Fanfics Brasil - Capítulo 19 Minha Luz- Vondy

Fanfic:  Minha Luz- Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: Capítulo 19

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 Sereia?

- Sim, minha sereia.

Ela franziu os olhos e sorriu com prazer, fazendo-o parar para admirar aquele sorriso, fazendo-o para admirar o brilho que escorria de seu olhar. Ela apertava os olhos e gargalhava junto com as ondas do mar. O sol iluminava sua silhueta, dando mais brilho aos seus dentes e a seus olhos.

Tu mirada oh oh
Amor, amor, que bendita tu mirada
Tu mirada amor


 


 


 


Nunca nenhuma mulher se comportou com ele como Dulce o fazia. Nunca uma mulher lhe sorriu tão sinceramente como Dulce estava fazendo agora. Tragou a saliva, apertando os olhos. Nunca na vida se sentira tão bem com alguém. Dulce era maravilhosa. Quanto mais tempo permanecia com ela, mais encantado ficava. Queria lhe agradar de todas as maneiras. Queria fazê-la feliz. Por Deus, não conseguia manter as mãos longe dela nem por dois segundos! E cada vez que a tocava, desejava tocá-la ainda mais. Queria tocá-la, queria beijá-la, queria se internar na doçura de seu corpo quente e macio. Queria vê-la rir, queria que ela o tocasse, queria que ela o desejasse com a mesma intensidade na qual ele a desejava. Maldição! Nem ao menos a conhecia! Amanhã já nem mais voltaria a vê-la. Pestanejou duas vezes, enquanto seus braços a apertavam contra si em um abraço. Dulce não era para ele. Nem ao menos para ser sua amante. Tragou a saliva pensando nessa perspectiva. Não. Apertou os olhos com reprovação. Ela não merecia isso. Ela merecia encontrar um homem que a amasse, que casasse com ela e lhe desse filhos. Esbanjou um sorriso. Sim, talvez houvesse um homem por aí que possa chegar a fazê-la feliz como ela merece. Tinha que haver um homem que preenchesse o vazio de sua vida, sem deixar espaços para que a mente dela não pensasse em besteiras, como por exemplo, no desejo de tirar sua vida.

- Quero que você seja feliz, Dulce.

Ela franziu a testa, aguçando os ouvidos.

- Eu não gostaria de jeito nenhum ter que tirar você outra vez do mar naquelas circunstâncias. – ele tragou a saliva e gaguejou um pouco procurando uma palavra adequada. – Nunca mais quero viver a mesma experiência de ontem. Foi muito difícil pra mim.


 


 


 


Dulce suspirou se afastando dele, saiu de seu colo e deu um mergulho rápido, colocando os cabelos para trás.

- Eu nunca me dou conta do que estou fazendo, quando coloco isso na cabeça. – desabafou ela passando as mãos na água. – A vida para mim é dura, e sempre penso que morrer é a solução para todos.

Christopher pegou as mãos dela sobre a água e entrelaçou com as suas.

- Você é cega, Dulce. Mas não está com uma doença terminal. Nem está te faltando algum membro, ou está te faltando comida. Você tem teto, tem estudo, tem família... e por mais que você tenha problemas, todo mundo também os tem. – respirou fundo depois de seu acesso de indignação. – Você não pode se deixar levar por esse tipo de pensamento. O que você tem que fazer é lutar contra os seus problemas, tentar solucioná-los de outro jeito.

- Da boca para fora é muito fácil resolver as coisas, Christopher. Mas você não é cego. Você pode ver tudo. Pode me ver, pode ver esse mar. Você pode ver sua própria cara no espelho! Eu não posso! Como você acha que eu me sinto, me diz. Você pensa que é fácil? – esbravejou ela com irritação. – Você não sabe de nada! Ninguém nunca vai saber como eu me sinto!

E com cautela levantou-se e foi caminhando devagar, prestando atenção na profundidade da água. Acertou voltar para a praia, mas caminhou para o lado contrário ao do jet-ski.

- Então você acha que a vida de todo mundo é um mar de rosa, não?

Dulce sentiu um arrepio na nuca, ao se dar conta de que ele estava bem atrás dela.


