Fanfics Brasil - Capítulo 5 - Obrigada Abracadabra - A última palavra que ela lembra ter ouvido antes de desmaiar

Fanfic: Abracadabra - A última palavra que ela lembra ter ouvido antes de desmaiar | Tema: Ponny/RBD


Capítulo: Capítulo 5 - Obrigada

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P.O.V Anahí


 


Caminhei mais depressa quando comecei a me aproximar mais do grupo de jovens. Abaixei minha cabeça e passei por eles dando um suspiro de alívio ao perceber que não fui incomodada. Gritei internamente quando uma mão me puxou para trás brutalmente e eu choquei o meu corpo contra o abdômen do garoto. Sabia que não iria sair ilesa.



- O que faz por aqui, princesa? - o garoto perguntou. Suas pupilas estavam dilatadas, seu porte físico era admirável e seu cabelo loiro completamente sedosos. Mas não dava para elogiá-lo em um momento como esse.



- Não te interessa! Me solte! - tentei puxar o meu braço, e este ato apenas contribuiu para que ele o apertasse mais. A rodinha de garotos já estava formada ao nosso redor.



- Estressadinha, você - ele revirou os olhos e me soltou - Só queria saber o que faz por essas bandas tão... isoladas.



- Eu só quero ir embora - tentar empurrar aqueles rapazes fora mais um ato falho. Eu já considerava a possibilidade de gritar.



- Fique conosco. Não irá se arrepender, eu juro - ele se aproximou de mim, recuei dois passos para trás e um dos garotos me empurrou, me desequilibrei e cai no chão, recebendo risos. Levantei-me, mas o garoto de belo porte físico me derrubou novamente. Gemi e fechei os olhos com força, não me permitindo imaginar o que iria acontecer comigo.



- Você é bem bonita, sabia? - ele retornou sua fala - Garotas assim devem ser aproveitadas - seus lábios foram umedecidos e um sorriso malicioso foi esboçado. Me encolhi e apertei a bolsa contra meu peito, como uma criança asssustada, olhando cada rosto que me via daquela forma: com medo e totalmente frágil.



O garoto se ajoelhou na minha frente e me encarou sério. Eu o observava da mesma forma e ficava intimidada com a intensidade de seu olhar, porém tentei me manter firme. Ele não faria o que eu estava pensando - pelo menos era isso que eu queria acreditar.



Suas mãos se estenderam e tocaram a pele da minha bochecha. A ponta de seus dedos estavam frias, era como se ele estivesse hipnotizado por mim. Isto não seria tão constrangedor se não tivesse uma platéia ao nosso redor. Não recuei quando seu rosto foi se aproximando do meu e seus lábios tocaram levemente os meus. Talvez eu estivesse incapacitada demais para me mover.



Arregalei os olhos. O empurrei com a força que pude e me levantei, chutando os garotos e começando a correr. Meu coração gelou quando senti braços rodearem a minha cintura e me puxarem para o chão. Bati minha cabeça em uma pedra e tudo o que pensei em fazer foi gritar, mas ele tapou minha boca. Agora eu estava realmente incapacitada de me mover.



- Acha que vai fugir? - ele estava muito próximo de mim, seu hálito exalava alcóol. A vontade de chorar apareceu - Não brinque com fogo, garota, você pode se queimar.



Antes que ele pudesse arrancar a minha blusa, faróis de carro nos chamaram a atenção. Agradeci a quem quer que fosse e um alívio tomou conta de mim. O garoto tirou a mão da minha boca, olhando para a pessoa que saía do carro. Não consegui enxergar meu salvador, mas ouvi seus passos se aproximando.



- Se aproveitando de mocinhas indefesas? - sua voz me era familiar. Eu podia ver o pavor nos olhos dos garotos ali presentes. Ele deveria ser alguém temido.



- Olha, ela é minha namorada, então não se meta onde não é chamado - o rapaz ainda estava sobre a minha cintura e gesticulava com as mãos a cada palavra dita. Eu só queria sair dali e voltar para minha casa.



