Fanfic: Obscura Island - A Ilha (Voltei!) | Tema: Chaverroni
May
—Eaí Chris, nossas câmera estão funcionando? – peguntei, me jogando no sofá mofado do nosso QG, chupando metade de um limão siciliano.
—Estão ótimas... – ele sorriu, discretamente. Assim como eu, ele sentia uma sensação estranha perto um do outro, como uma conexão bizarra que nos levaria a problemas em breve. Era incômodo no inicio, entretanto tínhamos nos acostumado com ela. O observei atentamente pela milionésima vez, ele era realmente lindo, o meu tipo de garoto. A luz do monitor refletia em seu cabelo preto e em seus olhos esticados como os meus, estes que devíamos à nossa ascendência coreana, sendo o esquerdo marcado por uma cicatriz que ia da sobrancelha até a metade de sua bochecha. Sua postura era perfeita, o que o deixava ainda mais alto, e os braços magros porém torneados moviam-se por entre os equipamentos com graciosidade... Mas claro que eu não ligava para isso já que ele era o meu melhor amigo. – May, as freiras não vão reclamar se souberem que ocupamos essa cabana? – ele falou, acordando-me de meus devaneios sobre sua aparência.
—Eu não acredito que você seja desse jeito, você está preocupado que elas reclamem de termos ocupado esse barraco, quando elas podem nos "matar" porque somos dois internos de 17 anos, numa cabana no meio do bosque do internato sozinhos – eu ri olhando minhas unhas que não paravam de crescer duras como ferro.
—Claro. Por que você é muito atraente com essa blusa engomadinha de gola alta, essa saia longa e esse coque gigante na cabeça... Nossa qualquer um fica excitado só de te olhar – ele falou com uma voz de falsa excitação fazendo o seu pior olhar sedutor, me fazendo gargalhar. Deus, isso soou nojento!
—Você... Não... Presta. – falei sem ar tentando parar de ri, jogando o resto de limão pela janela – Chris você ainda não me disse como conseguiu todos esses laptops, notebooks, esse sistema de reconhecimento de voz e modens de internet, isso aqui é coisa top de linha.
—Bem, minha mãe apesar de ter me abandonado, me deixou bem de vida. Tenho uma pequena fortuna no banco central em conta privada, o que me dá a impressão de que ela só deixou porque ela não teve acesso. — Ele falou sorrindo. Ele parecia tranquilo mas eu sabia que as palavras "Pai" e "Mãe" eram palavras que desejavamos evitar a todo custo, era doloroso demais lembrar que fomos rejeitados. – E você? Onde aprendeu a ser hacker? Porque para conseguir invadir o sistema de monitoramento da vida selvagem na África e os satélites da NASA, não é qualquer um que consegue.
—Sabe a Freira Edwiges? Ela é uma hacker das boas, ela monitora tudo que os internos fazem por meio de aparelhos eletrônicos (com exceção da gente), pelo computador da diretoria. Ela me ensinou o básico e eu me aprimorei. – falei por falar.
—E agora é uma super hacker – disse ele, com uma admiração velada.
—"Alerta de descoberta! Alerta de descoberta!"
—Ai minha nossa! – Levantei com um salto e me coloquei ao lado dele. – Computador, mais informações.
—"Animal da classe dos vertebrados, Ave, penugem cinza, azul e verde, localização Congo, coordenadas..." – Chris anotou as coordenadas com aquele olhar quase maníaco que sempre me hipnotizava... Quer dizer... Finja que eu não disse absolutamente nada. –"Fotos de identificação anexadas"
—Computador anexar fotos por satélite de zoom de 180 a 360 da localização exata do ninho da espécie.
—"Fotos de satélite anexadas"
—Temos uma descoberta, Chris! Depois de tantos anos temos uma descoberta! – Ofeguei alegre
—"Descoberta será noticiada ao observatório em 60 segundos: 59, 58, 57... —May... – Chris alertou.
—Tá Ok. – Sentei-me na poltrona sem nem olhar e comecei a digitar em dois laptops de uma vez – Sistemas 3, 5 e 7 interceptar informação em áudio, imagem e texto. Arquivo 8, omitir informações até segunda ordem.
—"10, 9, 8...
—Williamswet alfa – falei
—"4, 3, 2... Senha aceita. Informações interceptadas, omitidas e arquivadas no arquivo 8, com sucesso.
—Ufa... – Ofeguei.
—Confortável aí? – Chris perguntou logo atrás de mim
—Oh sim, essa poltrona até que é bem gosto... – Olhei para baixo, pernas. – Me diz que eu não me sentei...
—Sim, senhora. – ele falou com riso na voz. – A senhorita está sentada no meu colo.
—Foi mal aí. – comecei a levantar bem rápido com a certeza de que meu rosto estava no mais profundo tom de vermelho, porém ele me segurou ali, virando-me de lado em seu colo para que pudesse ver meus olhos e mordeu minha bochecha de leve.
—Esquece, você fica uma graça quando fica envergonhada. Hram, então... Descobrimos uma ave mas como vamos para África?
—Eu tenho um plano, mas só vai funcionar se você prometer que não vai arregar. – falei sorrindo, jogando os braços ao redor de seu pescoço
—Ai meu São Jerónimo Emiliano! – Ele encarou meus olhos com intensidade. – Eu tenho medo desses seus planos, ainda mais quando eles vem acompanhados dessa expressão travessa de saci. Tá bom, Tá bom. Eu prometo. Agora me diga o que faremos – ele falou, se interessando realmente pelo o que eu tinha a dizer
—Me diga você: O quanto você é contra a idéia de roubarmos um jatinho?
Autor(a): Luna_Franchesca
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Chris —Você está louca, Mulher! – falei, balançando May pelos ombros.—Você prometeu que não ia arregar. – ela sussurrou, fazendo biquinho, o máximo da covardia e da apelação, brincando com os fios de meu cabelo, inocentemente, o que me deixava encantado.—Ah, não faça a carinha. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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chaverronis2forever Postado em 13/07/2015 - 00:02:04
Coooontinuuua finalmente o Chris beijou ela
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flavianaperroni Postado em 12/07/2015 - 21:26:21
eiii conitnua
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chaverronis2forever Postado em 11/07/2015 - 12:39:23
Cooontinuua eles são tao fofos
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chaverronis2forever Postado em 06/07/2015 - 20:42:22
Cooontinuua
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chaverronis2forever Postado em 30/06/2015 - 14:44:22
Coontinuuua que boom mais uma fic Chaverroni