Fanfic: COMO ELA PODE? | Tema: LEVYRRONI

Ps May
A alguns anos Jacob vem me questionando sobre seu pai mais eu sempre respondo algum dia, afinal como eu vou lhe dizer que ele é o clone do pai quando tinha a idade dele? Além disso William não era inspiração nenhuma, era irresponsavel, imaturo e sem vergonha e contar isso para um adolescente seria um grande erro ainda mais se esse adolescente fosse o meu filho, sim somente meu filho pois o William tem sua propria família e Jacob e meu pai são tudo que eu tenho. E falando no meu pai da ultima vez que nos vemos ele estava com algumas dores e eu insiste para leva-lo ao médico mais ele não quis. Nos tinhamos um celular secreto que era onde nos conversamos. Já fazia quase um mês que ele não aparecia e 5 dias que ele não me ligava. Jacob queria que ele viesse assistir um dos seus testes para um time de futebol de Madrid. Naquela tarde eu liguei várias vezes mais ele não atendeu me deixando um pouco preocupada pois ele nunca desgruda daquele celular. Criei coragem e liguei na minha antiga casa, meu pai disse que estava com uma empregada nova então ela não saberia quem eu era de verdade.

Empregada: Boa tarde
May: por favor o Sr Franco
Empregada: quem gostaria?
May: é uma cliente dele. Estamos preparando a minha defesa
Empregada: sinto muito mais o Sr Franco esta internado
May: INTERNADO??? COMO?? PORQUE? O QUE OUVE??
Empregada: se acalme Sra, nos não sabemos o que ele tem. Apenas se sentiu mal
May: ai meu Deus, e como ele esta? - eu já estava chorando
Empregada: eu não sei ao certo seu estado mais creio que é grave
May: e vc sabe qual é o hospital que ele esta?
Empregada: no Hospital Central
May: obrigada - desliguei o telefone, peguei a minha bolsa e sai do escritório ligando para Kate
May: Kate, eu preciso que vc cuide do Jacob para mim?
Kate: o que vc tem? Esta chorando?
May: Kate, meu pai esta internado e eu estou indo para o México
Kate: mais vc pode encontra-lo
May: não me importa, eu preciso ver o meu pai. Eu preciso que vc faça uma pequena mala com algumas roupas que eu estou comprando a minha passagem pela internet e daqui a pouco eu estarei ai em casa
Kate: deixe comigo - desliga

Ps Will
Faziam 5 dias que o Franco estava internado e meu pai como seu melhor amigo esta desesperado. Como eles estavam sempre juntos Kailey acabou se apegando a ele também e desde que soube do seu estado ela não queria sair de dentro daquele hospital. Com muito custo eu sempre a levava para casa mais no dia seguinte sempre depois da aula lá estava a minha filha querendo saber noticias e sendo solidaria com a Any e com meu pai. Desde que Maite sumiu nos eramos a família dele e estavamos sempre juntos.

Will: filha já são quase 23hr, vc tem aula cedo - eu a abracei no sofá da sala de espera
Kailey: quando ele vai sair daquela cama pai?
Will: eu não sei, vamos pra casa. Vc precisa descansar
Kailey: vc vem tia Any?
Any: pode ir minha linda, eu vou ficar mais um pouco com o papai
Armando: não se preocupem comigo, eu estou bem. E se vc quiser ir com eles pode ir, vc precisa acordar cedo amanhã
Any: eu não vou deixar o Sr aqui sozinho
Armando: se pelo menos eu soubesse onde a May esta, eu poderia av
Will: Maite, não se importa com ele e nem com ninguém - eu disse bravo
Kailey: mais é a filha dele pai e ela precisava saber que ele esta internado
Will: e como vc sabe que esse é o nome dela?
Kailey: porque as vezes ele se sentava comigo no jardim e sempre me contava coisas sobre ela; Que era uma garota linda, cheia de vida e que para protege-la ele tive que tira-la do pais
Any: e o que mais ele falava? - ela estava assustada
Kailey: que um dia ele me levaria para conhece-la
Will: então, ele tem contato com ela? Eu bem que desconfiava
Armando: nem me olhe assim porque eu juro que se eu soubesse eu já teria ido atrás dela. O Jacob já deve ser um homem
Will: ele tem a idade da Kailey, e vc mocinha nunca chegará perto dessa mulher, nunca. Agora vamos.

Ps May
Eram quase 6 da manhã quando eu desembarquei no aeroporto do México e a primeira coisa que fiz foi ligar para o meu fliho. Eu disse que era uma viagem de trabalho por isso tive que sair as pressas. Eu não podia falar que seu avô estava internado sem saber o estado em que se encontrava e também porque sabia que Jacob tinha um grande jogo e ele não podia receber uma noticia dessas antes do teste. Eu disse que eu voltaria o mais breve e assim que desliguei eu entrei em um taxi e segui para o hospital. Desci mais que depressa e segue para o balcão de informações onde ali se encontravam algumas enfermeiras

May: bom dia, eu preciso saber como esta o Sr Franco Perroni
Enf: vc é?
May: eu sou a filha dele. Como ele esta?
Enf: ele esta em observação
May: e será que eu posso vê-lo?
Enf: ele esta no 4º andar, eu lhe acompanho!!!

Ps May
Ao abrir a porta do elevado no 4º andar eu me deparei com um grande corredor branco com várias portas. Nos saimos de dentro dele e o unico som que se ouvia eram dos meus sapatos de salto, com passos largos e respiração ofegante eu a segui. Em uma das minhas mãos eu segurava minha bolsa, meus oculos de sol e meu celular e na outra eu puxava a minha mala de rodinhas. Passamos por várias salas e portas fechadas e eu nem para os lados olhava, eu só queria vê-lo e saber que estava vivo, que estava vem. Paramos diante da ultima porta

Enf: ele esta aqui - abriu a porta
May: papai? - eu deixei as minhas coisas no canto do quarto e me aproximei da cama pegando em sua mão
Enf: ele esta dormindo agora, esta medicado
May: ele vai ficar bem não vai?
Enf: estamos aguardando o resultado de alguns exames para saber o tamanho do tumor
May: tumor? Onde?
Enf: na cabeça, ele deu entrada com fortes dores de cabeça e chegou a desmaiar. Só preciso saber o tamanho e se é maliguino ou beliguino
May: meu Deus, ele nunca me disse nada
Enf: talvez ele também não sabia
May: vc pode me deixar a sos com ele?
Enf: claro, eu estarei lá embaixo se precisar de mim
May: obrigada - ela fechou a porta e eu o encarei novamente, meu pai, meu cumplice, meu amigo...um dos homens mais fortes que eu conheci parecia tão fragil deitado ali naquela cama
May: papai, o Sr vai ficar bom eu tenho certeza, quando vc acordar eu o levarei comigo para Madrid. O Jacob esta contando com Sr para o teste que ele ira fazer em um time e o Sr não pode me deixar, não pode - eu beijei suas mãos e chorei desesperadamente