Fechei os olhos e suspirei, desejando que isso acabasse logo. Abri os olhos rápido o suficiente para ver o garoto que antes estava em cima de mim ser jogado abruptamente contra o muro. Me levantei e olhei para o homem que o fez, me surpreendi por encontrar a pessoa que eu menos esperava.



- Poncho? - o chamei e ele me fitou, dando um sorriso de lado e saindo do meu campo de visão quando recebeu um empurrão inesperado do garoto que havia se recuperado do baque com os tijolos.



As narinas dele estavam inchadas e a repiração descompassada, e Poncho não se encontrava diferente. O garoto acertou dois socos em Poncho e levou um chute no estômago. Olhei para os lados procurando ajuda, mas já não havia ninguém ali. Me desesperei.



- Any, vá para o carro - Poncho gritou, com a voz entrecortada.



Não hesitei em o obedecer. Corri para o carro e me encolhi no banco, tentando acalmar meu nevorsismo. Não sei quanto tempo fiquei assim, apenas abri os olhos quando Poncho entrou no carro e pôs a chave na ignição.



- Você está bem? - ele perguntou sem me olhar.



- Sim - respondi em sussurro. Olhei para ele de soslaio e percebi alguns pequenos cortes no canto da sua boca e uma vermelhidão abaixo de seu olho direito. - Obrigada.



- Por nada - múrmurou - Pelo menos, ele já teve o que merecia.



- O que fez com ele?



Poncho olhou para mim e mais uma vez senti medo. Ele sorriu de canto e acelerou o carro, voltando a antenção para a estrada. Me neguei pensar que Poncho poderia tê-lo matado, seria crueldade demais e com isso eu o consideraria um maníaco louco.



- Melhor não comentar esse ocorrido com ninguém.



....



"Eu havia chegado em casa completamente bêbada naquele dia. Eram exatas 4:30 da manhã e eu não me lembrava de absolutamente nada do que aconteceu horas antes. Minha vista turva não me ajudava muito quando tentava colocar a chave na fechadura. Comemorei internamente quando a porta finalmente abriu.
As luzes estavam apagadas e isso me fez lembrar que meus pais me mandaram chegar em casa antes das duas. Hm, acho que não foi dessa vez. Cambaleando, sem querer esbarrei no abajur e ele caiu no chão, fazendo um barulho estrondoso e os cacos se espalharam para todos os cantos da sala. Eu gargalhei do meu desequilibrio e pus a mão na boca para abafar minha voz e não acordar minha mãe. Por estar descalça, acabei pisando em um pedaço de vidro e furei meu pé. O líquido vermelho rapidamente se espalhou por todo o tapete branco.



- Oops! - repreendi a mim mesma, reprimindo um grito de dor.



Mancando mais do que eu já estava, tentei subir as escadas e quase cai para trás quando esbarrei em algo. Segurei no corrimão e olhei para frente ainda um pouco zonza. Minha vista foi tomando o foco e arregalei os olhos ao notar a minha mãe ali, totalmente enfurecida. Sorri e acenei para ela.



- Anahí, isso é hora de uma garota chegar em casa? - ela falou irritada.



- Ah, mãe, não briga comigo - choraminguei - A Dulce está pior do que eu.



- Não quero saber da Dulce, filha. Ela é outro mau exemplo e vocês juntas formam um poço de pecado. Já não sei mais o que faço com você, Anahí. Está ultrapassando todos os limites para uma garota da sua idade. Não sei até quando irei tolerar esse seu péssimo comportamento.



- Olha, mãe, eu já sou adulta e sei o que faço da minha vida. A senhora não tem que se interferir nela, cuide de si próprio e me deixe em paz - as palavras saíram atropeladas, mas deu para minha mãe entender.



- Enquanto estiver morando debaixo do meu teto, não vou te deixar em paz. Você não é adulta, ainda é uma adolescênte imatura que está merecendo umas palmadas. Olhe para você, Anahí, está exalando alcóol. Isso é horrível para uma menina da sua idade. É vergonhoso, eu não faço ideia no que foi que errei na sua educação.



