Fanfic: Obscura Island - A Ilha (Voltei!) | Tema: Chaverroni

  May

Já era a segunda vez que o Chris havia me salvo em um dia.
Eu o beijaria se não fosse meu melhor amigo e se eu não fosse uma Bv (abafa o caso) de dezessete anos. Andamos até chegarmos a um rio largo e fundo, onde armamos um acampamento e eu rapidamente comecei a tirar a roupa 
—Ficou louca. – Chris falou muito vermelho. Pessoas criadas com freiras tendem a ser muito tímidas.
—Talvez, essa ilha não pode fazer bem a mente de ninguém. – eu ri, soando meio louca mesmo – Ai Chris, eu estou de biquíni aqui embaixo. Eu necessito de um banho e você também. – falei sorrindo enquanto tirava a bermuda me aproximava dele. – E você mesmo diz que eu não sou atraente. – falei desabotoando sua camisa e tirando-a sem desviar os meus olhos dos dele. Desci as mãos por seu peito nu até os passantes de sua calça, meu Deus, eu não sei o que me deu mas eu simplesmente não me controlei – Você quer que eu tire isso aqui também? Por mim tudo bem. – Eu meio que brinquei. Ele estava em estado de choque e eu estava fora da minha sanidade perfeita – Já entendi: Não – Me virei mas ele tornou a nós colocar frente a frente e me prendeu junto a ele, senti uma pulsação abaixo do ventre muito inconveniente. Ele fez que sim discretamente. – Ah eu posso, é? Mas você não vai ficar constrangido por sua amiga/irmã está te despindo? – ele balançou a cabeça sorrindo num "mais ou menos". Aparentemente ele não estava confiando em sua voz. Abri sua calça e a desci o mais rápido que pude tentando não reparar no conteúdo do meu melhor amigo, mas, uma dica não confie no autocontrole de uma garota criada sem contato com homens realmente atraentes, acabei admirando por uns instantes o que o Chris tinha a oferecer, e olha que não era pouco não, aquela pulsação voltou com mais intensidade – Bem, Vamos ao banho – corri para a água fria e comecei a me limpar. Chris me jogou um shampoo e entrou na água. Depois de me limpar, lavei nossas roupas, as estendi em alguns galhos, voltei para o rio e fiquei olhando Chris mergulhando, até que ele resolveu vir falar comigo.
—Hã May... Entra aqui – ele falou com uma voz esganada e eu mergulhei.
—Sim? 
—O que foi que deu em você para sair tirando minha roupa daquele jeito? 
—Ai Chris, esquece – falei, abanando a mão, como se o assunto fosse uma mosca insignificante que eu queria afastar 
—Esquece não. Você nunca me olhou daquele jeito... 
—De que jeito? Com atração? É isso que acha – dei uma explodida. Como sempre, dando pití por bobagem, era uma horrível mania minha. – Eu já falei para esquecer, não foi nada... – parei de falar abruptamente quando os lábios de Chris encontraram a base do meu pescoço, depois subindo lentamente com pequenos chupões, enquanto apertava as minhas coxas me causando arrepios seguidos. Ele tinha perdido totalmente a noção – Chris... – murmurei e de repente ele se afastou com uma cara de arrependimento que me causou um ódio descomunal, era tão dificil assim fazer isso comigo? Saí da água soltando fogo pelas ventas peguei minhas roupas íntimas na mochila, uma calça e uma regata e fui me vestir no meio das árvores.

—May? – ele me chamou quando voltei.
—Vai procurar o que fazer. – falei secamente olhando o sol sumir no horizonte.
—Olha, Desculpa, tá bom?! 
–Desculpa pelo o que, imbecil? – perguntei.
—Por ter te agarrado... – ele falou e eu quis arrancar sua cabeça.
–Ai meu São Jerónimo Emiliano, padroeiro dos órfãos e dos jovens abandonados, me diz que ele não falou isso, por favor – Eu falei para o céu com meu drama.
—Me desculpe, eu estou arrependido, juro não faço isso nunca mais... 
—E isso também não – continuei. De repente eu tirei a blusa ficando de sutiã e virei de frente para ele que na mesma hora desviou os olhos – Eu sou tão repugnante? Eu sou tão feia? Você não conseguiu me beijar, não consegue me olhar agora, eu sou tão difícil assim de suportar? – Ele parecia em choque com minhas perguntas. Eu estava exagerando, mas a pressão de estar na porcaria de ilha não estava ajudando nem um pouco. Eu realmente não estava muito bem. – É isso? Esse é o problema? Eu não sou atraente para você? 
—Eu não falei isso – ele virou os olhos para mim, me olhando de cima a baixo, e se aproximando de mim – Você é muito linda... Atraente... Com todo o respeito.
—Se eu sou realmente tudo isso, continue o que você começou no rio – falei. Ele me puxou para o seu colo e começou a dar beijinhos do meu maxilar à minha orelha onde ele dava pequenas mordidinhas, me torturando. Quando pensei que ele enfim iria me beijar, ele me olhou nos olhos e me afastou – Não consegue, não consegue – peguei minha blusa e saí de perto dele 
—May, eu posso explicar...
—Não, Chris, você não pode. Eu posso: Eu não sou excitante o suficiente para você. Só sou a super hacker que você mantém por perto. Já entendi. E faz o que eu pedi esquece que eu tentei ter meu primeiro beijo com você, sim, o meu primeiro beijo com você. Mas esquece, vamos morrer nesta maldita Ilha e eu posso morrer pura como a freira Judith sempre quis. Não se aproxime de mim. – Eu cuspi as palavras encima dele. Fui até a árvore mais próxima e subi cravando as unhas no tronco. Me acomodei num conjunto de galhos resistentes e comecei a chorar – Olvide, estúpido perfecto.

*Esses jovens foram a escolha perfeita. Irei me divertir muito*