Fanfic: Se Fue Con El Viento [ FINALIZADA ] | Tema: AyA / Ponny

Holaaa !! Mais um capítulo pra vcs ! Ia postar ontem mas meu navegador travou mto. Hj resolvi usar o Chrome e finalmente consegui postar. Perdon o atraso >.<  

Vamos ao Capítulo ! 

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Capítulo 13 :

Mi Vida Sin Ti No És Nada

Pov Por Narrador

 A queda de Alfonso do cavalo não havia sido tão séria quanto o que ocasionou a mesma. Num minuto se encontrava andando confiante ao lado de Anahí e no outro já estava ao chão sem ao menos conseguir mover-se direito. Sentia a mente completamente confusa, mas chegou a pensar que o coração teria tido algo a ver com isso, logo agora que não precisava tanto dos remédios como antes.

Após a queda pouco ouviu o que aconteceu. Apenas sentiu ao longe o desespero de Anny tentando socorrê-lo, o choro de Cauã e o desespero dos sogros ao tentar fazer algo que ajudasse.

Acordou num quarto todo branco, notando depois de alguns segundos que se tratava de um Hospital. Se encontrava ligado a um monitor que marcava a cada segundo sua frequência cardíaca. No mesmo instante sentiu-se culpado pelo susto que havia dado a todos, principalmente Anny e Cauã. Cogitava se os mesmos o perdoariam depois disso. Sentiu um leve toque em seu rosto e se virou lentamente para encontrar o par de olhos azuis que tanto amava.

-- Como se sente meu amor ? -- Anny perguntou acaricando o rosto de Poncho cuidadosamente.

Poncho sorriu com a simples imagem dela em sua frente e sentiu-se melhor naquele instante, se esquecendo das dores frequentes.

-- Me sinto péssimo. -- falou á ela com uma voz baixa devido ao esforço

-- Vai ficar tudo bem ! Trouxemos você rapidamente pro hospital. Fiquei tão precupada. Achei que tivesse perdido você. -- Anny disse com lágrimas nos olhos.

Alfonso esticou o braço com dificuldade e tocou o rosto da esposa com a ponta dos dedos secando as lágrimas dela. A culpa o atingiu de vez nesse momento. Sabia que deveria ter dito desde o início sobre sua doença e agora ela estava passando por tudo aquilo, coisa que ele não evitou por achar que estava tudo sob seu controle.

-- Me perdoe.... -- Poncho disse baixinho sentindo lágrimas cair por seu rosto também.

Anahí apenas fixou seu olhar no dele e sem nada dizer o abraçou como pôde e chorou tudo que ainda estava preso dentro dela. Poncho acariciou os longos cabelos de Anny em silêncio ainda com lágrimas nos olhos. Ficaram assim por vários minutos até ele sentir que ela havia se acalmado. Nessa hora o Dr. Ponce, que recebeu Poncho assim que ele deu entrada no hospital, entrou no quarto interrompendo os dois. Anny prontamente se levantou comprimentando o Dr.

-- Boa Tarde, Dr. Como está meu marido ? -- perguntou Anny super aflita querendo saber exatamente o que havia acontecido com Poncho.

-- Boa Tarde, Senhora Herrera. O quadro do Senhor Herrera ao chegar aqui era preocupante, porém agora já está estabilizado. Ele sofreu um enfarte moderado e se não fosse a rapidez com a qual trouxeram ele para o hospital, poderia ter dito lesões graves. -- disse Dr. Ponce de forma calma. Se voltou para Poncho o analisando e anotando tudo na prancheta que trazia consigo. Começou a perguntar algumas coisas para Alfonso a fim de garantir que seus sinais vitais tinham se normalizado.

-- Senhor Herrera, vou te fazer apenas algumas perguntas apenas para verificar seu atual estado. -- Dr. Ponce avisou e Poncho assentiu esperando o Dr. prosseguir.

Dr. Ponce: -- Sente alguma dor no peito ?

Alfonso: -- Um pouco Dr.

Dr. Ponce: -- Como é a intensidade da dor ? Forte a ponto de não suportar ou moderada a ponto de suportar por alguns minutos ?

Alfonso : -- Moderada e consigo suportar apenas alguns instantes.

Dr. Ponce : -- Sente dores de cabeça ?

Alfonso : -- Horas mais intensas e outras um pouco menos mas bastante fortes.

Dr. Ponce anotava tudo atentamente e se voltando novamente para Anahí tratou de dar o diagnóstico.

-- Bom Senhora Herrera, seu marido nescessita de cuidados muito específicos e se seguir tudo a risca se recuperará sem nescessitar de transplante. Mas caso não responda corretamente aos tratamentos, creio que não terá outra alternativa a não ser fazer um transplante. -- terminou de dizer e tanto Anny quanto Poncho ouviam atentamente. a expressão de preocupação nos olhos dos dois era clara, porém deviam acreditar que logo Poncho teria uma recuperação total. Dr. Ponce prosseguiu se dirigindo aos dois que ainda o olhavam atentos. -- O que vamos fazer daqui pra frente é monitorar durante esses dias o coração do Sr. Herrera e administrar a medicação. Ele precisará de intenso repouso e poucas visitas para não o estressar. E preocupações também estão fora de cogitação. Deverá se alimentar bem e se manter com o organismo forte para que aguente bem o tratamento. Qualquer coisa além disso venho avisá-los imediamente. -- terminou de anotar tudo, pediu licença e se retirou do quarto.

Anny voltou para perto da cama de Poncho, se sentou e segurou forte a mão dele. Apesar de tremer, ela tentava passar o máximo de segurança.

-- Você precisa ficar bem Poncho. Não pode passar mal desse jeito. Tem que se cuidar. Por que não me disse a gravidade disso tudo ? -- ela falava com decepção na voz que fez Poncho baixar os olhos antes de conseguir olhar para ela novamente.

-- Só faria te preocupar. E eu estava me cuidando. -- Poncho ainda tinha a voz baixa e pronunciava as palavras bem pausadamente. -- Sei que fiz mal em não te dizer mas... -- não conseguiu completar sentindo uma profunda vergonha.

Notando a decepção dele em deixar ela preocupada Anny deu por encerrado aquele assunto por hora e tratou de ligar pros pais avisando que Poncho estava mais estável. Os mesmos não tiveram coragem de ir ao hospital devido ao nervosismo e não podiam deixar Cauã sozinho. Disse a eles também para no dia seguinte irem lá para visitar Poncho e que ela era única autorizada a permanecer com Poncho, pois eram as regras do hospital. Cauã seria o único a demorar pra ver o pai pois crianças não eram permitidas mas garantiu, depois de falar um pouco com o filho também, que logo Alfonso ficaria melhor e ele poderia ir vê-lo.

Naquela noite Anny pouco dormiu preocupada que Poncho tivesse ou sentisse mais alguma dor. Ela chorou um pouco mais antes de adormecer numa cadeira ao lado da cama. Apenas torcia para que aquele pesadelo acabasse logo. Queria Poncho de volta com saúde. As notícias seguintes a fariam tomar decisões dificéis que precisava enfrentar.

Durante a madrugada Poncho passou mal e teve várias dores, fazendo as enfermeiras terem de dar remédios para que ele dormisse. Anny ficou desesperada sem conseguir se controlar em alguns minutos. Antes de amanhecer ela já estava acordada velando o sono profundo dele. Não saberia viver sem ele caso algo acontecesse. Tinha apenas que esperar.

Pov Por Narrador Off