Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes

Na manhã seguinte desço para o térreo e encontro Peeta jogado no sofá da sala, usando a mesma calça da noite anterior, sem camisa e todo torto.
Faço o possível para acorda-lo sem que ele se assuste, mas é inútil, então me abaixo e preciso sacudir o ombro dele.

--O que aconteceu? –Ele arregala os olhos assustado, olhando para todos os lados.

--Aconteceu que você dormiu aqui. –Volto a ficar de pé- E por mais que esse sofá seja macio e confortável, passar a noite na posição que você estava não deve ter sido agradável.

--Na realidade, não foi mesmo. –Ele fica de pé com dificuldade e estende os braços e as pernas- Ainda mais que fiquei com essa bendita prótese e dependendo de como eu apoio a perna ela machuca a pele.

Peeta volta a se sentar no sofá e levanta a perna esquerda da calça, deixando a prótese que vai até a altura do joelho exposta.
Consigo reparar que onde o metal encontra a pele e se prende uma grande e profunda marca vermelha foi deixada para trás.

--Peeta! Isso está bem feio. –Olho assustada para a marca que parece ainda pior depois que ele solta a prótese- Espera aí que eu vou buscar alguma coisa pra fazer curativo em você.

--Não precisa...

--Espera aí! –Digo enquanto atravesso o corredor em direção ao banheiro.

Volto com uma caixa que contem gases, ataduras, pomadas, algodão e remédios para evitar infecção. Me sento no chão a frente dele, molho um algodão numa solução transparente e começo a passar com a maior delicadeza que consigo.
Peeta não reclama, mas o vejo trancar os dentes quando preciso usar um pouco mais de força durante a limpeza numa parte mais machucada.
Termino com uma pomada para cicatrização e uma atadura para cobrir e ele poder colocar a prótese de volta.

--Se eu fosse você evitaria colocar essa coisa de volta pelo menos por alguns dias. –Recomendo enquanto me levanto e sento no sofá ajeitando as coisas de volta dentro da caixa de primeiros socorros.

--Não sei se você percebeu, mas essa coisa é a minha perna esquerda. Sem ela eu não posso andar. –Peeta ri.

--Eu disse pra você evitar, não pra parar de usar. E é só até esse machucado cicatrizar pelo menos um pouco. Ficar forçando pode piorar.

--Sempre que possível vou tira-la. Obrigado, enfermeira Everdeen. –Ele me olha e segura minhas duas mãos entre as dele.

--Não tem de quê. –Fico paralisada olhando para aqueles olhos azuis, que mesmo cansados da péssima noite de sono ainda me olham do mesmo jeito amoroso que me lembro.

Peeta leva uma das minhas mãos até seu peito nu, exatamente sobre seu coração e eu sinto o ritmo das batidas contra minha palma e meus dedos. Me segurando pelo queixo com a outra mão e me fazendo olhar fixamente para ele, o ouço dizer: “Cada batida do meu coração pertence única e exclusivamente a você e aos nossos filhos. Ninguém jamais conseguiu e nunca conseguirá me fazer sentir isso. Cometi muitos erros, não sou perfeito, mas eu nunca deixei de amar você.”

--Eu acredito em você. –Respondo, beijando a palma da mão dele que está no meu rosto.

Trocamos mais um rápido olhar e um discreto sorriso malicioso antes de nos beijarmos.
Tenho tempo de colocar a caixa de primeiros socorros no chão, antes que caia e espalhe todo o conteúdo.
Aprofundamos os beijos, e com a perna boa apoiada no chão e a machucada apoiada no sofá Peeta deita o tronco sobre o meu com um movimento lento e quase calculado.

Levantando minha blusa de pijama com facilidade a peça logo vai parar no chão e assim nada mais impede que ele tenha acesso a parte do meu corpo de que mais gosta.
Peeta desce do pescoço até os seios e suga com vontade minha pele sensível, enquanto eu só abro os braços dando a ele livre acesso para fazer o que bem entenda.

Minha perna esquerda vai parar fora do sofá e apoio o pé no chão para manter o equilíbrio. Enquanto a direta chega ao limite do imaginável indo parar no alto do encosto do sofá.
Uso um short de pijama que é feito de tecido e vejo Peeta lamber os lábios quase salivando quando me olha de cima a baixo nessa posição tão convidativa.

Ele fica totalmente em cima de mim e faz nossos sexos se encontrarem de maneira que eu tremo de prazer e em busca de autocontrole cravo as unhas em seus ombros com toda a força que me resta “se você não maneirar nas preliminares eu vou acordar o distrito todo com os gritos e vou ter todos os orgasmos do mundo antes que você sequer tire a calça” digo entredentes bem próxima ao ouvido dele.
E quem disse que não quero te ver ter todos os orgasmos do mundo nas minhas mãos?  Peeta diz de volta, em tom de desafio e enfiando uma mão dentro do meu short e da minha calcinha molhada.
E quem disse que eu quero suas mãos? Digo com as mãos nas costas dele e o puxando mais para mim. Eu quero isso aqui. Tiro a mão dele de dentro do meu short com violência e passo as duas pernas em volta dos quadris, fazendo com que ele quase me penetre com roupa e tudo.

Peeta prende o maxilar e geme em busca de controle, mas eu enfio as duas mãos dentro da calça e aperto os dois lados da bunda dele com as unhas, ele quase grita contra meu peito. Você não está facilitando pra mim, não mesmo. Ele se recupera o bastante para dizer.
Eu disse o que quero. Mexo lentamente os quadris ainda agarrada nele. Se você negar, eu mesma vou buscar.

Se livrando das minhas pernas, Peeta fica de pé e abre os botões da calça com rapidez, a cueca cinza se estica com o enorme volume que quase não é capaz de comportar.
Quando ele me segura pelas coxas e volta a ficar sobre mim, ouço um barulho e vejo a porta da sala se abrindo com rapidez.
Só consigo pescar minha blusa de pijama no chão enquanto uma mulher alta, com cabelos pretos que vão até cintura fica parada me encarando.

Por enquanto é isso, pessoal. 

Continuem lendo e deixando seus comentários.

Em breve tem mais. 

õ/