Fanfics Brasil - Chapter 87 First dandelion in the spring

Fanfic: First dandelion in the spring | Tema: Jogos Vorazes


Capítulo: Chapter 87

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Como sempre, não percebi o quanto o álcool afetou meus sentidos até o momento que tentei me levantar da cadeira e o mundo todo girou na frente dos meus olhos.
Mas dessa vez, não havia nada que eu pudesse fazer para me arrepender depois, porque estava entre amigos. Peeta, que não estava em melhor estado se levantou para me ajudar e me segurou pela cintura.


--Passa essa noite comigo? -Ele me pergunta baixinho.


Sentindo seu corpo colado ao meu eu olho para ele e sorrio condescendente.
Johanna e Gale que também beberam bastante estão cochichando um para o outro e sorrindo.


Como uma boa mãe que percebe o problema antes mesmo que ele se aproxime, Hazelle disse que levaria Willow, Joshua e Rue para casa e que Peeta e eu poderíamos passar para busca-los no dia seguinte, quando não estaríamos tão altos. Eu até ameacei recusar a oferta. Mas senti Peeta me apertar pela cintura e me calei. Melhor assim.


Enquanto saíamos porta a fora Johanna ainda pegou algumas garrafas com um garçom e seguimos caminho pelas ruas desertas do Distrito 12.
Eu me segurando nos ombros de Peeta para não perder o equilíbrio, e Johanna sendo apoiada por Gale que ainda a ajudava a segurar o pesado vestido.


--Acho que deveríamos esticar a noite lá em casa. -Johanna propõe quando chegamos a Costura- Nada melhor do que inaugurar o novo lar com uma festinha. -Ela diz balançando as garrafas que pegou.


--É a primeira noite de casados de vocês, não vamos atrapalhar. -Peeta responde- Além do mais, temos planos. -Ele sorri e me beija no pescoço.


--Não é como se estivéssemos esperando até a noite de hoje para consumar a união. -Johanna diz com uma risada- A casa é grande, tem lugar para todos. E a noite ainda é minha, tenho direito a um pedido. Vamos?


Peeta e eu nos entreolhamos e acabamos concordando quando Gale também estende o convite.


A casa só seria mais perfeita se eu fosse capaz de percorrer todos os cômodos para conhecer. Mas logo que entramos eu me sento em um sofá pequeno na sala, com as pernas esticadas sobre o colo de Peeta.


Johanna carregou Gale para o quarto para que ele a ajudasse com o vestido, e os dois voltaram uns 15 minutos depois dando risadinhas, carregando as garrafas cheias, um balde de gelo, copos e alguns salgadinhos que não foram levados para a festa.


Deixando tudo sobre uma mesa de centro os dois se sentaram agarrados no sofá maior e Peeta se levantou para encher um copo de Bourbon para todos.


Pegando o meu copo e virando tudo de uma vez senti minha garganta reclamar, e acalmei as coisas enchendo a boca com algumas bolinhas feitas de queijo.


--Quem foi que fez isso? -Johanna perguntou de repente apontando para um buquê que jazia sobre uma mesa ao lado do sofá- Tem essas mesmas flores no jardim da entrada.


--Eu fiz. -Respondo- Achei que você fosse gostar. -Sorrio.


--Eu adorei. -Ela pega o buquê e o segura próximo ao rosto inalando o perfume das flores- Tem cheiro de casa. -Ela sorri para mim.


Uma lembrança muito clara me vem à mente: Quando eu estava no Distrito 13, quando a Revolução estava prestes a acontecer.
Ainda naquela época Johanna e eu nos aproximamos um pouco e um dia, quando ela estava realmente mal por todas as memórias ruins que a afetavam, eu consegui ir até a floresta e reunir algumas coisas em um sachê de tecido.
Quando entreguei o presente e ela sentiu o cheiro de todas as coisas juntas, ela me disse que tinha cheiro de casa e eu a vi sorrir pela primeira vez em vários dias.
Foi essa memória que me fez dar o mesmo presente para ela hoje.


--Tem, tem cheiro de casa sim. -Troco um olhar com ela- Porque aqui é sua casa agora. Nós somos sua família.


--Obrigada. -Trocamos mais um sorriso e ela volta o buquê para o mesmo lugar- Um brinde. -Johanna segura o próprio copo no alto- Aos amigos, a família e a nova vida.


Todos brindamos juntos e antes de nos darmos conta a garrafa está totalmente seca, uma música toca em volume razoável e não estamos mais pensando tão racionalmente.


Sentados no chão em volta da mesa nós usamos a garrafa vazia para um jogo que segundo Johanna consiste em girar a garrafa, e quem ficar à frente da boca tem que dizer ou fazer o quer que a outra pessoa para quem a garrafa apontou queira.


Cada um gira uma vez e a cada rodada alguém precisa beber uma dose da garrafa de tequila, ou tirar uma peça de roupa, ou contar algo constrangedor que nunca contou antes sobre si mesmo, ou deixar o parceiro excitado. O nível das exigências e dos nossos limites decaía a cada nossa rodada.


Algumas rodadas depois Gale e Peeta estão sem camisa, sem sapatos e com as calças abertas, Johanna está de calcinha e sutiã e eu com o vestido suspenso até o busto. E os quatro já não param de rir por qualquer motivo.


