Fanfic: Se Fue Con El Viento [ FINALIZADA ] | Tema: AyA / Ponny

Capítulo 9 :

Este É o Meu Presente Para Você

Pov Por Anahi

A semana passou agitada, porém o assunto de "doença" do Poncho não foi mais citada. Aquilo tinha me enlouquecido o suficiente. Tive várias reuniões no trabalho e ajudei a fechar mais 2 contratos, fazendo meu chefe se interessar por me dar uma promoção nova.

Finalmente chegou 6ª feira e mal podia me conter para ir no dia seguinte ao sítio de meus pais. Lugar onde passei boa parte da minha infância além de um pouco da adolescência também. Cauã iria amar, pois lá tem muito espaço para ele brincar e vários bichinhos novos para se conhecer. Poncho chegou mais cedo que eu e ao entrar em casa ele já estava dando jantar ao Cauã. Me aproximei dos dois dando Boa Noite.

-- Boa noite meus amores ! -- falei indo em direção ao sofá já largando bolsa e chaves em cima da mesa. dei um beijinho na cabeça de Cauã e um selinho em Poncho que quase me puxou pra um beijo mais intenso.

-- Demorou para chegar amor. Muito trabalho ? -- Poncho perguntou estranhando meu horário de chegada, já que costumo voltar ás 18h e eram mais de 19h.

-- Hoje teve mais reunião que o previsto e os contratos novos foram assinados hoje. Estou morta ! Doida por um banho, jantar e cama. -- eu já estava sentada no colo de Poncho observando um Cauã meio sonolento no outro sofá tentando ver tv. me virei outra vez pra Poncho. -- Vou subir pra tomar banho amor. Você leva Cauã pro quarto dele ? Nosso menino já está dormindo sentado. -- Poncho riu e eu sai de seu colo. ele foi até Cauã o pegando no colo e eu subi pro nosso quarto.

Poncho levou o filho pro quartinho dele e logo entrou em nosso quarto pra me esperar terminar de tomar banho. Uns minutos depois eu saí do banheiro enxugando meus cabelos na toalha, peguei meu pente e comecei a pentear meus cabelos enquanto Poncho me observava atentamente. Ainda descubro o que tanto ele gosta de olhar toda vez que penteio os cabelos. Meu lindo príncipe. Terminei deixando o pente na cabeceira de novo e me deitei ao lado de Poncho. Ele me puxou pra si e encostei minha cabeça em seu peito.

-- Agora sim meu amor tá cheirosa. -- ele cheirava meus cabelos e depois meu pescoço me arrepiando

-- Cheirosa e cansada também. E ainda tenho que jantar mas estou com muita preguiça. -- fiz bikinho e ele beijou meu bikinho.

-- Eu trago o prato aqui em cima pra você. Hoje quem fez a comida fui eu. -- falou se gabando e eu sorri. Poncho podia se gabar sim pois era um ótimo cozinheiro.

-- Hummmmm ! Que delícia ! E o que meu maridinho lindo fez de bom ? -- perguntei com água na boca

-- Macarrão com molho de tomate e manjericão. -- eu amo o macarrão que Poncho faz.

-- Eu quero amor ! Trás pra mim ? -- fiz carinha pidona e ele riu.

-- Tudo para minha Rainha. -- me beijou e se levantou descendo para ir a cozinha.

Poncho retornou com um prato lindo de macarrão numa bandeja junto com um potinho de queijo ralado e um botão de rosa em cima da bandeja. Como sempre muito romântico.

-- Chegou o seu pedido Sra. -- falou colocando a bandeja em meu colo depois que me sentei na cama

-- Parece uma delícia ! -- olhei o prato com o macarrão -- Que rosa linda amor ! Brigada. -- peguei a rosa a levando ao nariz pra inalar seu perfume delicioso. Pedi pra ele se aproximar e lhe dei um beijo. coloquei a rosa de volta na bandeja, peguei o garfo e comecei a comer. estava realmente delicioso. -- Muito bom amor ! -- elogiei e ele sorriu.

