Fanfic: Toda Sua; Profundamente Sua- Adaptada Hot Vondy | Tema: Vondy
Acordei no sábado de manhã com uma ressaca monstruosa, e só conseguia pensar que era aquilo mesmo que eu merecia. Por mais que detestasse a insistência de Christopher de negociar sexo com a mesma facilidade com que discutia uma fusão empresarial, no fim acabei entrando no jogo. Meu desejo por ele justificava o fato de eu assumir um risco calculado e quebrar minhas próprias regras.
Eu me consolei com a ideia de que ele também estava quebrando algumas das dele.
Depois de um banho bem longo e quente, fui para a sala e encontrei Poncho deitado no sofá com seu netbook, parecendo muito bem desperto e revigorado. Sentindo o cheiro de café na cozinha, fui até lá e enchi a maior caneca que consegui encontrar.
“Bom dia, dorminhoca”, ele disse.
Segurando com as duas mãos minha tão necessária dose matinal de cafeína, eu me juntei a ele no sofá.
Poncho apontou para uma caixa na mesa de centro. “Chegou enquanto você estava no banho.”
Deixei a caneca de café sobre a mesa e apanhei o embrulho de papel pardo. Meu nome estava escrito diagonalmente na tampa da caixa com uma caligrafia floreada. Dentro dela havia uma garrafinha âmbar com os dizeres CURA RESSACA pintados em uma fonte estilo retrô e um bilhete amarrado com ráfia no gargalo em que se lia: “Beba-me”. O cartão de visitas de Christopher estava cuidadosamente aninhado no papel de seda que protegia o embrulho.
Ao analisar o presente, considerei-o bastante conveniente. Desde que havia conhecido Christopher, eu tinha entrado em um mundo fascinante e sedutor em que quase nenhuma das regras conhecidas do bom senso se aplicava. Eu estava desbravando um território desconhecido, o que era ao mesmo tempo excitante e assustador.
Olhei para Poncho, que encarava a garrafa com um ar de dúvida.
“Saúde.” Tirei a rolha e bebi o conteúdo sem pensar duas vezes. Tinha gosto de xarope para tosse, espesso e doce. Meu estômago se contraiu de desgosto por um momento, depois esquentou. Limpei a boca com as costas da mão e enfiei a rolha de volta na garrafa vazia.
“O que era isso?”, perguntou Poncho.
“Pelo tanto que queima, mais álcool.”
Ele franziu o nariz. “Um método eficiente, mas desagradável.”
E funcionava mesmo. Eu já estava começando a me sentir melhor.
Poncho apanhou a caixa e retirou de lá o cartão de Christopher. Ele o virou e mostrou para mim. No verso, Christopher havia escrito “Me ligue” com uma letra apressada e anotado seu telefone.
Peguei o cartão, envolvendo-o com minha mão. Aquele presente era a prova de que ele estava pensando em mim. Sua determinação e insistência eram sedutoras. E uma espécie de elogio.
Não havia como negar que Christopher havia derrubado todas as minhas barreiras.
Queria sentir de novo aquilo que experimentei quando ele me tocou, e adorei o modo como reagiu quando eu o toquei. Quando parei para refletir sobre o que não faria para ter suas mãos sobre meu corpo de novo, não consegui pensar em muita coisa.
Poncho quis me passar o telefone, mas fiz que não com a cabeça. “Ainda não. Quero estar bem lúcida quando falar com ele, e ainda estou meio zonza.”
“Vocês dois pareciam estar se dando muito bem ontem à noite. Ele está muito a fim de você.”
“E eu estou muito a fim dele.” Aninhando-me no canto do sofá, apoiei o rosto no estofamento do encosto e abracei os joelhos. “A gente vai sair, se conhecer melhor, fazer sexo casual-mas-fisicamente-intenso e continuar sendo independente. Sem vínculos, sem expectativas, sem compromisso.”
Poncho apertou um botão no netbook e a impressora começou a expelir folhas de papel do outro lado da sala. Ele fechou o computador, deixou-o sobre a mesa de centro e passou a dedicar toda a sua atenção a mim. “Talvez vire algo mais sério.”
“Talvez não”, rebati.
“Cínica.”
“Não estou atrás de um conto de fadas, Poncho, principalmente com um figurão como Uckermann. Aprendi com minha mãe o que significa estar ao lado de homens poderosos. É comprometimento total em troca de uma entrega parcial. O dinheiro basta pra fazer minha mãe feliz, mas pra mim não é suficiente.”
