Fanfic: Se Fue Con El Viento [ FINALIZADA ] | Tema: AyA / Ponny

Capítulo 18 :

Meu Coração Batia Dentro do Peito Dele

Pov Com Anahí :

Meu desespero em acordá-lo não me fez raciocinar na hora. Estava com medo até de tocá-lo demais e acabar piorando tudo. 

Tentava parar de chorar mas estava quase impossível. Pensei em ligar para algum hospital mas estava nervosa demais, só queria que Poncho acordasse logo.

De alguma forma inexplicável, senti ele se mexer como se tivesse querendo despertar. Sentei no chão e coloquei com cuidado a cabeça dele em cima de minhas pernas. Poncho suava frio e parecia estar com febre. O deitei novamente no chão, me levantei buscando um pano que pudesse molhar e colocar na testa dele. Achei um jogado em cima da pia, molhei, voltei a sentar e colocar a cabeça de Poncho em meu colo. Suavemente coloquei o pano em sua testa e aos poucos foi abrindo os olhos.

-- Meu amor ? Fala comigo. -- minha voz saiu baixa para não assustá-lo

-- Que... ?? Onde estou ? -- via a confusão em sua expressão e logo Poncho levantou o olhar e passou a me ver. -- Anny ?

-- Sim Poncho. Sou eu.

-- O que aconteceu ? -- Poncho disse e colocou a mão na testa sentindo que havia um pano ali. quis levantar mas eu o impedi.

-- Não levante ainda não amor. Você desmaiou. Cheguei em casa e te vi deitado no chão.

-- Nossa ! Achei que era apenas tontura.

-- Como se sente ?

-- Um pouco mal ainda.

-- Vou levar você no hospital Poncho. -- falei mais que decidida depois de me acalmar um pouco

-- Não precisa. Já tô bem. Sério. -- contra a minha vontade ele se levantou ainda meio tonto mas já recuperando um pouco da cor. estava muito pálido.

-- Melhor você tomar um banho Poncho, eu te ajudo. -- disse já levantando e o segurando para dar apoio e assim ele se levantou.

Fomos caminhando devagar até as escadas e o ajudei a subir. Logo o levei pro banheiro que tinha no nosso quarto o ajudando a se despir. Liguei o chuveiro e ele entrou no box. Poncho nada fez, apenas ficou parado imóvel enquanto a água caía sobre ele. Senti que ele estava envergonhado, como se tivesse tido culpa. Ele baixou os olhos e vi lágrimas querendo cair.

-- Que foi amor ? -- me aproximei dele sem entrar dentro do box. -- Quer ajuda ? Posso ensaboar você e lavar seu cabelo.

Poncho apenas assentiu com a cabeça calado e eu o dei um banho rápido. Saí com ele enrolado na toalha de dentro do banheiro, coloquei ele sentado em nossa cama, fui no armário abrindo suas gavetas para pegar suas roupas.

-- Precisa de ajuda ?

-- Não...

Apenas o entreguei as roupas e vagarosamente ele começou a se vestir. Fui atrás do pente para que penteasse os cabelos e o fez sozinho também. Pediu ajuda apenas para se deitar outra vez e o ajudei. Mas sua expressão vazia permanecia, já estava partindo meu coração.

Sentei na cama perto dele pegando sua mão e acariciando. Fiquei uns segundos calada para escolher bem as palavras. Pelo menos ele havia parado de chorar.

-- Poncho, não fique assim. Você está doente e bem... precisa de cuidados. Não me importo de cuidar de você desde que fique bem. -- o olhei mas ele não olhou pra mim

Ainda sem me olhar apenas começou a dizer :

-- Anny, brigado por tudo. Desculpe.... -- e as lágrimas voltaram a seu lindo rosto. -- Sou um inútil ! -- bateu a mão fechada na cama e a raiva tomou conta dele como raras vezes eu havia visto.

-- Poncho ! Não diga isso ! Você não é inútil. Só está doente e vai se recuperar. Estou aqui com você.

-- Mas era eu que deveria cuidar de você... -- suas palavras eram tristes

-- Pode continuar cuidando mas me deixa fazer isso por você também. -- me aproximei dele e coloquei minhas mãos em seu rosto enxugando suas lágrimas e o fazendo me olhar. -- Para de se culpar e se preocupe apenas em ficar bom. Por mim e por Cauã e principalmente por você. Me prometa isso. -- disse o olhando bem nos olhos verdes que tanto amava.

Alfonso me abraçou, colocando a cabeça entre meus seios e seu choro voltou. Era um menino sofrendo por não saber o que fazer com um problema tão grande. Aquilo acabava comigo e mesmo que não quissese voltei a chorar. O apertei bem em meus braços.

Queria poder tirar essa dor dele. Mas como ? A única pessoa inútil aqui era eu, que não podia fazer nada para que essa doença desaparecesse e meu grande amor voltasse forte como sempre foi. Meu coração batia dentro do peito dele e se o dele parasse de bater eu morreria junto.

Pov Com Anahí Off

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Brigada a tooodas que estão comentando ! Ameeei cada comentário e pode deixar que Ponchito logo logo vai ficar tão bem quanto antes. Desculpem novamente a demora para postar mas falta de criatividade acaba com o ser humano >.<  

Beem vindas Furacao Maite e bea_herrera. Brigada pelos comentários chicas =D