Fanfic: Se Fue Con El Viento [ FINALIZADA ] | Tema: AyA / Ponny

Capítulo 22 :

Se Fue Con El Viento (Final)

Pov Por Anahí

Chegara o dia em que Poncho receberia alta. Depois de uma semana a base de alguns remédios e uma recuperação que surpreendeu os Drs. Giovanni e Carlos, finalmente poderia ir pra casa ao lado de Poncho. Estava tudo pronto, bastava apenas a assinatura da alta pelo Dr. Giovanni e iríamos embora. Conversava animadamente com Poncho, quando o Dr. entrou no quarto com os papéis em mãos.

-- Bom dia Sr. e Sra Herrera. -- nos comprimentou Dr. Giovanni. -- Vim trazer os papéis assinados para o Sr. Herrera ter alta. Como se sente ? -- perguntou a Poncho e o mesmo sorriu satisfeito

-- Não poderia estar melhor Dr. E ainda mais que serei pai !! -- seu sorriso enorme e alegria contagiou o quarto todo. sorri ao vê-lo tão feliz.

-- Meus parabéns aos dois. Bom, aqui estão os papéis. Já revisei tudo, mostrei ao Dr. Carlos que também deu Ok. Podem ir agora. Foi um prazer cuidar do seu caso Sr. Herrera, lhe desejo uma boa recuperação e felicidades. -- falou e apertou as mãos de Poncho e depois me comprimentou também.

-- Obrigado por tudo Dr. O Senhor salvou a minha vida. -- Poncho disse bastante emocionado

-- Muito obrigada Dr. De verdade. -- falei agradecendo também, afinal além de ser o melhor médico fez tudo ao alcance dele para tratar de Poncho e o salvou.

-- Minha maior satisfação é ver que meus pacientes ficaram bem e seguiram normalmente suas vidas. Preciso ir agora ver outros casos. -- Dr. Giovanni nos pediu licença e saiu do quarto.

Ajudei Poncho a arrumar todo o resto de suas coisas, na verdade, eu arrumei porque apesar de ter tido alta ele ainda não estava muito forte para fazer tanto esforço. Aproveitei e liguei para meus pais avisando que iria pra casa hoje e eles ficaram super felizes. Estariam em nossa casa junto de Cauã nos esperando.

-- Vamos meu amor ? A vida nos espera lá fora. -- falei ajudando Poncho a levantar da cama

-- Já não era sem tempo ! Não aguentava mais ficar aqui. -- Poncho reclamou. Mas ele tinha razão, esses dias no hospital foram pesadas mesmo.

Chegamos na porta do hospital e apenas  ver o céu azul lá fora já nos dava uma energia diferente. Inacreditável que a semanas atrás estava desacreditada que tudo pudesse dar certo no final. A porta se abriu e saímos indo rumo onde havia estacionado o carro. Só nesse gesto, Poncho respirou fundo e passou, pela primeira vez em semanas, sentir o gosto da vida voltando novamente. O observei sorrindo completamente em paz consigo mesmo. Senti lágrimas nos olhos e disfarçando fui guiando ele até o carro. Ele percebeu minhas lágrimas e parou por uns instantes.

-- Que houve amor ?

-- Nada

-- Me diz ! Porque essas lágrimas princesa minha ? -- falou enquanto passava os dedos por meu rosto limpando as
lágrimas que insistiam em cair.

-- Estou feliz de vê-lo bem outra vez, de te ver vivo e feliz. Agora teremos outro anjinho. Tudo isso é muito inacreditável para mim. -- disse ainda com os olhos cheios de lágrimas.

Assim que entramos no carro, Poncho se virou para mim outra vez.

-- Pode ter certeza que só consegui lutar por ter seu amor e do meu filho. Sem vocês eu não seria nada. -- Poncho segurou meu rosto e me deu um selinho. -- Agora vamos e não chore mais razão da minha vida. Tem uma pessoinha nos esperando e outra vindo que precisam muito de nós. -- apenas assenti ouvindo as belas palavras dele e o abracei bem forte.

Logo chegamos em casa sendo recebidos por um Cauã eufórico e dois simpáticos velhinhos, ou melhor meus pais, que também estavam eufóricos por nos verem.

Cauã correu até Poncho e o abraçou com a máxima força que seus pequenos braços permitiram. Fui abraçar meus pais e ficamos olhando a bela cena de pai e filho. Poncho começou a chorar completamente emocionado e nós 3 sorrimos diante da emoção dele.

-- Falei que voltaria campeão. -- Poncho falou para Cauã e meu pequeno sorriu alegremente.

-- Papaaiii !! Você voltou !! Te amo ! -- meu pequeno disse completamente feliz

-- Voltei sim. Papai também te ama. -- Poncho disse e pegou Cauã no colo indo até meus pais e os comprimentando também

-- Oh meu filho ! Como fiquei preocupada ! Que bom que está de volta. -- Dona Marichello completamente emocionada abraçou Poncho e Cauã juntos. Seus olhos bem vermelhos de tanto chorar. Depois foi a vez de meu pai que também estava muito emocionado.

