.


Terminamos o café e vou para o jardim para que Willow tome um pouco do sol da manhã, Peeta fica na cozinha arrumando a bagunça colossal que as crianças fizeram.


Sob os fracos raios de sol e a brisa suave que sopra penso em tudo o que Peeta e eu passamos e vivemos juntos.


Entre acabarmos juntos dentro de um trem para a Capital há 3 anos atrás e discutirmos sobre vivermos juntos novamente pelo bem estar de nossa filha há 3 minutos atrás, muita coisa aconteceu e mudou.


O dia passa muito rápido. Logo após o almoço as crianças dormem e no finalzinho da tarde ofereço ajuda a Peeta para preparar o jantar, acabo recebendo a tarefa de picar alguns legumes e verduras frescas.


--Nunca mais te ofereço ajuda. -Digo brava enquanto meus olhos queimam por conta das cebolas.


--Um dia você se acostuma com isso. E pode até ser uma boa terapia. -Ele responde rindo.


--Terapia só se for pra você, engraçadinho. -Respondo de cara feia, mas sorrio em seguida.


--Quanto drama. Pode deixar que eu faço isso então. -Peeta se aproxima de mim e estende a mão para que eu entregue a faca e as cebolas para ele.


--Agora ja estou terminando. -Digo- Obrigada pela consideração. -Me contenho a mostrar a língua para ele.


Quando termino a incômoda tarefa meus olhos queimam e lacrimejam como se estivessem pegando fogo. Vou para o banheiro para lavar as mãos e quando demoro vários minutos para voltar Peeta aparece a porta.


--Tudo bem aí? -Ele pergunta preocupado.


--Vou sobreviver. -Respondo com os olhos fechados -Só preciso fazer com que meus olhos parem de arder para que eu possa abri-los e volte a enxergar normalmente.


--Me deixe te ajudar. -Sinto ele se aproximar de mim- Preciso que você fique de frente para mim.


Encostada contra a pia ainda sem abrir os olhos deixo Peeta ajudar.


Ele molha as mãos em sabonete e passa em volta dos meus olhos com delicadeza. Seus dedos são lisos e firmes contra minha pele.


Com uma quantidade um pouco maior de água ele remove todos os resíduos e por fim, com um pedaço de algodão bem molhado ele pede para que eu abra os olhos o máximo que conseguir e pinga gotas de água diretamente sobre as íris.


O efeito é quase milagroso, quando ele termina já consigo manter os olhos abertos e só resta um pouco de vermelhidão que logo deve sumir.


--Muito obrigada. -Digo piscando repetidamente.


--Não foi nada. -Ele responde- Deixa eu ver como está.


Peeta segura meu rosto entre suas mãos e se aproxima o bastante para que eu veja os fios loiros de sua barba que começam a crescer discretamente.


Passando os dedos em volta dos meus olhos para seca-los ele encosta o peito contra o meu e mesmo com a minha camiseta e a dele no meio do caminho sinto o calor que vem dele.


Com as mãos espalmadas contra minhas bochechas Peeta me olha nos olhos enquanto quase vejo as engrenagens de seu cérebro trabalhando em dúvida. E percebo que a batalha interna foi vencida quando ele aproxima o rosto do meu até o limite e encosta os lábios nos meus.


Por um momento nenhum dos dois movimenta um músculo sequer, mas então Peeta passa uma das mãos por trás da minha nuca e eu automaticamente abro a boca liberando o caminho para que ele me beije.


Sinto seus lábios macios e a língua quente contra a minha. Nossa sintonia é inigualável. Sabemos o que o outro quer sem nada precisar ser dito ou feito.


Puxo Peeta para mais perto o segurando com força pelo cabelo e ele aperta minha nuca com uma mão e me levanta pela cintura com a outra me colocando sentada sobre a pia.


O mármore gelado contra minha pele me faz ter um sobressalto despertando meu cérebro para a realidade e acabo com o beijo no mesmo instante, descendo da pia e deixando para trás um Peeta paralisado. Ando a passos rápidos pela casa sem olhar para trás e não consigo evitar sentir raiva de mim mesma.


Deito na cama junto de Willow, e olhando minha bebê dormir sou tomada por uma onda de sentimentos contraditórios que doem em meu peito e a única maneira que encontram de sair é em forma de lágrimas.


