Fanfic: Valentine - Vondy [CONCLUÍDA] | Tema: Vondy

— Somos liberais, não? — Eu falei começando a rir. — Decidimos algo assim, tão... naturalmente.

— Talvez porque você me ame. — Ela brincou.

— É, eu amo. — Ri — Você sabe que eu lhe amo mais que todos na terra. Sua tremenda gostosa. — Dei um jeito de apertar seu bumbum, e ela me deu uma tapinha no peito.

— CHRIS!

Silêncio.

O taxi parou em frente a minha casa, paguei ao cara e eu e Dulce nos abraçamos, não por ser legal, e fofinho, mas sim porque nós não conseguíamos nos sustentar de pé, e o jeito era uma carregar o outro.

— Chegamos — Falei quando entrei em casa. Dulce ousada, tirou toda a parte de cima de sua roupa, e eu com certeza não resisti. Ela era uma bêbada gostosa demais, e eu sou um taradão em busca de menininhas nada inocentes, vocês que me julguem.Peguei-a em meus braços, levei ela para o quarto e fiz o favor a mim, e com certeza a ela de tirar o resto de sua roupa, e também a minha. Aquela era com certeza a Amizade colorida, mais... colorida que eu já havia visto. Era uma entrega total de Dulce para mim, de mim para Dulce, não tínhamos limites. Aproveitamos nosso momento, desde mão boba até nosso ápice, e o sexo foi muito proveitoso.

Depois daquilo nos sequer tínhamos algo pra falar, ou o que fazer. E depois de um tempo, acabamos dormindo. Nada de conchinha porque isso me dá muito calor, e nada de encostar cabecinha em peito, Dulce era do tipo que se esticava toda na cama, e eu que ficasse na pontinha.

No dia seguinte, acordei primeiro preparei café. E eu tomei o café. Sim, eu tomei aquele café e queimei minha língua. Uma ótima maneira de começar meu dia.

Saí para trabalhar.

Dei duro, resolvi problemas, enfrentei clientes furiosos e quase quebrei a cara de um, acontece que ser advogado não é só flores. Definitivamente não.

Quando voltei para casa, quase 11:00h da manhã, pequena ainda dormia, fui obrigado a refletir: Ou ela tinha sono pesado, ou eu tinha feito um bom trabalho, que para falar a verdade, a segunda opção levanta mais meu ego, então vou optar por ela mesmo.

— Acorda María, tá na hora. — Falei cutucando-a.

— HEY! QUER LEVAR NA CARA? — Ela sentou-se de vez na cama, o que me fez dar um salto para trás — não me cutuca mais. Me deixa dormir. — Apontou e se jogou no colchão.

— Céus Dulce! Jurei que dormia como um anjinho! — Disse me aproximando dela novamente.

— Eu não sou um anjinho, meu caro. — Ela sussurrou — Acho que babei no travesseiro, pode checar para mim? — Meu Deus, saliva no meu travesseiro!

— Você babou meu travesseiro...? — Chequei — Dulce, fecha essa boca! Tá babando no meu travesseiro — Disse desesperado. Enfim, depois dessa cena tivemos uma briguinha básica, fizemos amor — Mentira, nós tran-sa-mos, não fizemos amor! — e por fim, pedimos algo para comer — O que levou meu rico dinheirinho para o ralo. Quero dizer, para o bolso de alguém. De outro alguém que não sou eu. Mas... o que?! Não sou miserável hein?!

Dulce acabou indo para a casa dela, e eu passei a tarde fazendo nada — Jogando vídeo-game por que... porque eu... porque sim! — E mais tarde recebi um SMS — Coisa rara — de Naty — Coisa mais rara ainda. — Que dizia: “Estou com saudade, podemos jantar juntos hoje à noite, gatinho?” — Ah! Os SMS’s, coisas de Deus! Ninguém precisa saber, ou vai saber se você visualizou ou deixou de visualizar... Minha vontade de aceitar o convite de minha querida Ex, era muita. Mas agora, o jogo tinha virado, eu estava com Dulce, e gostava de estar com ela — Sempre gostei na verdade, mas agora... muito mais. E você que não ouse me perguntar o porque, também não sei. Decidindo só parar de pensar em Dul, liguei para ela e no terceiro toque ela me atendeu.

— Que é? — Disse.

— Quanta doçura para uma só pessoa... own! — Fui irônico.

— Tentarei ser mais doce, veja: Olá, meu amorzinho. O que você deseja de mim? — Ela disse rindo do outro lado da linha.

— Você.

— Seja mais específico, querido. Sou lenta.

— Vem aqui em casa de novo... Tô no tédio, Dul!

— Ahhh! — Ela riu — tadinho, que fofo esse meu acompanhante. Ah, Chris!?

— Eu.

— Temos mais um evento para ir hoje, está disponível, certo?

— Depende... — Disse malicioso.

— É sério! Anahí vai estar lá com o Alfonso. É uma festa beneficente.

— Ah sim? Dul, odeio isso... — Falei preguiçoso. — Mas okay. Condição por condição? — Indaguei.

— Sim, Chris. Tudo bem. — E desligou. Na minha cara, para variar, como já sabem, minha Dulce é um doce.