-- Que bom que gostou. Cauã também comeu a beça. Disse que para um detetive eu faço um ótimo macarrão. -- rimos juntos. Cauã nunca acertava a profissão de Poncho mas inventava cada uma mais doida que a outra pro pai. Continuei comendo aquele macarrão delicioso até o fim. Entreguei a bandeja de volta pra Poncho, ele a levou para cozinha e logo voltou avisando que não ia mais descer pra nada. Apagou a luz do abajur, me puxou pros seus braços me dando um beijo na cabeça.

-- Estou doida para rever meus pais amanhã. Brigada por querer ir no sítio deles. -- falei abraçada a Poncho. estávamos um de frente pro outro.

-- Vai ser ótimo descansarmos por lá. Cauã vai amar e eu também, finalmente passar um tempo com minha família. -- pude ver seu sorriso satisfeito. logo sua voz já adquiriu um tom malicioso. -- O que acha de agora namorarmos um pouco ? -- já foi me beijando e como sempre me arrepiando inteira. incrível como bastava um toque dele para meu corpo responder de imediato.

-- Acho que sim, mas só um pouco porque amanhã nos levantamos cedinho. Senão o senhor não me deixa dormir, Seu Alfonso.
-- fingi braveza voltando a beijá-lo. Os carinhos logo foram se tornando mais urgentes e nos amamos um bom tempo antes de adormecermos um nos braços do outro completamente satisfeitos. O dia seguinte prometia.

Acordamos no dia seguinte por volta das 8h da manhã. Estava tão animada em poder ir novamente no sítio que tanto gosto. Meus pais estavam com saudades da gente e a nóis deles. Adoravam Poncho e sempre incentivaram nossa relação. Depois que Cauã nasceu se encantaram ainda mais, além do meu princepezinho amar os avós.

Arrumamos tudo rapidamente. Até que Cauã levantou super rápido porque também estava muito animado. Ás 9h já estávamos
saindo de casa rumo ao sítio localizado a cerca de 2 horas e meia da onde morávamos. Fomos cantando e conversando o caminho todo. Chegamos por volta de 11h30 no sítio que se chamava Sítio Mi Pequena Traviesa, que era a forma como meu pai me chamva quando eu era criança por ter sido muito levada e aprontava todas naquele sítio.

Poncho estacionou o carro e logo veio meu pai todo sorridente nos receber. Descemos do carro e dei um bom abraço nele, seguido de Poncho e depois Cauã ao qual foi pego no colo sendo paparicado pelo vovô Enrique. Cauã foi colocado no chão de novo e meu pai ajudou Poncho com nossas mochilas para levar ao quarto onde iríamos ficar.

Entramos e fui logo procurando por minha mãe. Dona Marichello, ou simplesmente Tisha, estava como sempre na cozinha terminando uma de suas deliosas comidas. Dessa vez ela tinha feito risoto de camarão com várias outras coisas e ainda
tinha a sobremesa que ela não quis me dizer pois seria surpresa.

Logo estávamos todos sentados a mesa saboreando as delícias de minha mãe numa conversa animada. Poncho e meu pai
falando dos negócios de um lado e eu, minha mãe e Cauã contando piadas e fofocando de outro lado. Ao terminarmos Cauã me pediu pra dormir um pouco e foi levado por Dona Tisha ao quarto. Ele tinha se cansado da viagem. Seu Enrique foi arrumar a cozinha e eu preferi levar Poncho para ver os estábulos onde estavam meus cavalos e de meus pais. Tinha uma surpresa pra ele que esperava que o agradasse.

Caminhamos rumo aos estábulos de mãos dadas. Poncho todo curioso.

-- Amor ! Que surpresa é essa ? Me conta ! -- falava tentando me convencer

-- Calma ! Já estamos chegando. Você vai saber. -- me calei antes que contasse o que não devia e estragasse a surpresa. -- Mas antes quero mostrar meu cavalo pra você.

Entramos no estábulo e avistei de imediato o cavalo que tanto amava. Havia ganhado ele quando tinha 18 anos de meu pai. Era meu xodó. Seu nome era Aleph. Um lindo cavalo preto, com uma mancha em forma de raio no focinho. Muito forte e um pouco arisco, porém comigo sempre foi um amor.

-- Esse é meu Aleph, Poncho. -- me aproximando de Aleph o apresentando a Alfonso.

-- Como é lindo ele Anny. -- falou admirado.

-- Sim. Amo demais esse cavalo. -- disse fazendo carinho no focinho de Aleph que empurrava de leve minha mão para que eu não parece com o carinho. -- Agora vou te mostrar os cavalos de meus pais. -- falei pra Poncho e fomos em direção a portinha seguinte onde tinha uma linda égua de nome Saphira. Nos aproximos dela e de leve fiz carinho em sua cabeça. -- Essa é Saphira, a égua de minha mãe dada por meu pai assim que eles compraram esse sítio. -- Poncho olhou admirado a linda égua. Saphira era marrom clara com a crina prateada e no focinho uma lista branca.

Diferente de Aleph, ela era mais calma porém tinha um ciúme de minha mãe terrível. Se Dona Tisha está perto dela, não
deixa mais ninguém tocá-la. Fora isso é uma égua muito fiel. -- O que achou amor ? Linda demais né ? -- falei pra ele que olhava com bastante atenção. -- Pode tocar. Saphira só reclama quando minha mãe está por perto. Fora isso é um doce. -- Poncho com receio tocou a cabeça de Saphira e ela se deixou acariciar por ele.

-- Linda demais a Saphira. Adorei ela. -- sorriu pra mim. -- Mas e minha surpresa ? Pensa que esqueci ? -- tirou a mão de Saphira e apertou meu nariz. ri pra ele me convencendo.

-- Tá certo ! Mas antes da sua surpresa vou te mostrar o cavalo de meu pai. Você vai adorar ele. -- lembrei na hora. 

Deixamos Saphira e Aleph e fomos um pouco mais adiante onde havia mais portinhas com outros cavalos. -- Se prepare para ver outro lindo cavalo que temos aqui. -- nos aproximamos de outro cavalo. dessa vez um todo branco com uma mancha preta no focinho e as patas na parte final eram cinzas. -- Esse é o Sálvame, o cavalo que meu pai mais ama. Foi dado por minha mãe também assim que eles compraram esse lugar. -- falei afagando o belo animal a minha frente. -- Sálvame chegou aqui muito doente e meu pai tratou ele com o maior carinho. Quase o perdemos mas sobreviveu e hoje é um cavalo muito sadio e forte. Ofereceram muito dinheiro para que meu pai vendesse, porém jamais aceitou. -- contei a Poncho.

-- Que lindo ele Anny. Se eu tivesse um assim também jamais venderia. Olá rapaz ! -- falou comprimentando Sálvame.

-- Sálvame é um pouco assustado e não confia muito em outra pessoa que não seja meu pai. Demorou a beça para se acostumar commigo e minha mãe. Acho que é por ter sido muito maltratado. -- disse relembrando do quanto o pobrezinho sofreu assim que chegou no Mi Pequena Traviesa. -- Bom, agora vamos a sua surpresa. -- vi os olhos verdes de Poncho brilharem e sorri. estava na expectativa dele gostar do presente.

Andamos mais um pouco e solto no campo estava aquele que seria meu presente para Poncho. Nos aproximamos devagar admirando tão belo animal. Me virei para Poncho sorrindo e vi tamanha euforia nos seus olhos.

-- Bom amor, esse é o meu presente para você. -- o mostrei um lindo cavalo preto, de crina e cauda marrons claros, com um sinal em formato de estrela bem no meio da testa e olhos verdes bem claros e marcantes. o mesmo nos observava atento sem tirar os olhos principalmente de Poncho. -- Acho que ele gostou de você. É todo seu meu amor. -- Poncho nem acreditou. achava que era mentira.

-- Verdade amor ? É meu mesmo ? -- assenti e ele me pegou pela cintura, girando junto comigo.

-- Me coloca no chão Poncho !! -- falei rindo de sua alegria.

-- Brigado amor. O melhor presente que ganhei. -- colou seus lábios nos meus me dando um beijo delicioso. -- Qual o nome dele ? -- me perguntou após nos separarmos do beijo.

-- Não sei. Você que tem de escolher. -- o vi pensativo e com medo de fazer a escolha errada.

Se aproximou com cuidado do cavalo que o estava observando a bastante tempo. A conexão entre os dois foi instantânea. Isso é raro de acontecer se tratando de um cavalo desconhecido, recém chegado ao sítio. Ele se deixou acariciar um pouco por Poncho. O mesmo se virou para mim já com uma decisão.

-- Seu nome vai ser Eclipse 

Pov Por Anahi Off