Fanfic: Toda Sua; Profundamente Sua- Adaptada Hot Vondy | Tema: Vondy
O consultório do dr. Petersen era exatamente como eu me lembrava. Decorado com cores neutras, era ao mesmo tempo profissional e aconchegante. Ele era assim também — um homem bonito com cabelos grisalhos e olhos azuis inteligentes e compreensivos.
O dr. Petersen nos deu as boas-vindas com um sorriso no rosto, comentando sobre a beleza de minha mãe e sobre como éramos parecidas. Disse que estava feliz em me ver de novo e que eu parecia estar muito bem, mas deu para perceber que só falou isso para agradar a minha mãe. Ele era um observador experiente demais para deixar de notar os sentimentos que eu estava reprimindo.
“Então”, o dr. Petersen começou, acomodando-se na poltrona diante do sofá em que eu e minha mãe tínhamos nos sentado. “O que traz vocês aqui hoje?”
Eu contei a ele que minha mãe vinha rastreando meus movimentos através do sinal do celular, e que isso fez com que eu me sentisse violada. Minha mãe falou do meu interesse por krav maga, e expressou que isso era um sinal de que eu não estava me sentindo segura. Contei que ela e Stanton haviam praticamente comprado a academia de Parker, o que fazia com que eu me sentisse sufocada e claustrofóbica. Ela falou que eu tinha traído sua confiança ao confiar assuntos personalíssimos a estranhos, o que a fez se sentir sem defesas e dolorosamente exposta.
Durante esse tempo todo, Petersen ouviu com atenção, tomou notas e falou bem pouco até que tivéssemos desabafado.
Quando ficamos em silêncio, ele perguntou: “Blanca, por que não me falou nada sobre ter rastreado o telefone de Dulce?”.
O ângulo de seu queixo se alterou, uma postura de defesa que eu conhecia muito bem. “Não vejo nada de errado nisso. Muitos outros pais rastreiam os filhos através do celular.”
“Filhos menores de idade”, rebati. “Sou adulta. A minha vida pessoal só diz respeito a mim.”
“Caso você se pusesse no lugar dela, Blanca”, questionou o dr. Petersen, “é possível que se sentisse da mesma forma? E se você descobrisse que alguém anda monitorando seus passos sem seu conhecimento e sua permissão?”
“Se esse alguém fosse minha mãe e isso garantisse sua paz de espírito, eu não me importaria”, ela argumentou.
“E você já parou para pensar nos efeitos de suas atitudes sobre a paz de espírito da Dulce?”, ele perguntou educadamente. “Sua vontade de proteger sua filha é compreensível, mas você deveria discutir abertamente com ela as medidas que vai tomar para isso. É importante ouvir o ponto de vista de Dulce — e esperar cooperação apenas quando for vontade dela. É preciso respeitar sua prerrogativa de estabelecer limites que não são tão amplos como você gostaria.”
Minha mãe bufou, indignada.
“Dulce precisa ter o espaço dela, Blanca”, ele continuou, “e sentir que é ela quem controla sua própria vida. Tudo isso foi tirado dela por um bom tempo, e precisamos respeitar seu direito de se restabelecer da maneira como achar melhor.”
“Ah.” Minha mãe torceu o lenço entre os dedos. “Não tinha pensado nisso sob esse ponto de vista.”
Segurei a mão dela quando seu lábio inferior começou a tremer violentamente.
“Nada seria capaz de me convencer a não falar com Christopher sobre meu passado. Mas eu poderia ter avisado você antes. Desculpe por não ter pensado nisso.”
“Você é muito mais forte do que eu”, ela disse, “mas não consigo deixar de me preocupar.”
“Minha sugestão”, aconselhou o dr. Petersen, “é que você reflita sobre quais tipos de eventos e situações mais lhe causam ansiedade, Blanca. Depois disso, registre tudo por escrito.”
Minha mãe concordou com a cabeça.
“Quando tiver uma lista mais ou menos definida, não precisa ser nada muito detalhado, vocês podem sentar para conversar e encontrar soluções para essas preocupações
— atitudes com as quais ambas concordem. Por exemplo, se ficar sem notícias da Dulce por mais de um dia incomoda você, talvez uma mensagem de texto no celular ou um e-mail seja uma forma menos invasiva de lidar com isso.”
“Certo.”
“Se vocês quiserem, podemos discutir a lista juntos.”
Essa interação entre os dois quase me fez surtar. Era praticamente um insulto. Eu não esperava que o dr. Petersen pusesse juízo à força na cabeça da minha mãe, mas esperava que ele fosse um pouquinho mais duro — alguém precisava fazer isso, alguém cuja autoridade ela respeitasse.
Quando a sessão terminou e estávamos de saída, pedi para minha mãe esperar um pouco para que eu pudesse fazer uma última pergunta ao dr. Petersen em particular.
“Sim, dULCE?” Ele estava de pé na minha frente, aparentando sabedoria e paciência infinitas.
“Eu andei pensando sobre uma coisa...” Fiz uma pausa, engolindo em seco. “É possível que duas vítimas de abuso tenham uma relação romântica saudável?”
“Perfeitamente.” Sua resposta imediata e convicta permitiu que eu voltasse a respirar.
Apertei sua mão. “Obrigada.”
Quando cheguei em casa, abri a porta com as chaves que cHRISTOPHER tinha devolvido fui direto para o quarto, cumprimentando Poncho, que estava praticando ioga seguindo as instruções de um DVD, apenas com um breve aceno.
Tirei a roupa enquanto caminhava para a cama e entrei debaixo das cobertas frias só de lingerie. Abracei um travesseiro e fechei os olhos, tão exaurida que não conseguia pensar em mais nada.
A porta se abriu e um instante depois Poncho estava sentado ao meu lado.
Ele afastou os cabelos do meu rosto lavado de lágrimas. “O que aconteceu, gata?”
“Levei um pé na bunda hoje. E por uma porra de um bilhetinho.”
Ele suspirou. “Você sabe como as coisas funcionam, Dulce. Ele vai querer manter você à distância, porque acha que vai ser mais uma decepção na vida dele.”
“E estou fazendo de tudo pra mostrar que ele está certo.” Consegui me enxergar perfeitamente na descrição de Poncho. “Corri quando as coisas ficaram feias, porque tinha certeza de que tudo ia terminar mal. E a única atitude que tomei a respeito foi ir embora em vez de ser deixada pra trás.”
“Porque você precisa lutar pra manter sua própria reabilitação.” Ele deitou junto às minhas costas, passando um dos braços bem definidos sobre mim e me apertando contra ele.
Eu me aninhei naquele abraço de que nem sabia que precisava. “Ele deve ter me chutado por causa do meu passado, não do dele.”
“Se isso for verdade, ainda bem que terminou. Mas acho que no fim vocês vão acabar se entendendo. Pelo menos é o que eu queria que acontecesse.” Sua respiração roçava de leve meu pescoço. “Quero finais felizes pra todo mundo que já sofreu o diabo na vida. Mostre que é possível, Dulce, querida. Me faça acreditar.”
A sexta-feira começou com Trey tomando café da manhã comigo e com Poncho depois de dormir lá em casa. Enquanto bebia a primeira xícara de café do dia, observei o modo como eles interagiam e fiquei contentíssima ao ver seus sorrisos de cumplicidade e a maneira discreta como trocavam carícias furtivas.
Eu já havia tido relacionamentos tranquilos como esse, e não soube valorizá-los devidamente na época. Eram namoros gostosos e descomplicados, mas também um tanto superficiais em certo sentido.
Como ter uma relação mais profunda se você não conhece os recantos mais obscuros da pessoa amada? Era esse meu dilema com Christopher.
O Segundo Dia Pós-Christopher havia começado. Minha vontade era ir até ele e pedir desculpas por tê-lo deixado. Queria dizer que ele podia contar comigo, que eu seria toda ouvidos, ou então ofereceria um consolo silencioso caso fosse preferível. Mas eu estava envolvida demais emocionalmente. Fragilizada demais. Morrendo de medo de ser rejeitada.
E saber que ele não se abriria para mim só fazia esse medo crescer. Mesmo que nos acertássemos, eu sabia que só ia me magoar não o tendo por inteiro, tentando conviver apenas com o que ele decidisse compartilhar comigo.
Pelo menos no trabalho estava tudo bem. O almoço comemorativo que os executivos nos ofereceram por termos conseguido a conta da Kingsman me deixou feliz de verdade. Senti que era muita sorte minha trabalhar em um ambiente tão positivo. No entanto, quando ouvi que Christopher também tinha sido convidado — apesar de ninguém esperar que ele aparecesse —, voltei para minha mesa em silêncio e me concentrei só nos meus afazeres pelo resto da tarde.
Passei na academia a caminho de casa, depois comprei ingredientes para fazer
fettuccini alfredo para o jantar e crème brûlée para a sobremesa — uma comida bem pesada para me deixar num coma induzido por carboidratos. Esperava que o sono me oferecesse uma trégua dos questionamentos que percorriam ciclicamente meu cérebro, na esperança de que a manhã de sábado chegasse bem depressa.
Poncho e eu jantamos na sala, com palitinhos, uma ideia dele para me agradar. Ele falou que o jantar estava ótimo, mas nem ouvi. Saí do transe quando ele ficou em silêncio também, e percebi que não estava sendo uma companhia muito boa.
“Quando vão sair os anúncios da campanha da Grey Isles?”, perguntei.
“Não sei, mas escute só isso...” Ele sorriu. “Você sabe como os modelos costumam ser tratados — somos descartados como camisinhas usadas numa orgia. É difícil se destacar, a não ser que você namore alguém famoso. O que do nada virou meu caso, desde que aquelas fotos minhas com você começaram a pipocar por toda parte. Entrei por tabela no seu relacionamento com o Christopher. Você fez com que eu virasse um objeto cobiçado.”
Dei risada. “Nisso eu não ajudei, não.”
“Bom, mas com certeza mal não fez. Enfim, eles me ligaram para fazer mais algumas fotos. Acho que estão a fim de me usar por mais de cinco minutos.”
“Precisamos sair pra comemorar”, provoquei.
“Com certeza. Quando você estiver pronta para isso.”
Acabamos ficando em casa vendo Tron — o original, não o remake. O celular dele tocou vinte minutos depois do começo do filme, e eu o ouvi falando com um agente.
“Claro. Estarei aí em quinze minutos no máximo. Ligo pra você quando chegar.”
“Conseguiu um trabalho?”, perguntei quando ele desligou.
“Pois é. Um modelo apareceu chapado para uma sessão noturna de fotos e precisam de um substituto.” Ele olhou bem para mim. “Quer ir junto?”
Estiquei as pernas no sofá. “Não. Melhor ficar por aqui.”
“Tem certeza de que está tudo bem?”
“Só preciso de alguma coisa pra distrair a cabeça. Só de pensar em me trocar já fico cansada.” Eu não me incomodaria de usar minha calça de pijama de flanela e minha camiseta velha de dormir o fim de semana todo. Como estava machucada por dentro, o conforto exterior era uma necessidade para mim. “Não se preocupe comigo. Sei que ando confusa ultimamente, mas eu me arranjo. Pode ir, e divirta-se.”
Depois que Poncho saiu, todo apressado, pausei o filme e fui até a cozinha pegar um vinho. Parei no balcão, passando os dedos nas flores que Christopher tinha me mandado no fim de semana anterior. As pétalas caíam como lágrimas. Pensei em cortar os caules e usar o aditivo que veio junto com o buquê para aumentar sua vida útil, mas não fazia sentido me apegar a elas. No dia seguinte, iria tudo para o lixo, a última lembrança de meu relacionamento igualmente condenado.
As coisas com Christopher haviam ido mais longe do que em relacionamentos anteriores que duraram mais de um ano. Eu sempre o amaria por isso. Eu sempre o amaria, e ponto final.
Mas, algum dia, talvez isso não me causasse tanta dor.
*
“Vamos levantar, dorminhoca”, Poncho falou em um tom meio cantado enquanto arrancava minhas cobertas.
“Argh. Vai embora.”
“Você tem cinco minutos para entrar no chuveiro, ou então ele vai vir até você.”
Abri só um olho para conseguir enxergá-lo. Estava sem camisa e usava uma calça larga que por muito pouco não escapava dos seus quadris. Em termos de persistência na hora de acordar alguém, ele era imbatível. “Por que preciso levantar?”
“Porque quando você está deitada não está com os pés no chão.”
“Uau. Isso foi profundo, Alfonso Herrera.”
Ele cruzou os braços e me lançou um olhar enfezado. “Precisamos sair pra comprar roupas.”
Afundei a cabeça no travesseiro. “Não.”
“Sim. Se bem me lembro, foi você quem juntou as expressões ‘festa ao ar livre no domingo’ e ‘reunião de astros do rock’ no convite que me fez. Acha que eu tenho roupa pra uma ocasião como essa?”
“Ah, é. Bem pensado.”
“O que você vai usar?”
“Eu... não sei. Estava pensando no ‘visual clássico de chá da tarde com chapéu’, mas agora não estou tão certa.”
Ele concordou com a cabeça, animado. “Certo. Vamos percorrer as lojas e encontrar alguma coisa sexy, classuda e descolada.”
Com um rosnado de protesto, saí da cama e me arrastei até o banheiro. Era impossível tomar banho sem pensar em Christopher, sem imaginar seu corpo perfeito e lembrar os ruídos que ele fez ao g/ozar na minha boca. Para onde quer que eu olhasse, Christopher estava lá. Estava tendo até alucinações, vendo Bentleys por toda a cidade. Parecia sempre haver um por perto.
Poncho e eu almoçamos e depois saímos pela cidade, entrando nos melhores brechós do Upper East Side e nas butiques da Madison Avenue antes de pegar um táxi para o SoHo.
No caminho, duas adolescentes pediram o autógrafo do Poncho, algo que pareceu ter sido mais motivo de alegria para mim do que para ele.
“Eu disse.”
“O quê?”, perguntei.
“Elas me conheciam de um blog de celebridades. Por causa dos posts sobre você e Uckermann.”
Eu suspirei. “Pelo menos para alguém minha vida amorosa está sendo boa.”
Ele tinha outro compromisso de trabalho às três, e eu fui também, para gastar algumas horas em um estúdio com um fotógrafo antipático e histérico. Foi quando me lembrei de que era sábado e saí de fininho para fazer minha ligação semanal para meu pai.
“Ainda está feliz em Nova York?”, ele perguntou sobre o ruído de fundo do rádio da viatura.
“Por enquanto tudo certo.” Era mentira, mas a verdade não teria serventia para ninguém.
O parceiro dele disse alguma coisa que eu não ouvi. Meu pai bufou e me falou: “Ei,
Ted está aqui jurando que viu você outro dia na tevê. Em algum canal a cabo, coisa de fofoca de celebridades. O pessoal está me enchendo o saco por causa disso”.
Suspirei. “Diga para o pessoal que assistir a esses programas prejudica os neurônios.”
“Então você não está namorando um dos homens mais ricos do país?”
“Não. E sua vida amorosa, como vai?”, perguntei, logo mudando de assunto. “Está saindo com alguém?”
“Nada muito sério. Espere aí.” Ele respondeu a um chamado do rádio, depois disse:
“Desculpa, querida. Preciso ir. Amo você. Estou morrendo de saudade”.
“Eu também, pai. Cuide-se.”
“Pode deixar. Tchau.”
Deixei o telefone de lado e voltei para meu lugar enquanto esperava Poncho terminar a sessão. No fundo de minha mente, eu continuava torturando a mim mesma. Onde estaria Christopher naquele momento? O que estaria fazendo?
Na segunda-feira eu abriria o e-mail e veria um monte de fotos dele com outra mulher?
No domingo à tarde pedi emprestado um dos carros de Stanton e seu motorista e
guarda-costas Clancy para ir até a propriedade dos Damián no condado de Dutchess.
Recostada no assento, olhei pela janela e admirei a vista serena dos campos e dos bosques que se estendiam pelo horizonte. Foi quando me dei conta de que já estava no Quarto Dia Pós-Christopher. A dor que eu tinha sentido nos primeiros dias havia se transformado em um mal-estar constante, parecido com uma gripe. Todas as partes do meu corpo estavam doloridas, como se eu estivesse numa crise de abstinência, e minha garganta doía por causa das lágrimas contidas.
“Está muito ansiosa?”, perguntou Poncho.
Olhei para ele. “Não muito. Christopher não vai estar lá.”
“Tem certeza?”
“Sim, ou eu nem viria. Também tenho meu orgulho, você sabe.” Vi que ele batucava com os dedos sobre o apoio para os braços do assento, que estava entre nós.
Apesar de todas as lojas que percorremos no dia anterior, ele fez apenas uma aquisição: uma gravata preta de couro. Zombei dele sem a menor piedade por isso: uma pessoa com um senso de estilo tão apurado usando uma coisa como aquela.
Ele me pegou olhando para ela. “Que foi? Ainda não se conforma com minha gravata? Acho que combina com meu jeans emo e meu paletó estampado.”
“Poncho”, abri um sorriso, “você pode usar qualquer coisa.”
Era verdade. Ele ficaria bem de qualquer jeito, graças a seu corpo esguio e bem definido e a seu rosto lindo de morrer.
Cobri seus dedos inquietos com minha mão. “E você, está ansioso?”
“Trey não ligou ontem à noite”, murmurou. “Ele tinha prometido.”
Apertei sua mão em sinal de apoio. “É só um pequeno descuido, Poncho. Tenho certeza de que não significa nada de mais.”
“Ele poderia ter ligado hoje de manhã. Trey não é largado que nem os outros caras que namorei. Ele não esqueceria uma coisa dessas, então quer dizer que não ligou porque não quis.”
“Babaca. Vou fazer questão de tirar um monte de fotos de você se divertindo pra valer com esse visual sexy, classudo e descolado, pra acabar com a segunda-feira dele.”
Ele riu. “Ah, a crueldade da mente feminina. Pena que Uckermann não vai ver você hoje.
Acho que ele ficaria de pa*u duro só de ver você sair do quarto com esse vestido.”
“Pare!” Bati no ombro dele e fingi que estava brava quando ele riu.
Vimos que o vestido era perfeito assim que pusemos os olhos nele. Ideal para uma festa ao ar livre — a parte de cima bem justa e uma saia folgada até o joelho. Era branco com flores bordadas. Mas o estilo chá-com-biscoitos acabava por aí.
O toque de ousadia vinha da saia, com camadas alternadas de preto e vermelho e forros de cetim para dar mais volume. As flores pretas de couro bordadas pareciam cataventos com pontas afiadas. Poncho havia escolhido sapatos vermelhos de salto alto e brincos com pingentes de rubi para dar o toque final. Decidimos deixar meus cabelos soltos, para o caso de ser necessário usar chapéu. Resumindo, eu estava me sentindo bonita e confiante.
Cruzamos os portões imponentes com iniciais em ferro fundido e seguimos por uma alameda circular até onde estavam os manobristas. Poncho e eu entramos por ali, e ele me amparou pelo braço quando meus saltos insistiram em se enterrar no caminho de cascalho até a porta da casa.
Ao entrar na luxuosa mansão em estilo Tudor dos Damián, fomos recebidos efusivamente pelos membros da família de Christopher, todos alinhados à espera dos convidados — sua mãe, seu padrasto, Pedro e sua irmã.
Apreciei a cena, imaginando que a perfeição da família Damián seria ainda maior se Christopher estivesse presente. Sua mãe e sua irmã eram simpáticas, ambas com cabelos castanhos brilhantes e olhos azuis com cílios bem compridos. As duas eram lindas e elegantérrimas.
“Dulce!” A mãe de Christopher me puxou para junto dela e beijou minhas duas bochechas sem tocá-las. “Estou tão feliz por finalmente conhecer você. Que moça mais linda você é! E adorei seu vestido.”
“Obrigada.”
Ela passou as mãos por meus cabelos, meu rosto, e depois meus braços. Era algo difícil de suportar, já que ser tocada por estranhos às vezes desencadeava uma reação de ansiedade em mim. “E seu cabelo, essa é a cor natural dele?”
“Nao”, respondi, surpresa e confusa com o questionamento. Quem perguntaria isso logo de cara a alguém que nem conhece?
“Que interessante. Seja bem-vinda. Espero que se divirta bastante. Estamos muito felizes com sua presença.”
ro_uc: Terminar por um bilhete é sacanagem demais ne?
enfim. cap. dedicado a vc <3
Autor(a): juh_uckermann_Collins
Este autor(a) escreve mais 8 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Sentindo-me estranhamente desconfortável, dei graças a Deus quando o foco de sua atenção se voltou para Poncho. “E você deve ser Alfonso”, ela começou. “E eu aqui achando que meus filhos eram os rapazes mais bonitos do mundo. Vejo que estava enganada. Meu jovem, você é simplesmente divino.” Ponch ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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Juh Uckermann 💒 Postado em 27/04/2016 - 19:35:22
OLHAAAAA QUEM VOLTOUUUU, MIGA DO SEU SOU A JUH DOS COMENTRIOS BIPOLARES KKKKK só mudei o user. CONTINUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUA LOGOOOO
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imarasousa Postado em 26/11/2015 - 02:23:52
Cnt
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Juh Postado em 24/09/2015 - 13:28:35
1- ainda acho que ele traiu ela com aquela vadia! 2- Vamoooos fiz isso todo o dia kkkkkk 3- pse 4- e como sempre vão transar ! Tiro n ela é pra se VC n posta kkkk
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:12:28
Hmmmm coisinhaaa ele pegou o sabonete liquido kkkkkkkkk continuuuuua (com a bendita faca na mão) ou VC morre!!
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:08:55
Segredos e segredos ... Ate quando?
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:17:25
Nam ! Já vão transar de novo? Orrr ! Eu TB to de tpm (acho que deu pra perceber kkkk) se eu fosse a dul deixaria ele dura e depois me afastaria pra ele aprender a ser menos otário!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:13:04
Cadê a desculpa do batom???? Nam tinha que ter !!! 4 comentários hj!!!!!!!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:06:38
QUANDO EU DIGO QUE N CONFIO N CONFIO! QUE MERDA CHRISTOPHER VAI PRA PUTA Q PARIU! VAI SER BABACA LA NA CHINA! serio tudo indica que ele a traiu! AGORA VOLTA AQUI E POSTA (com faca na mao kkkkkkk)
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:00:32
''vai ser 3 comentário hj'' (eu errei no ultimo comentário kkkkkk) 2 cap: n acredita no Christopher ainda!!! serio n consigo acreditar ne!!!!!! pode me matar! vou ler o cap 3 agora
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Juh Postado em 21/09/2015 - 23:54:19
Ainda acho que o Christopher traiu ela!! lendo o primeiro cap... vai ser comentários hj!!!!!!! quero provas que ele n a traiu !