Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes
No jantar da noite anterior a minha última dose de injeção minha mãe me disse que estaria voltando para o Distrito 8 dali a 2 dias.
Me acostumei tão facilmente a tê-la por perto nos últimos quase 2 meses que cheguei a esquecer que uma hora ela precisaria voltar para casa.
--Você precisa mesmo ir? –Perguntei.
--Preciso. –Ela respondeu enquanto balançava Willow nos braços a fazendo rir- Consegui essa licença mais longa porque desde que entrei no hospital há quase 3 anos atrás não tirei férias. Mas precisam de mim lá.
Disse a ela que entendia e que ficaria bem sozinha, mas não consegui passar por cima da tristeza de saber que minha mãe não estaria mais por perto todos os dias.
--E você vem para o casamento da Johanna e do Gale? –Perguntei lembrando da cerimônia que aconteceria dali algumas semanas.
--Isso vai depender dos meus horários lá. Mas prometo fazer o possível para estar aqui. –Minha mãe respondeu com um sorriso- Afinal, os dois são seus amigos e cuidaram de você enquanto eu estive longe.
--É, eles cuidaram sim. –Respondi.
--E agora que você e o Peeta estão voltando a se acertar. É bom que eu não esteja aqui atrapalhando. –O sorriso dela se alargou por alguns momentos.
--Quem foi que te disse isso? –Perguntei já sentindo minhas bochechas arderem- Nós não...
Minha mãe me olhou com as sobrancelhas arqueadas como quem diz que sabe de tudo e eu me calei, sorrindo e levando as palmas das mãos até as bochechas para esconder a vermelhidão.
“Você fazia esse mesmo gesto quando era criança e se sentia envergonhada, mas parece até hoje você não descobriu que todo o seu rosto fica vermelho e não só as bochechas” ela completou rindo e saiu levando Willow para o quarto. Acabei deixando as duas passarem a noite juntas no quarto de hospedes e adormeci sozinha na minha cama.
Estar tão relaxada apesar da notícia de que minha mãe logo irá embora me proporcionou uma boa noite de sono, que por sua vez trouxe um sonho com Peeta.
Nós dois estamos no meio da floresta, há neve e está muito frio, então estamos enrolados juntos em cobertores e deitados sobre uma grande pedra.
Ainda que estivéssemos em uma parte frequentada por pessoas ninguém nos veria ali porque as grandes árvores nos escondem.
Me deito com as pernas esticadas ao longo da pedra e apoio a cabeça no ombro de Peeta que passa um dos braços pelas minhas costas me puxando mais para perto.
Apesar do frio a pele dele é quente e seu toque reconfortante me faz relaxar.
Fecho os olhos e levanto ligeiramente a cabeça para sentir seu cheiro e os primeiros fios de barba que nascem tocam a minha bochecha.
Peeta pressiona mais o rosto contra mim passando os lábios a centímetros dos meus mas encostando apenas o nariz e respirando profundamente como se absorvesse cada pedacinho do meu cheiro e guardasse para si.
Quando ele me aperta pela cintura e levanta parte da minha blusa, uma mistura de frio e calor fazem minha pele formigar a cada aperto que os dedos dele deixam em minha pele.
“Você está tensa” ele diz contra meu ouvido enquanto abre as pernas e fica as minhas costas “deixa que eu te faço uma massagem” Peeta encosta os lábios nos meus ombros e eu fecho os olhos respirando fundo.
Com a mesma habilidade que sova quilos e quilos de massa para pães Peeta massageia meu corpo, começando pelos ombros e descendo ao longo das costas, ele levanta minha blusa até a altura do busto onde eu mesma me livro da peça ficando apenas de sutiã.
Com os dedos firmes e gentis ele aperta minha cintura, acaricia minha barriga, faz movimentos rápidos e circulares nas costelas e sobe por toda a linha da coluna.
Eu sinto a cama se mover e abro os olhos para dar de cara com Peeta, em carne e osso sentado ao meu lado massageando minhas costas de verdade.
Quase grito com o tamanho do susto que levo por vê-lo ali.
--Qual é o seu problema? –Digo me deitando de costas e o olhando- O que você está fazendo aqui a essa hora? –Olho pela janela aberta e vejo que o dia apenas começou a clarear- Como foi que você entrou?
