Fanfic: Não Tenha Medo de Amar - VonDy | Tema: Christopher Uckermann e Dulce Maria

Capítulo dedicado a todos aos meus queridos leitores.

Uma ótima leitura

MARIA ANGEL UCKERMANN

— Com certeza não esquecerei Dulce. — Dizia amargurada, em pensamentos.

Abro a porta de casa, jogando as chaves do carro em cima do sofá, não sei ao certo em que lugar do sofá a chave foi para, mas isso não importava agora.

Logo em seguida subo as escadas, apressadamente.

Sentia as batidas frenéticas do meu coração.

— Christopher Uckermann, quero ter uma conversinha com você — rosnei, abrindo a porta de seu quarto sem nenhuma delicadeza.

Sentia meus nervos, sangue, tudo à flor da pele.

Christopher levantou da cama em um pulo ao ouvir o barulho da sua porta bater brutalmente contra a parede.

— Está maluca, Maria Angel? — Christopher perguntou, irritado — Vai quebrar a porta do seu quarto, vadia.

Quando dei por mim, sentia minha mão arder e vi que o rosto de Christopher estava virado para o lado oposto que eu estava.

Na verdade, estava assustada, tentando compreender como fui parar tão rápido perto do Uckermann.

— Esse tapa foi pelas coisas horríveis que você disse a Dulce, e por ter-me chamado de vadia — disse entre dentes, entretanto a minha voz estava um pouco embargada.

Meu coração batia tão freneticamente.

Eu sentia falta de ar!

Christopher me olhou com a mão na bochecha.

Sua expressão estava fria e dura.

— Eu não estou acreditando que você está defendendo aquela ruiva. — meu irmão falou, sua voz vacilou um pouco por causa da ira e da incredulidade que estampava em seu rosto — Inacreditável...

— Inacreditável é você, Christopher — murmurei, minha voz embargava a cada segundo que se passava — você acabou de chamar de vadia, Christopher.

— Você quase quebrou minha porta, Angel — ele rosnou, retrucando.

— NÃO INTERESSA — gritei chorando.

Chorava o que vinha se acumulando em mim há anos.

— você está se tornando uma pessoa horrível, Christopher... Horrível — silabei, vendo-o encarar qualquer coisa que não fosse eu — papai ficaria decepcionado.

Então ele me olhou. Seu olhar vazio.

Eu tinha a plena consciência que mencionar nosso pai era doloroso a ele, mas Christopher estava machucando muitas pessoas, principalmente a ele mesmo, e isso teria que mudar.

— Você era tão diferente de quando ele estavam vivos. Você era bondoso, amoroso, sorridente e tão simpático com as pessoas, maninho. — sussurrei com a voz embargada.

Christopher estava cabisbaixo com um olhar triste.

— Eu não quero que você fique sofrendo para sempre. Papai e mamãe também não desejariam também, Christopher. Mas se você continuar assim, você vai acabar sozinho. Porque é isso que irá acontecer quando eu morrer — Christopher me olhou, abrindo a boca, mas eu o interrompi — jamais, em hipótese alguma eu desejo esse destino a você, mas só você pode mudá-lo.

— Eu não consigo, Angel. Eu não consigo deixar ninguém se aproximar tanto de mi... — ele confessou com a voz baixa. — É mais forte que eu.

Eu o compreendia.

— Só vai deixar de ser mais forte que você mesmo, quando você se permitir — disse, aproximando-se dele — e se você precisar de ajuda, eu estaria aqui. Eu sempre estarei aqui, eu sempre estarei com você. Você é meu irmãozinho — olhei-o nos olhos, sorrindo suavemente.

Permiti que minhas lágrimas rolassem livremente pelas minhas bochechas.

— Obrigada, Angel. — então, surpreendentemente, ele me abraçou.

Oh, como senti falta de seu abraço.

Depois de alguns segundos, de choque e surpresa, e retribui o abraço.

Senti lá do fundo do meu coração uma esperança florescer.