Fanfic: Guerra dos Sexos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

- "Muitas vezes, Anahí. Quero conhece-la por dentro e por fora. E deixar minha marca em você, de tal modo que, cada vez que ouvir meu nome, enlouqueça de lascívia. Para afastar qualquer outro homem de seu mundo. Para que não consiga se ocupar de mais nada, além de mim. De nós. Em chamas, suados, frenéticos, incontroláveis. Ou ternos e sem pressa. Deus sabe que a quero de todas as maneiras possíveis."

Ela desligou o minigravador. Um longo momento de silêncio encheu o ambiente. Os dois se encaravam.

Anahí, parecendo surpresa, sensual e excitada.

Alfonso, sentindo o mesmo, e também mais exposto do que jamais estivera.

Ainda assim, imaginava o que aquilo significava. Ela, vestida daquele modo. Olhando para ele como se quisesse devora-lo.

- O que mudou nos últimos dez minutos, Anahí?

- Não há nada de casual em nosso relacionamento. Agora eu entendo. O que quer que exista entre nós, Alfonso, quero ir adiante. Quero mais, pelo tempo que puder. Tanto quanto você estiver disposto a me dar. 

Ela o fitava como se quisesse devora-lo, os olhos parecendo mais escuros ao observar o que provocava nele.

Então, ele se moveu. Um sorriso lento surgiu-lhe nos lábios, cheio de promessas e de antecipação. De desejo e excitação.

- Alfonso...

- Chega de palavras, Anahí.

Depois de algumas horas de um amor insano, por fim, saíram da cama.

Anahí imaginava se conseguiria ficar de pé, já que sentia as pernas trêmulas e fracas, Estava preguiçosa, feliz e satisfeita. Alfonso era um amante incrível. Ela jamais imaginara que pudesse experimentar tanto prazer.

Não até ele lhe mostrar que era possível.

Alfonso, parecia tão maravilhado em toca-la, em beija-la sem parar... Se ela não tivesse lido o artigo sobre fazer amor, poderia ter ficado surpresa pelas carícias, pela habilidade de levá-la ao êxtase.

Por fim, em algum momento depois das oito horas, a fome os forçou pensar também no estômago e irem juntos para a cozinha. Alfonso vestia apenas short, e Anahí o roupão de seda cor de ameixa.

- Será que o molho evaporou? – perguntou Anahí, enquanto Alfonso abria a panela sobre o fogão.

- Não. Cozinhar muitas horas é o segredo. – Mexeu o molho e pôs água para ferver para cozinhar o macarrão.

- Ainda bem que descobrimos alguma coisa para fazer enquanto o molho cozinhava.

Comeram a luz de velas na mesa de café da sala. Sentados no chão, um de frente para o outro, riram e conversaram, trocando goles de vinho e garfadas de espaguete.

Anahí achava incrível como podiam estar tão á vontade um com o outro. As vezes, percebia que Alfonso a fitava de um modo especial, e sabia que recordava algo delicioso que haviam feito na cama.

Por fim depois de uma refeição saborosa, Alfonso levantou-se para arrumar tudo.

- Fique aqui e tome mais um copo de vinho. Vou arrumar tudo isto.

- Ficarei mimada... - Anahí esboçou um sorriso preguiçoso, enquanto ele tirava os pratos. – Estava excelente. Você sabe mesmo cozinhar.

- Nem imagina as outras coisas que sei fazer...

Ela baixou os cílios, numa expressão provocante.

- Já tive algumas demonstrações, mas lembro ter lido no artigo sobre...

- O quê?

- Um morango suculento.

Um sorriso surgiu nos lábios de Alfonso.

- Acho que tenho alguns na geladeira.