--Eu entrei pela janela. –Ele faz o um gesto de cabeça para o lado- Vim porque queria te ver. –Ele me olha- E esse é o meu único problema, não conseguir aguentar esperar até o dia amanhecer. –Ele sorri- Acho que respondi todas as perguntas.
Quando ele continua a sorrir e sustenta o olhar sobre mim, mais um flash de memória me vem à mente: Essa mesma cena, se repetindo diversas vezes.
Peeta me observando dormir. Desenhos de mim dormindo feitos por ele.
Imagino quantas vezes ele já não deve ter feito isso sem que eu percebesse.
--Você saiu e deixou as crianças em casa sozinhas? –Pergunto preocupada.
--É claro que não. –Ele sorri- Eles estão com a Johanna e o Gale. Foram lá ontem para brincar com os irmãos dele e não quiseram voltar para casa. Então foram convidados a passar a noite.
--Todas aquelas crianças junto com a Johanna vão deixar a Hazelle de cabelos em pé. –Rio lembrando das brincadeiras que Johanna incentiva as crianças a participarem.
--Ela é uma boa tia e uma dia vai ser uma boa mãe também. –Peeta segura uma das minhas mãos- E a nossa bonequinha, onde está? –Ele olha para o berço encostado na parede oposta a cama.
--Com a minha mãe. –Peeta acaricia meus dedos entre os dele enquanto falo- Elas estão se despedindo, porque ela vai voltar para casa amanhã.
--Mas e você? Vai ficar sozinha? –Peeta fica meio sentado, meio deitado ao meu lado sem soltar minha mão.
--Eu não sou uma criança. –Reviro os olhos- Hoje eu tomo minha última injeção e logo a licença dela vai chegar ao fim também e ela nem aproveitou um pouco com o Zach. Não quero atrapalhar mais.
--Eu cuido de você quando ela for. –Peeta me olha nos olhos e sorri- Se você quiser.
--Porque é que eu acho que essa proposta vem com segundas intenções e um preço alto a ser pago? –Não contenho uma risada.
--Porque vem mesmo. –Ele leva minha mão ainda junto a dele até próximo ao rosto e passa as costas pelos fios curtos e loiros da barba que cresce.
--E qual é o preço pelo seu serviço, senhor Mellark? –Viro a mão para passar a palma no rosto dele e estico a outra até seus cabelos arrepiados.
--Que tal se eu mostrar ao invés de falar? –Ele diz me segurando pela nuca e falando com os lábios quase encostados no meu ouvido.
Algo dentro de mim grita que eu não deveria ceder agora, não depois do que fiz no outro dia.
Mas com Peeta me puxando para mais perto, passando a perna boa por cima dos meus quadris e encostando os lábios e a barba no meu pescoço é totalmente impossível para mim pensar com clareza em qualquer coisa que não seja deixa-lo fazer o que bem entenda comigo.
--Então mostra. –É só o que tenho forças para dizer antes de fechar os olhos e agarrar o travesseiro enquanto ele morde minha orelha.
Peeta beija meu pescoço e desce até meus seios cobertos apenas por uma blusinha de pijama chegando até minha barriga, minha pele se arrepia em cada pedacinho que ele toca com a boca e a língua.
Parece que estou assistindo a cena de dias atrás se repetir, mas agora é ele quem dita as regras, o karma é uma droga.
Reunindo meus últimos resquícios de força me levanto rápido da cama e vou em direção a janela para fecha-la e bloquear o vento frio que balança as cortinas.
Antes que eu me vire de volta Peeta já está atrás de mim e me agarra pelas costas, enfiando as mãos por dentro da minha blusa e acariciando meus seios sem sutiã. “Ainda vou entender qual é a dessa sua tara com os meus peitos”, digo mas ele continua inabalável com as mãos sob a minha blusa.
Andamos juntos de costas até a cama onde ele me deita de bruços, levanta toda a minha blusa e a joga para um canto, então começa a beijar minhas costas, passando pelos ombros e descendo pela linha da coluna com mordidas de leve e apertões com os dedos firmes da cintura até a bunda onde só estou coberta por um shortinho.
A mesma cena do sonho, só que melhor, porque agora é real e estamos em um cama confortável e quente.
Peeta fica de pé e quando volta a ficar em cima de mim sinto que já não usa mais calças, ele deita estrategicamente posicionando o quadril contra o meu e sinto seu pênis rijo contra minha bunda enquanto ele aproxima o rosto do meu e me beija por cima do ombro invadindo minha boca com a língua e mordendo meus lábios. A posição seria a mais desconfortável, se eu não estivesse gostando tanto de sentir o gosto e a pele dele contra a minha, mesmo com o tecido da camisa ainda entre nós.