 


 


 


- Você acha que todo mundo vive feliz? Você acha que não há nenhum mal no mundo? Deixa de ser egoísta e de pensar só em você, garota! – ele não quis gritar com ela, mas levantou a voz fazendo-a girar pela surpresa. Christopher sabia que tinha que ser duro com ela. E não estava medindo esforços para isso. – Você acusa a todos de sentir pena de você. Mas a primeira que sente isso é você! É você, coloca isso na tua cabeça! – Dulce franziu a testa, sentindo como seus olhos se empapavam. Christopher sabia que ia chorar, mas agora que havia começado, não podia parar. – Seria melhor para quem que você morresse? Me diz? Você acha que seus pais dariam pulos de alegria pela filha ter cometido um suicídio? Você acha que eles ficariam orgulhosos de você? Como você acha que seu irmão ficaria? – e ao mencionar seu irmão Dulce não pôde mais agüentar, colocou as mãos nos olhos e os soluços tomaram conta dela.

Aquela imagem partia o coração dele, mas às vezes era preciso enfrentar os próprios problemas de cara, por mais duro que fosse.

- Se morrer fosse a melhor opção para os problemas, não estaria ninguém hoje aqui para contar a história. – ele abrandou a voz, estendendo um braço para ela, puxando-a de encontro a si. – Nunca mais faça isso. Lute, e não se renda. – beijou a testa dela e a apertou mais em seus braços. – Eu acredito que você pode assim com


 


 


 


Christopher suspirou ouvindo ainda como ela chorava entre seus braços. Separou-se dela e tirou suas mãos de seu rosto. E ali descobriu um rosto vermelho tanto pelo bronze como pelo choro, o nariz inchado, os olhos vermelhos. Christopher colocou as duas mãos no rosto dela e com os polegares lhe enxugaram as lágrimas. A beijou na boca, somente roçando seus lábios nos dela.

- A vida não é fácil, Dulce, não só para você, mas para todo mundo. – encostou a testa na dela. – A morte não é uma solução. A solução é você. – a beijou outra vez. – Faça com o que seus pais se orgulhem de você. Não se esconda em um canto. Se imponha. Não deixe que eles pensem que você é uma menininha que por causa de um problema vai se fechar para o mundo. A vida é só uma, Dulce... – suspirou fechando os olhos. – e é essa vida que você tem que viver, aproveitando-a a cada minuto, a cada segundo...

- Como agora? – disse ela ainda com a voz chorosa.

- Sim... – ele esboçou um sorriso. – ...comigo.

Dulce subiu as mãos para o rosto dele e lhe tocou o cabelo.

- Nunca tinha me sentindo assim antes... – murmurou ela ofegante.

- Assim como? – indagou ele ainda com os olhos fechados.


 


 


 


- Meu coração quer sair pela boca... Sente. – e com isso buscou uma mão dele e a colocou entre seus seios, para que ele sentisse o latido desesperado de seu coração.


 


 


 


 




 



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Autor(a): Abby >.<

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 27



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  • gaelli Postado em 22/09/2015 - 18:21:24

    O que houve que vc não postou mais?????? adorooo sua web

  • Rebeca☮ Postado em 10/07/2015 - 03:56:19

    Que lindos *-* Continua <3

  • sras_uckermann Postado em 06/07/2015 - 11:01:16

    Continuaaaaaa pf pf pf

  • sras_uckermann Postado em 06/07/2015 - 10:08:43

  • jucinairaespozani Postado em 05/07/2015 - 11:04:58

    Posta mais quero saber o que vai acontecer no decorrer da história , to muito ansiosa

  • jucinairaespozani Postado em 05/07/2015 - 03:37:39

    Posta mais tadinha da Dul T.T não quero que o Ucker se case

  • Rebeca☮ Postado em 05/07/2015 - 02:40:37

    Obrigada *-* Cara, chorei aqui. Tadinha, eu não me imagino cega, e puts, deve ser muito dificil pra ela, principalmente porque ela já enchergou e sabe a sensação. Eu acho que essa cegueira é definitiva né? Eu entendo que ela queira desistir... mais, tudo na vida tem o seu porque, quero ver os Vondy feliz <3 Ucker não cometa esse erro de se casar com quem não se ama! Posta mais <3

  • Geoohig Postado em 04/07/2015 - 21:14:52

    Você adapta muito bem *---* Isso aí, garota <3 dá até orgulho ler uma fanfic tão perfeita assim. Continua :)

  • sras_uckermann Postado em 04/07/2015 - 16:02:05

    Ai to xonada nessa fanfic &#9829;&#9829;&#9829;&#9829;conti uaaaaa besos

  • Rebeca ☮ Postado em 04/07/2015 - 15:54:50

    Nossa minha mãe teve rubéola na minha gravidez, todos pensavam que eu tibha nascido muda, porque eu não chorava e nem falava. Mais graças a deus eu nasci com saúde *-*


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