Fanfic: COMO ELA PODE? | Tema: LEVYRRONI

Ps May
A Any não me disse que tinha tido uma filha e mesmo que tivesse ela não teria tantos anos assim e se ela não era filha da Any então só podia ser a filha do Will com a Jack. Ela era linda, quase a mesma idade do Jacob e estava sentada chorando mais porque? Por quem? Eu sai dos braços do tio Armando e me sentei ao seu lado

May: oi, vc deve ser a Kailey - ela estava de cabeça baixa brincando com os dedos
Kaley: sim
May: porque uma garota tão linda esta com esses olhinhos inchados de tanto chorar?
Kailey: eu devo estar horrivel - ela secou as lágrimas do rosto
May: vc esta falando igual a sua tia rssss
Kailey: vc conhece a minha tia? De onde?
Armando: lembra que vc disse que um dia o Franco te apresentaria a filha dele? - ele se abaixou perto da neta
Kailey: vc é a Maite? - ela me olhou nos olhos
May: sim
Kailey: nossa vc é linda
May: vc que é rsss. Mais então meu pai te disse que iria te levar para me conhecer?
Kailey: ele sempre me falava de vc e me contou várias histórias suas. Eu gosto tanto dele, é como se fosse meu 3º vô e vê-lo naquela cama
May: hey, não fique assim. Ele vai ficar bem, ele precisa ficar bem porque assim como eu vejo que vc precisa dele eu também preciso- eu a abracei de lado ainda sentada e ela depositou a cabeça perto do meu pescoço

Ps Will
Os médicos me deixaram entrar no quarto e eu acompannhei eles verificando os sinais vitais do Franco antes de seda lo, sua cabeça deveria estar doendo muito mais nós ainda não sabiamos o porque de tudo aquilo. Com ele já sedado eu me aproximei do médico e lhe fiz algumas perguntas porem foram em vão, na verdade a unica coisa que ele me disse é que tinha em mãos os resultados dos exames e que era melhor reunir todos na sala de espera que em poucos minutos ele conversaria conosco. Eu sai do quarto e com as minhas mãos no bolso de longe vi meu pai que ainda se encontrava no corredor em pé, vi uma mulher de cabelos negros sentada no banco e quando me aproximei mais pude ver depois de 17 anos Maite e em seus braços estava minha filha

Will: solte a minha filha!!! - eu puxei Kailey pelo punho a tirando dos braços de Maite e a abraçando encostado na parede do outro lado do corredor
Armando: filho isso são modos de trata-la depois de 17 anos sem se verem?
Will: eu até que fui gentil pai, depois de tudo que ela fez. Pode acreditar - eu a olhei torto enquanto beijava a cabeça da minha filha
Any: e então alguma noticia? - disse chegando do banheiro
Will: o médico disse que daqui a pouco vem falar conosco
Any: Kailey, não fique assim. Ele vai ficar bem - ela tocou os cabelos da sobrinha enquanto o médico se aproximava
May: e então Dr? - eu me levantei e segurei o seu braço
Dr: vc é a filha dele?
May: sou eu, como ele esta?
Dr: sente-se por favor
May: EU NÃO QUERO ME SENTAR, EU SÓ QUERO SABER COMO ELE ESTA
Dr: os exames comprovaram que ele possui um tumor no cerebro
May: a enfermeira me disse isso pela manhã
Will: e como ela sabia e nos não?
Dr: talvez por ser a filha
May: eu vou leva-lo para Madrid, lá a medicina é mais avançada e ele poderá ser tratado pelos melhores medicos da Europa
Dr: esse tumor deve estar crescendo a quase um ano e ele já se espalhou
Kailey: o que o Sr quer dizer?
Dr: que ele não tem muito tempo de vida
May: então é maligno?
Dr: sim, eu sinto muito

Ps May
Eu senti as minhas pernas cederem e se Any não me segura-se eu teria ido de encontro ao chão, minhas lágrimas escorriam descontroladamente. Tio Armando levou as mãos no rosto tentanto conter as lágrimas, Kailey chorava de soluçar nos braços do Will que a abraçava fortemente. Todos estavam desolados com aquela noticia. O médico se virou para sair mais eu o questionei

May: quanto tempo ele tem?
Dr: acho que duas semanas no máximo
Kailey: nãooooo
Will: calma minha filha, calma
May: será que eu posso ficar com ele? Por favor - eu implorei
Dr: ele esta cedado, estava com muitas dores mais claro que pode

Ps Will
Vi Maite sair dos braços da Any e correr por aquele corredor com aquele salto enorme, reencontra-la depois de 17 anos só me fizeram lembrar que tudo que ela conseguiu alimentar dentro de mim todos esses anos foram raiva e desprezo. Mesmo diante do seu desespero eu não me abalei e nem se quer me mexia, Any cuidou dela e eu da minha filha que estava tão mal ou pior que ela com a noticia. Franco apesar de otimir que mantinha contato com ela e com meu filho não merecia aquele triste fim e falando no meu filho apesar de estar louco para saber noticias dele aquele ainda não era o momento de descarregar tudo que eu guardei por todos esses 17 anos.