Tento mexer o quadril mas Peeta se afasta e eu bufo de frustração virando o rosto para baixo.
“Eu ainda não vou dar o que você quer, você vai ter que pedir, com todas as letras” , ele sussurra contra meu ouvido.
“Isso não vai acontecer, ou você me dá o que eu quero, ou nem um dos dois vai ter nada”, respondo quase com raiva da situação.
“Você brincou comigo da outra vez, agora vai ter que se desculpar da maneira que eu quiser”, ele me diz em tom desafiador.
“Vamos ver quem é melhor nesse jogo”, respondo e trinco os dentes quando ele beija a curva das minhas costas bem próximo ao short que ainda uso.
Eu me ajeito no travesseiro e Peeta se senta na cama retirando a camisa do corpo e jogando no chão.
Ele quase parece se movimentar em câmera lenta enquanto o observo, os braços definidos, as costas largas e a barriga com alguns finos pêlos loiros que começam acima do umbigo e se perdem quando encontram a cueca branca.
Preciso de toda a minha força de vontade para não pular em cima dele e implorar para ser penetrada de uma vez.
Com as mãos nos meus joelhos Peeta separa minhas pernas apenas o suficiente para que ele fique em cima de mim e pressione de leve o quadril contra o meu.
As mãos ao lado dos meus ombros, o rosto sobre o meu e de joelhos. É assim que ele consegue se abaixar flexionando os braços e me beijar enfiando a língua na minha boca mas se afastar antes que eu acompanhe seu ritmo. O volume na cueca me toca e ao mesmo tempo se afasta e cada vez que ele faz esse movimento eu me sinto como se estivesse sendo torturada pelo meu próprio desejo.
Com beijos e mordidas Peeta desce pelo meu pescoço, passa entre meus seios sem realmente toca-los, deixa alguns segundos para trás na minha barriga e dá um chupão próximo ao meu umbigo que tenho certeza que vai ficar marcado e que me arranca um gemido rouco.
Então ele continua a descer e se perde entre minhas pernas.
A barba por fazer espeta minhas coxas sensíveis e usando os dentes para afastar um pouco minha calcinha ele trabalha com a língua e me causa uma sensação tão maravilhosa que minhas pernas chegam a tremer.
“Sinta-se livre para pedir quando quiser” Peeta me diz ao sentir meu descontrole enquanto me olha ainda com o rosto entre minhas pernas.
Não tenho sei mais quanto vou aguentar essa tortura, então para recuperar um mínimo de controle sobre mim mesma puxo o cabelo dele e afasto seu rosto do meu corpo, respiro fundo enquanto ele me olha confuso.
--Você está sendo cruel com essa língua e essa barba, eu não fiz isso com você. -Digo a ele que sorri passando a língua nos lábios.
--Não fez porque é fraca e não aguentaria se segurar. –Peeta fica sobre mim com uma perna de cada lado dos meus quadris- Mas como você já sabe, eu resisto bem mais. –Ele se deita com o tronco sobre o meu.
Usando os braços Peeta se move para baixo com o único objetivo de esfregar o quadril contra o meu e fazer o pênis ainda mais duro passar sobre a minha calcinha.
Eu preciso fechar a mão em punho e enfiar na boca para abafar um gemido mais alto.
--Você não acha que está indo longe demais não? –Digo respirando com dificuldade.
--Mas eu não quero ir muito longe. –Ele me dá um selinho rápido e morde meu lábio de leve- Só quero ir até onde você me diz o que quer eu entro inteiro em você, te fazendo gritar até perder a voz. -Peeta aperta o bico de um dos meus seios e eu mordo o lábio de frustração por ter deixado mais um gemido escapar.
--Você sabe que a nossa filha e a minha mãe que tem o sono bem leve estão dormindo bem ali no quarto ao lado, não sabe? –O agarro pelos ombros.
--Sei sim. –Ele sorri malicioso- Mas não me importo. –As mãos passeiam pelos meus seios- Nossa filha não entende, e sua mãe, também conhecida como minha sogra, sabe muito bem que nós não ficamos só conversando aqui dentro.
--Uma coisa é ela saber, outra é ela ouvir. –Digo mais para mim mesma do que para ele- Isso chega a ser desrespeitoso, sabia?
