Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes
Tomar café com Peeta e as crianças, sair para caçar por algumas horas, voltar para almoçar, as vezes voltar a minha antiga casa e organizar algumas coisas.
As noites de sono inquietas as vezes aparecem e fazem com que com passemos a madrugada em claro.
O pesadelos aterrorizantes são menos constantes, mas vez ou outra conseguem ultrapassar a barreira de proteção do cérebro e os gritos de pavor são inevitáveis nessas horas, mas como sempre ele está lá para me abraçar e dizer que vai ficar tudo bem.
Da mesma maneira eu sempre estou lá quando seus músculos se retesam e seu rosto ganha expressões monstruosas. Volto a cantar em seu ouvido quantas vezes forem necessárias para que ele acorde.
Precisamos de algum tempo para voltar ao mínimo do normal depois dos episódios de terror, mas não podemos nos dar ao luxo de passar o resto do dia em luto por nós mesmos porque nossos filhos não sabem o que acontece e precisam que estejamos inteiros.
Vez ou outra, entre um abraço que compartilha calor e uma nota musical sussurrada, nossos dedos se entrelaçam e nossos lábios se encontram na escuridão.
Mas nada além de carícias bem calculadas, somos humanos que conhecem os desejos e limites um do outro.
Noites inteiras passadas enroscados juntos sobre a cama enquanto sentimos o coração do outro bater contra o ouvido se tornam uma rotina saudável.
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Um dia, voltando da floresta depois de entregar a caça no açougue da Costura, passo direto pela casa de Peeta e vou a casa de Haymitch.
O lugar parece um lar perfeito, tudo limpo, claro e arejado, com os toques exagerados de Effie por todos os lados.
Ele continua a beber, mas não a ponto de ficar fora do ar por dias como costumava fazer. Além disso, agora ele se alimenta regularmente e ganhou alguns quilos que não o fazem mal.
Quando atravesso a porta, encontro meu mentor e amigo jogado no sofá com as pernas para cima e abraçado a uma garrafa de aguardente branca.
--Olá, lindinha. –Ele diz quando me vê- A que devo a honra da visita? –Seu tom é irônico e divertido ao mesmo tempo.
--Só tive vontade de vir até aqui. Onde está Effie? –Olho em volta e não vejo sinal dela.
--Não estava se sentindo muito bem, então saiu para comprar alguma coisa que não quis me dizer o que é. –Ele balança a garrafa na mão- Até me ofereci para ir no lugar dela, mas ela não quis. –Ele balança os ombros.
--Sei. Vocês dois brigaram?
--Estamos na mais perfeita harmonia para dizer a verdade. –Um sorriso se forma- Quase tão bem quanto você e o filhote de padeiro devem estar. –Ele solta uma gargalhada como se tivesse dito a piada mais engraçada e eu reviro os olhos.
--Ta. Eu já vou, tchau. –Digo e viro as costas saindo porta a fora.
Willow agora com quase cinco meses já fica sentadinha e mexe os braços e as pernas com firmeza, além de se arrastar pelo chão e pela cama.
Rue e Joshua se acostumaram bem rápido a ter uma coisinha tão pequenininha em casa e caem na gargalhada cada vez que ela faz algo que eles julgam ser engraçado, por exemplo rolar ou se jogar de costas na cama.
Com frequência Peeta e eu passamos várias horas juntos depois que as crianças dormem. Ou deitados na cama, ou no sofá da sala, ou no jardim, como hoje.
Falamos sobre vários assuntos, ou não falamos sobre nada, o silencio nunca fica estranho entre nós dois.
Enrolados juntos em cobertores para nos proteger do vento frio do inverno e olhando para o céu com a cabeça apoiada no ombro de Peeta sou invadida por pensamentos confusos.
Penso em Gale e Johanna que contra todas as possibilidades se entendem muito bem e se amam.
E em como ela se tornou uma pessoa de quem eu realmente gosto, uma amiga.
Mas que mesmo após esse tempo não sei nada sobre ela, a não ser que ela tem uma habilidade invejável com o machado e consegue ser mais teimosa do que eu, além de ser ótima com crianças.
--O quanto você sabe sobre a Johanna? –Pergunto a Peeta de repente.
--O que? –Ele pergunta, obviamente sendo pego de surpresa.
--Vocês passaram um tempo juntos na Capital. O quanto você sabe sobre ela? –Repito olhando para ele.
--Não estivemos realmente juntos na Capital, nossas celas eram vizinhas e éramos obrigados a ouvir os gritos de pavor um do outro. –Sinto Peeta fechar as mãos em punho involuntariamente enquanto fala- Jatos de agua, queimaduras, dias e dias sem comer, injeções de veneno, imagens borradas, pulsos amarrados até ficarem em carne viva.
