Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes
Deitada de costas na cama, com Willow dormindo de bruços sobre minha barriga eu olho diretamente para Peeta.
Ele trouxe de casa folhas de papel em branco e pedaços de grafite cinza, mandou que eu encontrasse uma posição confortável e se pôs a desenhar, sentado em uma cadeira ao lado da cama e me olhando uma vez ou outra enrugando as sobrancelhas com a concentração.
Quinze, talvez vinte minutos depois ele estava soprando os resquícios de grafite do desenho e o entregando nas minhas mãos.
O retrato perfeito de mim, olhando para ele, com os seios cobertos só pelas mãos de Willow.
Meu cabelo solto caindo sobre o travesseiro e um sorriso quase imperceptível nos meus lábios.
Willow dormindo, com o cabelo escuro arrepiado, as bochechas redondas e a boca formando um biquinho que ela sempre faz enquanto dorme.
--Posso me mexer agora? -Pergunto a ele que me observa.
--Pode sim. -Ele se aproxima tira Willow da minha barriga e a coloca do outro lado da cama, em seguida se senta perto de mim.
--Gostou? -Peeta olha para o desenho em minhas mãos.
--Perfeito. -Olho nos olhos dele e sorrio- Mas porque me desenhar sem blusa?
--Porque é assim que eu mais gosto de te ver. -Ele sorri e seus olhos brilham de malícia.
--Imagino quantas vezes você já me viu assim pra ter conseguido fazer o desenho de memória. -Seguro entre os dedos o tecido da camiseta que estou usando.
--Não o suficiente. -Ele responde e eu elevo as sobrancelhas.
--O que você quer dizer? -Finjo não entender o jeito que ele me olha.
Ficando de joelhos na cama e se abaixando até ficar com o rosto a centímetros do meu, Peeta sussurra quase tocando meus lábios com os dele. "Ver você nua, na minha frente, nunca é o suficiente", ele me diz sorrindo e quando começa a se levantar e se afastar de mim eu passo uma das mãos pela sua nuca e o trago de volta. "Você pode me ver nua agora, se quiser", digo encostando a boca na orelha dele.
Peeta me olha por alguns segundos e sinto o par de olhos azuis queimando minha pele e fazendo meu rosto arder em chamas.
Vejo que ele procura respostas nos meus olhos e dou a ele a resposta mais clara que consigo imaginar no momento: um beijo, com línguas e saliva se tocando e se trocando de uma boca para a outra.
Passando um braço e uma perna por cima de mim, eu acabo presa debaixo dele e usando meus braços forço seu tronco para baixo para aumentar nosso contato.
Peeta nunca interrompe os beijos, só leva os lábios e a língua até meu pescoço, meus ombros, minha orelha e meus seios ainda cobertos pela fina camiseta, que ele passa por cima dando uma leve mordida em cada um dos bicos rígidos e chega até minha barriga, onde aperta minha cintura enquanto beija meu umbigo e passa a língua até o limite do cós do meu short de pijama.
Meu corpo todo se arrepia com o contato da saliva junto a pele e preciso respirar fundo.
"Controle-se, Katniss, controle-se". É o que digo a mim mesma enquanto ele começa a fazer o caminho inverso.
Quando Peeta perde um pouco mais de tempo acariciando meus seios com os dedos preciso puxa-lo pelo cabelo com força e trazer seu rosto para perto do meu.
--Você lembra que a nossa filha está dormindo aqui do nosso lado na cama? -Pergunto respirando com dificuldade- Se continuar com essa tortura eu não respondo pelos meus gritos.
--Eu lembro que nossa filha está aqui sim, mas não me importo que você grite, eu quero que você grite. -Ele me diz isso e fica de pé, ao lado da cama, me estendendo a mão.
Eu seguro a mão dele e antes que me equilibre totalmente ja estou sendo levada para o outro lado do quarto, com as costas contra a cortina da janela fechada sinto Peeta pressionar todo o corpo contra o meu. E ele me beija até que o ar praticamente desapareça do quarto, mas mesmo ofegante ele ainda tem forças para me levantar pelos quadris e forçar minhas pernas em volta da cintura dele.
Vejo essa mesma imagem se repetindo na minha cabeça e sei que isso ja aconteceu antes, exatamente do mesmo jeito.
Sorrio com a nova lembrança e mexo um pouco os quadris para senti-lo excitado entre minhas pernas. O primeiro contato com seu membro rijo me faz gemer baixinho.
--Mas já? -Ele zomba ao me ver praguejar com o gemido involuntário- Você já foi mais resistente, docinho.
Ouvi-lo me chamar assim me deixa particularmente irritada. Forço meu corpo para baixo e consigo faze-lo me soltar.
Ja no chão e tomada pela frustração de parecer fraca o empurro contra a janela, o forçando a ficar no lugar que eu estava poucos segundos atrás.
--Eu te mostro quem ja foi mais resistente. -Digo trincando os dentes antes de beija-lo.
