Fanfic: Obscura Island - A Ilha (Voltei!) | Tema: Chaverroni
Chris
Aquilo era magnífico. O lugar mais lindo que eu já vi, a ilha se estendia a perder de vista, mesmo do alto percebi que as árvores eram anormalmente grandes e de espécies variadas, tanto das espécies desérticas quanto das áreas tropicais, de folhas de colorações das mais variadas, desse lado da Ilha, os paredões simplesmente formava um conjunto de quedas d`água de mais ou menos 50 metros, esplêndidas... Era muita coisa para absorver de uma vez só
—Caracas, isso aqui é lindo de mais! – May falou, apertando as alças da mochila, olhando boquiaberta.
—Espetacular. – Eu concordei – Bem como você disse: Vamos explorar.
Descemos uma encosta de pedra cinzenta até chegarmos a um Campo de Tulipas, Cravos e Margaridas de mais de 4 metros de altura, onde espantamos borboletas do tamanho de aeromodelos e seguimos até chegar a primeiríssima queda d`água, embaixo dela se formara uma espécie de piscina natural fundíssima, as partículas de água em contato com a luz do sol formava um arco-íris que tornava o local ainda mais convidativo. May insistiu para que arrancassemos nossas roupas e entrassemos na água um pouquinho (Eu eu não teria achado ruim... Bem... Quer dizer... Ah esqueça que eu disse isso também) mas eu me mostrei um pouco mais esperto, jogando um pedacinho de carne desidratada na água de onde saíram várias cobras verde-esmeraldas e se atacaram pela carne. May não gostou quando eu falei "mais esperto" (sim, sim, eu fui burro o suficiente para falar isso em voz alta na frente da garota mais esperta e inteligente do internato) e mesmo percebendo muito antes, esperou até o último segundo para me avisar sobre umas trepadeiras com espinhos ocultos, o que resultou num corte profundo no meu braço, que ela fez a gentileza de cuidar, repetindo "Desculpa" a cada 5 segundos. Ela era péssima em ficar neutra e rancorosa, na maioria das vezes.
Andamos um pouco e encontramos a segunda queda d`água mas não nos atrevemos a chegar perto já que ela soltava um vapor tão quente que nos fez suar dos pés à cabeça. Essa queda d`água era rodeada por pedras gigantes, marrom esverdeadas, com uma aparência estranha
—Ai Chris, você ainda está bravo por causa das trepadeiras? Eu já pedi desculpas – May falou se abanando, enquanto pulava de pedra em pedra
—Não estou bravo. Eu queria estar com raiva de você, mas não consigo. Pronto, falei, agora continua pulando nessas pedras... – assim que terminei de dizer isso avistei um corpão reptiliano gigante adormecido escondido entre as folhas secas no chão – May – apontei para aquele réptil monstruoso.
—Isso é ruim, tipo, muito, muito ruim. – ela murmurou. – Chris, essa coisa gigante não vai gostar nadinha de nós ver aqui.
—Um lagarto. Por que um lagarto? – Eu falei. Eu odiava répteis.
—Calma, só temos que ser silenciosos, esses bichos tem uma ótima audição – May sussurrou, respirando fundo e recomeçou a pular
Quando estávamos nas últimas pedras, aconteceu o pior, May pulara na maior pedra, e a mesma começou a afundar na terra
—Ow Droga! – ela lamentou.
—Não se mexa. – eu ordenei
—Eu não sou louca para começar a sapatear – ela retrucou com veemência.
—Só fique calma e... – eu comecei mas nesse mesmo instante um buraco se abriu engolindo a May e a pedra – May! – chamei. Depois de alguns instantes, May deu um grito e algo dentro do buraco rugiu de maneira aguda e em seguida May pulou para fora, quase sendo mordida pelo que pareceu um filhote de lagarto gigante, ainda gritando, consequentemente, acordando a mamãe Dino.