Minhas palavras são ainda menos convincentes porque enquanto as digo Peeta ataca meus seios com a boca, mordendo e chupando com mais vontade do que jamais o vi fazer. Eu só tenho tempo de prender o grito dentro da garganta e virar a cabeça para trás arqueando o corpo.
Ele ainda enfia uma mão dentro da minha calcinha e me acaricia com os dedos sem nunca me penetrar com eles completamente, o que é ainda pior do que ser penetrada ou simplesmente não ter a mão dele ali.
E para piorar ele ainda tira a mão e abandona meus seios quando percebe que estou a beira de um orgasmo.
--Se eu não tenho, você também não tem. –Peeta diz com os olhos brilhantes e vitoriosos.
--Eu odeio você. –Cuspo as palavras que saem com muito menos raiva do que pretendo- Isso não é justo. –Bato uma mão na cama com força.
--Eu te disse que o que você me fez teria volta. –Peeta só está parado em cima de mim e me olhando- Nunca duvide de mim, nunca. –Ele me olha e nunca desvia o olhar o que é ainda mais tortura.
O agarro pelo pescoço e enrosco minhas pernas em volta da cintura dele para que se aproxime de mim.
Beijo-o na boca e quando Peeta retribui penso por alguns segundos que o venci, mas ele se afasta e volta a me olhar de cima, sem encostar em mim.
Frustrada eu solto meia dúzia de palavrões e ele ri do meu desespero.
--É só você pedir que eu te dou, mas se forçar nunca vai ter. –Peeta diz.
E como um novo método de tortura Peeta pega minha mão e leva até o volume na frente de sua cueca.
Eu enfio meus dedos pela borda e abaixo para deixar seu pênis livre, então com as duas mãos desço a cueca até as coxas.
--Se pra você é melhor me ver sem nada me cobrindo, então tudo bem. –Ele fica de pé rapidamente e tira o que resta, ficando completamente nu. E quando volta a ficar sobre mim arranca minha calcinha arrebentando as tiras de cada lado da cintura. – Assim está melhor? –Peeta pergunta sem perder o sorriso.
--Por que você não vai se foder? –O amaldiçoo com a raiva e o tesão se misturando dentro de mim- Se continuar a rasgar minhas calcinhas assim logo eu não terei mais nem uma.
--Resposta número um: Porque eu vim aqui para foder você. –Peeta encosta o quadril no meu bem de leve, mas a ausência de roupas faz o contato de pele com pele ser quase insuportável- Resposta número dois: Por mim você pode não usar mais calcinhas, vai me poupar o trabalho de tira-las toda vez. –Ele repete o movimento com o quadril com um pouco mais de força e eu fecho os olhos respirando com dificuldade -É só você pedir uma vez que eu te dou. –Mais uma vez sinto o pênis duro em mim.
--Não vai acontecer. –Digo com a pele pegando fogo e quase nada de voz.
Rangendo os dentes eu o empurro para o lado e fico sentada encostada na cabeceira da cama com um travesseiro entre as pernas e os braços cruzados na frente do peito.
--Você é muito orgulhosa, sabia? –Peeta se aproxima devagar e tira o travesseiro de mim. –O que custa você pedir? –Ele me puxa pela cintura, me afastando da cabeceira da cama- É só você dizer o que quer. –Ele separa minhas pernas e se senta à minha frente, passando as pernas dele por baixo das minhas.
Essa é uma nova posição para mim, do jeito que estamos eu e Peeta ficamos com quase todo o corpo da cintura para cima bem encostados um no outro, e com minhas pernas por cima das dele eu consigo prendê-lo pela cintura com as coxas e assim quase me sentar no colo dele.
Isso aconteceria se ele não estivesse prendendo minha cintura com as mãos firmes e se movendo estrategicamente para frente quando quer que nossos sexos se encontrem só para me ver praguejar.
--Por favor. –Me rendo e peço com o que resta da minha voz depois da terceira investida dele- Eu não aguento mais. –Minha voz é só um sussurro.
--Por favor, o que? –Peeta aproxima o ouvido da minha boca mas encosta a bochecha na minha, eu cravo as unhas nos braços dele.
--Por favor. –Respiro fundo uma vez- Me come. –Respiro fundo duas vezes- Agora!