-- Bom gente -- falei chamando atenção para mim -- vamos todos nos sentar que as surpresas não acabaram. -- disse e meus pais junto com Poncho e Cauã se sentaram no sofá atentos ao que eu iria dizer a seguir. Olhei para Poncho que a principío ficou confuso mas logo abriu um super sorriso deixando Cauã no colo de meu pai e vindo me abraçar de lado para que eu pudesse falar. Claro que a emoção tomou conta de mim. Segurei as lágrimas, Poncho deu um beijo em meu rosto, respirei fundo para conseguir dizer. -- Pai, mãe e meu pequeno. A notícia que tenho não poderia ter vindo em melhor hora. Depois de tanta coisa e obstáculos, algo maravilhoso aconteceu. Mamãe e Poncho já sabem -- nessa hora Seu Enrique olhou curioso pra minha mãe que soltou um risinho o olhando de volta. Meu pai estranhou e voltou seu olhar para mim. -- e eu quero contar oficialmente para vocês que estou grávida novamente. -- falei já chorando outra vez e meu pai correu para me abraçar completamente fora de si de tanta felicidade. O único que ficou um pouco confuso foi Cauã e minha mãe repetiu que ele vai ganhar um irmãozinho ou irmãzinha, na hora meu pequeno pulou com sua felicidade infantil vindo até mim.

-- Minha irmãzinha tá aí dentro mamãe ? -- Cauã me perguntou com sua curiosidade de criança

-- Pode ser irmãozinho também meu príncipe. E sim, ele ou ela, está aqui dentro sim. -- peguei sua pequena mãozinha a colocando sobre minha barriga que ainda estava normal, demoraria uns meses para crescer.

-- Quando descobriu filha ? -- meu pai perguntou depois que me sentei ao lado de Poncho, e Cauã perto da gente.

-- No hospital mesmo. Aquela madrugada em que o Poncho entrou para fazer a cirurgia, eu me senti mal e acabei fazendo alguns exames simples, inclusive de sangue. Veio o resultado e deu positivo para gravidez.

-- Que maravilha ! Serei avô outra vez !! Obrigado mi traviesa. -- disse meu pai feliz da vida

-- Quando eu soube fiquei super feliz também em ser avó mais uma vez. Uma alegria muito grande. -- minha mãe falou radiante. ela sempre amou criança. Cauã era o maior tesouro dela e agora teria mais um tesouro pra cuidar tão bem quanto Cauã.

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9 mêses depois

Na noite anterior estava dormindo tranquilamente com Poncho abraçado a mim como podia, pois a barriga já estava imensa.

A gravidez foi ótima e estava tudo bem com a bebê. Sim, era uma linda menina. Ana Beatriz Puente Herrera. Assim que soubemos, não tivemos como não rir por que Cauã falava o tempo todo que o bebê era menina e não é que ele acertou ? Poncho ficou radiante e um pouco ciumento, pois teria mais trabalho futuramente. Meus pais ficaram super alegres com a vinda de Ana Beatriz. Estava sonhando quando senti uma dor bem intensa e ás pressas acordei Poncho que levou uns segundo até se dar conta de que a filha iria nascer.

Corremos com tudo e Cauã acabou indo com a gente, pois meus pais só poderiam chegar bem depois. Mas não teria problema pois Poncho ficaria um pouco com ele enquanto a Dra. Maite Beorlegui me examinava para saber ao certo se o parto seria logo ou ainda demoraria. Levou mais 3 horas até que realmente a dilatação ficou boa o bastante para Ana Beatriz nascer. Nisso meus pais chegaram e Poncho pôde me acompanhar durante o parto. O pobrezinho estava super nervoso e toda hora levava justo com alguns gritos meus. No último grito, quase sem forças para nada, escutamos um choro alto ecoando na sala. A vi rapidamente e a levaram para pesar e medir. Uma garotinha saudável e com uma garganta de cantora de ópera. Meu choro caiu livremente e o de Poncho também. Trouxeram Ana embrulhadinha na mantinha do hospital e eu pude segurá-la. Poncho me deu vários selinhos olhando a filha em meus braços. Momento melhor não existe.

Logo fomos para o quarto e meus pais junto a Cauã foram conhecer a nova integrante da família. Cauã queria brincar com a irmã imediatamente, mas avisamos que ela ainda era muito pequena porém logo poderiam brincar um com o outro e ele teria de cuidar dela.