—Ai merda! – a mamãe lagarto olhou diretamente para nós – May se você não quer ser o almoço é melhor CORRER. – falei saindo em disparada.
Corremos para mata com a mamãe lagarto logo atrás de nós. Fiquei surpreso quando May começou a trepar nos galhos das árvores mais baixas ("Não me pergunte" ela berrou). Eu agradeci mentalmente ao Maicon por todas as aulas de Parkour que ele me deu, tive que fazer Équilibre du chat, Franchissement, Roulade, Passe muraille, Passement, Demitour, Saut Contraire, Saut de bras, Saut de fond, Saut de détente, Saut de précision, Planche, e Tic tac, tantas vezes que até perdi a conta. Aquela coisa estava decidida a nos devorar, mas nem eu nem a May iríamos facilitar as coisas para ela. May e eu jogávamos tudo havia pela frente, na cabeça do animal enquanto corríamos, o que só parecia irrita-lo, mas que também nos dava mas ímpeto para correr e pular cada vez.
Depois de longos minutos, parei, arquejando em busca de oxigênio, com cada musculo do meu corpo gritando, me dei conta de que havia despistado o monstrego, porém o grito da May me alertou de que ela não tivera tanta sorte.
Corri seguindo o som angustiante do grito e encontrei May encolhida contra uma rocha, rodeada de ossos Humanos décadas mais velhos que nós, enquanto o bicho a analisava, se preparando para a refeição. Quando a mamãe lagarto pretendia atacar, não raciocinei nem por um segundo sequer. "A minha gatinha não, bicho feio" pensei. Corri, agarrando um fêmur no chão, no caminho, e comecei a acertar a cabeça daquele monstro repetidamente usando toda a adrenalina que corria no meu sangue graças ao meu extinto protetor.
—Sem almoço para você hoje. Bicho mal, que espécie de mãe é você, seus filhos estão sozinhos. Vamos, chispa, vaza, se manda, vai embora, tchau. – Bati nela o máximo que pude e para minha GIGANTESCA surpresa, em vez de me engolir, ela abaixou a cabeça, me olhou com o olhar "Desculpe o incômodo", se virou e correu para a mata – Oh, caramba, essa coisa me obedeceu! – eu falei rindo histericamente, por puro nervoso
—Obedeceu. – May concordou vindo na minha direção, com os joelhos bambos e mãos trêmulas, e me dando aquele beijo no canto da boca mais uma vez, eu estava começando a adorar esse novo costume dela. Seus olhos ainda estavam arregalados – Você foi muito corajoso de se meter na frente da "lagartixa com esteróides" por mim.
—Eu não iria deixar a minha Mayzinha servir de refeição – sorri, encabulado. O que eu tinha feito era maluquice, mas tanto eu quanto ela sabíamos que ambos faríamos muito mais um pelo o outro.
—Obrigada, Sir Chris Williams. – Ela me abraçou, a beira das lágrimas, como se bricassemos de era medieval como fazíamos nos tempos de criança.
—Por nada, minha princesa...
Autor(a): Luna_Franchesca
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May Já era a segunda vez que o Chris havia me salvo em um dia.Eu o beijaria se não fosse meu melhor amigo e se eu não fosse uma Bv (abafa o caso) de dezessete anos. Andamos até chegarmos a um rio largo e fundo, onde armamos um acampamento e eu rapidamente comecei a tirar a roupa —Ficou louca. – Chris falou muito vermelho. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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chaverronis2forever Postado em 13/07/2015 - 00:02:04
Coooontinuuua finalmente o Chris beijou ela
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flavianaperroni Postado em 12/07/2015 - 21:26:21
eiii conitnua
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chaverronis2forever Postado em 11/07/2015 - 12:39:23
Cooontinuua eles são tao fofos
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chaverronis2forever Postado em 06/07/2015 - 20:42:22
Cooontinuua
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chaverronis2forever Postado em 30/06/2015 - 14:44:22
Coontinuuua que boom mais uma fic Chaverroni