A garrafa é girada por mim, e Johanna manda Peeta beber uma dose de vodca com o copo sobre a barriga de Gale.
Gale olha incrédulo para Johanna mas ri e se deita de costas no chão.
Peeta tira a prótese da perna e anda sobre os joelhos até Gale e apoia o copo sobre ele.
A cena por si só seria engraçada, mas com Peeta mal conseguindo se manter parado no mesmo lugar enquanto se abaixa para levar a boca ao copo e caindo em cima de Gale torna a coisa hilária e Johanna e eu temos acessos de risos com os dois se enrolando para voltar a ficar sentados.


Johanna gira a garrafa e Peeta me manda pegar um cubo de gelo com a boca e passar para a boca dela sem deixar cair no chão. E outra vez, uma tarefa simples se torna um desafio.


Eu seguro o gelo entre os dentes, fico de bruços sobre a mesa e faço um gesto com os dedos para que Johanna se aproxime. Com o rosto dela bem à frente do meu mas um pouco desfocado eu preciso me concentrar para cumprir o que Peeta disse.


Johanna e eu seguramos o rosto uma da outra e aproximamos nossos lábios. Quando eu empurro o gelo com a língua algo sai errado e ele cai sobre a mesa.
Na terceira ou quarta tentativa frustrada Johanna diz impaciente: "isso não vai dar certo nunca, a gente vai ter que se beijar"


Peeta e Gale dão gargalhadas de aprovação enquanto mais uma vez seguramos o rosto uma da outra e encostamos nossos lábios com mais força.
O gelo não cai, mas ainda precisamos de alguns segundos para que eu consiga joga-lo para Johanna que pega encostando a língua na minha.
Quando conseguimos nós gritamos de empolgação.


Gale gira a garrafa e Johanna pergunta qual o meu desejo sexual não realizado.
Eu respondo que é estar transando junto com outro casal. E quando todos riem eu esclareço que não é troca de casais e nem sexo a três, só dois casais diferentes no mesmo ambiente. O que não diminui as risadas.


Quando a garrafa de vodca se extingue Peeta e Gale cada um de um lado da mesa se deitam no chão, de costas.
Gale fica com a cabeça no colo de Johanna e o rosto virado para a barriga dela, Peeta apanha uma almofada do sofá e apoia a cabeça ao meu lado enquanto passa a mão na minha coxa.
Os dois ficam muito quietos enquanto eu e ela conversamos com o resto de uma garrafa de tequila entre nós.


--Qual é a sensação de estar casada? -Pergunto com a voz arrastada.


--É maravilhosa! -Ela responde sorridente- Só não pensei que trairia meu marido durante a noite de núpcias. -O sorriso dá lugar a gargalhadas- E ainda por cima com uma mulher!


--Eu não tive culpa! -Digo rindo e colocando as mãos no coração em sinal de juramento- Foi você quem disse que só ia dar certo se fosse com um beijo. Mas como me saí na minha primeira, e espero que última, experiência lésbica?


--Nada mal. -Johanna faz cara de aprovação- Mas meu marido é muito mais habilidoso com a língua. -Quando diz isso ela ri porque Gale resmunga alguma coisa- E ele não tem os lábios gelados como os seus.


O dia amanhece e Gale e Johanna, Peeta e eu estamos jogados no chão da sala, seminus e com uma ressaca colossal para curar.


 


CAPÍTULO NOVO 


DIVIRTAM-SE *--*



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Autor(a): mockingjeah

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  Deixamos os dois dormindo, eu passo direto pela minha casa e sigo com Peeta para a casa dele na Vila dos Vitoriosos. Nós dois precisamos de um banho e algumas horas de sono antes de ir buscar as crianças com Hazelle. Quando passamos pela casa de Haymitch vemos a porta da frente aberta até o canto. --Ainda é cedo demais para os dois j&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 93



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  • mockingjeah Postado em 09/01/2016 - 10:40:35

    Quem sabe no futuro saia alguma estoria nova, mas por enquanto não tenho planos. Obrigada por acompanharem. <3

  • chaverronis2forever Postado em 21/12/2015 - 20:29:18

    Ameeei a fic de verdade e simplesmente linda

  • vondyjemilaliter Postado em 21/12/2015 - 19:49:11

    how que coisa mais linda,eu amei sua web do começo ao fim,você escreve muito bem espero poder ver outras histórias suas,meu parabéns garota voce arrasou.

  • chaverronis2forever Postado em 20/12/2015 - 17:09:10

    Continua ai que fofo os dois que bom que voltaram que pena que já ta acabando

  • mockingjeah Postado em 18/12/2015 - 23:20:11

    Amanhã tem mais, amores *--* Ta quase no fim. :(

  • vondyjemilaliter Postado em 18/12/2015 - 19:42:13

    olha eu acho que o peeta precisa não só de prazer para reconquista-la, ele precisa conquistar a confiança dela também eita Haymitch cabeça dura,meu ele precisa reagir e lutar pela filha deles não é fácil mas ele tem que tentar de verdade,amei o capitulo sua web esta ótima posta mais!1

  • chaverronis2forever Postado em 18/12/2015 - 18:14:02

    Continuua espero que o Hamytch fique bem

  • chaverronis2forever Postado em 17/12/2015 - 23:56:29

    Continua Katniss devia acreditar no Peeta ele não pode ter uma amiga mulher

  • chaverronis2forever Postado em 16/12/2015 - 11:10:41

    Continua *-*

  • vondyjemilaliter Postado em 16/12/2015 - 06:55:46

    Eita poxa RS hehe peeta não vai ser tão fácil assim,depois do que rolou escutar isso não e fácil, mas será que ela falou pra valer parece que sim mas não sei não adorei posta mais


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