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2 mêses depois

Fiquei pouco tempo no hospital, apenas 2 dias, e no dia da alta Ana Beatriz já havia mamado tanto que Poncho perguntou aonde estaria indo tanto leite. Diferente de Cauã, que nos primeiros meses era muito fraquinho, Ana Beatriz era comilona a beça. Alívio maior não poderia ter tido. Estava no quarto de Ana terminando mais uma das mamadas do dia e Poncho entrou silenciosamente após voltar do trabalho. Agora ele havia conseguido mudar tudo na empresa para ficar mais tempo comigo e as crianças. Meus pais sempre ajudavam, mas as reponsabilidades deles ainda eram muitas. Sorri ao ver meu príncipe vindo até mim e assim que ele chegou perto me deu um breve beijo. Olhou para Ana Beatriz lhe dando um beijinho na pequena testinha.

-- Como passou o dia amor ?

-- Cansativo mas bem. Cauã me ajudou a trocar a fralda de Ana, fez uma certa bagunça e ficou coberto de talco mas
conseguiu fazer alguma coisa. -- rimos juntos baixinho aos sussurros pois Aninha havia acabado de dormir.

-- Esse meu filho ! -- Poncho riu imaginando as travessuras de Cauã

-- Está cada dia mais esperto nosso pequeno. Já contou pra escola toda que ganhou uma irmãzinha

-- Imagino ! Ninguém deve estar aguentando mais ouvir todos os dias isso. -- rimos outra vez. Cauã quando se empolgava com algo era tão tagarela quanto eu.

Deixei Aninha em seu berço, dei um beijinho em sua cabeça e saí do quarto junto a Poncho. Estava tarde mas queria ficar um pouco na sala com ele para comermos algo. Minha fome havia aumentado bastante e isso deixou a todos felizes pois na gravidez de Cauã minha fome sumia muito rápido e Poncho ficava em desespero. Nos sentamos no sofá e eu fiquei ao lado dele.

Havia apenas 2 meses que tinha dito Aninha e meu corpo estava quase que totalmente de volta como era. Com algumas poucas modificações mas não reclamava.

-- Amor, tô com saudade de você. -- Poncho disse manhoso e eu entendi na hora do que ele falava.

-- Também sinto mas o ritmo de Ana Beatriz agora que está nos eixos. Não tive tempo pra você ainda. -- falei triste, pois apesar de realizada meu tempo junto a Poncho tinha se reduzido a beça. ele voltara a trabalhar e eu estava de licença ainda totalmente focada nas crianças e principalmente em Ana. -- Me perdoa ? -- fiz bico e ele beijou meu bico.

-- Não tem que pedir desculpas -- falou e começou a beijar meu pescoço -- afinal você é uma mãe muito dedicada e eu sinto muito orgulho de você. -- me deu um selinho

-- Obrigada. Faço o melhor que posso.

-- E o faz super bem.

Sorri. Apesar de tudo ele sempre que podia estava me ajudando também. Várias noites Ana acordava cheia de cólica no primeiro mês e só se acalmava depois de Poncho a balançar um pouco no colo.

-- Quero te contar uma coisa -- ele me olhou

-- O que ? -- falei curiosa

-- Não tive tempo de falar antes por que estava no hospital mas durante a cirurgia eu tive um sonho com nós 4.

-- Nós 4 quem ?

-- Eu, você, Cauã e Ana Beatriz. Na verdade ainda não sabia que era ela.

-- Como foi esse sonho Poncho ?

-- Sonhei que estávamos em lindo parque e Cauã brincava com os animalzinhos que iam aparecendo. Uma hora quando ele voltou pra perto da gente você me chamou a atenção para sua barriga. -- falou e eu o fitei ainda mais curiosa.

-- O que tinha na minha barriga ? Eu estava gorda ? -- me assustei e ele na hora começou a rir

-- Claro que não, pelo contrário. Levei um tempo para perceber mas quando olhei bem para sua barriga ela de repente ficou transparente e eu pude ver que tinha um bebê lá dentro.

-- Que lindo Poncho ! -- sorri -- Mas então você já sabia que eu estava grávida ? -- ele assentiu e eu fiquei em choque.

-- Por algum motivo sonhei que você estava grávida e ao acordar recebi a bela notícia

Não consegui dizer mais nada. Apenas sentei no colo dele e comecei a dar vários beijos por seu rosto até olhar fixamente por alguns segundos sua boca. O vi sorri e cobri sua boca com a minha. Nesse beijo queria mostrar minha eterna felicidade que num sonho ele já sabia que eu o daria mas que na verdade quem recebeu fui eu. Passamos por várias coisas mas prevaleceu nosso amor e um dia Ana Beatriz e Cauã, assim a gente esperava, iriam poder ter algum orgulho da nossa história e contá-la aos filhos deles. Foi tudo inesperado mas me sentia completa outra vez. Poncho havia se curado, nossa família aumentou e poderíamos viver felizes outra vez.

                                                       F I M

Olá leitoras ! Espero que tenham gostado dessa história. Tentei fazer o mais caprichada possível e prometo que as próximas serão melhores. Brigada a todas que favoritaram e comentaram. Li todos os comentários e adorei cada um. 

Abraços e até a próxima que será Mini Web. 

Besosss de fuego (^.^)