Fanfic: COMO ELA PODE? | Tema: LEVYRRONI

Any: papai, o Sr quer comer alguma coisa?
Armando: não estou com fome
Any: mais o Sr precisa se alimentar, vamos até o café do hospital?
Armando; pode ir e me traga apenas um café
Any: e alguns pães, o Sr irá comer querendo ou não - ela saiu o deixando sozinho... Armando se levantou e começou a andar pela sala até que viu uma enferemeira andando no corredor
Armando: bom dia, será que eu posso ir no quarto ver meu amigo o Sr Franco Perroni?
Enf: ele ainda deve estar dormindo
Armando: e vc sabe que horas os exames estaram prontos?
Enf: o Dr disse que no começo da tarde
Armando: eu só queria ficar um pouco com ele, por favor
Enf: tudo bem, mais o Sr terá que esperar a filha dele sair do quarto
Armando: filha? Maite esta aqui?
Enf: sim, ela chegou bem cedo hoje e desde então não saiu do quarto
Any: papai, aqui seu café e um sanduiche, coma
Armando: Maite, filha a Maite esta aqui - ele disse sorrindo
Any: o Sr precisa dormir, esta delirando
Armando: enf, diga para ela
Enf: olha o que eu sei é que chegou uma moça bem cedo, com uma mala desesperada perguntando por ele e eu a levei para o quarto mais eu não sei seu nome
Any: e vc deixa uma estranha ficar por horas com um paciente? - ela começou a caminhar pelo corredor fazendo com que Armando e a enfermeira a seguissem
Enf: deixa que eu confirmo se é reamente filha
Any: agora? Nem pensar!!! - ela abriu a porta
Any: May?

Ps May
Meu pai ainda dormia mais mesmo assim eu estava conversando e lhe contando os acontecimentos dos ultimos dias, ouvi meu nome ser pronunciado e ao me virar vi Any, tio Armando e a enfermeira parados na porta do quarto, eu sequei as minhas lágrimas e soltei a mão do meu pai. Ti Armando veio na minha direção e me abraçou como fazia a 17 anos atrás, enquanto ele me segurava em seus braços eu notei que Any me olhava séria.

Enf: pelo visto, é mesmo a filha do Sr Franco
Armando: claro que é
Enf: com licença - ela saiu
Armando: eu precisava te avisar mais eu não sabia onde te achar
Any: que é isso papai, ela só sumiu 17 anos das nossas vidas
May: eu sei que o que eu fiz não foi certo mais eu precisava ficar longe
Armando: o que importa é que vc esta aqui
Franco: filha?
May: papai? - eu sai dos braços do tio Armando e fui abraçar meu pai
Franco: o que vc esta fazendo aqui?
May: o Sr não me ligou eu fiquei preocupada e acabei descobrindo que o Sr estava no hospital
Any: vc esta melhor tio?
Franco: o que eu tenho?
Armando: ainda não sabemos, mais a enfermeira disse que o médico virá no começo da tarde com os exames
Franco: e onde esta o Jacob?
Any: é Maite, onde ele esta?
May: ele não veio, a verdade é que ele nem sabe que eu estou no México. Jacob tem um jogo importante e ele queria tanto que o Sr estivesse lá torcendo por ele
Armando: então ele virou jogador de futebol?
May: e um dos melhores rsss
Franco: Maite fica louca com mulheres entrando e saindo da casa dela rsss
Armando: e porque vc nunca me contou que falava com ela?
May: porque eu pedi, já disse que eu precisava ficar longe
Armando: mais de nós?
Franco: ai
May: o que foi papai?
Franco: ai ai ai minha cabeça, vai explodir
Any: eu vou chamar a enfermeira
May: fica calmo papai - eu segurei em sua mão
Any: ENFERMEIRA.... ENFERMEIRA.... AJUDA
Enf: o que foi?
Any: ele esta reclamando de dor
Enf: deixe me ver
Franco: ai ai ai tá doendo... parecem que estão esmagando minha cabeça - ela apertou um botão e em poucos minutos dois médicos estavam no quarto
Médico: tirem eles daqui
Franco: ai ai tá doente muito
May: eu não vou sair
Médico: por favor, ele não esta bem
Armando: vem May

Ps May
Eu sai do quarto aos prantos e apesar da indiferença com que Any havia me tratado desde que me viu e com toda razão, ela se aproximou de mim e me abraçou

Any: não fica assim May. Tudo vai ficar bem?
May: meu pai Any
Any: vc não devia ter sumido por tanto tempo
May: me desculpe, depois eu lhe explico
Any: vem, vamos beber uma água

Ps Will
Com a ausência do meu pai na empresa eu tive que assumir as redias de tudo. Jack não tinha ido nenhum dia ver o Franco mais sempre perguntava por ele. Ela não gostava muito de hospitais. Quase na hora do almoço eu fui buscar Kailey na escola e a levei para almoçar. De lá seguimos para o hospital onde logo mais saberiamos o resultado dos exames do Franco

Will: hey, porque essa cara?
Kailey: tudo vai dar certo não vai?
Will: espero que sim, fique calma - chegamos no 4º andar e meu pai estava encostado na parede do corredor
Kailey: oi vô, alguma noticia?
Armando: ele acordou, nos conversamos um pouco e ai ele comecou a gritar de dor
Will: e como ele esta?
Armando: não sei, tem dois médicos lá no quarto
Will: filha, não chora - eu a abracei
Kailey: tadinho dele
Will: pai fica com ela que eu vou tentar saber de alguma coisa

Ps May
Any me fez explicar o porque do sumiço por 17 anos e em meio as lágrimas eu resumi o motivo pelo qual eu mantive contato apenas com meu pai. Tomamos água e voltamos para saber se já tinham dado noticias. Any preferiu ir no banheiro e eu segui pelo corredor. Tio Armando continuava de pé mais ao seu lado notei uma garota com o rosto molhado pelas lágrimas.

May: alguma noticia? - tio Armando me abraçou tampando a minha visão
Kailey: quem é ela vovô?
May: vovô? -eu o encarei