- Você nunca me educou - dei ênfase no "nunca" - Tudo o que fez e faz da vida durante toda a minha existência é trabalhar, trabalhar e trabalhar. Só vive por isso. Parece até que não tem filha - minha voz estava embargada. Engoli o choro e me equilibrei para não rolar escada a baixo.



- Não repita isso! - ela quase gritou - Eu trabalho para dar tudo de bom para você, e é com isso que você me retribui - apontou para mim, negando com a cabeça - Voltando para casa fedendo a cigarro e bêbada. Não te criei para isso, Anahí. Você está me dando mais desgosto a cada dia que se passa.



Não sei o real motivo e nem se pensei ao fazer aquilo. Simplismente levantei a minha mão a bati no rosto da minha mãe. Comecei a chorar e não hesitei em gritar:



- Se estou sendo uma filha ruim pode ter certeza de que a culpa de tudo isso é sua! Eu te odeio, mãe, você nem imagina o quanto."



Lembrar das coisas que eu fazia no passado me faz sentir a necessidade de me matar. Eu deveria ter morrido no lugar dos meus pais. Eles não mereciam o que aconteceu, mas eu sim. Eu que fui a filha desobediente que só dava desgosto aos pais, a filha rebelde e ignorante que dizia um "eu te odeio" ao invés de "eu te amo". Eu que não dei valor à eles e Deus quis que eu sofresse as consequências. Odiava o momento que ficava sozinha, pois sempre vinham as lembranças más e eu tinha vontade de me bater. Como eu podia me comportar daquela forma? Minha mãe sempre teve total razão quando afirmava que eu só servia para magoá-la.



Me levantei do sofá e fui para a cozinha, enxugando minhas lágrimas. Chorar já estava se transformando uma coisa normal em meu cotidiano. Abri a geladeira para pegar àgua e bebi tudo em um só gole. Uma ideia se passou por minha cabeça e, apesar de ser tarde, eu iria realizá-la.



Corri em direção ao meu quarto. Peguei meu casaco e minha bolsa, tranquei a porta e calcei as minha botas escoradas na lateral da parece. Ouvi o barulho de chaves e Poncho saiu para fora do seu quarto.



- Vai sair? - ele perguntou. Apenas acenti com a cabeça e caminhei depressa.



Eu ia desistindo quando lembrei que me carro estava no estacionamento da escola com o pneu furado, mas o meu coração insistia para mim continuar e assim o fiz. Para aonde eu ia não era muito longe.



Os grilos eram ouvidos na rua. Não havia ninguém ao redor, nem um movimento de carro. Eu ainda tinha a esperança de pegar um táxi. Ir ao cemitério durante a noite não era uma coisa normal para fazer, mas eu não ia visitar o túmulo de meus pais desde o enterro deles. E eu deveria fazer isso constantemente.



Virei a esquina e desviei da lata de lixo, começando a andar mais rápido. Eu queria chegar logo. A brisa fria passou por mim, trazendo um insuportável cheiro de fumaça. Esqueci que essa rua era um ponto de encontro para os fumantes, e eles sempre deixavam alguma bituca de cigarro acesa por aí.



Gritei quando meu corpo foi empurrado contra a parede. Por que será que as pessoas tiraram o dia  para me empurrar? Ao meu redor apareceu três vultos e eu olhei para cima. Um tapa foi dado em minha face.



- Agora você não me escapa, Ana.




 


Oi, gente! Desculpa não ter postado na sexta, eu tive que ajudar minha mãe com a festa do meu irmãozinho e nem tive tempo de tocar no computador. Fui terminar esse capítulo hoje, ainda agora, então se houver algum erro de digitação, sorry :x Tenho essa semana inteira para fazer o capítulo 6, então eu irei postar na sexta porque eu já sei como quero terminá-lo (se eu terminar antes, irei postar)


bia_herrera: Sim,são bastante :v Continuandoney 


Belle_: Okay .-. Continuando...