Me sinto estúpida como uma menina de 12 anos que chora pelo primeiro namorado e enquanto as lágrimas caem digo a mim mesma que não vou mais permitir que isso aconteça, nem por Peeta nem por ninguém. Proíbo a mim mesma de ser fraca a manipulável.


Acabo jantando tarde e depois de todos, por isso fico sozinha na cozinha. Peeta preparou uma sopa leve que mesmo estando um pouco fria desce muito bem.
No entanto quando estou terminando e a ponto de voltar para o quarto ele aparece, usando apenas calças de moletom.


--Céus! -Me exalto quando noto sua presença- Quer me matar de susto?


--Ah, desculpe. -Ele diz- Só preciso de água. -Ele anda em direção a geladeira.


--Eu já tenho sua resposta. -Digo de repente.


--Estou ouvindo. -Ele diz com uma garrafa e um copo nas mãos.


--Antes preciso ressaltar algumas coisas. –Me recosto contra a cadeira que estava sentada pouco antes.


Peeta levanta as sobrancelhas enquanto vira o copo na boca.


--Nós sobrevivemos a duas arenas, sobrevivemos a Revolução. -Começo falando devagar- Você conquistou mais espaço em minha vida do que qualquer pessoa antes. Eu tentei de todas as maneiras fugir, mas você conseguiu chegar até meu coração. -Minhas mãos tremem e ele me encara com atenção- Vivi todas as minhas primeiras experiências com você, desde o meu primeiro beijo naquela caverna, até minha primeira vez na sala de casa, minha primeira gravidez e minha primeira decepção amorosa. E tudo isso em apenas três anos. -Minha voz falha e treme, mas eu continuo- Decepcionamos muito um ao outro. Tivemos muitos altos e baixos, fomos estranhos um para o outro por muito tempo, mais tempo do que eu acho que seja saudável para qualquer relacionamento de homem e mulher. –Ele ouve atentamente me olhando nos olhos e com a expressão séria imutável- Fizemos coisas ruins um para o outro e apenas agora estamos reconstruindo um relacionamento baseado em amizade.


Tomo alguns momentos para respirar e coloco as mãos dentro dos bolsos para impedir que continuem a tremer.


--Não estou sei no que isso vai dar, mas decidi que pela nossa filha vale a pena tentarmos viver na mesma casa. -Digo de uma vez- Não sei se é a decisão mais acertada, pode ser que seja, como pode ser a pior burrada que já fizemos na vida, mas pela Willow eu estou disposta a tentar fazer dar certo.


--E nós vamos fazer! -Peeta diz e vejo sua expressão mudar de expectativa para felicidade completa.


--Mas preciso que você escute e grave bem o que eu vou dizer! -Digo friamente e ele precisa se esforçar para ficar paralisado- Nós não seremos ficantes, namorados, noivos nem nada do gênero romântico. Seremos pais da Willow, nada mais.


--Tudo bem, sem problemas. Você é a mãe da minha filha, nada mais. -Ele diz com uma mão sobre o peito.


--O que aconteceu mais cedo foi um erro e nunca vai se repetir. -Esclareço- Cada um segue sua vida. Toques, carícias e qualquer insinuação de desejo por algo mais estão fora de qualquer plano.


--Sem problemas. -Peeta diz e vejo um sinal de tristeza entre toda a felicidade dele.


Meu coração aperta de vê-lo assim. Mas é um mal necessário, preciso pensar primeiro em mim dessa vez. Não posso obrigar meu coração a deixar de amar aquele garoto por quem me apaixonei perdidamente, nem meu cérebro a esquecer tudo o que ele significou para mim, ou esquecer cada toque dele na minha pele, ou cada carícia e prazer que ele me proporcionou enquanto estivemos juntos.
Mas não posso me deixar levar por desejo, isso não acontecerá.



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Autor(a): mockingjeah

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35

    Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3

  • chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18

    Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda

  • vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11

    how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.

  • chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10

    Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando

  • mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11

    Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(

  • vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13

    olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1

  • chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02

    Continuua espero que o Hamytch fique bem

  • chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29

    Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher

  • chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41

    Continua *-*

  • vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46

    Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais


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