Meu pai amava minha mãe. Ele a pediu em casamento, queria passar sua vida com ela. Isso não aconteceu porque ele não tinha o currículo expressivo e a conta bancária polpuda que ela exigia de um marido. O amor não era um pré-requisito para o casamento na opinião de Blanca Saviñón e, como seu olhar provocador e sua voz sussurrada eram irresistíveis para a maior parte dos homens, ela nunca precisou se contentar com menos do que desejava. Infelizmente, meu pai tinha sido só um caso passageiro para ela.
Olhei para o relógio e vi que já eram dez e meia. “Acho que preciso ir me trocar.”
“Adoro passar o dia no spa com sua mãe.” Poncho sorriu, e isso afastou a melancolia do meu estado de espírito. “Quando termina, eu me sinto como um deus.”
“Eu também. Filha da deusa persuasão.”
Estávamos tão ansiosos para sair que descemos antes mesmo que a portaria anunciasse a chegada do carro.
O porteiro abriu um sorriso quando aparecemos — eu de sandálias de salto e vestido estampado longo, Poncho com um jeans apertado e camiseta de manga comprida.
“Bom dia, senhorita Saviñón, senhor Herrera. Vão precisar de um táxi hoje?”
“Não, obrigado, Paul. Um carro está vindo buscar a gente.” Poncho sorriu. “Hoje é dia de spa no Perrini’s!”
“Ah, o Perrini’s”, Paul balançou a cabeça. “Dei um vale-presente de lá pra minha mulher no nosso aniversário de casamento. Ela gostou tanto que estou pensando em fazer isso todo ano.”
“É uma boa ideia, Paul”, eu falei. “Uma mulher nunca se cansa de ser mimada.”
Um carro preto com Clancy ao volante parou no meio-fio. Paul abriu a porta de trás e nós embarcamos, soltando um grito ao encontrar uma caixa de chocolates finos no assento. Depois de nos despedir de Paul com um aceno, nós nos recostamos no banco e partimos para a ação, dando pequenas mordidas naquelas trufas feitas para serem saboreadas aos poucos.
Autor(a): juh_uckermann_Collins
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Clancy nos levou diretamente ao Perrini’s, onde o relaxamento começava a partir do momento em que se punha o pé na soleira da porta. Cruzar aquela entrada era como tirar umas férias do restante do mundo. Todas as portas, adornadas com arcadas, eram emolduradas por pedaços de seda de uma cor viva, e almofadas cravejadas de joias eram usadas n ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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Juh Uckermann 💒 Postado em 27/04/2016 - 19:35:22
OLHAAAAA QUEM VOLTOUUUU, MIGA DO SEU SOU A JUH DOS COMENTRIOS BIPOLARES KKKKK só mudei o user. CONTINUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUA LOGOOOO
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imarasousa Postado em 26/11/2015 - 02:23:52
Cnt
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Juh Postado em 24/09/2015 - 13:28:35
1- ainda acho que ele traiu ela com aquela vadia! 2- Vamoooos fiz isso todo o dia kkkkkk 3- pse 4- e como sempre vão transar ! Tiro n ela é pra se VC n posta kkkk
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:12:28
Hmmmm coisinhaaa ele pegou o sabonete liquido kkkkkkkkk continuuuuua (com a bendita faca na mão) ou VC morre!!
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:08:55
Segredos e segredos ... Ate quando?
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:17:25
Nam ! Já vão transar de novo? Orrr ! Eu TB to de tpm (acho que deu pra perceber kkkk) se eu fosse a dul deixaria ele dura e depois me afastaria pra ele aprender a ser menos otário!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:13:04
Cadê a desculpa do batom???? Nam tinha que ter !!! 4 comentários hj!!!!!!!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:06:38
QUANDO EU DIGO QUE N CONFIO N CONFIO! QUE MERDA CHRISTOPHER VAI PRA PUTA Q PARIU! VAI SER BABACA LA NA CHINA! serio tudo indica que ele a traiu! AGORA VOLTA AQUI E POSTA (com faca na mao kkkkkkk)
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:00:32
''vai ser 3 comentário hj'' (eu errei no ultimo comentário kkkkkk) 2 cap: n acredita no Christopher ainda!!! serio n consigo acreditar ne!!!!!! pode me matar! vou ler o cap 3 agora
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Juh Postado em 21/09/2015 - 23:54:19
Ainda acho que o Christopher traiu ela!! lendo o primeiro cap... vai ser comentários hj!!!!!!! quero provas que ele n a traiu !