--Me desculpe. –O seguro pela mão até que ele relaxe os dedos- Não deveria ter perguntado nada, deixa pra lá.
--Não, tudo bem. –Peeta entrelaça os dedos nos meus mas ainda sinto seus músculos tensos- Não é como se eu tivesse esquecido tudo isso. Eu só aprendi a viver com cada uma dessas coisas que me atormentam todos os minutos do meu dia.
--E não fica mais fácil. –Sussurro.
--Não, não fica mais fácil. –Ele me puxa para seu colo e me abraça com firmeza- Mas se torna suportável quando você está comigo.
Sem muita certeza do que dizer aproximo meu rosto do dele e o puxo para um beijo. Quando Peeta separa os lábios sou eu quem intensifica nosso contato e levo minha língua de encontro a dele.
Me segurando pela nuca com uma das mãos e apoiando minha cintura com a outra, Peeta morde meu lábio inferior entre uma investida e outra com a língua.
Mesmo com o vento frio sinto minha pele queimar de dentro para fora e com as duas mãos e muito mal jeito tiro a blusa de malha que estou vestindo e em seguida me esforço para levantar a camiseta que Peeta ainda usa.
Com os três cobertores afrouxados em volta de nós consigo me sentar em seu colo de frente para ele, com seu peitoral e barriga nus encontrando minha pele e nossos sexos separados pelas calças de moletom que pouco fazem para esconder a excitação em baixo de mim.
--Tem certeza? –Peeta diz entre um beijo que nos deixa sem fôlego e outro.
--Certeza se quero voltar a sentir você dentro de mim? –Dou um sorrisinho indiscreto- Claro que tenho certeza. –Volto a beijá-lo.
Ainda me segurando com as pernas entrelaçadas em volta da cintura, Peeta caminha até a cozinha e antes que ele atravesse a porta de acesso a sala eu chamo sua atenção.
--Vamos ficar aqui. –Aponto para a mesa da cozinha- Assim não corremos o risco de acordar as crianças. –Sorrio novamente e ele retribui voltando alguns passos e me colocando sentada sobre a mesa.
Peeta joga dois cobertores pelo chão e o outro fica sob mim, a temperatura dentro de casa não é muito alta, mas não tão baixa a ponto de sentirmos frio, muito menos agora que parece que nossa pele pega fogo.
Afastando a cadeira da ponta da mesa para um canto qualquer para ganhar espaço Peeta fica de pé entre minhas pernas que pendem para o chão.
Me pegando firme pela cintura com as duas mãos ele me puxa e nossos quadris se chocam produzindo um ruído abafado por conta do tecido.
Peeta morde o próprio lábio enquanto me olha de baixo para cima e quando nossos olhares se encontram ele volta a me beijar com ainda mais desejo e eu retribuo enquanto me deito sobre a mesa e ele fica sobre mim com uma perna de cada lado do meu corpo.
Não demora muito e nossas calças de moletom já estão pelo chão, Peeta está com a cueca boxer preta na altura das coxas, e eu não uso nada além de uma calcinha branca.
Ele me morde na orelha, chupa meu pescoço e passa a língua pela minha barriga, enquanto eu tento sem sucesso controlar os gemidos que me escapam da garganta, e o arranho onde quer que tenha pele exposta e minhas unhas alcancem.
Puxando a cadeira de volta Peeta se senta, apoia meus pés sobre cada um das suas coxas e mantem minhas pernas bem separadas me deixando vulnerável.
Acariciando por dentro das minhas coxas úmidas com as mãos, ele umedece os lábios e com uma presteza assustadora afasta minha calcinha com os dentes e ao mesmo tempo me chupa com voracidade.
Quando sinto sua língua não consigo impedir meu corpo de produzir um movimento involuntário de contração.
Ignoro a sensação estranha e incentivo Peeta a continuar enquanto mexo os quadris e digo que quero mais, com a voz falhando.
Mesmo com todo o prazer não consigo fazer meu corpo se desligar do que quer esteja incomodando, e é quando Peeta volta a ficar sobre mim, me beijando com voracidade e tenta a primeira estocada com o pênis duro é que percebo que não vou conseguir.
Autor(a): mockingjeah
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Antes que ele me penetre completamente eu solto um gemido de dor e me afasto instintivamente. Peeta nem sequer usou a força que estava acostumado a usar comigo, estava sendo calmo e gentil como foi na primeira vez. Mas foi como se ele tivesse usado toda a brutalidade do mundo. Puxando o cobertor sobre mim e cobrindo o máximo que consigo, considerando ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 93
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mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35
Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3
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chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18
Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda
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vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11
how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.
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chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10
Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando
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mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11
Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(
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vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13
olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1
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chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02
Continuua espero que o Hamytch fique bem
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chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29
Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher
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chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41
Continua *-*
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vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46
Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais