Fanfic: Toda Sua; Profundamente Sua- Adaptada Hot Vondy | Tema: Vondy
Não faço ideia de quanto tempo permanecemos assim, deitados, com nossas bocas passeando por ombros e pescoço até enfim nos acalmarmos. Meu corpo inteiro tremia e pulsava.
“Uau”, consegui dizer finalmente.
“Você acaba comigo”, ele murmurou com a boca encostada no meu queixo.
“Vamos acabar morrendo de tanto trepar.”
“Ei, eu não fiz nada dessa vez.” Ele tinha assumido totalmente o controle, e não havia nada mais sexy que isso.
“Você estava aí deitada, respirando. Isso já basta.”
Dei risada e o abracei.
Ele ergueu a cabeça e esfregou o rosto dele no meu. “Vamos comer alguma coisa, e depois começamos tudo de novo.”
Ergui as sobrancelhas. “Você consegue fazer tudo isso de novo?”
“A noite inteira.” Ele saiu de cima de mim, e pude sentir que ainda estava um pouco ereto.
“Você é uma máquina”, eu disse. “Ou então algum deus.”
“A culpa é sua.” Com um beijo suave e carinhoso, Christopher se afastou de mim, tirou a camisinha, enrolou em um lenço de papel que encontrou no criado-mudo e jogou na lixeira ao lado da cama. “Vamos tomar banho e pedir alguma coisa do restaurante lá de baixo. A não ser que você queira descer.”
“Acho que nem consigo andar.”
O brilho do sorriso dele fez meu coração parar de bater por um instante. “Ainda bem que não sou o único.”
“Você parece estar muito bem.”
“Eu me sinto ótimo.” Ele sentou na lateral da cama e afastou com a mão os cabelos grudados na minha testa. Seu rosto tinha uma expressão tranquila, e seu sorriso transmitia um afeto apaziguador.
Imaginei ter visto algo mais em seus olhos, e só de pensar nisso senti um nó na garganta. Fiquei com medo.
“Venha tomar banho comigo”, ele pediu, acariciando meu braço.
“Me dê um minutinho para me recompor. Eu já vou.”
“Certo.” Ele foi para o banheiro, proporcionando-me uma visão em primeira mão de suas costas musculosas e seu traseiro impecável. Suspirei de admiração feminina diante daquele espécime perfeito de beleza masculina.
No chuveiro, a água começou a correr. Consegui sentar e deslizar as pernas para fora da cama, sentindo-me deliciosamente trêmula. Espichei os olhos para a gaveta um pouco aberta do criado-mudo e vi umas camisinhas lá dentro.
Senti meu estômago embrulhar. Aquele hotel era sofisticado demais para oferecer camisinhas junto com a habitual Bíblia no criado-mudo.
Com a mão ligeiramente vacilante, abri a gaveta por completo e encontrei uma quantidade razoável de apetrechos sexuais, incluindo um frasco de lubrificante e gel espermicida. Meu coração disparou mais uma vez. Na minha cabeça, retracei nossa jornada luxuriosa até o hotel. Christopher não havia nem perguntado qual quarto estava disponível.
Fosse aquela uma chave-mestra ou não, ele não precisou se perguntar quais quartos estavam ocupados antes de escolher um... devia saber de antemão que não teria ninguém naquele quarto.
Obviamente, era o quarto dele — um abatedouro equipado com tudo de que Christopher precisava para se divertir com as mulheres que usava com esse propósito.
Enquanto eu caminhava até o armário, ouvi a porta de vidro do box se abrir e depois se fechar de novo. Peguei os puxadores das portas de correr do armário e as afastei. Havia uma pequena seleção de roupas masculinas penduradas nos cabides, camisas e calças sociais e também bermudas e calças jeans. Senti meu corpo gelar e o sentimento de exaltação do orgasmo dar lugar a um sofrimento enojado.
Nas gavetas do lado direito havia camisetas, cuecas e meias. Na primeira da esquerda, brinquedos eróticos ainda na embalagem. Nem abri as últimas gavetas. Já tinha visto o bastante.
Vesti depressa a calça e roubei uma das camisetas de Christopher. Enquanto me trocava, minha mente repassava a rotina que eu havia aprendido na terapia: Ponha tudo para fora.
Explique ao seu parceiro qual foi o gatilho do seu sentimento negativo. Enfrente esse gatilho e tente superá-lo.
Se eu não estivesse tão abalada pela profundidade de meus sentimentos por Christopher, talvez eu conseguisse fazer tudo isso. Se não tivéssemos acabado de fazer um sexo inesquecível, talvez eu não me sentisse tão exposta e vulnerável. Isso eu jamais saberia.
Estava me sentindo um pouco suja, um pouco usada, e estava muito, muito magoada. Ao me dar conta disso, com uma intensidade atordoante, senti uma necessidade infantil de magoá-lo também.
Passei as mãos nas camisinhas, no lubrificante e nos brinquedinhos eróticos e joguei tudo na cama. Quando ele me chamou com um tom de voz divertido e provocador, peguei minha mochila e fui embora.
Mantive a cabeça baixa ao passar pela recepção e saí do hotel por uma porta lateral.
Fiquei vermelha de vergonha ao me lembrar do gerente que cumprimentou Christopher no elevador. Era capaz de imaginar o que ele pensava de mim. Ele devia saber para que servia aquele quarto. Eu não conseguia suportar a ideia de ser apenas mais uma de uma longa lista, mas foi exatamente isso o que me tornei quando pus os pés naquele hotel.
Teria dado muito trabalho parar na recepção e pedir um quarto que seria só nosso?
Saí andando sem direção e sem destino definido. Já havia escurecido, e a cidade ganhava uma nova vida e se reenergizava depois de mais um dia de trabalho. Barraquinhas fumegantes de comida dominavam as calçadas, junto com vendedores ambulantes oferecendo quadros, camisetas ou até roteiros de filmes e episódios de seriados de TV.
A cada passo que eu dava, a adrenalina da fuga baixava um pouco mais. A imaginação maliciosamente excitada pela visão de Christopher saindo do banheiro para encontrar o quarto vazio e a cama repleta de parafernálias sexuais foi perdendo o efeito.
Comecei a me acalmar... e a refletir seriamente sobre o que tinha acontecido.
Teria sido uma coincidência Christopher me convidar para ir a uma academia tão convenientemente próxima de seu abatedouro sexual?
Lembrei da conversa que tivemos no escritório na hora do almoço, e a dificuldade que ele sentiu para expressar seu desejo de ficar comigo. Ele estava tão confuso e dividido quanto eu, e nessa situação o mais natural seria mesmo recorrer aos hábitos rotineiros.
Afinal de contas, eu mesma não tinha acabado de fazer isso, apesar de ter investido tantos anos em terapia para aprender a não me fechar e fugir quando estivesse magoada?
Angustiada, parei em uma cantina e me sentei a uma mesa. Pedi um cálice de syrah e uma pizza margherita, esperando que o vinho e a comida acalmassem minha ansiedadepara que eu pudesse voltar a pensar direito.
Quando o garçom voltou com meu vinho, virei metade da taça de uma vez sem nem sentir o gosto. Já estava com saudade de Christopher, do bom humor que ele demonstrou antes de eu ir embora. Seu cheiro estava impregnado em mim — junto com o do sexo inacreditável que fizemos. Senti meus olhos arderem, e deixei algumas lágrimas caírem, apesar de estar em público, em um restaurante cheio de gente. A pizza chegou e eu provei um pedaço. Tinha gosto de papelão, e isso não tinha nada a ver com a qualidade dos ingredientes, do cozinheiro ou do lugar.
Puxei a cadeira em que havia deixado minha bolsa e peguei o celular novo, com a intenção de ligar para o dr. Travis e deixar um recado. Ele tinha proposto que continuássemos com as sessões à distância até que eu encontrasse um terapeuta em Nova York, e decidi aceitar a oferta. Foi quando vi as vinte e uma ligações perdidas de Christopher e uma mensagem de texto: Estraguei tudo de novo. Não me abandone. Fale comigo. Por favor.
As lágrimas voltaram a rolar. Apertei o telefone contra o peito, sentindo-me perdida. Não conseguia afastar da cabeça a imagem de Christopher com outras mulheres. Não conseguia deixar de imaginá-lo trepando feito louco com outra mulher naquela mesma cama, usando aqueles brinquedinhos nela, levando-a à loucura, extraindo prazer do corpo dela...
Era um pensamento irracional e sem sentido, que fazia com que eu me sentisse mesquinha e patética, e se manifestava em uma dor física.
Levei um susto quando o telefone começou a vibrar, e quase o derrubei. Dominada pelo sofrimento, pensei em deixar tocar até cair na caixa postal, porque estava escrito na tela que era Christopher — a única pessoa que tinha aquele número —, mas não fui capaz de ignorar, porque ele estava claramente histérico. Por mais que eu quisesse magoá-lo antes, naquele momento essa ideia era insuportável.
“Alô.” Estranhei minha própria voz, abafada pelas lágrimas e pela tristeza que sentia.
“Dulce! Graças a Deus.” Christopher parecia ansiosíssimo. “Onde você está?”
Olhei ao redor e não encontrei nada que me dissesse o nome do restaurante. “Não sei. Eu... sinto muito, Christopher.”
“Não, Dulce. A culpa foi minha. Preciso encontrar você. Pode descrever o lugar onde está? Você foi andando?”
“Sim, vim andando.”
“Eu sei qual foi a saída que você usou. Pra que lado você foi?” Ele estava ofegante, e eu conseguia ouvir o barulho do trânsito e das buzinas ao redor.
“Pra esquerda.”
“Você virou alguma esquina depois disso?”
“Acho que não. Não sei.” Olhei em volta à procura de um garçom. “Estou em um restaurante. Italiano. Com lugares na calçada... e uma cerquinha de ferro. Portas vazadas...
Pelo amor de Deus, Christopher, eu...”
Ele apareceu, a princípio como um vulto na porta de entrada segurando um telefone contra a orelha. Eu o reconheci imediatamente, observei sua reação de paralisia quando me viu sentada junto da parede dos fundos. Ele enfiou o telefone no bolso da calça jeans que mantinha no hotel e passou direto pela hostess que o abordou antes de chegar até mim. Mal tive tempo de me levantar e ele avançou contra mim e me abraçou bem forte.
“Pelo amor de Deus.” Ele estremeceu de leve e enterrou a cabeça no meu pescoço.
“Dulce.”
Retribuí o abraço. Ele cheirava como alguém recém-saído do chuveiro, o que me fez lembrar que estava precisando demais de um banho.
“Eu não poderia estar aqui”, ele disse asperamente, recuando um pouco para envolver meu rosto com suas mãos. “Não posso aparecer em público assim. Podemos ir para minha casa?”
Alguma coisa no meu rosto deve ter denunciado minha preocupação, porque ele me deu um beijo na testa e sussurrou: “Não vai ser como no hotel, eu prometo. A única mulher que já esteve na minha casa foi minha mãe, além da governanta e das empregadas”.
“Isso é idiotice”, murmurei. “Estou sendo idiota.”
“Não.” Ele afastou os cabelos do meu rosto e se inclinou para cochichar na minha orelha. “Se você tivesse me levado a um lugar reservado para trepar com outros homens, eu teria perdido a cabeça.”
O garçom apareceu, e nós nos afastamos. “O senhor quer um cardápio?”
“Não, obrigado.” Christopher sacou a carteira do bolso e estendeu a mão com o cartão de crédito. “Já estamos de saída.”
Pegamos um táxi até a casa de Christopher, que ficou segurando minha mão durante todo o trajeto. Fiquei mais nervosa do que deveria ao pegar o elevador privativo para a cobertura na Quinta Avenida. O pé-direito alto e a arquitetura no estilo anterior à Segunda Guerra Mundial não eram novidade para mim e, para ser sincera, era meio que o esperado quando se namora alguém que é dono de quase todos os lugares que frequenta. E quanto à vista para o Central Park... bom, era até óbvia.
