Fanfic: Toda Sua; Profundamente Sua- Adaptada Hot Vondy | Tema: Vondy
“Quê?” Fiquei perplexa. Ele virou as costas e desapareceu dentro do escritório.
“Você tem negócios a tratar no Arizona?”
“Infelizmente.”
Opa... Em vez de perder a chance de tomar café, preferi adiar a discussão e ir até a cozinha. O apartamento de Christopher era enorme, um exemplo da arquitetura do pré-guerra, com janelas arqueadas. O som dos meus saltos batendo no piso reluzente de madeira nobre era abafado pelos tapetes Aubusson. Decorado com peças de madeira escura e tecidos naturais, o tom sóbrio daquele espaço luxuoso só era quebrado pelo brilho colorido de peças ornamentadas com pedras preciosas. Por mais que se tratasse de um ambiente luxuosíssimo, ainda assim era um lugar aconchegante e acolhedor, o local perfeito para relaxar e ser mimada.
Quando cheguei à cozinha, fui logo pondo um copo descartável na cafeteira. Christopher apareceu com o paletó estendido no braço e o celular na mão.
Fiz um café para ele e fui até a geladeira pegar o leite.
“Acho que dei sorte, no fim das contas.” Eu o encarei e o lembrei de que tinha questões a resolver com meu colega de quarto. “Preciso conversar com Poncho neste fim de semana.”
Christopher pôs o telefone no bolso de dentro do paletó e o pendurou em um dos banquinhos do balcão. “Você vai comigo, Dulce.”
Soltando um suspiro, despejei o leite no café. “Pra fazer o quê? Ficar lá deitada sem roupa, esperando você voltar do trabalho pra me comer?”
Ele me encarou e começou a beber o café fumegante com uma tranquilidade calculada. “Vamos brigar por causa disso?”
“Você vai dar uma de cabeça-dura? Já conversamos sobre isso. Não posso deixar Poncho sozinho depois do que aconteceu ontem à noite.” A multidão engalfinhada que encontrei na minha sala na noite anterior dava um novo significado à palavra “suru*ba”.
Pus o leite de volta na geladeira e experimentei a sensação de ser inexoravelmente submetida à força de vontade de Christopher. Era assim desde o começo. Quando queria, ele era capaz de me fazer sentir fisicamente suas exigências. E era difícil demais ignorar aquela parte de mim que só queria fazer o que ele mandasse. “Você vai cuidar dos seus negócios e eu vou cuidar do meu amigo. Depois vamos cuidar de nós dois.”
“Só vou voltar no domingo à noite, Dulce.”
Ah... Senti um frio na barriga ao ouvir que ficaríamos tanto tempo longe um do outro. A maior parte dos casais não passa todo o tempo livre juntos, mas éramos uma exceção. Tínhamos traumas, neuroses e uma necessidade da companhia do outro que exigiam contato constante para nos manter em um estado mental saudável. Eu detestava ficar longe de Christopher. Quase nunca passava mais de duas horas sem pensar nele.
“Você também não gostou nadinha da ideia”, ele disse baixinho mostrando que sabia exatamente o que eu estava pensando. “Quando domingo chegar vamos estar desesperados.”
Soprei meu café com leite e arrisquei um gole. A perspectiva de passar um fim de semana inteiro sem ele me perturbava. Para piorar, gostava menos ainda da ideia de que ele passasse todo esse tempo sem mim. Christopher tinha um mundo de escolhas e possibilidades à sua disposição, mulheres bem menos perturbadas e complicadas.
Apesar de tudo, consegui argumentar mais um pouco: “Isso não é exatamente saudável, Christopher”.
“Quem disse? Ninguém sabe o que é passar pelo que nós passamos.”
Eu era obrigada a concordar.
“Precisamos trabalhar”, eu disse, sabendo que essa indecisão nos deixaria nervosos o dia inteiro. Mais tarde poderíamos resolver a questão, mas naquele momento estávamos diante de um impasse.
Apoiado contra o balcão, ele cruzou os pés em uma postura teimosa.
“Então precisamos que você aceite ir comigo.”
“Christopher.” Comecei a bater o pé. “Não posso abrir mão da minha vida por sua causa. Se eu for obediente e compreensiva o tempo todo, você vai ficar de saco cheio rapidinho. Até eu vou ficar de saco cheio. Não custa nada a gente passar dois dias resolvendo outras questões, mesmo que seja contra a nossa vontade.”
Ele me olhou bem nos olhos. “Você não consegue ser obediente e compreensiva nem metade do tempo.”
“Olha só quem fala.”
Christopher se endireitou, exibindo sua sexualidade pulsante e me arrebatando com toda a sua intensidade. Ele era volátil e caprichoso — assim como eu. “Você tem aparecido bastante ultimamente, Dulce. Não é segredo pra ninguém que está em Nova York. Leve Poncho junto se for preciso. Vocês podem quebrar o p*au enquanto resolvo o que tenho que resolver antes de te comer.”
“Ah.” Apesar de valorizar sua tentativa de melhorar o clima, percebi que sua intenção era me manter a salvo de alguém... Nathan. Meu irmão de criação.
O pesadelo do meu passado, que Christopher parecia temer que reaparecesse no presente. Eu relutava em aceitar a ideia de que ele não estava totalmente errado.
O escudo do anonimato, que me protegera durante anos, fora esfacelado quando nosso relacionamento veio a público.
Deus... não era o momento para conversar sobre aquilo, e eu sabia que Christopher seria irredutível nesse ponto. Ele era um homem que sabia impor limites, enfrentava seus concorrentes de maneira impiedosa e jamais deixaria que alguém me prejudicasse. Eu era seu porto seguro, seu bem mais valioso e imprescindível.
Christopher olhou no relógio. “Está na hora, meu anjo.”
Ele apanhou o paletó, fez sinal para que eu atravessasse sua luxuosa sala, onde estava a sacola com meu tênis de caminhada e outros artigos de primeira necessidade. Poucos instantes depois, tendo descido até o térreo em um elevador particular, estávamos no banco de trás do Bentley preto.
“Oi, Angus.” Cumprimentei o motorista, que bateu com os dedos na aba de seu quepe de chofer à moda antiga.
“Bom dia, senhorita Saviñón”, ele respondeu com um sorriso. Era um homem de certa idade, com uma boa quantidade de fios brancos na cabeleira ruiva. Eu gostava dele por inúmeros motivos, e um dos principais era que Angus trabalhava para Christopher desde a época do colégio e gostava dele de verdade.
Com uma rápida olhada no Rolex, presente da minha mãe e do meu padrasto, confirmei que chegaríamos a tempo... se não ficássemos presos no trânsito. Justamente quando pensei nisso, Angus adentrou o mar de táxis e carros que inundavam a cidade. Depois do silêncio carregado de tensão no apartamento de Christopher, o ruído de Manhattan funcionou como uma dose de cafeína para me despertar. O alarido das buzinas e o som do choque dos pneus contra as bocas de lobo serviram para me revigorar. Pedestres apressados percorriam ambos os lados da rua, enquanto os prédios se elevavam ambiciosamente na direção do céu, mantendo-nos na sombra apesar do sol cada vez mais alto.
Eu amava Nova York. Todos os dias precisava fazer força para me acostumar à cidade, para acreditar que estava ali.
Ajeitei-me no assento de couro e procurei a mão de Christopher, apertando-a bem forte. “Você acharia melhor se eu e Poncho saíssemos da cidade no fim de semana?
E se fôssemos para Las Vegas?”
Christopher estreitou os olhos. “Você acha que tenho alguma coisa contra Poncho?
É por isso que não quer ir com ele para o Arizona?”
“Quê? Não. Acho que não.” Eu me remexi mais um pouco no assento antes de encará-lo. “É que às vezes demora um bocado pra Poncho começar a se abrir.”
“Você acha que não?”, ele repetiu, ignorando todo o resto da resposta.
“Talvez ele pense que não pode mais contar comigo, porque passo o tempo todo com você”, esclareci, segurando o copo de café com as duas mãos enquanto passávamos por um trecho esburacado. “Você vai ter que aprender a superar esse ciúme de Poncho. Quando digo que ele é um irmão pra mim, Christopher, estou falando sério. Você não precisa gostar dele, mas tem que aceitar que faz parte da minha vida.”
