Fanfic: Guerra dos Sexos *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

As pernas de Anahí estavam dormentes. Esperara fazia mais de uma hora, sentada na escada do prédio, desde que o mensageiro entregara o pacote, esperando que Alfonso saísse. Mas nada acontecera.

- O que você está fazendo aqui? – resmungou consigo mesma.

Esperava que ele saísse correndo depois de ouvir a fita. Mas a porta continuava fechada. Por fim, quando parecia que teria de ir até lá e tocar a campainha, ela se abriu de repente.

- Olá...

Alfonso saiu, com os cabelos molhados, como se tivesse acabado de sair do chuveiro.

- Anahí? – Ele caiu de joelhos ao lado dela – Está esperando há muito tempo?

Ela fez que sim.

- Dei uma gorjeta ao mensageiro para que não dissesse que eu estava aqui.

Segurando as mãos dela, Alfonso ajudou-a a se levantar, e puxou-a para o apartamento. Os olhos dele a devoravam, embora as mãos a tocassem com ternura.

- Ouvi a fita.

- Li seu artigo.

Alfonso esperou.

- Não acho que meu pai ficará contente com nenhum de nós. – Anahí sorriu.

Ele inclinou a cabeça para trás e deu uma gargalhada.

- É verdade o que disse no artigo? – Anahí prendeu a respiração, esperando a resposta, sentando-se no sofá.

Ele afagou o rosto delicado e confessou:

- Este jornalista sabe quando admitir a derrota. Tudo o que sempre achei que sabia sobre relacionamentos, toda certeza que tinha de estar acima dessas emoções, desapareceu diante dos olhos azuis da mulher por quem me apaixonei.   Ela mordeu o lábio, e Alfonso prosseguiu:

- Sexo é divertido. A paixão pode ser devastadora. Mas nada, absolutamente nada se compara a encontrar sua metade, a parceira por quem esperou durante toda a vida. Tive sorte de encontrar a minha. Herrera, o Conquistador, está pronto para trocar a carteirinha do clube dos solteiros por uma minivan e uma aliança de casamento.

O coração dela disparou de felicidade, mas havia mais uma coisa a dizer:

- Sinto muito, Alfonso, por ter pensado que você havia me traído. Devia ter confiado em sua palavra, e juro que, de agora em diante, nunca mais duvidarei de você.

Com muito carinho, ele segurou o rosto de Anahí entre as mãos.

- Está perdoada. E peço perdão se fui duro demais, se falei muitas coisas sobre seus pais. Minha única desculpa é saber o quanto eles a magoaram. Mas saiba que a apoiarei sempre, em qualquer situação.

Haveria tempo mais tarde para lhe contar as conversas que tivera com os pais. Agora queria apenas estar nos braços dele.

- Essa conversa sobre a van é alguma espécie de pedido de casamento?

- É sim. – Alfonso brndou-a com um largo sorriso – O que diz?   Anahí começou a chorar lágrimas de felicidade, mas acabou rindo.

- Não sentirá falta dos concursos de Miss camiseta molhada? – inquiriu.

- Será que agüentara um sujeito que prefere fazer amor no chão da sala a alguém que recite poesias sob a varanda?

Anahí assentiu.

Alfonso levou a mão dela aos lábios e beijou cada dedo, beijando-a em seguida nos lábios.

- Este herói de romance está pronto para ser feliz por toda a eternidade... com você.