Em questão de minutos Peeta ja não usa mais camisa, a calça foi parar não sei onde e só a cueca preta me separa do que eu realmente quero.
Ele se livra do meu short e da minha calcinha enquanto deixo mordidas e arranhões por todos os lados do seu corpo, o forço a se sentar no chão, passo minhas pernas em volta dele e apoio minhas mãos na parede passando um braço de cada lado do seu rosto.
Ele me olha sorridente e não me impede de fazer o que quero. Eu no entanto paro suas mãos quando ele ameaça levantar minha camiseta para tentar deixar meus seios livres para ele.
--Novas regras, docinho. -Digo segurando as mãos dele- Minhas regras.
Levo uma das mãos dele até minha cintura e a outra até entre minhas pernas, guio a palma da mão dele até minhas coxas e Peeta assume levando os dedos até me penetrar de uma vez só.
Movimento os quadris lentamente contra a mão dele e o faço me beijar quando estou a ponto de gemer outra vez. Não pretendo deixa-lo pensar que está ganhando.
--Nada mal, docinho. -Sorrio e o faço tirar a mão antes que me descontrole- Agora vamos ver do que você é capaz com o resto.
Olho para a cueca preta e vejo o grande volume que se forma na frente bem entre minhas pernas. Preciso de muita concentração e foco para não lamber os lábios de imaginar o que está por vir.
Puxando apenas o cós da parte da frente da cueca para baixo deixo Peeta com o pênis muito duro, ereto e rosado para fora.
Passo a ponta do dedo rapidamente pela cabeça redonda e o vejo se contorcer. Quase dou gargalhadas de satisfação quando ele fecha as mãos em punho e respira com dificuldade jogando a cabeça para trás.
Com movimentos precisos eu o beijo enquanto fico sobre meus joelhos, tirando uma das mãos da parede consigo posiciona-lo entre minhas pernas e lentamente me penetro forçando meu corpo para baixo até fazer nossos quadris se encontrarem. Sinto um desconforto no primeiro momento e isso me faz imaginar a quanto tempo não fazia isso, mas à medida que meus músculos relaxam tudo desaparece de uma vez.
Peeta enterra os dedos na minha cintura com força e eu me agarro a seus ombros deixando as marcas das minhas unhas para trás.
Com movimentos cada vez mais rápidos nós trabalhamos juntos e em sincronia fazendo o choque entre nossos quadris ser cada vez mais ruidoso.
Eu prendo o maxilar e engulo cada impulso desesperado de gritar, tanto por Willow que dorme na cama a poucos metros de distância, tanto pelo desejo de desafiar Peeta.
Nós nos olhamos bem nos olhos a todo momento e eu sorrio cada vez que ele geme e faz cara emburrada.
Me aproveito que na posição que estamos ele tem dificuldades para se levantar e fico sobre meus pés, flexiono os joelhos e consigo imprimir maior força por mais tempo com ele dentro de mim.
Quando me entrego a um orgasmo que me atinge e me deixa sem ar ouvimos batidas na porta. Minha mãe e seu timing perfeito anunciando o jantar.
Saio de cima de Peeta que ainda tem o pênis tão duro quanto há vários minutos atrás e controlo a respiração o bastante para responder a minha mãe que já estamos indo.
--O que? -Peeta me olha incrédulo.
--Vamos jantar, você a ouviu. -Respondo precisando de toda a minha força para não rir do desespero dele- Ela odeia esperar.
--Você não pode me deixar assim. -Ele olha para baixo onde a situação permanece a mesma.
--Eu não mandei você ser tão resistente. -Pesco minhas roupas pelo chão- Pelo menos eu estou satisfeita agora.
--Você não pode estar falando sério!
Quando não respondo ele se levanta, usando todo o repertório de palavrões da face da Terra, pega as próprias roupas no chão e vai para o banheiro.
--É bom você estar ciente de que isso não vai ficar assim. -Ele me diz antes de bater à porta.
--Claro que não, você vai voltar ao normal depois de um banho frio. -Respondo rindo.
Não sei se a Katniss com memória e de completa posse das faculdades mentais teria desafiado Peeta com joguinhos sexuais assim, mas a Katniss sem memória desafiou.
E sei que vou pagar caro por isso.
DEDICO ESSES CAPÍTULOS ANTECIPADOS PRAS MINHAS FIEIS LEITORAS. <3
Autor(a): mockingjeah
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
No jantar da noite anterior a minha última dose de injeção minha mãe me disse que estaria voltando para o Distrito 8 dali a 2 dias. Me acostumei tão facilmente a tê-la por perto nos últimos quase 2 meses que cheguei a esquecer que uma hora ela precisaria voltar para casa. --Você precisa mesmo ir? –Pergunt ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 93
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mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35
Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3
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chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18
Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda
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vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11
how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.
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chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10
Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando
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mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11
Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(
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vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13
olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1
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chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02
Continuua espero que o Hamytch fique bem
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chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29
Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher
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chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41
Continua *-*
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vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46
Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais