Fanfic: Toda Sua; Profundamente Sua- Adaptada Hot Vondy | Tema: Vondy
Eu estava com o coração na mão. Quatro noites sem conseguir dormir direito não tinham ajudado em nada. Era impossível para mim entender por que ele me queria tanto, apesar de sentir a mesma coisa a seu respeito. Havia milhares de mulheres em Nova York que poderiam tomar o lugar que eu ocupava em sua vida, mas só existia um Christopher Uckermann.
“Sinto que estou decepcionando você, Christopher. Depois de tudo o que conversamos hoje... Acho que é o início do fim.”
Arrastando sua cadeira para trás, ele se inclinou para mim e acariciou meu rosto.
“Não é.”
“Quando vamos falar com o doutor Petersen?”
“Eu vou sozinho às terças. Quando você conversar com ele e topar fazer a terapia de casal, podemos ir juntos às quintas.”
“Duas horas por semana, toda semana. Sem contar o trajeto de ida e volta. É um compromisso e tanto.” Também me inclinei e tirei o cabelo de seu rosto. “Obrigada.”
Christopher beijou a palma da minha mão. “Não é sacrifício nenhum, Dulce.”
Ele voltou ao escritório para trabalhar um pouco antes de dormir, e eu levei a caixinha com o anel comigo para a suíte principal. Olhei para ele mais um pouco enquanto escovava os dentes e os cabelos.
Havia ainda um resquício de desejo sob minha pele, um nível permanente de excitação que não fazia muito sentido levando em consideração o número de orgasmos que tive ao longo do dia. Era mais uma necessidade emocional de estabelecer uma relação com Christopher, de garantir para mim mesma que estava tudo bem entre nós.
Com a caixinha nas mãos, fui até meu lado na cama de Christopher e a deixei no criado mudo.
Queria que ela fosse a primeira coisa que eu visse na manhã seguinte, depois de uma boa noite de sono.
Com um suspiro, deixei meu belíssimo robe novo no pé da cama e deitei. Depois de me virar inquietamente de um lado para o outro por um bom tempo, enfim adormeci.
Acordei no meio da noite com o coração disparado e a respiração acelerada.
Desorientada, fiquei imóvel por alguns instantes, tentando despertar e lembrar onde estava.
Fiquei toda tensa quando me dei conta, tentando captar algum sinal de que Christopher estava tendo outro pesadelo. Quando percebi que ele estava deitado tranquilamente ao meu lado, com a respiração profunda e serena, soltei um suspiro de alívio.
A que horas ele teria ido para a cama? Depois dos dias que passamos separados, fiquei com medo de que ele quisesse ficar um tempo sozinho.
Então tudo fez sentido. Eu estava excitada. Dolorosamente, até.
Meus seios estavam duros e pesados, os mamilos, rígidos e pontudos. Meu ventre doía, e eu estava toda molhadinha. Deitada na escuridão noturna, descobri que meu corpo tinha me acordado para atender às suas necessidades. Eu teria sonhado com alguma coisa de conteúdo erótico? Ou bastava a presença de Christopher ali ao meu lado?
Apoiei-me sobre os cotovelos e olhei para ele. Estava coberto só até a cintura, com o peito e os braços para fora. O braço direito estava sobre a cabeça, emoldurando a cascata de cabelos loiros em torno de seu rosto. O braço esquerdo estava entre nós, sobre os cobertores, com a mão fechada mas relaxada, dando um descanso à rede de veias grossas que cruzavam seu antebraço. Mesmo em repouso ele parecia poderoso e feroz.
A tensão dentro de mim foi crescendo, assim como a noção de que eu estava sendo atraída pela pressão silenciosa de sua vontade admirável. Era impossível que ele exigisse minha rendição enquanto dormia, mas ainda assim era o que parecia. Era como se uma corda invisível esticada entre nós me puxasse em sua direção.
O latejar no meio das minhas pernas ficou insuportável, e eu pressionei com uma das mãos aquela pulsação violenta, na esperança de aliviar o incômodo. Aquilo só tornou as coisas piores.
Eu não conseguia ficar parada. Joguei as cobertas para longe, pus as pernas para fora da cama e pensei em tomar um copo de leite quente com a bebida que Christopher tinha me dado mais cedo. Detive esse impulso abruptamente, voltando-me para o brilho do couro da caixinha com o anel à luz do luar. Pensei na joia que havia lá dentro e meu desejo se fortaleceu ainda mais. Naquele momento, a ideia de ser posta em uma coleira por Christopher me levou às raias da loucura.
É só tesão, repreendi a mim mesma.
Uma das garotas do meu grupo certa vez contou que seu “dono” podia usar seu corpo a qualquer hora e da maneira que quisesse, exclusivamente para o prazer dele. Uma ideia que não me pareceu nem um pouco sexy... até Christopher entrar na jogada. Eu adorava dar prazer a ele. Fazê-lo g*ozar. Por gosto, sem pedir nada em troca.
Acariciei com os dedos a tampa da caixinha. Com um suspiro trêmulo, eu a abri.
Um instante depois estava sentindo o metal frio do anel escorregando em um dedo da mão direita.
“Você gostou, Dulce?”
Senti um tremor por todo o corpo ao ouvir a voz de Christopher , mais profunda e áspera do que nunca. Ele estava acordado, olhando para mim.
Fazia quanto tempo que tinha acordado? Ele teria captado meu desejo durante o sono, da mesma forma que eu?
“Eu amei.” Assim como amo você.
Deixando a caixinha de lado, virei a cabeça e o vi ali sentado. Seus olhos brilhavam de tal modo que me excitaram ainda mais, o que parecia impossível, mas também me encheram de medo. Era um olhar sem nenhum tipo de freio ou filtro, como aquele que me fez literalmente cair de costas quando nos conhecemos — penetrante e possessivo, carregado de ameaças de prazer. Seu lindo rosto parecia cruel em meio às sombras. Seu maxilar se manteve cerrado enquanto ele levantava minha mão e beijava o anel que havia me dado.
Eu me ajoelhei na cama e joguei os braços sobre seus ombros. “Me use como quiser. Carta branca.”
Ele agarrou e apertou bem forte minha bunda. “Como você se sente dizendo isso?”
“É quase tão bom quanto a sensação que vou sentir quando você me fizer goz*ar.”
“Ah, um desafio.” Ele começou a roçar de leve a língua nos meus lábios, tentando-me com um beijo que estava sendo deliberadamente negado a mim.
“Christopher!”
“Deite-se de costas, meu anjo, e agarre o travesseiro com as duas mãos.” Ele abriu um sorriso perverso. “Não solte por motivo nenhum. Entendeu?”
Eu obedeci engolindo em seco, com tanto tesão que achei que ia go*zar só de sentir os espasmos incessantes do meu sexo faminto.
Ele chutou as cobertas para o pé da cama. “Abra as pernas e segure os joelhos.”
Perdi o fôlego, e meus mamilos endureceram ainda mais, fazendo meus seios doerem. Como Christopher ficava sexy daquele jeito. Eu arfava de excitação, com a cabeça a mil diante das possibilidades que se abriam. No meio das pernas, eu tremia de vontade.
“Oh, Dulce”, ele disse, escorregando um dedo para dentro de mim. “Olhe só como você está faminta por mim. Manter essa bocetinha linda satisfeita é um trabalho de tempo integral.”
Aquele único dedo firme abriu caminho dentro de mim, afastando os tecidos inchados. Eu me apertei toda em torno dele, chegando tão perto do orgasmo que fiquei com água na boca. Ele tirou o dedo e o levou à boca, saboreando o gosto que tinha ficado em sua pele. Meus quadris se remexiam independentemente da minha vontade, meu corpo inteiro se inclinava para ele.
“É culpa sua se estou com tanto tesão”, eu disse, quase sem fôlego. “Você deixou de cumprir sua obrigação durante vários dias.”
“Então é melhor compensar o tempo perdido.” Deitando de bruços, ele posicionou os ombros sob minhas coxas e contornou com a ponta da língua a entrada sedenta do meu corpo. E de novo e de novo. Ignorando meu clitóris e se recusando a me comer até que eu implorasse.
“Christopher , por favor.”
“Shh. Preciso deixar você pronta primeiro.”
“Estou pronta. Desde antes de você acordar.”
“Então deveria ter me acordado mais cedo. Vou estar sempre à disposição pra você, Dulce. Eu vivo pra agradar você.”
Gemendo de desespero, remexi meus quadris naquela língua enlouquecedora. Só quando percebeu que eu havia perdido as estribeiras, ansiando pelo toque de qualquer parte sua que pudesse entrar em mim, Christopher se posicionou entre minhas pernas abertas, apoiando os antebraços sobre a cama.
Ele olhou bem pra mim. Seu membro, febril e duro como pedra, estava prestes a entrar na minha abertura úmida. Eu sentia que precisava mais dele dentro de mim do que do ar que respirava. “Agora”, eu disse quase sem fôlego. “Agora.”
Com um movimento preciso dos quadris, ele investiu profundamente contra mim, fazendo-me afundar na cama.
“Ai, nossa”, soltei, convulsionando-me em êxtase em torno daquela massa carnal que havia tomado posse do meu corpo. Era assim que eu o queria desde nossa conversa no escritório, o que desejava quando explorei sua ereção impecável antes do jantar, o que eu precisava mesmo depois de go*zar com ele dentro de mim.
“Não go/ze agora”, ele sussurrou na minha orelha, agarrando meus seios e torcendo de leve meus mamilos com os polegares e os indicadores.
“Quê?” Eu tinha quase certeza de que, se ele respirasse mais fundo, já seria suficiente para me fazer gozar.
“E não largue o travesseiro.”
Christopher começou a se mover em um ritmo lento e preguiçoso. “Você vai gostar”, ele murmurou, acariciando com o rosto um ponto sensível atrás da minha orelha. “Você adora agarrar meu cabelo e cravar as unhas nas minhas costas. E, quando está prestes a go*zar, gosta de apertar minha bunda e me puxar ainda mais pra dentro. Fico com muito tesão quando te vejo enlouquecer desse jeito, mostrando como gosta de me ter dentro de você.”
“Não é justo”, resmunguei, ciente de que aquilo era uma provocação deliberada. A cadência de sua voz rouca estava em perfeita sintonia com o movimento incansável de seus quadris. “Isso é tortura.”
“Ninguém nunca perde por esperar.” Sua língua contornou a parte de fora da minha orelha, depois mergulhou lá para dentro ao mesmo tempo que ele beliscava meus mamilos.
Afundei na cama quando ele veio para dentro de mim de novo, e por pouco não goz*ei. Christopher conhecia bem demais meu corpo, seus segredos e suas zonas erógenas. Ele estava enfiando o pa*u em mim com maestria, estimulando sempre o mesmo pontinho, cujas terminações nervosas estremeciam de prazer.
Rebolando os quadris, Christopher começou a abrir espaço dentro de mim, explorando outras partes. Soltei um gemido doloroso, ardendo de desejo por ele, desesperadamente entregue. Meus dedos doíam, tamanha a força com que eu apertava o travesseiro. Minha cabeça se contorcia para deter a necessidade imperativa do orgasmo. Ele poderia me fazer goz*ar simplesmente se esfregando dentro de mim — era o único homem que eu conhecia capaz de me provocar um intenso orgasmo vaginal.
“Não go*ze”, ele repetiu, sussurrando. “Faça este momento durar.”
“Eu n-não consigo. É bom demais. Minha nossa, Christopher ...” As lágrimas escorriam do canto dos meus olhos. “Estou... atordoada por você.”
Chorei baixinho, com medo de usar a palavra que eu de fato gostaria de dizer — e que rimava com aquela, e começava com a mesma letra — cedo demais e perturbar o delicado equilíbrio que havia entre nós.
“Oh, Dulce.” Ele acariciou meu rosto com o dele. “Devo ter desejado você com tanta força e com tanta frequência que tudo acabou virando realidade.”
“Por favor”, eu implorei, falando baixinho. “Mais devagar.”
Christopher abaixou a cabeça e olhou para mim, escolhendo esse momento para beliscar meus mamilos com mais força, provocando uma pontadinha de dor. Os músculos delicados do meu ventre se contraíram de tal maneira que a próxima estocada certamente o faria g*emer.
“Por favor”, pedi mais uma vez, tremendo por causa do esforço que fazia para adiar o clímax que se acumulava dentro de mim. “Se você não for mais devagar vou go*zar.”
Seus olhos estavam grudados nos meus, e seus quadris moviam-se num ritmo constante que aos poucos ia destruindo minha sanidade mental. “Você não quer go*zar, Dulce?”, ele provocou com uma voz que me arrastaria até o inferno com um sorriso no rosto.
“Não é por isso que você está esperando a noite toda?”
Joguei o pescoço para trás ao sentir seus lábios percorrendo minha garganta. “Só quando você deixar”, respondi, sem fôlego. “Só... quando você mandar.”
“Meu anjo.” Uma de suas mãos se levantou até meu rosto, removendo os fios de cabelos que a transpiração fez grudar na minha pele. Ele me beijou profundamente, com reverência, explorando minha boca com a língua.
Humm...
“Go*ze pra mim”, ele murmurou, acelerando o ritmo. “Go*ze, Dulce.”
Ao seu comando, o orgasmo me atingiu como uma explosão, deixando meu organismo em choque com uma overdose de sensações. Ondas e mais ondas de calor percorriam meu corpo, contraindo meu sexo e enrijecendo todo o meu ventre. Gritei bem alto, a princípio um som inarticulado de agonia e prazer, depois o nome dele, que eu repetia de novo e de novo à medida que ele enfiava seu p*au maravilhoso em mim, prolongando meu clímax, que depois levaria a outro.
“Me pegue”, ele ordenou enquanto eu me desmanchava sob ele. “Me aperte.”
Liberada da ordem de segurar o travesseiro, agarrei-me ao seu corpo molhado de suor com os braços e as pernas. Ele começou a meter com força, bem fundo, perseguindo seu próprio clímax até a exaustão.
Christopher soltou um rugido ao gozar, jogando a cabeça para trás enquanto jorrava dentro de mim por um bom tempo. Eu o mantive dentro de mim até que nossos corpos esfriassem e nossa respiração voltasse ao normal.
Quando saiu de cima de mim, ele não foi muito longe. Aninhou-se junto às minhas costas e sussurrou: “Agora durma”.
Não me lembro nem de ter respondido antes de cair no sono.
As manhãs de segunda-feira podiam ser formidáveis quando começavam ao lado de Christopher Uckermann. Fomos para o trabalho com minhas costas junto a seu corpo e seus braços sobre meus ombros, para que pudéssemos atar nossas mãos.
Enquanto ele brincava com o anel que tinha me dado, estiquei as pernas e admirei os sapatos de salto alto que ele havia comprado, junto com algumas roupas, para eu usar quando dormisse em sua casa. Para começar a nova semana, eu tinha escolhido um vestido justo preto com risca de giz e um cinto azul. Ele tinha um ótimo gosto, isso eu era obrigada a admitir.
A não ser que Christopher estivesse mandando uma de suas “conhecidas” de cabelos pretos fazer essas comprinhas...
Logo afastei esse pensamento desagradável.
Quando abri as gavetas que ele separou para mim no banheiro, encontrei todos os cosméticos e produtos de higiene que costumava usar. Nem me dei ao trabalho de perguntar como ele sabia, já que provavelmente não ia gostar da resposta. Em vez disso, decidi encarar a coisa como mais uma prova de sua dedicação. Ele sempre pensava em tudo.
O ponto alto da minha manhã foi ajudar Christopher a vestir um dos seus sensualíssimos ternos. Abotoei a camisa; ele a ajeitou dentro da calça. Abotoei a braguilha; ele deu o nó na gravata. Ele vestiu o colete; fiz os últimos ajustes na peça bem cortada sobre sua camisa igualmente elegantíssima, impressionada com o fato de que vesti-lo podia ser uma experiência tão sexy quanto despi-lo. Era como embrulhar um presente para mim mesma.
O mundo todo veria a beleza da embalagem, mas só eu conhecia o homem por baixo dela e sabia como ele era precioso. Seus sorrisos mais íntimos e suas gargalhadas gostosas, a gentileza de seu toque e a ferocidade de sua paixão estavam reservados só para mim.
O Bentley sacudiu levemente ao passar por um buraco e Christopher me apertou um pouco mais em seu abraço. “Quais são seus planos para depois do trabalho?”
“Hoje começam minhas aulas de krav maga.” Meu tom de voz mostrava como eu estava animada com isso.
“Ah, é verdade.” Ele roçou os lábios na minha cabeça. “Você sabe que vou querer ver você aprendendo os golpes. Só de pensar já fico com tesão.”
“Já não ficou bem claro que qualquer coisa deixa você com tesão?”, provoquei, cutucando-o com o cotovelo.
“Qualquer coisa relacionada a você, o que é bom pra nós dois, já que você é insaciável. Me mande uma mensagem quando terminar a aula e eu passo na sua casa.”
Revirando a bolsa, peguei o celular para ver se ainda estava carregado e vi uma mensagem de Poncho. Era um vídeo, acompanhado de um breve texto: Uckermann sabe que o irmão dele é um fdp? Fique longe de PDJr, gata, bjs.
Comecei a assistir à filmagem, mas demorei um tempo para descobrir do que se tratava. Quando enfim entendi o que havia ali, senti meu sangue gelar.
“O que é isso?”, Christopher perguntou com os lábios colados em meus cabelos. Depois senti seu corpo todo enrijecer atrás de mim, o que comprovava que ele estava vendo tudo.
O vídeo havia sido feito na festa dos Damián. Pelas paredes de plantas ao redor, dava para ver que ele estava no labirinto, e pelas folhas emoldurando a imagem, dava para ver que ele estava escondido. Os protagonistas da filmagem eram um homem e uma mulher em um abraço apaixonado. A bela mulher estava aos prantos, ao passo que o homem a beijava em meio a suas palavras frenéticas e a consolava com carícias.
Estavam falando sobre mim e Christopher, dizendo que eu estava usando meu corpo para faturar alguns de seus milhões.
“Não se preocupe”, Pedro Jr disse num tom suave a uma Magdalene perturbada.
“Você sabe que o interesse de Christopher nunca dura muito.”
“Com ela é diferente. Acho... acho que ele está apaixonado.”
Ele deu um beijo na testa dela. “Ela não faz o tipo dele.”
Apertei os dedos de Christopher entre os meus.
À medida que o tempo passava, o comportamento de Magdalene aos poucos foi mudando. Ela começou a ceder ao toque de Pedro Jr., sua voz se tornou mais suave, sua boca, mais acessível. Para um observador externo, logo ficava claro que ele conhecia bem seu corpo — sabia onde acariciar e onde apertar. Quando ela enfim reagiu à sua bem ensaiada sedução, ele levantou seu vestido e transou com ela ali mesmo. O fato de que estava se aproveitando da situação saltava aos olhos. Era visível em seu olhar triunfante de desprezo enquanto enfiava o pa*u em uma mulher cujos pensamentos pareciam estar muito distantes dali.
Eu mal reconheci o Pedro que vi na tela. Seu rosto, sua postura, sua voz... era como se fosse um outro homem.
Dei graças a Deus quando a bateria do meu celular acabou e a tela se apagou de repente. Christopher me abraçou.
“Credo”, sussurrei, aninhando-me junto a ele com cuidado, para não manchar sua roupa de maquiagem. “Que horror. Sinto até pena dela.”
Ele bufou. “Esse é o Pedro.”
“Que filho da puta. Aquele olhar pretensioso na cara dele... eca.” Estremeci.
Beijando meus cabelos, ele murmurou: “Pensei que com Maggie ele não faria nada.
Nossas mães são amigas há anos. Acho que esqueci como ele me odeia”.
“Por quê?”
Por um instante me perguntei se os pesadelos de Christopher tinham alguma coisa a ver com Pedro, mas logo afastei esse pensamento. Sem chance. Christopher era vários anos mais velho, e muito mais homem em todos os sentidos. Ele acabaria com a raça de Pedro.
“Ele acha que não recebeu atenção suficiente quando éramos crianças”, Christopher respondeu com um toque de irritação, “porque estava todo mundo preocupado em saber como eu me sentia depois do suicídio de meu pai. Então ele quer tirar o que tenho. Tudo o que puder.”
Eu me virei para ele, enfiando os braços sob seu paletó para me sentir ainda mais próxima. Havia algo em seu tom de voz que me fez sofrer por ele. A casa em que foi criado lhe causava pesadelos, e ele se mantinha totalmente distante de sua família.
Ele nunca havia sido amado. Era simples — e complicado — assim.
“Christopher?”
“Hã?”
Eu me afastei para olhar para ele. Depois estendi a mão e percorri com o dedo suas sobrancelhas robustas. “Eu te amo.”
Um tremor tomou conta de seu corpo, e com força suficiente para que eu o sentisse também.
“Eu não queria assustar você”, disse logo, olhando para o outro lado a fim de lhe proporcionar um pouco de privacidade. “Você não precisa fazer nada a respeito. Só não aguentava mais esconder como me sinto. Agora você já sabe.”
Ele agarrou minha nuca com uma das mãos; a outra desceu até minha cintura e me pegou com força. Christopher me manteve assim, imobilizada, pressionada junto a ele como se fosse fugir. Sua respiração e seu pulso estavam acelerados. Ele não disse mais nada no restante do trajeto, mas também não tirou as mãos de mim.
Eu planejava dizer isso de novo algum dia no futuro, mas, para uma primeira vez, acho que até nos saímos bem.
*
Às dez em ponto, mandei duas dúzias de rosas vermelhas com caule longo para o escritório de Christopher, junto com um bilhete:
Uma celebração aos vestidos vermelhos e aos passeios de limusine.
Dez minutos depois, recebi um comunicado interno do edifício com um envelope e um cartão que dizia:
VAMOS FAZER ISSO DE NOVO. EM BREVE.
Às onze, mandei um arranjo preto e branco de lírios e copos-de-leite para seu escritório, também com um bilhete:
Em homenagem aos vestidos em preto e branco e às fugidinhas pra biblioteca...
Dez minutos depois, veio a resposta:
QUERIA DAR UMA FUGIDINHA COM VOCÊ AGORA MESMO...
Ao meio-dia, sai para fazer compras. Para comprar um anel. Passei em seis lojas diferentes antes de achar o modelo perfeito. Feito de platina e cravejado de diamantes negros, com um visual industrial que me fazia pensar em poder e submissão. Era um anel dominante, ousado e masculino. Tive que abrir uma linha de crédito na loja para poder comprá-lo, mas achei que a mercadoria valia os meses de prestações que eu teria pela frente.
Liguei para o escritório de Christopher e falei com Scott, que me conseguiu uns quinze minutinhos na agenda lotada dele para uma visita.
“Muito obrigada pela ajuda, Scott.”
“Você merece. Adorei ver a reação dele quando recebeu as flores. Acho que nunca o tinha visto sorrir daquele jeito.”
O amor tomava conta de mim. Queria ver Christopher feliz de qualquer jeito. Como ele havia dito no dia anterior, eu vivia para agradá-lo.
Voltei a trabalhar com um sorriso no rosto. Às duas horas, mandei entregar um arranjo de lírios no escritório de Christopher com um envelope lacrado e a seguinte mensagem dentro:
Em agradecimento ao sexo selvagem.
A resposta:
ESQUEÇA O KRAV MAGA. FAÇA SUA MALHAÇÃO COMIGO.
Quando eram três horas — cinco minutos antes de meu encontro com Christopher — eu fiquei nervosa. Levantei-me da cadeira com as pernas trêmulas e assim me dirigi ao elevador para subir até seu andar. Era o momento de entregar o presente, e fiquei com medo de que ele não gostasse de anéis... afinal de contas, ele não usava nenhum.
Seria presunçoso e possessivo demais da minha parte querer que ele usasse um anel só porque eu estava usando um?
A recepcionista ruiva liberou meu acesso imediatamente e, quando Scott me viu aparecer no corredor, ficou de pé e me cumprimentou com um sorriso largo. Dirigi-me diretamente ao escritório de Christopher, e Scott fechou a porta atrás de mim.
Fui imediatamente envolvida pela adorável fragrância das flores, e fiquei surpresa ao ver a maneira como elas tornavam aquele ambiente tão tecnológico mais vivo.
Christopher desviou os olhos do monitor e ergueu as sobrancelhas ao me ver. Ele se levantou no mesmo momento. “Dulce. Aconteceu alguma coisa?”
Vi quando ele saiu do papel do profissional para abrir espaço para a vida pessoal, amenizando a expressão do rosto ao olhar para mim.
“Não. É que...” Respirei fundo e caminhei na direção dele. “Trouxe uma coisa pra você.”
“Mais coisas? É alguma data especial e eu não estou sabendo?”
Pus a caixinha com o anel no centro da mesa. Depois olhei para o outro lado, desconfortável. Comecei a duvidar da pertinência daquele presente comprado por impulso.
Naquele momento, parecia uma ideia idiota.
O que eu poderia dizer para ele não se sentir culpado por não querer o presente?
Como se já não tivesse sido constrangedor o bastante ter me declarado naquele dia, logo em seguida eu aparecia com um maldito anel. Ele provavelmente já estava se sentindo aprisionado, louco para sair correndo. E a armadilha se estreitava ainda mais...
Ouvi o barulho da caixinha sendo aberta e um suspiro. “Dulce.”
Seu tom de voz era obscuro e perigoso. Virei-me com cautela, sentindo-me pequena diante da austeridade de seu rosto e da impassibilidade de seu olhar. Suas mãos agarravam a caixinha com firmeza.
“Exagerei?”, perguntei com a voz rouca.
“Sim.” Ele devolveu a caixinha à mesa redonda. “Exagerou. Não consigo ficar sossegado, não consigo me concentrar. Não consigo tirar você da minha cabeça. Estou com a cabeça longe daqui, e nunca fico assim durante o trabalho. Estou ocupado demais. E você me cerca de todos os lados.”
Eu sabia muito bem que seu trabalho não era nada fácil, mas nem levei isso em conta quando senti vontade de fazer uma surpresa para ele — e depois outra e mais outra.
“Desculpe, Christopher. Nem parei para pensar no que estava fazendo.”
Ele se aproximou com sua passada sexy, que por si só já dava pistas do volume que havia no meio das suas pernas. “Não precisa se desculpar. Hoje está sendo o melhor dia da minha vida.”
“Sério?” Ele pôs o anel no anelar direito. “Eu queria fazer um agrado pra você.
Serviu? Tive que chutar o tamanho...”
“Ficou perfeito. Você é perfeita.” Christopher pegou minha mão e beijou meu anel, depois ficou olhando enquanto eu fazia o mesmo. “O que sinto por você, Dulce... chega até a doer.”
Meu coração disparou. “E isso é ruim?”
“É maravilhoso.” Ele envolveu meu rosto com as mãos, e senti a frieza metálica do anel contra a bochecha. Christopher me beijou apaixonadamente, com os lábios famintos pelos meus e a língua explorando habilmente os recantos da minha boca.
Eu queria mais, porém precisei me segurar, por saber que já tinha feito coisa demais para um dia só. Além disso, ele se distraiu com a minha visita inesperada e se esqueceu de acionar o botão que tornava opaca a parede de vidro.
“Diga de novo o que disse lá no carro”, ele sussurrou.
“Humm... Não sei.” Passei minha mão livre por seu colete. Estava com medo de dizer novamente que o amava. Ele foi pego de surpresa na primeira vez e não reagiu muito bem. Além disso, eu não tinha certeza de que ele entendia de fato o que aquilo significava para nós. Para ele. “Você é lindo demais, sabia? Eu sempre me surpreendo com isso, toda vez que nos encontramos. Enfim... Não quero correr o risco de assustar você.”
Inclinando-se até mim ele encostou sua testa contra a minha. “Você se arrependeu do que disse, não foi? As flores, o anel...”
“Você gostou mesmo?”, perguntei ansiosamente, afastando-me para observar seu rosto, para ver se ele não estava tentando esconder a verdade. “Não quero que você use só por minha causa se não tiver gostado.”
Ele acariciou o contorno da minha orelha com o dedo. “É perfeito. É como você me vê. Vou usar com o maior orgulho.”
Adorei o fato de ele ter entendido o recado. Significava que ele me entendia.
“Se você está tentando me agradar só pra depois poder retirar o que disse antes...”, ele começou, denunciando no olhar uma surpreendente ansiedade.
Não resisti ao apelo de seus olhos. “Eu estava sendo absolutamente sincera,
Christopher.”
“Você ainda vai me dizer isso de novo”, ele ameaçou com um tom de voz sedutor.
“Vai gritar pro mundo inteiro ouvir quando eu fizer o que estou pensando agora.”
Sorri e dei um passo atrás. “Volte ao trabalho, seu tarado.”
Juh: Minha gata, a Musica tema pra esses dois é "Entre tapas e beijos".. kkkk - Aii jesus, Christopher é um pecado de homem.. Então, aqui está mais um cap. pra vc meu anjo.. nao morra.. Já imaginou que se vc chegar no ceu e lá o wifi ter senha.. ai se não vai mais conseguir comentar kkkkkk. bjoo até amanha SáLinda <3
Autor(a): juh_uckermann_Collins
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“Às cinco eu levo você pra casa.” Ele ficou me olhando enquanto eu caminhava até a porta. “Quero sua bocetinha peladinha e molhadinha quando entrar no carro. Pode se tocar um pouco pra ficar no ponto, mas sem go*zar, ou haverá consequências.” Consequências. Um pequeno tremor atravessou meu corpo, mas aquele era ...
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Comentários da Fanfic 52
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Juh Uckermann 💒 Postado em 27/04/2016 - 19:35:22
OLHAAAAA QUEM VOLTOUUUU, MIGA DO SEU SOU A JUH DOS COMENTRIOS BIPOLARES KKKKK só mudei o user. CONTINUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUA LOGOOOO
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imarasousa Postado em 26/11/2015 - 02:23:52
Cnt
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Juh Postado em 24/09/2015 - 13:28:35
1- ainda acho que ele traiu ela com aquela vadia! 2- Vamoooos fiz isso todo o dia kkkkkk 3- pse 4- e como sempre vão transar ! Tiro n ela é pra se VC n posta kkkk
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:12:28
Hmmmm coisinhaaa ele pegou o sabonete liquido kkkkkkkkk continuuuuua (com a bendita faca na mão) ou VC morre!!
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:08:55
Segredos e segredos ... Ate quando?
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:17:25
Nam ! Já vão transar de novo? Orrr ! Eu TB to de tpm (acho que deu pra perceber kkkk) se eu fosse a dul deixaria ele dura e depois me afastaria pra ele aprender a ser menos otário!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:13:04
Cadê a desculpa do batom???? Nam tinha que ter !!! 4 comentários hj!!!!!!!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:06:38
QUANDO EU DIGO QUE N CONFIO N CONFIO! QUE MERDA CHRISTOPHER VAI PRA PUTA Q PARIU! VAI SER BABACA LA NA CHINA! serio tudo indica que ele a traiu! AGORA VOLTA AQUI E POSTA (com faca na mao kkkkkkk)
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:00:32
''vai ser 3 comentário hj'' (eu errei no ultimo comentário kkkkkk) 2 cap: n acredita no Christopher ainda!!! serio n consigo acreditar ne!!!!!! pode me matar! vou ler o cap 3 agora
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Juh Postado em 21/09/2015 - 23:54:19
Ainda acho que o Christopher traiu ela!! lendo o primeiro cap... vai ser comentários hj!!!!!!! quero provas que ele n a traiu !