“É isso que você fala para ele sobre mim?”
“Eu não falo nada. Ele sabe. Estou tentando fazer um acordo aqui...”
“Eu não faço acordos.”
Minhas sobrancelhas se ergueram. “Nos negócios tenho certeza que não. Mas num relacionamento, Christopher, é preciso saber quando ceder e...”
Ele me interrompeu com uma declaração enfática: “No meu avião, no meu hotel, e você só pode sair escoltada por uma equipe de seguranças”.
O modo repentino e um tanto relutante como ele concordou comigo me deixou surpresa e sem ter o que dizer por um instante. Foi tempo suficiente para ele erguer as sobrancelhas e me encarar com seus olhos penetrantes como quem diz “É pegar ou largar”.
“Você não acha meio exagerado?”, argumentei. “Poncho vai estar comigo.”
“Você tem que entender que não confio mais nele para garantir sua segurança depois do que aconteceu ontem à noite.” A postura de Christopher enquanto bebia o café deixava bem claro que estava tudo decidido. Ele havia me proposto a alternativa que lhe parecia mais razoável.
Eu até poderia me incomodar com esse tipo de imposição, se não entendesse que sua motivação principal era cuidar de mim. Meu passado era habitado por fantasmas terríveis, e meu namoro com Christopher me pôs em uma posição capaz de levar Nathan Barker a se sentir tentado a bater na minha porta.
heloise_savinon_uckermann: Continuado gata
Autor(a): juh_uckermann_Collins
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Além disso, a necessidade de controlar tudo a seu redor fazia parte do temperamento de Christopher. Era algo que vinha com o pacote, de que ele não abria mão. “Certo”, concordei. “Qual é o seu hotel?” “Tenho mais de um. Pode escolher.” Ele se virou e olhou pela janela. “Scott vai te mandar a lista por e- ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 52
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Juh Uckermann 💒 Postado em 27/04/2016 - 19:35:22
OLHAAAAA QUEM VOLTOUUUU, MIGA DO SEU SOU A JUH DOS COMENTRIOS BIPOLARES KKKKK só mudei o user. CONTINUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUA LOGOOOO
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imarasousa Postado em 26/11/2015 - 02:23:52
Cnt
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Juh Postado em 24/09/2015 - 13:28:35
1- ainda acho que ele traiu ela com aquela vadia! 2- Vamoooos fiz isso todo o dia kkkkkk 3- pse 4- e como sempre vão transar ! Tiro n ela é pra se VC n posta kkkk
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:12:28
Hmmmm coisinhaaa ele pegou o sabonete liquido kkkkkkkkk continuuuuua (com a bendita faca na mão) ou VC morre!!
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Juh Postado em 23/09/2015 - 00:08:55
Segredos e segredos ... Ate quando?
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:17:25
Nam ! Já vão transar de novo? Orrr ! Eu TB to de tpm (acho que deu pra perceber kkkk) se eu fosse a dul deixaria ele dura e depois me afastaria pra ele aprender a ser menos otário!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 19:13:04
Cadê a desculpa do batom???? Nam tinha que ter !!! 4 comentários hj!!!!!!!!
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:06:38
QUANDO EU DIGO QUE N CONFIO N CONFIO! QUE MERDA CHRISTOPHER VAI PRA PUTA Q PARIU! VAI SER BABACA LA NA CHINA! serio tudo indica que ele a traiu! AGORA VOLTA AQUI E POSTA (com faca na mao kkkkkkk)
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Juh Postado em 22/09/2015 - 00:00:32
''vai ser 3 comentário hj'' (eu errei no ultimo comentário kkkkkk) 2 cap: n acredita no Christopher ainda!!! serio n consigo acreditar ne!!!!!! pode me matar! vou ler o cap 3 agora
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Juh Postado em 21/09/2015 - 23:54:19
Ainda acho que o Christopher traiu ela!! lendo o primeiro cap... vai ser comentários hj!!!!!!! quero provas que ele n a traiu !