Mas o nervosismo de Christopher era nítido, o que me fez perceber que aquela visita era muito importante para ele. Quando a porta do elevador se abriu diretamente no hall de entrada com revestimento de mármore, ele apertou ainda mais minha mão antes de me soltar. Destrancou a porta dupla da entrada e permitiu meu acesso à sua privacidade. Sua ansiedade era visível enquanto observava minha reação.
O apartamento era lindo como ele. No entanto, era bem diferente de seu escritório, que era ousado e moderno. Sua casa era aconchegante e suntuosa, repleta de antiguidades e obras de arte, com magníficos tapetes Aubusson revestindo pisos reluzentes de madeira nobre.
“É... incrível”, eu disse baixinho, sentindo-me privilegiada por estar ali. Era um vislumbre de um lado de Christopher que eu ansiava por conhecer, e era belíssimo.
“Entre.” Ele me puxou para dentro. “Quero que você durma aqui hoje.”
“Não trouxe roupas nem nada...”
“Você só vai precisar da sua escova de dente e da bolsa. Podemos passar na sua casa amanhã de manhã e pegar o resto. Prometo que você não vai se atrasar para o trabalho.” Ele me abraçou e apoiou o queixo no topo da minha cabeça. “Quero muito que você fique, Dulce. Não culpo você por ter saído correndo daquele quarto, mas seu sumiço me deixou desesperado. Preciso de mais um tempinho na sua companhia.”
“Preciso de um abraço.” Enfiei as mãos sob a camiseta dele para sentir a maciez suave de suas costas musculosas. “E um banho também me faria bem.”
Ele inspirou profundamente, com o nariz bem próximo dos meus cabelos. “Adoro sentir meu cheiro em você.”
Autor(a): juh_uckermann_Collins
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Mesmo assim, ele me conduziu por um corredor até seu quarto. “Uau”, suspirei quando ele acendeu a luz. Uma enorme cama de casal dominava o centro do quarto, feita de madeira escura — que parecia ser a de sua preferência — e coberta com uma roupa de cama creme. O restante da mobília combinava com a cama, e os detalhes eram adornado ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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Juh Uckermann 💒 Postado em 27/04/2016 - 19:35:22
OLHAAAAA QUEM VOLTOUUUU, MIGA DO SEU SOU A JUH DOS COMENTRIOS BIPOLARES KKKKK só mudei o user. CONTINUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUA LOGOOOO
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imarasousa Postado em 26/11/2015 - 02:23:52
Cnt
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Juh Postado em 24/09/2015 - 13:28:35
1- ainda acho que ele traiu ela com aquela vadia! 2- Vamoooos fiz isso todo o dia kkkkkk 3- pse 4- e como sempre vão transar ! Tiro n ela é pra se VC n posta kkkk
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:12:28
Hmmmm coisinhaaa ele pegou o sabonete liquido kkkkkkkkk continuuuuua (com a bendita faca na mão) ou VC morre!!
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:08:55
Segredos e segredos ... Ate quando?
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:17:25
Nam ! Já vão transar de novo? Orrr ! Eu TB to de tpm (acho que deu pra perceber kkkk) se eu fosse a dul deixaria ele dura e depois me afastaria pra ele aprender a ser menos otário!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:13:04
Cadê a desculpa do batom???? Nam tinha que ter !!! 4 comentários hj!!!!!!!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:06:38
QUANDO EU DIGO QUE N CONFIO N CONFIO! QUE MERDA CHRISTOPHER VAI PRA PUTA Q PARIU! VAI SER BABACA LA NA CHINA! serio tudo indica que ele a traiu! AGORA VOLTA AQUI E POSTA (com faca na mao kkkkkkk)
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:00:32
''vai ser 3 comentário hj'' (eu errei no ultimo comentário kkkkkk) 2 cap: n acredita no Christopher ainda!!! serio n consigo acreditar ne!!!!!! pode me matar! vou ler o cap 3 agora
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Juh Postado em 21/09/2015 - 23:54:19
Ainda acho que o Christopher traiu ela!! lendo o primeiro cap... vai ser comentários hj!!!!!!! quero provas que ele n a traiu !