Dedi: Ownt, me abraça :v Any não quer, mas o povo sim :v Dulce mto má :3 É pra desconfiar mesmo e.e Continuando Mariiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii *-*


Rayssa_Carmo: Awn :3 Kero te morder :x Obrigado, tô emocionada. Tenkiu, babe :3 Kisses :x


 


 


Beijos de Lux : Bai bai


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Autor(a): Lay

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • Ràá_Portilla👸 Postado em 04/11/2015 - 01:37:09

    Pq não postou mais??? Volta floooor...

  • Belle_ Postado em 11/09/2015 - 23:31:42

    Faz mais de um mês q vc num posta*-----* Continua pff<33

  • RBDManíaca Postado em 04/09/2015 - 21:45:56

    Ñ dá,ñ tem como...É impossivel conseguir:Toda vez que eu leio o título dessa fanfic,eu lembro de uma música (''Abrakdabla ó lá lá lá.....lá.....ó lá lá lá'' é um reggae e quem canta é um cara com voz de monstro,é hilária!!!!!),e choro de tanto rir!!!!!!!!

  • Rayssa_Carmo Postado em 12/08/2015 - 15:28:59

    Niall,meu loirinho gostoso...se eu leiu fics do 1D,claro,eu AMO eles de paixão.Eu acho que a Dul pegou as drogas com o Ucker.Agora eu entende porque ela é desse jeito,ela é drogada.Bichinha,meus pais também não me dão valor,entendo isso mas ela não pode sair por ai espancando ninguém por causa disso não.Continue se não eu morro - é serio viu!

  • aamanda_as Postado em 10/08/2015 - 16:48:55

    Dul nao tem controle sobre si, pensava que final tava fazedo isso pra despistar alguem sei la , acho que esse que entregou o saquinho de droga pra dul e o Ucker, e ele tem ligaçao com o poncho , mas a Dul vai mudar?

  • bia_herrera Postado em 07/08/2015 - 23:15:38

    Acho q o carinho que deu o saquinho pra Dul é o Ucker (gostoso) ashsshsuhsussusu // Pqp! Do nada aparece o nome do Herrera no meio de tudo isso, e eu vou ficando mais curiosa.... Mmmmmmmmm // Niall <33333333 LINDO! MARAVILHOSO! GOSTOSO! DIVO! AMO! S2 S2 S2 Continuaaaaaaa

  • Belle_ Postado em 07/08/2015 - 22:16:12

    Peraí, então foi o Poncho q mandou a Dulce bater na Any?!?! Eeww meu magrelo entrou na web*---* Continua<3

  • Demolidora| Fulaninha Qualquer Postado em 07/08/2015 - 21:48:55

    O CHRISTOPHER BUNDÃO UCKERMANN *-*! PORQUE ELES NÃO TREPARAM? CÉUS, EU VOU MORRER, MAS ANTES EU MATO VOCÊ! ESTOU MORRIDA! TOMARA QUE PELO MENOS MAIS PRA FRENTE A SAVIÑON VIRE GENTE. ESSA PARADA DE PATRICINHA NÃO COMBINA COM ELA. POIS É MOSSA, EU ESQUECI DE COMENTAR ANTES. EU JURAVA QUE TINHA COMENTADO, NA VERDADE. E EU TÔ ESCREVENDO NO CAPSLOCK PORQUE TÔ GRITANDO (OUÇA OS SONS DAS MINHAS LETRAS AHSHAJSHS). CONTINUA <3

  • Rayssa_Carmo Postado em 07/08/2015 - 00:59:21

    Continua,quero muuuuuuito ler ''Você Está Bem,Annie?'' Adorei a sinopse e já sei que vai ser perfeita!

  • Dedi Postado em 05/08/2015 - 21:01:46

    To indignada ;-; Você tem que me dar spoiler! Odeio spoiler, mas esse eu aceito :v


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