Kaliey: duas semanas, ele vivera por mais duas semanas - ela chorava
Will: ele sempre foi tão forte, como pode?
Armando: como eu vou viver sem meu amigo?
Any: papai,ele esta sofrendo. Temos que pensar nele também - ela o abraçou
Kailey: eu quero vê-lo
Will: ele esta com a filha
Kailey: mais ele é como se fosse meu avô, me desculpe mais eu preciso vê-lo antes que seja tarde demais - ela saiu dos seus braços e foi caminhando pelo corredor
May: acorda papai, o Sr não pode me deixar, não pode. Eu preciso de vc, o Jacob precisa de vc, o tio Armando, a Any, e até a filha do Will - eu chorava abraçando sua mão
May: vc precisa sair dessa, o Jacob esta te esperando papai - a porta se abriu
Kailey: será que eu posso ficar aqui com ele?
May: sim
Kailey: vô o Sr não pode me deixar - ela chorava tocando o cabelo dele
May: todo esse tempo que eu estava longe dele não teve um dia em que ele não me ligava, todos os meses ele ia para Madrid e ficavamos por horas conversando
Kailey: ele é incrivel
May: eu preciso fazer uma ligação, eu já volto

Ps May
Fui até a minha bolsa que estava no canto do quarto e apanhei o meu celular, sai do quarto e ao fechar a porta eu me encostei na parede soltando o ar que eu segurava e comecei a chorar. Quando me dei conta tio Armando e Any estava ali ao meu lado me abraçando. Mais adiante vi William imovel no corredor me olhando com as mãos no bolso da calça jeans.

Any: May não chora
May: eu vou perde-lo em 2 semanas Any, 2 semanas é tudo que ele tem de vida
Armando: eu sinto muito
May: eu sei que sim tio, agora eu preciso ir no banheiro e ligar para o Jacob. Com licença
Any: eu vou com ela papai
Armando: isso filha, eu vou ficar com seu irmão

Ps Will
Any saiu com a Maite e meu pai se aproximou de mim. Ele me disse que ela ao banheiro ligar para o filho. Eu mordi meus lábios, deixei meu pai sozinho e agora sim seria a hora de perguntar onde ele estava. Eu pensei 2 vezes antes de entrar n banheiro feminino porem a minha raiva falou mais alto que a minha razão. Me deparei com Any se olhando no espelho e Maite de costas para ele mexendo no celular

Will: onde esta o meu filho?
Any: Will, não é hora para isso
Will: ELA SUMIU POR 17 ANOS COM ELE E VC VEM ME DIZER QUE NÃO É HORA PARA ISSO? JÁ PASSOU DA HORA, SE PASSARAM MUITOS ANOS, EU PERDI O NASCIMENTO, O PRIMEIRO BANHO, OS CHOROS DAS MADRUGADAS, A INFÂNCIA TODA E SE O FRANCO NÃO ESTEVE A BEIRA DA MORTE TALVEZ EU NUNCA NESSA VIDA CONHECERIA O MEU FILHO.
May: a culpa foi sua por dizer que queria tira-lo de mim
Will: por Deus Maite, vc acha mesmo que eu teria corragem de separa-lo de vc? Tudo que eu sempre quis e aqui esta a minha irmã que não me deixará mentir é ter um filho homem, é poder cmpartilhar com ele uma partida de futebol, um churrasco ou sua primeira namorada. Mais não, vc me tirou tudo isso que por direito era meu - eu falava em meio as lágrimas
May: pois se te serve de consolo ele é igualzinho vc quando tinha 17 anos, perdi as contas de quantas meninas tomaram café da manhã na minha casa, de quantas vezes ele dormiu fora sem me avisar. A unica diferença é que não apareceu nenhuma menina dizendo que estava gravida
Will: ou mentindo pra ele e indo embora como vc fez comigo
Any: Will, May calma.
Will: eu quero saber do meu filho
May: para que? Vc já tem a sua família e uma filha linda. Eu sou o pai e a mãe do Jacob
Will: Maite não me provoque
May: SOME DA MINHA FRENTE - eu apontei na direção da porta
Will: nossa conversa ainda não acabou, ah e só mais uma coisa. Fique longe da Kailey - eu sai de lá batendo a porta do banheiro
Any: May vc tem que avisar o Jacob
May: eu sei, mais o WIll vai contar que é seu pai e eu também não posso lhe dar uma noticia dessas por telefone
Any: e o que vc vai fazer?