--Viu como não doeu nadinha? –O sorriso dele é o de alguém que recebeu um prêmio importante- Agora vem aqui que eu vou meter em você do jeito que eu sei que você gosta.
Com certa violência consigo forçar Peeta a me soltar e me sento no colo dele com as pernas enroscadas na cintura.
Mas ele joga o próprio corpo para frente logo em seguida e me deita de costas na cama, ficando livre para me arrastar para a beirada até que eu fique só com as costas apoiadas no colchão.
Minha bunda está suspensa no ar, minhas pernas formando quase um ângulo de noventa graus apoiadas sobre seus ombros, e ele está de pé, no chão, me segurando firme pelos quadris.
Peeta me penetra primeiro com dois dedos e dá risadas quando eu xingo frustrada.
--Eu sei que você quer muito isso. –Ele apoia a cabeça do pênis em mim mas não força- Mas eu não quero te machucar.
--PELO AMOR DE DEUS, EU NÃO AGUENTO MAIS! –Eu grito com a mão na boca.
E eu continuo a gritar, e gemer, e me agarrar aos lençóis da cama que já estão todos enrolados um no outro, eu puxo um travesseiro para abafar meus gritos.
Peeta força um pouco o corpo sobre as minhas pernas e eu o sinto se mover ainda mais gostoso dentro de mim.
Ele tira o travesseiro do meu rosto e me olha sorrindo com o rosto todo vermelho por conta do calor.
“É disso que você gosta?”, ele me pergunta imprimindo mais força as estocadas.
“É exatamente disso que eu gosto” respondo “você, com força, em mim” completo.
“Então vem ficar de quatro pra mim, vem” Peeta diz afastando minhas pernas dos ombros dele.
Quando ele sai de dentro de mim com um movimento rápido, eu desço da cama e apoio só as mãos no colchão,
“Vem e mete esse pau em mim, eu quero sentir você”, digo separando um pouco as pernas.
“Eu vou gozar tudinho dentro de você” ele diz separando ainda mais minhas pernas com os joelhos e me penetrando devagar.
No início até penso que Peeta não vai acelerar o ritmo, mas então ele cobre minha boca com uma das mãos e força o quadril contra o meu de um jeito tão absurdo e tão bom ao mesmo tempo que se não fosse a mão dele me impedindo eu teria acordado metade do distrito com os gritos histéricos.
Ele puxa meu cabelo, aperta meus seios e da tapas na minha bunda e cada nova marca dos dedos dele na minha pele me faz gemer e querer ainda mais.
Quando sinto o corpo de Peeta começar a tremer e o ritmo ficar ainda mais intenso olho para a parede do quarto e vejo a porta se abrir, e minha mãe aparecer rindo com Willow no colo que ri ainda mais quando nos vê.
Nós três demoramos alguns milésimos de segundo para reagir, ele quando se dá conta da presença extra se afasta rápido de mim e se vira de costas puxando uma roupa no chão para se cobrir, eu me jogo na cama e puxo um emaranhado de lençóis sobre mim, minha mãe para de rir e sai andando de costas fechando a porta em seguida enquanto Willow ainda continua rindo olhando para mim.
--Merda, merda, merda. –Peeta pragueja catando roupas pelo chão e se vestindo- Isso não é bom.
--Ah, o que nós estávamos fazendo é bom, sim. –Digo deitando na cama e olhando para ele- Só não foi melhor porque outra vez fomos interrompidos.
--Não é engraçado, Katniss. –Ele me encara sério- É a sua mãe!
--Que no caso é a sua sogra. –Relembro as palavras dele- Agora que ela já viu não tem mais como desver. –Balanço os ombros- E só quero te lembrar que a culpa é única e exclusivamente sua por ter me torturado e perdido tanto tempo. Agora estamos quites.
--Estamos. –Ele dá um sorrisinho- Eu consegui te fazer pedir por sexo –Peeta apoia um joelho na cama, me beija e enfia uma mão entre minhas pernas me apertando- isso compensa tudo. –A expressão dele é de vitória.
--Que seja. –Arqueio as sobrancelhas- Mas outra vez é você quem vai sair daqui sem um único orgasmo de verdade, porque os que suas mãos te proporcionam não contam. –Completo e é minha vez de bancar a vitoriosa.
A cena no almoço com Peeta, minha mãe, eu e Willow em volta da mesa foi a mais tranquila possível. Ninguém tocou no assunto vergonhoso da manhã e Willow distraiu todos nós comendo sozinha pela primeira vez e jogando metade da comida no próprio rosto e a outra metade pelo chão.
Peeta até disse que faria um desenho dela com o rosto sujo.
Na hora do jantar, com Willow dormindo e Peeta na casa dele eu senti que não tinha mais saída a não ser falar alguma coisa sobre o episódio constrangedor.
Mas minha mãe como alguém que sempre sabe de tudo me cortou antes que eu dissesse qualquer coisa.
--Eu sei que vocês estão frequentemente fazendo sexo, se não minha neta não existiria. –Ela deu um sorriso- Eu devia ter batido na porta, mas jamais imaginei que ele estaria lá, afinal ontem à noite você foi sozinha para o quarto. Me desculpe por isso e nunca mais vamos falar disso.
--Nem precisa pedir duas vezes. –Respondi ainda com vergonha mas aliviada por pode encerrar o assunto.
Na manhã seguinte eu acordei e minha mãe já não estava mais em casa. Ela não gosta de despedidas tanto quanto eu.
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Ter uma festa organizada por Effie Trinket é o mesmo que ter uma festa exagerada em todos os níveis. Ter um casamento organizado por Effie Trinket grávida é o mesmo que parar todo o Distrito em prol do acontecimento.
E mesmo a frente do cargo de Segunda Presidente ela ainda encontra meios e tempo para Haymitch, para as perucas, para casar Gale e Johanna com uma festa para os habitantes do 12 nunca esquecerem e ainda para pensar no próprio casamento que acontecerá no mês de Maio que é quando ela estará também chegando ao oitavo mês de gestação.
Johanna e Gale que estão ao mesmo tempo agradecidos e a ponto de enlouquecer com as ideias dela sempre que podem escapam das mãos de ferro da organizadora e vem para minha casa ver Willow.
Os dois estão ambos exaustos e quase arrependidos de terem deixado para Effie a tarefa de mandar e desmandar em tudo.
Entre ornamentação, músicos, bufê e garçons ela só os deixou escolher as alianças e as roupas que usarão no dia, e mesmo assim muito a contragosto.
Peeta ofereceu o bolo de presente a eles e trabalha em ideias para a decoração como um artista trabalha em uma nova tela de sucesso para encher os olhos de todos.
Com toda a correria acontecendo eu ainda não tive a oportunidade de ir a Campina, mas planejo e sonho com o dia que voltarei lá e penso em levar Willow para conhecer o lugar que me ajudou a sobreviver aos piores anos da minha vida.
Então meus amores.
Eu preciso dizer que a fic está quase no fim, faltam pouquinhos capitulos pra eu dar adeus a vcs.
Por isso pensei em uma maneira de postar o final de uma forma legal que vai agradar a todos (acho) e não vai me atrapalhar nos meus afazeres diarios.
Vamos lá!
Eu pretendo finalizar a estória no capítulo 100.
Este aqui já esta sendo o 84, ou seja, faltam só 17 capítulos (contando esse que acabei de publicar).
E eu comecei a postar exatamente no dia 21 de Junho de 2015, se vcs olharem no calendário, exatamente no dia 21 de Dezembro completam-se 6 meses que comecei com essa brincadeira.
Então farei da seguinte maneira:
A PARTIR DE HOJE, SÁBADO, 05 DE DEZEMBRO, CAPÍTULO 84. ATÉ SEGUNDA-FEIRA, 21 DE DEZEMBRO, CAPÍTULO 100. EU VOU POSTAR UM CAPÍTULO POR DIA PRA VCS, OK?!
Assim eu não me sobrecarrego e vcs vão ter capítulo novo diariamente.
Espero que todos se agradem.
Até amanhã, pessoal. :)
Autor(a): mockingjeah
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Os últimos cinco dias foram de completo caos no Distrito 12, Effie chegando ao sexto mês de gravidez e deixando Haymitch louco da vida porque mesmo com a barriga enorme não parou de trabalhar um minuto sequer. E Peeta com os preparativos para o bolo espetacular que prometeu aos noivos. Fora as dezenas de pessoas contratadas para fazer todo o tra ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 93
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mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35
Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3
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chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18
Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda
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vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11
how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.
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chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10
Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando
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mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11
Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(
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vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13
olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1
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chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02
Continuua espero que o Hamytch fique bem
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chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29
Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher
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chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41
Continua *-*
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vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46
Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais